DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

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1 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Juiz, Auxiliares e Partes no Processo Penal Militar Parte 2 Prof. Pablo Cruz

2 Suspeição entre adotante e adotado Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado será considerada nos mesmos termos da resultante entre ascendente e descendente, mas não se estenderá aos respectivos parentes e cessará no caso de se dissolver o vínculo da adoção.

3 Suspeição por afinidade Art. 40. A suspeição ou impedimento decorrente de parentesco por afinidade cessará pela dissolução do casamento que lhe deu causa, salvo sobrevindo descendentes. Mas, ainda que dissolvido o casamento, sem descendentes, não funcionará como juiz o parente afim em primeiro grau na linha ascendente ou descendente ou em segundo grau na linha colateral, de quem fôr parte do processo. Suspeição provocada Art. 41. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte injuriar o juiz, ou de propósito der motivo para criá-la.

4 Ministério Público O Ministério Público, função essencial à justiça, tem, dentre várias atribuições, a promoção da ação penal pública, o controle externo da atividade policial e a requisição de atos investigatórios. Relevante o papel do parquet na persecução penal, haja vista se tratar sempre, no contexto criminal, de interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da CF/88). CPPM, art. 55: Cabe ao Ministério Público fiscalizar o cumprimento da lei penal militar, tendo em atenção especial o resguardo das normas de hierarquia e disciplina, como bases da organização das Forcas Armadas.

5 Princípios Institucionais constitucionais expressos a) Unidade: Só existe um Ministério Público. Se só existe um MP, o seu membro atua, no exercício de suas atribuições, pela própria instituição. Isso porque ele é a instituição. Por isso se fala que o Promotor de Justiça, o Procurador República e o Promotor Militar presentam o Ministério Público. Desse modo, não é correto falar em representante do MP, mas sim em presentante. A diferença consiste no fato de que na representação há a relação entre dois sujeitos, como advogado e cliente. No caso do MP, o seu membro presenta a própria instituição. O membro do MP encarna, materializa a instituição da qual faz parte.

6 b) Indivisibilidade: É decorrência lógica do princípio da unidade. Assim, há possibilidade de substituição de um membro por outro, dentro do mesmo ramo e da mesma categoria. Logo, não há obstáculo jurídico para que um membro do MP faça a denúncia e outro, futuramente assumindo o processo, faça as alegações finais. c) Independência funcional: Não se pode confundir com a autonomia funcional, pois são institutos diversos. A independência funcional está no 1º do art. 127 da CF e a autonomia no 2º. A independência funcional se refere ao membro do MP. Já a autonomia é da instituição. A independência funcional, princípio que mais nos interessa no presente momento, significa a ausência de subordinação

7 ... hierárquica do membro do parquet no exercício de suas atribuições institucionais. Assim, não existindo hierarquia jurídica, o promotor tem liberdade para se expressar juridicamente sem ter o dever de se subordinar à uma eventual opinião institucional (Sobre o tema vale e leitura do art. 56 do CPPM, transcrito logo abaixo).

8 Do acusador Ministério Público Art. 54. O Ministério Público é o órgão de acusação no processo penal militar, cabendo ao procurador-geral exercêla nas ações de competência originária no Superior Tribunal Militar e aos procuradores nas ações perante os órgãos judiciários de primeira instância. Pedido de absolvição Parágrafo único. A função de órgão de acusação não impede o Ministério Público de opinar pela absolvição do acusado, quando entender que, para aquele efeito, existem fundadas razões de fato ou de direito.

9 Independência do Ministério Público Art. 56. O Ministério Público desempenhará as suas funções de natureza processual sem dependência a quaisquer determinações que não emanem de decisão ou despacho da autoridade judiciária competente, no uso de atribuição prevista neste Código e regularmente exercida, havendo no exercício das funções recíproca independência entre os órgãos do Ministério Público e os da ordem judiciária.

10 Acusado e Defensor Acusado: É o sujeito passivo da relação jurídica processual. É a pessoa em face de quem se deduz a pretensão acusatória. Tecnicamente, só pode haver acusado após a formal elaboração da acusação, e seu consequente recebimento. Assim, no âmbito militar é somente com o recebimento que se considera o suposto autor da infração penal como acusado. Vejamos a disposição legal: Art. 69. Considera-se acusado aquele a quem é imputada a prática de infração penal em denúncia recebida.

11 São sujeitos passivos da relação processual réu na esfera militar federal, o militar ou o civil autor de uma infração penal militar. No âmbito da justiça militar estadual, somente o militar estadual pode ser sujeito passivo réu. Somente aqueles que podem ser sujeitos de uma pretensão punitiva (sujeitos ativos da infração penal) estão legitimados a figurar no pólo passivo da ação penal (legitimidade ad causam + legitimidade ad processum). Assim, não podem ser sujeitos passivos os menores de 18 anos (haja vista a não recepção das disposições contidas do art. 50 ao 52 do CPM), os animais, os mortos e as pessoas que gozam de imunidade política ou diplomática.

12 O acusado deve ser identificado (individualização do acusado), uma vez que o art. 77, alínea b do CPPM afirma que a denúncia deve conter o nome, idade, profissão e residência do acusado, ou esclarecimentos pelos quais possa ser qualificado. Não sendo possível a identificação nominal do acusado, o art. 70 do CPPM permite ao Ministério Público e ao querelante fazerem-no por meio de outras características, desde que idôneas à apartá-lo dos seus pares. A hipótese não é usual, nem recomendável, só devendo ser adotada em casos extremos. A qualquer tempo, se for descoberta a qualificação do acusado, far-se-á a retificação nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes. Vejamos a disposição legal do CPPM:

13 Identificação do acusado Art. 70. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará o processo, quando certa sua identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo ou da execução da sentença, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

14 São direitos do acusado: a) Direito ao devido processo legal; b) Direito ao contraditório e à ampla defesa (autodefesa e defesa técnica); c) Direito de não ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária, salvo nos casos de transgressão militar ou de crime propriamente militar, definidos em lei; d) Direito de ver inadmitida a prova obtida por meio ilícito; e) Direito à presunção de inocência;

15 f) Direito de ter sua prisão comunicada imediatamente ao juiz competete, à sua família ou à pessoa por ele indicada; g) Direito de, se preso, ser informado sobre seus direitos, ser assistido por familiares e advogado, bem como conhecer a identidade dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; h) Direito ao imediato relaxamento da prisão ilegal e a não ser levado ou mantido na prisão quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; i) Direito ao respeito à integridade física e moral; j) Direito de entrevista prévia com seu defensor, por ocasião do interrogatório; k) Direito ao silêncio.

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