FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA NO ENSINO A DISTÂNCIA Resumo SILVA, Fábio Luiz UNOPAR fabio.luiz@unopar.br FRANÇA, Cyntia Simioni - UNOPAR cyntiasimioni@yahoo.com.br Eixo Temático: Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: não contou com financiamento O curso de História da UNOPAR Virtual busca a integração dos alunos e professores em um projeto que visa o estudo das histórias locais e das memórias veiculadas por meio de imagens divulgadas nos sites das regiões e disponibilizadas em arquivos históricos. Além disso, proporciona a participação da UNOPAR no processo de construção do senso de preservação da memória social e coletiva para a construção da cidadania e identidade nacional. Encontramos espaço privilegiado para o conhecimento e a valorização dos elementos que compõem o nosso patrimônio cultural, fundamentais para o cumprimento de seu papel social. O objetivo do estudo é analisar as imagens que revelem a História e a Memória das regiões brasileiras e em seguida a formação de um banco de imagens e disponibilização no Museu Virtual de História e Imagem da Unopar Virtual. Dentre as metodologias utilizadas durante o desenvolvimento do projeto citamos a coleta, digitalização e catalogação de imagens. Analisamos as imagens históricas das regiões de Ibaiti PR e Diamantina MG, visando contemplar as regionalidades brasileiras e proporcionar o desenvolvimento de atividades pedagógicas que serão utilizadas posteriormente pelo aluno quando professor em sua região. Palavras-chave: Formação de Professores de História. Ensino a Distância. Introdução A expansão da educação a distância faz parte do processo de ampliação do acesso ao ensino superior. Portanto não devemos desvincular o crescimento da oferta de cursos pelo sistema de Ead do próprio contexto do esforço pelo acesso mais democrático ao ensino superior. Além disso, outro fator que justificaria a existência desta modalidade de ensino seria a necessidade de formar profissionais de educação como condição para a melhoria da qualidade do ensino médio e fundamental (ALONSO, 2010).
3775 No entanto, a utilização das tecnologias de comunicação no ensino é polêmica. Situação que se intensifica quando o assunto é a Ead. As críticas à educação a distância são as mais diversas. Há aqueles que partem para uma abordagem ideológica, vinculando a crítica a essa modalidade às reservas em relação ao ensino privado. Outros, fazem uma análise quase saudosista do uso das tecnologias, enfatizando supostas perdas do contato humano pelo uso do espaço virtual. O trabalho cotidiano com a educação à distância desmentem boa parte das críticas que têm surgido. Dessa forma, no Brasil, a expansão da Ead tem sido bastante rápida. Para termos uma ideia de como isso tem ocorrido, basta observar alguns números. Em 2003, havia 52 cursos de graduação e cerca de 50 mil alunos nesta modalidade, apenas quatro anos depois já havia 369.766 alunos divididos em 97 instituições. Nesse setor, a participação das instituições particulares é grande, representando 82,9% dos alunos matriculados (ALONSO, 2010). A Unopar faz está presente nesse processo de expansão da Ead no Brasil, com mais de 130 mil alunos. Entre os cursos oferecidos na modalidade Ead, pela Unopar, está a Licenciatura em História. O curso, criado em setembro de 2006, teve sua primeira turma no ano seguinte. Atualmente (início de 2011), conta com aproximadamente 4800 alunos distribuídos em cerca de 40 pólos presenciais situados em quase todos os estados brasileiros. Números como esses forçosamente levam à reflexão sobre a nossa responsabilidade na formação inicial docente, pois a educação à distância ou educação mediada por tecnologias de comunicação ainda é uma modalidade em constituição teórica e prática. Essa preocupação originou o projeto Patrimônio, Memória e Ensino. O curso de História da Unopar possibilitou a integração dos alunos e professores em um projeto que visava o estudo das histórias locais e das memórias veiculadas por meio de imagens divulgadas nos sites das regiões ou disponibilizadas em seu arquivos históricos. O projeto de pesquisa intitulado Patrimônio, Memória e Ensino proporcionou a participação da Unopar nas questões voltadas para a preservação da memória social e coletiva, para a construção da cidadania e da identidade nacional. A instituição revelou-se um espaço privilegiado para o conhecimento e a valorização dos elementos que compõem o nosso patrimônio cultural, característica fundamental para o cumprimento de seu papel social (ORIÁ, 2004).
3776 Neste sentido, desenvolvemos durante o ano letivo de 2010, o estudo de imagens que revelam a História e a Memória de regiões brasileiras que, em seguida formaram de um banco de imagens no Museu Virtual de História e Imagem. Já disponível para visita. Possibilitamos, durante o projeto de pesquisa, a análise de imagens históricas, com o envolvimento de alunos pertencentes aos polos da Universidade do Norte do Paraná, Unopar, da cidade de Ibaiti, no estado do Paraná. A investigação contemplou a regionalidade e proporcionou o desenvolvimento de atividades pedagógicas. Todas as atividades foram realizadas com o apoio das tecnologias disponíveis na instituição, uma vez que a Unopar oferece cursos presenciais e à distância e conta com uma grande quantidade de recursos tecnológicos para serem utilizados pedagogicamente. Sendo assim, a oferta do projeto de pesquisa foi, através do ensino à distância, realizado por meio do Sistema Moodle. Funcionamento do ambiente Reunir Para que possamos visualizar os resultados do projeto e as discussões teóricas fomentadas no ambiente Reunir, iremos fazer uma breve explicação das atividades desenvolvidas pelos alunos envolvidos na pesquisa. O Reunir funciona através da plataforma Moodle, um software de gerenciamento que administra ambientes educacionais voltados principalmente para a aprendizagem on-line, mas que também pode ser utilizado no ensino presencial. Apenas os alunos participantes do projeto têm acesso a esse espaço, bem como os professores cadastrados no sistema. Observe a tela a seguir, que mostra o ambiente Reunir e o espaço de cadastro. É necessário login e a senha para que se possa participar do projeto. Portanto, apenas alunos cadastrados podiam acessar o sistema, mantido pela instituição. Figura 1 Página inicial do Reunir
3777 Sendo este um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), a construção do conhecimento histórico ocorre por meio da mediação, interação, participação e colaboração entre todos os participantes, alunos, tutores e professores. Em consequência disso, os alunos têm de assumir outra postura diante do professor, tornando-se parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, com um papel definido a ser desenvolvido e não mais submisso ao processo. Passa a ser visto como um sujeito que constroi conhecimentos, desenvolve atividades, elabora questionamentos e participa dos debates. O aluno perde a posição de mero agente passivo do processo de ensino e aprendizagem e atua como sujeito da construção do conhecimento histórico por meio de pesquisas, não sendo apenas um receptáculo das informações, mas um produtor do seu próprio conhecimento, sem ficar a espera de um professor que lhe dê todas as respostas. Quanto ao professor, nesse ambiente virtual de aprendizagem (AVA), ele assume o papel de um pesquisador juntamente com os alunos e mediador de aprendizagens. Alterando seu papel, pois não é mais o foco da aprendizagem, nem o exclusivo detentor do poder, mas um mediador entre o aluno e o conhecimento a ser construído. O processo de ensino-aprendizagem em história não pode ser linear, pois a construção do conhecimento ocorre a partir da análise, reconstrução e interpretação dos acontecimentos humanos e seus processos de mudanças e continuidades. Por isso, a necessidade do rompimento com as concepções historiográficas tradicionais, das quais considera as pesquisas uma tarefa neutra, fora da prática social. Portanto, o ensino de história nesse projeto de pesquisa é entendido na sua essência como um modo de investigação e experimentação dos conteúdos específicos que fazem da pesquisa seu objeto de estudo, levando em conta as experiências cotidianas do aluno como ponto de partida para a construção do conhecimento histórico. As ações pedagógicas por meio de pesquisa permitem colocar o aluno em diferentes situações de vivências, envolvendo procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação, formulação de hipóteses e explicação das relações, permanências e transformações da sociedade que aí se encontram em interação, procurando dessa maneira valorizar a experiência do aluno futuro docente da área de história. É dentro desta perspectiva que as tecnologias foram utilizadas nesse projeto de pesquisa buscando nelas as potencialidades necessárias ao atendimento dos objetivos
3778 pedagógicos que atrelados aos conteúdos históricos e por meio de metodologias dá sentido ao fazer pedagógico. As tecnologias é apenas uma ferramenta que possibilita o graduando participar de leituras e pesquisas na modalidade à distância. Nessa modalidade o ensino passa a ser dinâmico e não linear aproximando as diferentes culturas que mantém contato através de e- mail, fórum e chat atendendo as mudanças ocorridas na sociedade, já que as mídias influenciam o cotidiano dos indivíduos, alterando o modo de raciocinar, agir e adquirir conhecimento. As tecnologias intelectuais amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas como a memória (banco de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos), imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, tele-presença, realidades virtuais), raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos). O projeto foi construído e programado para ser desenvolvido no formato semestral, organizado com datas de início e fim para a realização das atividades de leituras de artigos e capítulos de livros que dão subsídio teórico- metodológico sobre a temática escolhida Patrimônio e Memória. Figura 2 Tela do Ambiente Reunir As atividades foram divididas em oito módulos em que se apresentava a leitura do texto proposto disponibilizado no ambiente. Na tela apresentada do ambiente Reunir, observe
3779 que aparece para o aluno o número do módulo, a data para a realização das atividades e da postagem. Também o aluno poderá baixar o arquivo da leitura do texto em seu computador. Durante o desenvolvimento das atividades do projeto os alunos podiam acessar um ícone com orientações para o desenvolvimento da tarefa do módulo. Assim, os professores tinham o controle e administravam o recebimento de cada atividade feita pelo aluno e ainda a possibilidade por meio do chat de fazer as intervenções necessárias, ou seja, uma mediação entre o aluno e o conhecimento adquirido. Observe a tela a seguir em que mostra a tela de como as atividades dos alunos são disponibilizadas para o acesso dos professores. Os números estão relacionados com a identificação do aluno, depois nos mostra quando foi postada a tarefa e no final temos um relatório de quantas atividades os alunos realizaram durante a pesquisa. Figura 3 Página das tarefas Durante o desenvolvimento do projeto a interação ocorria entre professores e alunos é feita além da participação no chat, pelo e-mail e fórum de discussão. O chat é um local de bate-papo que pode ser acessado através da internet e que propicia um debate com alunos participantes do projeto de diversos locais do país e possibilita interagir alunos e alunos, professores e alunos. É um espaço de discussão, mas também de aprendizagem, pois as experiências são socializadas, local de esclarecimento das dúvidas, questionamentos e direcionamento das investigações da pesquisa. Além disso, alunos e professores participavam de um fórum de debate acerca da discussão da temática de cada módulo, aberto a partir de questionamentos proposto pelo professor. A cada início de módulo abrimos fóruns para discutir os textos propostos.
3780 módulos. A tela abaixo é um dos exemplos de discussão ocorrida em um dos fóruns dos Figura 4 Página do chat Para melhor compreender o que foi discutido e as leituras realizadas nos oito módulo, apresentamos uma breve descrição. No módulo 1 os alunos realizaram a leitura do texto das seguintes autoras SCHIMIDT, Maria Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. A História Local e o Ensino de História. In: Ensinar História: Pensamento e Ação no Magistério. São Paulo: Scipione, 2004. p. 111-124. Após a leitura os alunos deveriam fazer a tarefa 1 em que consistia identificar os objetivos geral e específicos do texto e construir uma lauda abarcando a discussão. A temática em questão no módulo 2 foi do fragmento do livro da autora FONSECA, Selva. O ensino de história e a construção da cidadania. In: Didática e Prática de Ensino em História. São Paulo: Papirus, 2004. Cuja proposta da tarefa 2 consistia em o aluno elaborar um texto justificando as ideias do autor. Para isso algumas orientações foram apresentadas para o aluno a fim de nortear o entendimento da atividade como, por exemplo, uma ressalva explicando que a justificativa demonstra a importância do texto, deixando claro que o aluno não irá opinar sobre o texto, mas apresentar a relevância da temática abordada, a partir dos seguintes critérios: Qual a contribuição do trabalho para a sociedade e para a produção do conhecimento histórico? Qual a ideia central do texto? Em quais autores é fundamentada a
3781 idéia do texto? Como o autor conclui a importância dessa discussão? A partir dessas orientações os alunos elaborarão um texto discutindo os questionamentos. Enquanto que no módulo 3 disponibilizou-se o texto de MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Rev. Bras. Hist. [online]. 2003, vol.23, n.45, pp. 11-36. ISSN 0102-0188. A tarefa 3 propunha a identificação dos objetivos e justificativa do artigo. As orientações voltavam-se para a necessidade dos alunos apresentarem tanto os objetivos específicos como o geral. Paralelo a isso, os alunos deveriam fazer um levantamento em sua cidade de imagens que representem o Patrimônio Cultural da sua região e um breve comentário para identificação. No módulo 4 foi realizada atividades com o artigo de MAUAD, Ana Maria. ATRAVÉS DA IMAGEM: FOTOGRAFIA E HISTÓRIA INTERFACE. Rev. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 2, 1996, p. 73-98, em que os alunos deveriam buscar as imagens locais/regionais selecionadas na atividade anterior e a partir da leitura do texto, identificar qual a imagem que possui uma mensagem elaborada através do tempo e pode ser utilizada como testemunho do passado bem contribuir para a construção do conhecimento histórico. O graduando deveria justificar a sua escolha embasando-se nas idéias propostas pela autora, elaborando um texto considerando os objetivos, justificativas do texto e os principais autores que fundamentam as idéias do artigo, ou seja, apresentar o quadro teórico utilizado pela autora do artigo para se posicionar frente ao tema proposto. No módulo 5 foi disponibilizado on-line o artigo de ORIÁ, Ricardo. Memória e Ensino de História. BITTENCOURT, Circe (Org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1997. Os alunos deveriam fazer um texto articulando as idéias do autor com a imagem que selecionou na atividade anterior, justificando os motivos que a imagem o torna uma fonte histórica e além disso apresentar uma análise a partir do roteiro: Título; Ano da obra; Autor; Meio de divulgação; Descrição da imagem; Justifique os motivos que a imagem é considerada um patrimônio. As duas atividades deveriam ter no mínimo uma lauda e no máximo duas laudas. Continuando ainda nessas discussões o módulo 6 um pouco mais complexo, pois caminhando para a finalização das tarefas disponibilizou-se dois textos para que os alunos realizassem uma análise crítica dos respectivos autores: NISHIKAWA, Taíse F. C; NISHIKAWA, Reinaldo. História Regional Entre a História e a Memória. São Paulo: Pearson: Prentice Hall. 2010. p.83 114 e do SILVA, Marcos. (org.) A construção do saber
3782 histórico: historiadores e imagens. Revista de História. São Paulo, n.125-126, p. 117-134, ago-dez/91 a jan-jul/92. A tarefa 6 consistia na apresentação das idéias centrais de cada um dos autores propostos num texto único e depois a relação entre ambos, e ainda acrescentando a discussão como uma imagem pode se tornar uma memória coletiva. E por último como a imagem escolhida pelos alunos nas atividades anteriores poderia se tornar uma memória coletiva. Considerações Finais As possíveis articulações entre História e Memória, como duas formas distintas de perceber o passado e suas definições foram objetos de estudo deste projeto. Contamos para isso com discussões acerca da memória coletiva e da memória individual, dos lugares de memória, assim como, a contribuição para a disciplina histórica enquanto objeto para a crítica do historiador. A história como ciência que estuda o passado, trabalha um criticismo destrutor da memória, pois para ela a memória sempre será suspeita. Museus, arquivos, coleções, cemitérios, monumentos em praça pública, festas e feriados nacionais, comemorações pacíficas de teor político ou apenas uma lembrança tímida no meio de uma multidão, são patrimônios que nascem e vivem dos sentimentos ligados a determinados acontecimentos que pertenceram à história. A memória como extrato seletivo de parte de uma dessas histórias, surge como objeto de estudo do historiador, tornando-se o personagem principal. Entendemos que o projeto de pesquisa possibilitou aos alunos perceberem o caráter representativo da imagem fotográfica, uma construção histórica que parte de uma seleção do olhar de quem capta o instante e o transforma em memória. A relação da história e da memória, neste sentido, adquire especial importância, pois o passado analisado através das imagens possui a necessidade de ser analisado a partir da especificidade das fontes que guardam a memória. Por isso a memória, armazenada em imagem, primeiramente sofre a desconstrução, que é trabalho de análise do próprio historiador. Ao se voltar para o passado, a partir das imagens fotográficas, necessita desenvolver uma análise critica desta imagem e utilizar procedimentos metodológicos coerentes com o tipo de fonte histórica. Assim, os alunos (em número de quatro) também apresentaram no 13º Encontro de Atividades Científicas da UNOPAR, suas propostas de trabalhos com as imagens que por eles
3783 foram escolhidas e analisadas. Fotografias históricas da cidade de Ibaiti, que revelam, através do tempo, o desenvolvimento da cidade e da região, o fluxo da produção agrícola escoado pelas linhas ferroviárias e as transformações dos patrimônios históricos da cidade e da região. No propósito de apresentar a história local e o desenvolvimento de uma análise histórica que possibilite vivenciar no passado as celebrações de uma comunidade, que juntamente com o fluxo do desenvolvimento histórico nacional, desempenhou o seu papel na história. Além disso, os professores participantes do projeto também desenvolveram análises a parte, que juntas formaram as reflexões teóricas e práticas relativas à história e a memória e a sua aplicação em sala de aula. Estas reflexões realizadas enfatizaram os objetivos propostos pelo projeto de pesquisa, os textos trabalhados com os alunos e a reflexão sobre a prática em sala de aula, visando a construção do conhecimento histórico. REFERÊNCIAS ALONSO, K. Morosov (2010). A Expansão do ensino superior no Brasil e a Ead: dinâmica e lugares. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1319-1335, out.-dez. 2010. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br> FONSECA, Selva. O ensino de história e a construção da cidadania. In: Didática e Prática de Ensino em História. São Paulo: Papirus, 2004. MAUAD, Ana Maria. ATRAVÉS DA IMAGEM: FOTOGRAFIA E HISTÓRIA INTERFACE. Rev. Tempo, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 2, 1996, p. 73-98. MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, história visual: balanço provisório, propostas cautelares. Rev. Bras. Hist. [online]. 2003, vol.23, n.45, pp. 11-36. ISSN 0102-0188. ORIÁ, Ricardo. Memória e Ensino de História. In: BITTENCOURT, Circe (Org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1997. SCHIMIDT, Maria Auxiliadora ; CAINELLI, Marlene. A História Local e o Ensino de História. In: Ensinar História: Pensamento e Ação no Magistério. São Paulo: Scipione, 2004. p. 111-124..