Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP Agência de Bacia do Rio Paraíba do Sul -AGEVAP Capacitação de Candidatos a Tomadores de Recursos do CEIVAP Manual de Investimento 2009
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ELABORAÇÃO DO PROJETO
Projeto O que se tem a intenção de fazer. - finalidade definida e concreta (Ex.: Ponte para transpor o Rio Paraíba; Introdução da disciplina de educação ambiental no ensino médio do município; Livro sobre a história do Rio Paraíba) Programa - Objetivos e modalidades de uma atividade política. - Objetivo geral pressupõe várias ações integradas (Ex.: PAC- Programa de aceleração do crescimento; Programa de redução do assoreamento do Rio Paraíba)
Projeto (Ponte para transpor o Rio Paraíba) Objetivo Transpor o Rio Paraíba Finalidade da obra Promover interligação entre duas regiões do município reduzindo o tempo de viagem do transporte público municipal; Elementos para concretização da ação Análise de viabilidade técnica; Projeto executivo da ponte; orçamento da ponte; memorial descritivo da obra; cronograma físico financeiro.
Programa (Programa de redução do assoreamento do Rio Paraíba) Objetivo redução do assoreamento do Rio Paraíba Finalidade aumentar a vida útil do reservatório de geração de energia elétrica. Elementos para concretização do Programa Avaliação técnica que aponte a necessidade e a eficiência da ação; Estabelecer metas a serem atingidas; Criar indicadores para aferição dos resultados; Indicar as medidas necessárias para atingir o objetivo (EX. AÇOES: inibir as práticas agrícolas inadequadas que promovam processos erosivos; promover ações de recomposição da mata ciliar; promover atividades de educação ambiental a população rural); estabelecer parâmetros técnicos para cada ação; definir os recursos a serem investidos e alocá-los para cada ação e quem serão os responsáveis àimplementá-las;
PROJETOS PASSÍVEIS DE FINANCIAMENTO COM RECURSOS DA COBRANÇA
Ações de Gestão Relativos a atividades da AGEVAP e CEIVAP. São ações destinadas à elaboração de estudos, planos, relatórios, visando à gestão integrada de recursos hídricos, capacitação envolvendo educação ambiental e sanitária, monitoramento e controle ambiental, mobilização e comunicação social, apoio às reuniões do Comitê, Grupos de Trabalho, Câmara Técnica, campanhas de conscientização e uso racional da água a serem propostas pelo CEIVAP.
Ações de Planejamento: São ações destinadas àelaboração de termos de referência, estudos de concepção, projetos básicos e executivos necessários à execução de ações estruturais que visam à melhoria das condições ambientais da Bacia do Rio Paraíba do Sul, e deverão ser apresentados atendendo aos requisitos mínimos estabelecidos pela AGEVAP. Exemplos: Termo de referência para contratação de plano de drenagem do Município; Estudo de concepção e viabilidade técnica da transposição do córrego do convento velho para diminuir as enchentes na região norte do município; Projeto executivo de uma Estação de Tratamento de esgoto;
Ações Estruturais: São ações voltadas para obras de engenharia que visam à correção de problemas relativos à qualidade e quantidade de água para os usos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, identificados a partir da abordagem de gestão integrada de recursos hídricos. Projetos dessa natureza, obrigatoriamente devem incluir ações de mobilização social, comunicação/divulgação e educação/conscientização ambiental, conforme Modelo de Termo de Referência, para essa atividade, apresentado no item 31 deste Manual (ver página 45). Exemplos: Obra de estação de tratamento de Esgoto para o Município; Obra de uma bacia de contenção (Piscinão) para controle de enchentes na região Sul do Município.
CRITÉRIO DE HIERARQUIZAÇÃO DOS PROJETOS
CRITÉRIOS PARA A HIERARQUIZAÇÃO DOS PROJETOS De Ações de Planejamento - Estudo de Concepção, Projeto Básico e Projeto Executivo Pontuação: Quando Projeto de Saneamento A) População Beneficiada Área Abrangida - Densidade Demográfica (maior índice, maior pontuação) B) Custo Estimado População Beneficiada - Custo Benefício (menor índice, maior pontuação) C) Área Abrangida Área Total do Município - % de Incidência na Área do Município (maior índice, maior pontuação) D) População Beneficiada. População Total do Município - % de Atendimento do Projeto (maior índice, maior pontuação) E) Contrapartida Financeira 20% = 1 ponto (Mínimo) 25% = 2 pontos 30% = 3 pontos 35% = 4 pontos
CRITÉRIOS PARA A HIERARQUIZAÇÃO DOS PROJETOS De Ações de Planejamento - Estudo de Concepção, Projeto Básico e Projeto Executivo Pontuação: Quando Outros Projetos (lixo, erosão, preservação, etc.) A) Custo Total População Beneficiada - Custo Benefício (menor índice, maior pontuação) B) População Beneficiada População Total do Município - % de Atendimento do Projeto (maior índice, maior pontuação)
CRITÉRIOS PARA A HIERARQUIZAÇÃO DOS PROJETOS De Ações Estruturais - Sistema de Esgotamento Sanitários (Sistema de Tratamento de Esgoto) Pontuação: A)DBO5/dia x População Beneficiada àjusante Q95 (menor índice, maior pontuação) B) Custo total População Beneficiada diretamente (menor índice, maior pontuação) C) Contrapartida Financeira (R$) 50% = 1 ponto (Mínimo) 55% = 2 pontos 60% = 3 pontos 65% = 4 pontos Acima de 65% = 5 pontos (Máximo)
CRITÉRIOS PARA A HIERARQUIZAÇÃO DOS PROJETOS De Ações Estruturais -Outros Projetos (Lixo, Erosão, Racionalização de Uso da Água, Controle de Enchentes, Drenagem) Pontuação: A) Custo Total População Beneficiada Custo benefício (Quanto menor o índice maior pontuação) B) População beneficiada área beneficiada Densidade demográfica (Quanto menor o índice maior pontuação) C) Contrapartida financeira 50% = 1 ponto (Mínimo) 55% = 2 pontos 60% = 3 pontos 65% = 4 pontos Acima de 65% = 5 pontos (Máximo)
PLANO DE INVESTIMENTO
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 1 - GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 1.1 GERENCIMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 1.1.1 Planejamento Local para Recuperação Ambiental Área de influencia da transposição das Vazões do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Light. 1.1.2 Planejamento local para Recuperação Ambiental Sistema de canais e complexo lagunar da Baixada dos Goytacazes. 1.1.3Planejamento local para Recuperação Ambiental Áreas de conflito nos rios Piagui e Parapitingui e nos ribeirões da Serragem e Guaratinguetá. 1.1.4 Subsídio ao Disciplinamento da atividade Mineral. 1.1.5 Estudos Hidrogeológicos na bacia do rio Paraíba do Sul. 1.1.6 Avaliação da Operação Hidráulica integrada àgeração da Energia Elétrica no Sistema Paraíba do Sul/Complexo Hidrelétrico de Lajes/Rio Guandu/Canal de São Francisco.
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 1 - GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 1.2 -APLICAÇÕES DA BASE DE DADOS E INFOMAÇÕES 1.2.1 Desenvolvimento do Sistema de Monitoramento de Qualidade e Qualidade dos recursos Hídricos. 1.2.2 Desenvolvimento de um Sistema Piloto de Monitoramento Ecológico na Bacia do rio Paraíba do Sul. 1.2.3 Desenvolvimento de um Sistema Piloto de Monitoramento de Erosão e Assoreamento em Rios e Reservatório. 1.2.4 Desenvolvimento de um Sistema de Acompanhamento de Poluição por Cargas Acidentais em Rios e Reservatórios. 1.2.5 Desenvolvimento de um Sistema de Monitoramento da Poluição Difusa.
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 1 - GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 1.3 -FERRAMENTAS DE CONSTRUÇÃO DA GESTÃO PARTICIPATIVA 1.3.1 Plano de Comunicação Social e Tratamento de informação Qualificada. 1.3.2 Programas e Educação Ambiental. 1.3.3 Programa de Mobilização Participativa. 1.3.4 Curso de Capacitação Técnica
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 2 - RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL SUBCOMPONENTE 2.1 -REDUÇÃO DE CARGA POLUIDORAS 2.1.1 Coleta e tratamento de esgotos domésticos (nível segundário). 2.1.2 Incentivo ao tratamento de efluentes industriais. 2.1.3 Coleta e disposição de resíduos sólidos urbanos. 2.1.4 Incentivo àredução disposição adequada de resíduos perigosos.
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 2 - RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL SUBCOMPONENTE 2.2 -DRENAGEM E CONTROLE DE CHEIAS 2.2.1 Monitoramento Hidrológico e Sistemas de Previsão e Alerta de Cheias. 2.2.2 Aerofotogrametria de Centros Urbanos e de Áreas de Expansão dos Municípios. 2.2.3 Delimitação e demarcação de faixas marginais de proteção. 2.2.4 Controle de erosão. 2.2.5 Planos Diretores de Drenagem Urbana. 2.2.6 Intervenções para controle de unificação.
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 3 - PROTEÇÃO E APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 3.1 -APROVEITAMENTO E RACIONALIZAÇÃO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS 3.1.1 Melhoria do sistema de abastecimento de água. 3.1.2 Incentivo a programas de racionalização de uso da água em processo industriais. 3.1.3 Incentivo a programas de racionalização de uso da água na agropecuária
PRH-PARAÍBA DO SUL RESUMO DO PLANO DE INVESTIMENTOS COMPONENTE 3 - PROTEÇÃO E APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 3.2 -PROTEÇÃO DE MANANCIAIS E SUSTENTABILIDADE NO USO DO SOLO 3.2.1 Geração de Mapas Cartográficos e Temáticos. 3.2.2 Recuperação e Proteção de Áreas de Preservação Permanente. 3.2.3 Integração das Unidades de Conservação àproteção dos Recursos Hídricos. 3.2.4 Capacitação e Apoio para Monitoramento e de Controle de Queimadas. 3.2.5 Incentivo à Sustentabilidade no uso da terra. 3.2.6 Incentivo à Produção florestal sustentada. 3.2.7 Apoio Técnico e Institucional para controle de erosão e áreas rurais.
ANÁLISE TÉCNICA (DOCUMENTAÇÃO)
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 27) 1 Planta de localização : Deve ser apresentado no ato do processo de análise técnica do projeto; Deve permitir que o técnico que analisará o projeto possa identificar claramente o local da obra com relação ao município e região a ser atingida com a implementação da obra; 2 Memorial Descritivo do projeto da intervenção proposta, justificando e detalhando a solução : Deve ser apresentado no ato do processo de análise técnica do projeto; (Bacia de contenção para controle de enchente) Especificar a capacidade do retenção a solução técnica adotada, a eficiência do sistema em período histórico determinado;
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 27) 3 Orçamento detalhado Deve ser apresentado no ato do processo de análise técnica do projeto; Adotar valores de referência SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil; 3.1 Orçamento discriminado e Orçamento Resumo Detalhar todas as etapas de obra; Usar unidades de mensuração compatíveis (não utilizar VERBA)
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 27 e 28) Observações referentes orçamento: * Considerando que o Art. 101 da Lei 10.707/03 (LDO), determina que os custos unitários de materiais e serviços de obras executadas com recursos do orçamento da União não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil -SINAPI, mantido pela Caixa Econômica Federal, o orçamento a ser apresentado, deverá atender aos limites propostos na referida Lei. * A tabela contendo os custos unitários máximos de cada item do orçamento que poderão ser aceitos para obras por administração direta pode ser obtida junto às agências da Caixa Econômica Federal (Só serão admitidos custos extra SINAPI quando não existirem na referida tabela). No caso de obras por empreitada poderemos estar analisando a inclusão dos valores de BDI praticados na região até o máximo de 32%, em cada custo unitário. Essa tabela permite a simulação de orçamentos adequados à obra pretendida.
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 28) 4 Especificações Técnicas de materiais, serviços e equipamentos; Deve ser apresentado até30 dias do início do processo de análise técnica do projeto; Especificar os equipamentos a serem utilizados no sistema de retenção (bombas, equipamentos de monitoramento; etc.) 5 Cronograma fisico-financeiro Deve ser apresentado no ato do processo de análise técnica do projeto; Compatibilizar o cronograma físico-financeiro ao orçamento resumo Estabelecer prazos e etapa de obra coerentes com o processo e construção;
FASE DE ANÁLISE (página 41)
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 28) 6 Descrição geral do sistema drenagem no entorno e correlação com o projeto, demonstrando capacidade de retenção, considerando a proposta de intervenção Deve haver uma avaliação geral da bacia de contribuição e a montante do sistema de retenção;
FASE DE ANÁLISE ( QCI -Quadro de Composição do Investimento - página 41)
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 28) 8 Plantas e detalhes gráficos elucidativos Deve haver uma avaliação geral da bacia de contribuição e a montante do sistema de retenção; 9 Planilha de cálculo de volumes de escavação e reaterro Considerar e avaliar o solo existente quanto a necessidade de troca de solo e consequente aumento do volume de terra a ser utilizado e descartado; 10 Projeto gráfico e dimensionamento da obra Produzir todos os elementos gráficos para execução da obra detalhes construtivos que possibilite avaliar e planejar todas as etapas de obras;
FASE DE ANÁLISE (Tabela 3 -manual de investimento página 28) 11Declaração do regime de execução da obra ; 12ART do projeto; 13Manifestação do Órgão Ambiental; 14Licença ambiental e autorização de uso do solo para instalação (na manifestação indicada no item anterior houver exigência) ;
FASE DE ANÁLISE (Jurídica quando for o caso página 28)
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES (SUBSÍDIOS PARA HIERARQUIZAÇÃO)
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES POR TIPO DE PROJETO (página 33)
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES POR TIPO DE PROJETO (página 33)
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES POR TIPO DE PROJETO (página 33)
OUTROS ANEXOS
OUTROS ANEXOS ( CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - página 38)
OUTROS ANEXOS ( CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO - página 39)
OBRIGADO A TODOS Rubens Negrini Pastorelli Junior Arquiteto Urbanista Tel: 12-3936.1886 Cel: 12-9729.2404 www.gpaconsultoria.net Email: contato@gpaconsultoria.net