Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95:

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1 Curso/Disciplina: Processo Penal Aula: Processo Penal - 78 Professor(a): Marcelo Machado Monitor(a): Thales Pinto Freitas Aula 78 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO Trata-se do procedimento cabível aos crimes de menor potencial ofensivo, os quais possuem pena cominada de até 02 anos de prisão. São os crimes que possuem competência para julgamento do Juizado Especial Criminal. Nesse sentido é a redação do artigo 61 da Lei 9.099/95: Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Por sua vez, o artigo 62 da Lei 9.099/95, trata dos critérios e objetivos desse mesmo diploma. Os critérios são a oralidade, informalidade, celeridade e economia processual. Quanto à oralidade, é necessário lembrar que, em qualquer procedimento penal, a exordial acusatória deve ser feita por escrito, porém, especificamente no Juizado Especial Criminal, de regra, a denúncia ou queixa é oferecida oralmente. Nada impede que seja oferecida por escrito, porém a regra é ser feita oralmente. De igual maneira, a resposta à acusação e as alegações finais também são elaboradas oralmente. Quanto à informalidade, vale conferir o artigo 65 da Lei 9.099/95: Página1 Art. 65. Os atos processuais serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais foram realizados, atendidos os critérios indicados no art. 62 desta Lei. 3º Serão objeto de registro escrito exclusivamente os atos havidos por essenciais. Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente.

2 No Juizado, em razão da informalidade, o legislador dispensa um dos elementos da sentença (relatório, fundamentação e dispositivo), deixando o relatório de lado, a fim de prestigiar o critério da informalidade. Assim, quando se tem um procedimento oral e informal, consequentemente se chegará a uma maior celeridade e economia processual. O artigo 62 da Lei 9.099/95 dispõe sobre os objetivos do Juizado, que são a reparação do dano e aplicação da pena não privativa de liberdade: Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Essa reparação do dano pode ser alcançada na composição civil, que é acordo celebrado entre as partes (autor do fato e ofendido). Já a aplicação de pena não privativa de liberdade pode ser alcançada na transação penal, que é acordo celebrado entre o autor do fato e o Ministério Público. Essas duas medidas despenalizadoras serão feitas na Audiência Preliminar. Assim sendo, é possível se chegar aos objetivos do JECRIM já na audiência preliminar. Essa audiência preliminar será conduzida pelo juiz togada ou por um leigo - sob orientação do togado -, o qual seria o conciliador. Audiência Preliminar Antes de discutir a Audiência Preliminar, é necessário tratar de duas questões. A primeira delas diz sobre a legitimidade para lavrar o termo circunstanciado. Sobre o tema, o artigo 69 da Lei 9.099/95 diz: Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Página2 De acordo com a redação do artigo, indaga-se: a lavratura do termo circunstanciado é um ato exclusivo da autoridade policial, ou seja, do Delegado de Polícia? Há controvérsias. Uma corrente diz que sim, pois o próprio artigo 69 menciona tão somente a autoridade policial, até porque é a pessoa com conhecimento técnico suficiente para fazer a análise do caso concreto a fim de enquadrá-lo como infração penal de menor potencial ofensivo.

3 Porém, a corrente majoritária admite que o termo circunstanciado seja lavrado pelo policial militar, levando-se em consideração a realidade do país, já que nem todos os Municípios possuem um Delegado de Polícia. Dessa maneira, a lavratura não seria exclusividade do Delegado de Polícia, admitindo-se a lavratura por policiais militares. A segunda questão é sobre a competência do Juizado Especial possuir estatura constitucional. Uma primeira corrente diz que a competência é da ordem constitucional, entendendo que, nos casos de conexão e continência, haverá separação de processos. Ex.: um agente comete dois crimes conexos, um de menor potencial ofensivo de competência do juizado, e outro de competência do juiz singular. Caso se entenda pela competência constitucional do juizado, deverá ocorrer a separação dos processos. No entanto, o entendimento amplamente majoritário na doutrina e o entendimento do Superior Tribunal de Justiça são no sentido de não possuir envergadura constitucional. A Constituição Federal, no artigo 98, I, apenas previu a criação do juizado sem, contudo, definir a sua competência. Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; A fim de acabar com a controvérsia, o legislador editou a Lei /98, que adicionou o parágrafo único do artigo 60 da Lei 9.099/95, cuja redação se segue: Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis Quando o legislador menciona a reunião de processos no juízo comum ou tribunal do júri, acaba por ser extinta a controvérsia, uma vez que, se a competência do JECRIM fosse da ordem constitucional, então os processos não deveriam ser reunidos, mas cindidos. Página3 Ex.: duas pessoas são presas em flagrante, uma por ter vendido drogas ilícitas e a outra por comprar droga ilícita. Uma cometeu o crime do artigo 33 da Lei de Drogas e a outra cometeu o crime do artigo 28 da Lei de Drogas, que é de menor potencial ofensivo. Devido a regra do parágrafo único, os processos deverão ser reunidos no juízo singular comum, não obstante a pessoa que está respondendo pelo artigo 28 da Lei de Drogas (Lei /06) possuir acesso às medidas

4 despenalizadoras da transação penal, da composição civil de danos ou, se for o caso, suspensão condicional do processo, as quais serão fiscalizadas pelo próprio juízo singular. Competência Territorial do JECRIM Questão importante é se a fixação de competência do JECRIM é semelhante à regra do Código de Processo Penal, no artigo 70, que menciona ser competente o juiz do local em que se consumar a infração. De acordo com o artigo 63 da Lei 9.099/95, a competência do juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração, ou seja, o lugar da ação. Portanto, são regras diferentes nos dois diplomas. Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. Audiência Preliminar Primeira análise importante é sobre a composição civil de danos, que se trata de um acordo celebrado entre o autor da infração e o ofendido. Esse acordo será homologado por sentença irrecorrível, que terá força de título executivo. Ex.: na apuração de um crime de injúria, no momento da audiência preliminar, ambos podem acordar no pagamento de uma quantia em dinheiro para cobrir os prejuízos decorrente da infração penal, cujo acordo terá força de título executivo. Assim, a composição civil, dentro do âmbito do crime de ação penal de iniciativa privada, corresponde a uma renúncia ao direito de queixa, assim como a opção do ofendido pela composição civil dentro do contexto da ação penal pública condicionada à representação corresponderá a renúncia ao direito de representação. Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. Página4 Quando a composição civil de danos ocorrer num crime de ação penal pública incondicionada, essa terá natureza apenas de reparação antecipada de danos, justamente por causa do princípio da obrigatoriedade da ação penal pública. Por outro lado, quando a reparação ocorre na ação pública condicionada à representação, não há de se falar em princípio da obrigatoriedade porque, uma vez concretizada a composição civil, haverá renúncia do direito de representação e, justamente por não haver representação, não haverá princípio da obrigatoriedade.

5 Então, o entendimento majoritário da composição civil na ação penal incondicionada é de se tratar de reparação antecipada de danos, devendo o Ministério Público, em caso de o agente preencher os requisitos legais, oferecer a proposta de transação penal. Uma segunda corrente capitaneada por Paulo Rangel é de que a composição civil nos crimes de ação pública incondicionada tem o condão de extinguir a punibilidade do agente. Paulo Rangel entende que se trata de uma forma de incentivar o autor da infração a reparar o dano, entregandolhe uma posição de vantagem. Observação: a melhor fonte para estudos do Juizado Especial é a leitura do FONAJE (Fórum Nacional dos Juizados Especiais). Observação 2: há de se tomar cuidado, no que tange a composição civil de danos, quando o ofendido é um agente público. Ex.: em caso de desacato (artigo 331 do Código Penal), que é infração penal de menor potencial ofensivo, há uma divergência sobre se considerar a vítima como o agente público que foi desacatado ou o próprio Estado. Caso se considere vítima o Estado, não será possível compor os danos civilmente com o agente público. Porém, caso se decida que o ofendido foi o agente público, então é possível a composição civil, mas, nesse caso, não será uma composição civil acordada através de pagamento em pecúnia. A composição civil admite qualquer tipo de acordo, mesmo que reflita em conflito em outras Varas, como, por exemplo, na Vara Cível. Ex.: dois vizinhos estão litigando na Vara Cível porque a árvore do terreno de um deles invade a propriedade de outro, causando danos. Por conta de xingamentos decorrente do litígio, o conflito acaba se estendendo até o JECRIM, onde ambos decidem, finalmente, celebrar uma composição civil de danos, acordando a poda da árvore. Nada impede que esse acordo seja levado a efeito no juízo cível, contanto que o acordo celebrado no JECRIM seja levado a Vara Cível para ser homologado pelo juiz competente. Página5

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