Helio Satoshi Watanabe Engenheiro Agrônomo Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira

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FLOR DE MAIO DE VASO

IXORA DE VASO. Altura da planta É determinado pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a média final das hastes florais ou folhas.

DIEFFENBACHIA DE VASO

Anonáceas Annona cherimola Mill. Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L. Annona muricata L. Annona squamosa L.

Critérios de Classificação Hortênsia Vaso.

CRISÂNTEMO BOLA BELGA DE VASO

ORQUÍDEAS VARIADAS DE VASO

DENDOBRIUM DE VASO. Para a montagem do lote, recomenda-se ao produtor a seguinte classe de altura para que não haja desuniformidade do lote.

HORTÊNSIA DE VASO. Formação da Planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta.

NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, ACONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO TOMATE.

LISIANTHUS DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima

FORNECEDOR. MATERIAL/SERVIÇO Item Uso Interno Descrição Unidade Quantidade KG 1.000

Critério de Classificação Crisântemo Corte.

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Critério de Classificação Cymbidium Vaso.

ARRUDA DE VASO. Altura do vaso É determinado pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a média final das folhas, medido pelo centro do vaso.

Recebido em_^/ ^/_^hs ^ C ' 5S

TUIA HOLANDESA DE VASO

LISIANTHUS DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

PHALAENOPSIS MINI, MIDI E MULTIFLORA DE VASO

Critérios de Classificação Pimenta Ornamental.

PREGÃO. Endereço : AVENIDA AYRTON SENNA, JACAREPAGUA. Simone Fernandes Guimarães GLP/SCEM/CAD

AZALÉIA DE VASO. Altura da planta É determinado pelo tamanho da planta medido desde a borda do vaso até a média final das hastes florais.

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AMARYLLIS DE VASO. Classe Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. I 23 cm 30 cm. II 31 cm 38 cm. II 39 cm 46 cm

PHILODENDRO DE VASO. Formação da planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta. Plantas com má formação A2

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Critério de Classificação Gérbera Corte.

BEGÔNIA DE VASO. OBS: Nos pedidos de intermediação enviados com lotes mistos, será admitida uma maior variação de altura entre plantas.

A GRAÚDO PÉROLA GRAÚDO MG

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CARDÁPIO ABRIL. Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira LANCHE DA MANHÃ. Fruta Fruta Fruta Fruta Fruta

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Transcrição:

Helio Satoshi Watanabe Engenheiro Agrônomo Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira

V WORKSHOP SOBRE TECNOLOGIA EM AGROINDÚSTRIA DE TUBEROSAS TROPICAIS

MANDIOCA

MANDIOCA ÁREA PLANTADA E PRODUÇÃO BRASILEIRA DE MANDIOCA Ano Área plantada (há) Produção (t) 1990 1.975.643 24.322.133 1995 2.010.471 25.422.959 2000 1.736.240 23.040.670 2005 1.929.672 25.872.015

MANDIOCA ÁREA PLANTADA E PRODUÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO Ano Área (há) Produção (t) Finalidade 2005 40.419,16 984.446,50 Indústria 2005 Área nova 4102 Mesa 2005 Área Produção 8.310 125.774,72 Mesa Fonte: IEA

RANKING - 2006 L E G U M E S - 2006 - (JAN - DEZ) RANKING DE PRODUTOS PELO VOLUME EM TONELADAS L E G U M E S - 2006 - (JAN - DEZ) RANKING DE PRODUTOS PELO VOLUME FINANCEIRO (R$) ORDEM PRODUTO TON PARTIC (%) ORDEM PRODUTO VOL FINANCEIRO (R$) PARTIC (%) 1º TOMATE 275.387,31 36,9% 1º TOMATE 298.960.293,53 42,9% 2º CENOURA 86.133,34 11,6% 2º CENOURA 82.591.383,38 11,9% 3º CHUCHU 46.405,70 6,2% 3º PIMENTÃO 42.013.130,45 6,0% 4º PEPINO 43.112,52 5,8% 4º MANDIOQUINHA 35.666.580,86 5,1% 5º PIMENTÃO 41.337,20 5,5% 5º VAGEM 29.014.294,50 4,2% 6º ABÓBORA 35.097,01 4,7% 6º PEPINO 26.503.506,78 3,8% 7º ABOBRINHA 32.639,62 4,4% 7º ABOBRINHA 23.488.754,05 3,4% 8º BETERRABA 29.991,28 4,0% 8º CHUCHU 22.671.599,79 3,3% 9º MANDIOCA 26.640,98 3,6% 9º BERINJELA 20.595.488,10 3,0% 10º BERINJELA 24.521,34 3,3% 10º ABÓBORA 17.768.004,28 2,6% 11º MANDIOQUINHA 20.763,21 2,8% 11º BETERRABA 17.609.263,71 2,5% 12º BATATA DOCE 18.964,87 2,5% 12º QUIABO 14.069.779,38 2,0% 13º VAGEM 18.540,10 2,5% 13º JILÓ 11.682.706,44 1,7% 14º JILÓ 10.307,44 1,4% 14º BATATA DOCE 9.756.272,43 1,4% 15º QUIABO 10.260,76 1,4% 15º MANDIOCA 9.264.983,94 1,3% 16º INHAME 4.293,30 0,6% 16º ALCACHOFRA 6.367.485,59 0,9% 17º PIMENTA 4.210,48 0,6% 17º PIMENTA 6.189.272,50 0,9% 18º CARÁ 3.674,77 0,5% 18º ERVILHA 5.996.916,59 0,9% 19º MAXIXE 3.544,15 0,5% 19º COGUMELO 3.853.993,45 0,6% 20º OUTROS 9.581,00 1,3% 20º OUTROS 12.577.509,76 1,8% Fonte: CEAGESP

COMERCIALIZAÇÃO DE MANDIOCA IN NATURA É um produto de potencial se bem trabalhado Precisa ofertar o ano todo O cozimento é essencial no sucesso da venda Os consumidores preferem a mandioca amarela Nas grandes cidades, a mandioca descascada vem ganhando mercado. Principais mercados: Feira,Varejão,Sacolão, Venda de rua e Mandioca Industrializada

COMERCIALIZAÇÃO DE MANDIOCA IN NATURA A preferência é por mandioca colhida no dia A aparência (sem pele) desvaloriza A embalagem deve ser boa (proteção) A mandioca cultivada em areia é melhor ( suja menos e é mais reta) Rotulagem

CHEGADA NO MERCADO

PROTEÇÃO COM FOLHA

EMBALAGEM PLÁSTICA

REPASSADA EM CAIXA PLÁSTICA

REPASSADA EM CAIXA PLÁSTICA

DESCARGA

VENDA EM FEIRA

VENDA EM FEIRA

TESTE DE COZIMENTO

VENDEDOR AMBULANTE

PARTICIPAÇÃO POR ESTADO ENTRADA NA CEAGESP ESTADO Jan Fev Mar Abr Mai jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Geral (t) São Paulo 1902,33 1891,20 2258,00 2225,34 2757,38 2483,17 2587,85 2655,81 2433,24 2137,05 1842,71 1455,05 26629,12 Paraná 5,91 16,17 22,08 Minas Gerais 3,52 0,39 1,06 0,09 2,07 0,25 0,21 7,59 Total Geral 1911,76 1907,76 2258,00 2226,40 2757,47 2485,24 2587,85 2656,06 2433,24 2137,05 1842,92 1455,05 26658,79 Fonte: CEAGESP

PRINCIPAIS MUNICÍPIOS ENTRADA NA CEAGESP 23318,55 1211,05 1542,32 1711,59 1818,65 2518,44 2491,17 2356,81 2492,55 1956,66 1998,65 1527,43 1693,32 Total Geral 708,15 20,08 1,38 105,11 109,48 68,13 122,36 9,66 26,22 76,98 168,75 Conchal 780,87 1,15 19,53 20,88 108,81 46,76 57,5 103,5 151,34 146,74 82,46 42,21 Sarapuí 959,01 217,03 235,41 154,93 131,15 220,5 Transf Ceasa Campinas 1467,47 62,79 129,74 145,8 260,64 158,06 143,13 136,87 129,95 168,36 100,97 31,17 Itapetininga 1805,5 42,41 27,44 3,66 4,42 50,65 330,63 274,6 365,79 214,57 172,36 175,38 143,61 Transferência 2005,32 76,71 196,65 269,03 185,27 261,05 197,46 60,84 152,72 115,39 95,7 85,97 308,55 Mogi Mirim 2170,6 147,89 168,75 182,85 163,62 147,66 160,31 135,59 224,71 214,59 218,82 217,44 188,37 Paulínia 3236,56 465,27 279,89 305,99 207,46 198,72 382,35 323,36 240,44 103,52 158,26 224,32 346,98 Artur Nogueira 5024,12 44,09 72,13 314,39 735,24 736 745,57 752,63 686,99 737,52 194,74 4,83 Capela do Alto 5160,95 240,51 506,39 467,27 448,25 529,09 468,86 447,86 458,39 344,91 338,95 409,42 501,06 Porto Feliz Total Geral (t) Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan MUNICIPIO Fonte ; CEAGESP Fonte: CEAGESP

PRINCIPAIS ATACADISTAS ENTRADA NA CEAGESP NOME_EMPRESA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total (t) BATISTA COMERC. DE LEG. LTDA. 594,94 495,72 502,55 493,01 544,13 516,83 500,16 599,33 695,27 559,57 338,51 362,66 6202,69 COMERCIAL AGR. AZUL LTDA. 100,83 213,19 364,94 303,88 336,67 245,00 272,32 272,09 343,07 229,01 329,04 267,90 3277,94 PERM. NAO CADASTRADO 205,32 158,54 159,44 205,78 299,05 220,98 295,78 280,00 224,09 245,87 173,70 75,51 2544,05 AGRO COM. FAZ. CACHOEIRA LTDA. 146,90 165,99 245,53 241,22 272,32 298,91 265,70 284,51 108,97 101,43 118,82 92,46 2342,76 OKINAWA AGRO PRODUTORA LTDA. 160,45 182,44 232,42 252,82 420,83 321,29 371,15 58,60 52,65 6,90 21,09 32,94 2113,56 COM. DE LEG. MINAS DOURADAS LTDA. 118,80 111,57 131,72 122,59 136,51 126,52 121,14 114,89 136,44 120,64 134,07 79,99 1454,87 ISSAO COMERCIAL AGRICOLA LTDA. 22,08 40,71 47,13 28,52 40,25 42,53 27,19 266,43 189,73 182,99 256,11 273,22 1416,87 DIST. DE FR.E LEG.DOIS CUNHADOS 111,71 90,71 155,62 115,44 125,81 114,56 115,69 119,42 89,08 103,89 96,65 31,30 1269,88 OSMAR SADAO ICHIGI 103,11 75,39 65,94 134,32 96,62 132,30 94,12 101,82 111,80 79,86 36,82 11,96 1044,06 CANELAS COMERCIAL AGRICOLA LTDA. 55,18 45,95 68,22 32,89 47,45 65,99 120,29 94,74 146,21 232,37 76,94 55,59 1041,81 Fonte: CEAGESP

BATATA DOCE

Batata Doce SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO E ÀREA DE BATATA NO BRASIL - 2005 Produção Área Produtividade Participação na Participação na Produto (mil t) (mil há) (t/ha) Procução % Área % Hortaliças 17.399,10 773,2 22,503 100 100 Batata Doce 538,5 48 11,29 3,1 6,21 Fonte: Embrapa Hortaliças

BATATA DOCE EVOLUÇÃO DO PLANTIO, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DO BRASIL Ano Plantio Àrea (mil há) Produção (mil t) Produtividade (t/há) 1980 83,545 726 8,695 1985 79,655 756 9,486 1990 62,629 637 10,166 1995 55,946 619 11,068 2000 43,9 484 11,035 *2005 48 539 11,219 Fonte: Embrapa Hortaliças

BATATA DOCE ÁREA PLANTADA E PRODUÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO Ano Área (há) Produção (t) Finalidade 2005 3.676,07 54.257,80 Indústria/Mesa Fonte: IEA

96524,42 8,23 85640,33 9,30 71252,17 11,30 61659,58 10,03 82483,33 5,34 MÉDIA MENSAL 1158293,00-1027684,00-855026,00 739915,00-989800,00 - T O T A L 63.263 7,49 77.185 8,10 53.668 10,63 36.787 13,02 49.418 7,83 Dezembro 80.127 7,74 97.267 8,39 62.217 10,08 37.924 13,79 60.976 7,54 Novembro 92.915 7,94 92.257 8,23 71.163 10,50 46.114 13,84 64.626 5,42 Outubro 105.793 8,30 96.990 8,18 73.091 10,03 47.587 12,05 82.010 5,26 Setembro 115.481 8,62 94.402 8,60 93.161 10,34 73.321 9,08 89.534 5,19 Agosto 112.515 8,81 91.995 9,39 89.394 10,86 74.798 8,52 98.876 5,03 Julho 108.054 8,68 89.823 8,96 101.852 10,64 71.006 8,51 87.223 4,83 Junho 119.890 8,67 98.177 10,09 90.178 11,10 78.776 8,64 94.175 4,62 Maio 96.800 8,86 82.312 10,07 64.016 12,03 74.472 8,11 88.237 4,53 Abril 98.174 8,48 76.837 9,99 63.924 13,07 72.320 8,37 90.078 4,04 Março 82.946 7,79 72.319 10,55 47.482 12,95 63.739 8,30 90.078 4,69 Fevereiro 82.335 7,38 58.120 11,02 44.880 13,37 63.071 8,13 94.569 5,06 Janeiro R$ R$ R$ R$ R$ QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO 2006 2005 2004 2003 2002 MÊS UNIDADE: 23 kg Mandioca PRODUTO: QUINQÜÊNIO - PREÇOS MÉDIOS E QUANTIDADES MENSAIS Fonte: CEAGESP

RANKING - 2006 L E G U M E S - 2006 - (JAN - DEZ) RANKING DE PRODUTOS PELO VOLUME EM TONELADAS L E G U M E S - 2006 - (JAN - DEZ) RANKING DE PRODUTOS PELO VOLUME FINANCEIRO (R$) ORDEM PRODUTO TON PARTIC (%) ORDEM PRODUTO VOL FINANCEIRO (R$) PARTIC (%) 1º TOMATE 275.387,31 36,9% 1º TOMATE 298.960.293,53 42,9% 2º CENOURA 86.133,34 11,6% 2º CENOURA 82.591.383,38 11,9% 3º CHUCHU 46.405,70 6,2% 3º PIMENTÃO 42.013.130,45 6,0% 4º PEPINO 43.112,52 5,8% 4º MANDIOQUINHA 35.666.580,86 5,1% 5º PIMENTÃO 41.337,20 5,5% 5º VAGEM 29.014.294,50 4,2% 6º ABÓBORA 35.097,01 4,7% 6º PEPINO 26.503.506,78 3,8% 7º ABOBRINHA 32.639,62 4,4% 7º ABOBRINHA 23.488.754,05 3,4% 8º BETERRABA 29.991,28 4,0% 8º CHUCHU 22.671.599,79 3,3% 9º MANDIOCA 26.640,98 3,6% 9º BERINJELA 20.595.488,10 3,0% 10º BERINJELA 24.521,34 3,3% 10º ABÓBORA 17.768.004,28 2,6% 11º MANDIOQUINHA 20.763,21 2,8% 11º BETERRABA 17.609.263,71 2,5% 12º BATATA DOCE 18.964,87 2,5% 12º QUIABO 14.069.779,38 2,0% 13º VAGEM 18.540,10 2,5% 13º JILÓ 11.682.706,44 1,7% 14º JILÓ 10.307,44 1,4% 14º BATATA DOCE 9.756.272,43 1,4% 15º QUIABO 10.260,76 1,4% 15º MANDIOCA 9.264.983,94 1,3% 16º INHAME 4.293,30 0,6% 16º ALCACHOFRA 6.367.485,59 0,9% 17º PIMENTA 4.210,48 0,6% 17º PIMENTA 6.189.272,50 0,9% 18º CARÁ 3.674,77 0,5% 18º ERVILHA 5.996.916,59 0,9% 19º MAXIXE 3.544,15 0,5% 19º COGUMELO 3.853.993,45 0,6% 20º OUTROS 9.581,00 1,3% 20º OUTROS 12.577.509,76 1,8% Fonte: CEAGESP

BATATA DOCE Produto de boa aceitação O consumo está diminuindo (brocado, aguado, rachado, fibroso) Os jovens, dificilmente consomem A batata rosada tem melhor aceitação (maior oferta) A batata de casca amarelada menor oferta e melhor preço Com a constante utilização de mudas próprias, tem comprometido a qualidade ( menos doce e descolorida) Necessita de lavagem, seleção e classificação Há muito descarte, seria interessante fazer parceria com indústria Falta oferta de batata industrializada Exportação muito pouco falta de qualidade Rotular

PRINCIPAIS VARIEDADES DE BATATA DOCE NO MERCADO DA CEAGESP ROSADA AMARELA ROXA BRANCA

VALORAÇÃO

PARTICIPAÇÃO MENSAL POR ESTADO ENTRADA NA CEAGESP ESTADO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Geral (t) São Paulo 1559 1413 1623 1266 1570 1613 1646 1306 1296 1282 1157 684 16414 Minas Gerais 19 23 31 49 62 74 93 54 37 57 62 1 561 Paraná 11 13 9 28 61 Sergipe 15 15 Bahia 4 10 14 Total Geral 1578 1447 1666 1315 1635 1687 1739 1369 1360 1349 1220 700 17064 Fonte: CEAGESP

PRINCIPAIS ATACADISTAS ENTRADA NA CEAGESP 254 4 13 12 19 2 2 22 51 24 41 40 25 Artur Nogueira 272 29 58 58 20 13 29 66 Apiaí 273 18 18 15 2 1 10 47 34 24 37 40 27 Anhumas 289 6 26 6 20 28 6 2 46 90 59 Angatuba 336 87 183 66 Andradas 380 59 51 20 43 75 44 56 22 3 6 Amparo 831 9 100 53 4 95 154 103 126 72 45 9 62 Alvares Machado 1206 13 151 128 191 221 181 115 83 123 Alto Alegre 1369 162 198 198 251 226 151 6 55 53 69 0 0 Alfredo Marcondes 10228 343 561 735 752 667 987 1128 1014 816 1053 1068 1106 Aguaí Total Geral (t) Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan MUNICíPIO Fonte: CEAGESP

PRINCIPAIS MUNICÍPIOS ENTRADA NA CEAGESP NOME_EMPRESA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Geral (t) AGRO COM NOVA CACHOEIRA LTDA 125,42 153,05 195,78 138,31 210,56 180,33 192,24 149,42 144,34 199,41 135,65 105,91 1930,43 PERMISSIONARIO NAO CADASTRADO 199,08 144,14 208,45 126,41 156,20 123,73 128,57 144,65 100,54 138,25 91,98 49,54 1611,54 OKINAWA AGRO PRODUTORA LTDA. 134,44 98,69 96,07 76,78 131,60 147,31 146,37 124,37 148,28 93,54 82,50 39,62 1319,58 CANELAS COMERCIAL AGRICOLA LTDA. 183,57 110,26 71,06 66,13 82,92 81,69 100,03 107,16 146,08 72,29 133,76 95,99 1250,94 TAMANDUA HORTIFRUTIG LTDA 50,82 50,82 34,30 25,50 58,74 70,62 51,04 34,98 138,16 154,22 114,18 94,16 877,54 AGRO COMERCIAL CIRO LTDA 62,15 108,68 141,02 71,28 72,40 64,68 84,04 65,45 36,30 45,45 52,54 18,92 822,91 NOVA IGUATEMI AGRO COM LTDA 22,53 29,88 55,99 92,38 78,39 69,72 86,70 55,40 45,76 66,26 55,81 5,48 664,29 PORTO NOVO COM. DISTRIB LTDA 139,68 77,00 33,02 35,64 28,84 61,47 58,92 50,60 80,74 37,18 21,34 34,67 659,10 MUTA E UYENO LTDA. 40,59 33,29 40,04 71,57 62,83 71,04 59,91 39,56 68,13 53,55 50,82 22,20 613,51 KODAMA -COM. DE LEGUMES LTDA. 39,60 13,20 46,95 30,07 44,59 54,49 70,91 49,24 31,15 38,76 37,14 8,18 464,29 BATISTA COM. DE LEGUMES LTDA. 9,24 12,52 21,19 34,89 55,22 90,95 37,95 56,03 42,28 38,28 36,78 16,94 452,28 Fonte: CEAGESP

64637,92 10,14 59046,08 11,05 59238,92 9,78 54575,17 10,67 64528,17 6,72 MÉDIA MENSAL 775655,00 708553,00 710867,00 654902,00 774338,00 T O T A L 31.821 13,38 54.067 10,14 42.274 9,38 44.691 9,67 40.570 8,68 Dezembro 55.440 10,38 64.536 10,95 49.928 9,56 57.866 9,86 45.349 11,08 Novembro 61.298 10,22 61.089 11,52 51.843 10,27 70.964 10,47 60.597 7,88 Outubro 61.833 10,39 57.284 11,56 57.289 8,68 65.755 10,55 62.480 7,42 Setembro 62.232 9,88 62.532 11,72 60.814 10,19 52.327 10,57 58.306 6,55 Agosto 79.057 9,62 74.385 11,46 60.484 10,35 60.778 11,05 87.562 6,06 Julho 76.661 9,50 72.030 11,46 79.514 10,40 68.804 9,81 76.781 5,62 Junho 74.327 9,43 58.603 11,88 74.217 10,16 52.846 10,04 73.248 6,07 Maio 59.781 9,73 45.330 11,48 56.640 10,06 43.851 10,99 72.192 5,61 Abril 75.748 9,47 52.310 10,90 69.859 9,29 50.621 12,29 62.762 5,19 Março 65.752 9,75 50.039 10,59 45.660 9,52 40.769 10,92 66.620 5,21 Fevereiro 71.705 9,88 56.348 8,97 62.345 9,44 45.630 11,78 67.871 5,30 Janeiro R$ R$ R$ R$ R$ QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO 2006 2005 2004 2003 2002 MÊS UNIDADE: 22 kg VARIEDADE: Rosada Batata Doce PRODUTO: QUINQÜÊNIO - PREÇOS MÉDIOS E QUANTIDADES MENSAIS Fonte: CEAGESP

RÓTULO

Proposta da Norma da Batata Doce Proposta de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da batata doce (Ipomoeabatatas) para o Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura

Objetivo Esta norma objetiva definir as características de identidade, qualidade, acondicionamento, embalagem, rotulagem e apresentação das batatasdoces destinadas ao mercado interno, devendo ser seguida por todo membro da cadeia agroindustrial que queira aderir ao Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura.

Definição do produto Raiz tuberosa da espécie Ipomoeabatatas

Classificação Classificação é a separação do produto em lotes homogêneos e a sua descrição com características mensuráveis, obedecendo a um padrão mínimo de qualidade. Tamanho não é qualidade. O tamanho e a qualidade são caracterizados separadamente. O lote de batata-doce será caracterizado pela cor de sua casca (grupo), pela cor da sua polpa (subgrupo), pelo seu peso (classe) e pela sua qualidade (categoria). Agora cada nicho de mercado poderá receber o melhor produto para cada utilização.

Grupo A classificação por grupo é utilizada para caracterizar os grupos varietais. Na batata-doce é utilizada a cor da polpa.

Grupo É caracterizado pela cor da polpa Branca Amarela Amarela/Roxa Roxa Laranja Polpa branca Polpa com todas as tonalidades de amarelo ( do claro ao escuro) Polpa com todas as tonalidades de amarelo e cor secundaria roxa Polpa roxa Polpa com tonalidades laranja e amarelo

Grupo Polpa Branca Polpa Amarela

Grupo Polpa Roxa Polpa com as tonalidades de amarelo e cor secundária roxa

Grupo Polpa com tonalidade laranja e amarelo

Subgrupo cor da casca caracteriza os subgrupos

Subgrupo o o o o Amarela Casca amarela Rosada - Casca clara Roxa - Casca roxa Uruguaia Película roxa entre a casca e a polpa amarela

Subgrupo Branca Amarela Rosada Roxa Uruguaia

Classe O agrupamento das raízes em classes garante a homogeneidade visual de tamanho. O tamanho da batata-doce é caracterizado pelo peso da raiz e a homogeneidade visual do lote é garantida pela obediência à amplitude de peso determinada na classe.

Tabela I Classe 1 2 3 4 Peso (g) Menor ou igual a 150 Maior que 150 até 300 Maior que 300 até 450 Maior que 450

Classe 1 Menor ou igual a 150

Classe 2 Maior que 150 até 300

Classe 3 Maior que 300 até 450

Classe 4 Maior que 450

Categoria A qualidade máxima é a ausência de defeitos. A categoria caracteriza a qualidade da raiz, através de diferentes tolerâncias para os defeitos graves e leves. O produtor deverá eliminar os defeitos graves no ato do embalamento do produto. As alterações que podem ocorrer no produto durante o processo de comercialização exigem o estabelecimento de tolerâncias aos defeitos graves, que poderão se desenvolver durante o processo de movimentação e comercialização do produto

Defeito Toda e qualquer lesão de natureza fisiológica, patológica e entomológica, mecânica ou por agentes diversos, que comprometa a qualidade e a apresentação da batata doce, diminuindo o seu aproveitamento e o seu valor.

Defeitos Graves São aqueles que comprometem a aparência, conservação e qualidade do produto, restringindo ou inviabilizando o seu uso ou a sua comercialização

Defeitos Graves Broca de raiz: presença de galerias na raiz e odor e sabor alterados; Passada: alta fribosidade Brotado: pontos visíveis de brotos. Dano não cicatrizado: Ferimento aberto que atinge a polpa. Esverdeamento: desenvolvimento da cor verde na raiz. Murcha: raiz com desidratação caracterizada por enrugamento e falta de turgescência;

Defeitos Graves Podridão: dano patológico que implique em qualquer grau de decomposição, desintegração ou fermentação dos tecidos, como a Podridão- Mole, a Podridão-Negra e o Mal-do-Pé; Rachadura: reentrância no sentido do comprimento, que ocupa mais de 25% da raiz. Quebra da raiz: ruptura da raiz fora das extremidades mais finas Broca da Raiz

Defeito Grave Broca da Raiz

Passado Batata com Fibras

Defeito Grave Brotado

Defeito Grave Dano não cicatrizado

Defeito Grave Esverdeamento

Defeito Grave Murcha

Defeito Grave Podridão EMBRAPA Foto Embrapa

Defeito Grave Rachadura

Defeito Grave Quebra de raiz

Defeitos leves Comprometem a aparência do produto, depreciando o seu valor comercial

Defeitos leves Deformação: desvio acentuado da forma característica da variedade; Lesão cicatrizada ou suberização: lesão antiga que passou por processo de recuperação (lignificação) dos tecidos; Orifícios ou galerias na casca: presença de orifícios pequenos e múltiplos ou galerias na casca causados pelo ataque de pragas, que não atingem a polpa; Perda da casca ou esfolamento: exposição dos tecidos internos da raiz devido à remoção da casca; Queimado de sol: lesões devido à incidência direta do sol. Quebra da ponta: quebra da extremidade mais fina da raiz.

Defeito Leve Deformação

Defeito Leve Lesão Cicatrizada

Defeito Leve Orifícios ou Galerias

Defeito Leve Perda da casca ou esfolamento

Defeito Leve Queimado por Sol

Defeito Leve Quebra da Raiz

Limites máximos de tolerância de defeitos por categoria (%) do número de frutos Limite de defeitos leves e graves por categoria em porcentagem (%) Categoria Podridão Outros Graves Total de Graves Total de Leves Total de Defeitos Extra 0 0 0 5 5 I 1 5 5 10 10 II 2 10 10 100 100 III 3 20 20 100 100

Rótulo