VIOLÊNCIA NA ESCOLA LATERMAN, Ilana Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO O tema da violência e especialmente da violência entre os jovens tem sido notícia freqüente na mídia. Os jovens são atores e vítimas da violência urbana, numa sociedade em que impera a lógica liberal, com valores individualistas e consumistas. A violência se manifesta nas diversas instâncias da sociedade, entre elas nas escolas, como mostram diversas pesquisas. Alguns trabalhos vêem discutindo, entre outras questões, os problemas de segurança nas escolas (Fukui, 1992); depredação escolar (Guimarães 1988 e 1992); violência escolar e exclusão social (Barreto, 1992); violência na sala de aula (Colombier, 1984); incivilidade e segregação escolar (Zago, 1997 e Debarbieux 1996). Esta comunicação tem por objetivo: a) apresentar como o tema da violência escolar vem sendo tratado na literatura especializada; b) apresentar resultados parciais de uma pesquisa realizada em 1997 em duas escolas públicas estaduais em Florianópolis. A partir das falas de professores e alunos sobre a questão da violência, coletadas através de questionários entrevistas e da observação do cotidiano escolar, este trabalho pretende mostrar como professores e alunos definem o que é violência em suas escolas. Violência, incivilidade e indisciplina; preconceitos; condições de trabalho e estudo aparecem ao longo da pesquisa como fios da rede que compõe a realidade escolar.
Esta comunicação refere-se a uma pesquisa* sobre violência na escola e está estruturada em duas partes. A primeira parte faz uma breve revisão da bibliografia concernente ao tema e que serve de parâmetro para o trabalho; a segunda parte trata da pesquisa em si e destaca alguns fatores intra escolares que parecem intervir na manifestação da violência na escola. As novas gerações vivem a violência característica deste final de milênio. Grupos reacionários ou simplesmente arruaceiros, os jovens se organizam não mais em torno de uma contestação ao status quo com a finalidade de alcançar uma sociedade mais justa, mas antes num salve-se quem puder numa demonstração de poder e violência que expressam talvez a falta de referenciais sólidos e a perda de perspectivas num futuro "melhor". (Spósito, 1993). Segundo Peralva (1997), no Brasil os jovens participam da violência de três formas: como criminosos, geralmente associados ao tráfico; como vítimas e como atores no esforço de participação da sociedade de consumo, como no surf ferroviário, nos bailes funk ou no arrastão, por exemplo. Pesquisas ( Zaluar, 1997; Fukui, 1992) mostram que vem ocorrendo uma inversão dos valores em que o orgulho do macho, do poder da violência, do dinheiro rápido, vêm substituindo para boa parcela dos jovens os valores do trabalho, da convivência social pacífica, da autoridade dos adultos. Para muitos jovens, o herói é o bandido, ele pode dar uma proteção real. A exclusão social faz parte do quadro da violência, mas não se pode apressadamente concluir que a pobreza gera violência. Associada a questão da pobreza está, segundo Paiva (1992) o consumismo que chega a elevar o valor de um tênis à vida de seu dono, a evidência de que pelo trabalho não há ascensão social, a percepção da corrupção dos governos e da ostentação dos ricos e de que o tratamento dado ao "bom menino" e ao marginal pobres é bastante similar. Segundo Peralva (1997) não se pode estabelecer uma relação simplista de causa efeito entre violência e pobreza, já que o mapa da violência e da pobreza no Brasil são bastantes diferentes. A violência juvenil urbana pode ser associada a sociedade de consumo, ao consumo das imagens da mídia mais do que pela miséria e exclusão. Ao lado disto, há a reviravolta ocorrida nos padrões morais da sociedade que leva muitos jovens a hiper valorizar os símbolos de consumo, importantes na conquista das meninas. ( Paiva, 1992)
Para Barreto (1992) o crescimento da violência e a crise da educação "têm uma relação específica, ambas as crises retroalimentando-se mutuamente e tornando suas soluções mais problemáticas", uma vez que ambas são vistas como formas de exclusão social: " A maioria da juventude é excluída da participação política e do processo de produção econômica, social e cultural por não ter acesso à educação básica e, em menor número, por buscar no caminho do crime um sucedâneo para a frustração social". A educação e o aumento da violência estão presentes numa sociedade que, segundo Hannah Arendt, rompeu com o passado, com a tradição; rompeu com o conceito de autoridade. A educação não se vê pautada na tradição, na autoridade de um saber acumulado ou na intenção de uma "melhoria" na civilização. A educação visa atender as demandas do mercado de modo imediato, suprir a economia para que tudo seja como é, criando até diferentes escolas para diferentes necessidades do mercado. Em nome do moderno o que sai valorizado é a economia liberal. A violência entre os jovens também vem sendo estudada a partir da escola. A bibliografia sobre violência na escola é recente e cito a seguir alguns trabalhos que vêem tratando da problemática da violência na escola sob diferentes perspectivas. Debarbieux (1996) pesquisou nas escolas francesas e encontrou a manifestação da violência enquanto "incivilidade". Destacou a importância do "efeito estabelecimento" que revela as características próprias de cada escola e desmistifica o determinismo das condições sócio-econômicas enquanto produtores exclusivos do clima da escola. Fukui observou nas escolas do Rio de Janeiro dois tipos de agressões: depredações e agressões a indivíduos. A violência está associada a exclusão de alunos, aos arredores da escola, pelo uso inadequado dos espaços escolares. Os agentes de segurança mau preparados e os juizes agem na escola sem discernimento. Essa situação é reforçada por escolas superlotadas, dificuldades administrativas com os quadros de professores e funcionários, instalações precárias por vandalismo e pelo desgaste natural do patrimônio, pela pauperização do ensino, da clientela e dos professores. Reis Pinto (1989) pesquisou nas escolas da rede municipal de São Paulo e associou as depredações às restrições de uso das quadras e do espaço escolar pela comunidade.
Guimarães (1988),em sua pesquisa sobre depredação escolar em 1982, mostra que os diretores das escolas associam a depredação a pobreza, aos arredores da escola, aos indivíduos que andam pela noite sem ter o que fazer. Constatando que também alunos depredavam a escola a autora associa o autoritarismo, vigilância e punição (Foucalt) presentes na escola com a "rebeldia" dos alunos, expressa na depredação escolar. Outro enfoque a respeito da violência e educação é o estudo de Zaluar (1995) a respeito da década de 80. Segundo a autora o objetivo da educação formal e não formal na época era apenas o de tirar o menor da rua. Assim, a educação reforçou a cultura hedonista dos jovens, criando um solo fértil para a convivência com o mundo das drogas, do não trabalho e da violência. Paiva (1995) chega a conclusões similares a partir de uma pesquisa a respeito da violência, criminalidade e formas de combatê-las. A maioria dos entrevistados acredita ser a principal função da escola a ocupação e alimentação das crianças. A escola teria ainda poucas possibilidades frente a valorização e identificação psicológica dos jovens com o bandido herói, em contraposição com os adultos "derrotados" dentro do sistema. Guimarães (1995) observou no ensino noturno carioca a existência de escolas depredadas, sem condições de higiene- o que caracterizou como violência da escola aos alunos, e crime, drogas e quebra de autoridade; alunos armados, ameaças a direção, a violência do morro dentro da escola. Whitaker, em seu artigo "Violência na escola " ( 1994), resgata a importância da violência simbólica exercida na escola através dos currículos escolares e que, na sua opinião, " ajuda a obscurecer as verdadeiras causas da violência explícita..." contra as crianças pobres, que vai da inserção precoce no mercado de trabalho capitalista ao extermínio de crianças na rua. Estes estudos realizados nas grandes metrópoles sugerem um campo de trabalho também para aqueles que vivem em cidades menores. Decorrem, portanto, algumas questões: o que significa violência na escola aqui, em Florianópolis? É realmente diferente das grandes metrópoles? Em que?
Zago ( 1997) fez algumas observações a respeito da violência em uma escola de Florianópolis e constatou a existência de roubo de material escolar, agressões e disputas físicas, agressões verbais, uso de drogas e outros comportamentos contrários às normas morais. Os comportamentos violentos não são em sua maioria ilegais, mas sim ameaça a ordem estabelecida. A autora diz que há um "clima" de violência na escola e portanto a violência é, além, dos fatos em si, representação; interpretação dos fatos. Com o objetivo de compreender a manifestação da violência na escola no ensino público em Florianópolis e qual o significado destas manifestações para alunos e professores elaborei uma pesquisa norteada pelas seguintes questões: Que fenômeno social é este da violência na escola, que faz com que professores e orientadores sintam-se tão agredidos? O que de fato acontece dentro da escola? Como os alunos percebem a violência na escola? Como professores e orientadores educacionais percebem a violência na escola? Que estratégias as escolas estão adotando para lidar com os fatos? Que violência é essa: ilegalidades, incivilidade, indisciplina? Em diferentes escolas, é muito diferente o que acontece? O problema proposto resultou em uma pesquisa do tipo etnográfica, que tem a escola como campo. A preocupação deste trabalho é com o processo, como o problema se manifesta no cotidiano e não com a busca de resultados do tipo causa- efeito. Há ainda uma busca pelo significado dos fatos para a população em foco ao invés de buscar evidências que comprovem hipóteses pré definidas. Todas estas características delineiam, segundo Ludke (1986) uma pesquisa do tipo qualitativa. Ainda assim esta pesquisa não dispensou a coleta de dados quantitativos, que servem de referência para a análise qualitativa. A partir de um estudo preliminar foram selecionadas duas escolas como campo de pesquisa. As duas escolas pertencem a rede estadual de educação e estão localizadas em Florianópolis, ambas foram caracterizadas como violentas por seus diretores. A população pesquisada engloba alunos e professores de quinta a oitava séries do
ensino regular. Para complementação de dados foram também pesquisados diretores, especialistas e outros funcionários da escola. A coleta de dados nas escolas escolhidas se deu durante o segundo semestre letivo de 1997 e baseou-se na observação do cotidiano escolar, em questionários e entrevistas com professores e alunos. Esta comunicação refere-se à analise dos dados coletados em uma das escolas pesquisadas. Esta é uma escola situada no centro de Florianópolis, atende a 1095 alunos de primeiro e segundo graus, sendo 875 alunos do primeiro grau. De primeira a quarta série os alunos estudam a tarde, de quinta a oitava de manhã. Isso faz com que os alunos "maiores" não convivam com os do "primário" na escola. Os alunos estão divididos em três turmas de quinta série, duas de sexta, uma de sétima e uma de oitava. Uma das turmas de quinta série é toda de repetentes. Esta distribuição é um indício do afunilamento no ensino. A clientela é de baixa renda e é proveniente de locais variados, por ser uma escola central. Ainda assim há uma predominância de alunos moradores do morro próximo à escola, uma comunidade popular que serve muitas vezes para alunos e equipe pedagógica como referência para justificar o comportamento dos alunos. A própria escola tem um aspecto empobrecido e descuidado. O banheiro é sujo, cheira mau, as portas de algumas salas estão quebradas e as paredes sujas. A escola é murada, tem um portão que permanece trancado e um porteiro. A pesquisa ainda está em andamento mas algumas observações preliminares podem ser mencionadas. Nesta comunicação destaco alguns fatores próprios da escola que relacionam-se com as manifestações de violência e incivilidade presentes no estabelecimento. Cotidianamente ocorrem fatos considerados por professores e alunos como violentos: agressão verbal entre alunos e entre alunos e professores, brigas com socos, empurrões e pontapés entre alunos, furto de material escolar, ameaças entre os alunos. O clima de violência é confirmado pelos muros e pelo portão trancado. De tarde, quando apenas os alunos de primeira a quarta série têm aula, o acesso pelo portão permanece livre. As brigas cotidianas ocorrem em qualquer lugar dentro da escola, inclusive durante as aulas, mesmo com a presença do professor. Os motivos das brigas são banais;
fofocas, mal entendidos, algum bem material (relógio, por ex.), fatos ocorridos fora da escola, namoros, brincadeiras agressivas. Ocorrências mais graves não são cotidianas, são eventuais. Se manifestam no roubo à escola nos finais de semana (uma ocorrência durante um semestre), numa briga do tipo uma turma de quatro, cinco, contra um. As causas da violência e da incivilidade ou ainda as causas de um sentimento de clima de violência na escola estão muito além dos muros. A proposta liberal e seus valores individualistas, a exclusão social, as injustiças sociais, a relativização radical dos valores, a falta de perspectivas, as mensagens veiculadas na mídia e muitos outros fatores estão na origem das questões das violências. Este trabalho, no entanto, se volta para dentro do estabelecimento escolar e procura analisar as circunstâncias próprias do cotidiano da escola que fazem com que as manifestações de violência na escola e o clima percebido por professores e alunos sejam da forma como são. Se há um "efeito estabelecimento" (Debarbieux, 1996), é sobre estes aspectos específicos da escola a que nos referimos aqui. Alguns fatores relacionados com as ocorrências violentas dentro da escola: a) O grau de escolaridade: o clima de violência e incivilidade está associado principalmente às quintas séries e, com menor intensidade, às sextas séries. Isto se vê através da percepção dos professores, das ocorrências em si e da percepção dos alunos. Os dados apontam para algumas hipóteses de explicação deste fenômeno: comparando com as séries mais adiantadas, estes alunos são mais imaturos (pela própria idade), têm menor escolaridade, são em número bem maior (três quintas series e uma oitava). Além disso talvez influencie a passagem do "ensino primário" para um modelo de ensino que exigiria mais autonomia e independência. b) Heterogeneidade: As ocorrências de sala de aula envolvem sistematicamente alunos "maiores" contra "menores". Parece haver uma situação especial na convivência compulsória de alunos maiores, repetentes ou multirepetentes, com os menores. De alguma forma a repetência tal como vem sendo encaminhada na escola favorece a cristalização das desigualdades, aponta para o que há de desigual entre os alunos. A partir das entrevistas com os alunos é possível levantar a hipótese de que o
relacionamento dos "maiores" e "menores" da mesma turma é bastante diferente dentro e fora da escola. c) Afunilamento do ensino: A seleção exclusiva do ensino faz com que muitos alunos abandonem ou sejam expulsos e cria uma categoria de "alunos de risco". A interação destes jovens na escola não termina com sua expulsão, as observações indicam que eles pulam o muro e participam de alguma forma do cotidiano escolar. A relação deste fator com a violência na escola merece especial atenção. d) Preconceitos: Diferentes preconceitos estão presentes na escola quanto a origem (localidade) do aluno, ao desempenho escolar (repetência), cor, padrão sócio econômico. Os dados apontam para um sentimento de injustiça por parte dos alunos pelas diferentes formas de tratamento que recebem de professores e do corpo pedagógico. e) Interações Pedagógicas: As ocorrências em sala de aula diferem a partir do modelo de interação pedagógica do professor. Segundo os alunos, alguns professores "sabem conversar", explicam sempre que necessário, são justos, respeitam o aluno (não xingam), colocam limites claros, fazem o que ameaçam e estas atitudes interferem na conduta dos alunos. f) Individualidade: Os interesses individuais são prioridade, as turmas não se colocam enquanto grupo e cada aluno age segundo sua necessidade imediata e pessoal. Não há um engajamento pelo coletivo e são raras e isoladas as atividades pedagógicas coletivas. g) Falta de autoridade : Segundo as observações e entrevistas parece haver um sentimento de impunidade e de falta de autoridade que coloque limites, regras e se faça respeitar dentro da escola. Por um lado, os alunos não se sentem protegidos, não confiam nos adultos como garantias de segurança, não se sentem ouvidos. Por outro os professores e equipe pedagógica jogam a responsabilidade das condutas violentas e incivilizadas para os pais. h) Condições da escola e de estudo: O ambiente físico e os recursos disponíveis na escola contribuem para um clima de desordem, de incivilidade e expressam a falta de autoridade através da aparência de descaso. Há muita falta dos professores, falta de laboratório, biblioteca com horários limitados, sujeira. Medidas de manutenção às
vezes demoram a ser tomadas. A escola, como tantas outras e como muitos dos espaços públicos, não é personalizada, não é "de ninguém", ao invés de ser "de todos". i) Condições de trabalho dos professores: Não há um trabalho conjunto, não há um objetivo comum à equipe pedagógica. Os professores não tem no calendário dia para reuniões pedagógicas, acumulam aulas para melhorar o salário (bastante empobrecido), muitos dão aula em mais de uma escola. Todos os fatores citados estão relacionados com as manifestações e percepções da violência na escola. Gostaria de, para encerrar esta comunicação, levantar uma questão referente à forma muitas vezes incivilizada ou violenta que os alunos encontram para resolverem muitos de seus conflitos cotidianos. Na escola o menor motivo, um olhar torto, um mau entendido, uma fofoca, pode virar briga. Segundo Zaluar (1997) as galeras cariocas estão reafirmando os valores machistas, do orgulho, da incivilidade. Talvez estes alunos de Florianópolis estejam em sintonia com esta tendência da juventude. Mas não podemos esquecer que os alunos pesquisados já tem pelo menos cinco anos de escolaridade, a maioria bem mais que isso. Será que a escola tem ensinado outros modelos de conduta? Que intervenção fazem os adultos para apontar formas de resolução pacíficas? A fala dos alunos é que a escola pesquisada "é uma selva". Alguns grupos fortalecidos estabelecem as regras e a maioria dos alunos aprende a conviver com isso. Sem mexer com determinados colegas, evitando olhar demais, buscando colegas mais pacíficos, esta maioria de pré-adolescentes e adolescentes consegue um meio de viver o dia a dia escolar. Não há qualquer indício da presença dos adultos, seja para prevenir ou para propor modelos de conduta. Poderíamos pensar que a escola é apenas o espelho da sociedade. Mas a manifestação de violência e incivilidade entre alunos maiores e alunos menores do jeito que ocorre na escola não ocorre em uma situação de rua, em outros enquadramentos. Além disso, paradoxalmente, ao investigar sobre violência abri um pequeno caminho para o tema da solidariedade. Quando perguntados sobre os momentos de ajuda mútua, de solidariedade, todos os alunos entrevistados responderam: para estudar, para fazer trabalho, nas provas. Esta cooperação nem sempre é efetivamente de aprender juntos, muitas vezes trata-se de cópia, empréstimo de cadernos e livros. Ela é um ponto comum entre alunos repetentes e não repetentes, entre alunos "bons", "médios" e 'maus".
Parece que os alunos não são violentos quando estão em torno daquilo que é a tarefa escolar. O aprender aponta uma possibilidade de objetivo comum, de tarefa conjunta. As causas para o comportamento violento de alguns adolescentes e pré adolescentes não estão na escola. Os referencias teóricos apontam uma tendência de parte da juventude em identificar-se com um mundo de valores não tão pacíficos. No entanto o modo como as condutas dos alunos se manifestam na escola estão sujeitas as circunstâncias próprias da instituição. Esta pesquisa tem por objetivo entender estas circunstâncias particulares, e o que significa violência para os atores destas circunstâncias.
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