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Transcrição:

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Relatório e Contas 2013 1

ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO... 3 INTRODUÇÃO... 4 DESTAQUES... 4 ÓRGÃOS SOCIAIS... 6 DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA SOCIEDADE... 7 ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.... 7 INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES... 16 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS... 17 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 EM BASE INDIVIDUAL 18 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 EM BASE INDIVIDUAL... 23

ATLÂNTICO EUROPA SGPS, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

Introdução A Atlântico Europa, SGPS, S.A., foi constituída em 2008, com vista à constituição do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. (Banco) cujo início de atividade se verificou em Agosto de 2009. Sendo a Atlântico Europa SGPS detentora do Banco Privado Atlântico Europa em 100%, e não detendo qualquer outra participação com atividade relevante, verifica-se que as suas contas em base consolidada refletem a própria atividade do Banco que se encontra descrita no Relatório de Gestão do mesmo.. Destaques Abordagem de privilegiar os Clientes com atividade em Angola ou relações com o país, apoiando, ao mesmo tempo, os investidores Angolanos na sua trajetória de internacionalização; Desenvolvimento de projetos com base em equipas multi geográficas e no conhecimento local do mercado angolano; Continuação de criação de valor para o Cliente e contribuição para o aumento da notoriedade de Angola no mundo; Crescimento na casa de dois dígitos dos principais indicadores financeiros que caracterizaram a atividade do ATLANTICO Europa em 2013, acompanhado pelos processos de controlo interno, compliance e uma rigorosa gestão de riscos, patente em níveis de crédito malparado praticamente inexistentes; Constituição de uma sociedade gestora de fundos de investimento alternativos no Luxemburgo, a Atlantico Asset Management; Reforço da estrutura operacional através da implementação do sistema Navision; Lançamento do produto Crédito à habitação; Crescimento da equipa do ATLANTICO Europa em 34% face a 2012 e realização de 71 ações de formação, que totalizaram 5.130 horas, representando uma média de 52 horas de formação por colaborador; Realização em Washington DC do primeiro evento ATLANTICO MEETINGS, que ocorreu na semana de reuniões anuais do FMI/Banco Mundial, subordinado ao tema Angola: Achievements and Perspectives. Este evento contou com o Governador do Banco Nacional de Angola, Dr. José Lima Massano, o ex economista chefe da Goldman Sachs e criador do anacronismo BRIC, Jim O Neill, entre outros oradores, onde estiveram presentes representantes relevantes de diversas instituições financeiras, governamentais e paragovernamentais, de diversas regiões do Mundo.

Iniciativas JANEIRO Início das ações de formação interna para os colaboradores em formação. Inauguração da exposição NO FLY ZONE Exposição de arte contemporânea angolana no Museu Berardo, CCB. ABRIL Lançamento do ATLANTICO Net, plataforma transacional online Patrocínio do evento internacional anual do ICC - Trade Finance Conference que decorreu em Lisboa. MAIO Lançamento do novo site institucional. Participação nas reuniões anuais do African Development Bank. Patrocínio da Gala de Finalista da Associação Estudantes Angolanos em Portugal. Patrocínio da Global Corporations Conference 2013. Organização do evento Doing business in Namibia que decorreu em Cascais. JUNHO Patrocínio do evento solidário Rock n Law. SETEMBRO Participação no evento anual da SWIFT - Sibos no Dubai. OUTUBRO Realização do ATLANTICO MEETINGS, em Washington DC. Lançamento do site www.weknowangola.com DEZEMBRO O ATLANTICO Europa promoveu uma iniciativa de promoção no Aeroporto da Portela, com uma ação de brand awareness direcionado para os segmentos de particulares.

Órgãos Sociais Conselho de Administração Presidente Carlos José da Silva Vogal Baptista Muhongo Sumbe (renunciou dia 31/12/2013) André Cardoso de Meneses Navarro (renunciou dia 24/03/2014) Maria da Graça Ferreira Proença de Carvalho Augusto Costa Ramiro Baptista Mário Jorge Faria da Cruz A partir de 25/09/2013 Efectivo: KPMG & ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS S.A. Suplente: Miguel Pinto Douradinha Afonso Conselho Fiscal Presidente Mário Jorge Carvalho de Almeida Vogais Efetivos José Maria Francisco Wanassi Isménio Coelho Macedo Suplente Nuno Pedro da Silva do Carmo Vaz Assembleia Geral Presidente Paulo Manuel da Conceição Marques Vice-Presidente Rute Susana Martins dos Santos (renunciou em 13/03/2014) Revisor Oficial de Contas Até 25/09/2013 Efectivo: DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Suplente: Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DA SOCIEDADE ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. I. INTRODUÇÃO 1. Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 2.º, n.º 1 da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, constitui dever do órgão de administração ou, caso exista, da comissão de remunerações das instituições de interesse público previstas no Decreto-Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho entre as quais se enquadram as SGPS detentoras, direta ou indiretamente da maioria dos direitos de voto nas instituições de crédito sujeitas a revisão legal de contas, submeter, anualmente, à apreciação e aprovação da Assembleia Geral uma declaração sobre a política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e fiscalização (doravante a Declaração ), incluindo a informação prevista nesse diploma e bem assim a informação prevista no artigo 16.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011. 2. Servindo esse propósito, a presente Declaração foi elaborada em conformidade com os referidos diplomas e bem assim com os princípios contemplados na Recomendação da Comissão Europeia, de 30 de Abril de 2009, relativa às políticas de remuneração no sector dos serviços financeiros e as orientações sobre políticas e práticas remuneratória publicadas pelo Committee of European Banking Supervisors ( CEBS ) posteriormente endossadas pela European Banking Authority ( EBA ). 3. Neste contexto, em cumprimento daqueles dispositivos, no quadro de reforço da transparência no processo de fixação de remunerações, o Conselho de Administração da sociedade Atlântico Europa, SGPS, S.A. (doravante ATLANTICO EUROPA SGPS ou Sociedade ) titular da totalidade do capital e dos direitos de voto do Banco Privado Atlântico Europa. SA. submete à aprovação da Assembleia Geral Anual de Acionistas a presente Declaração. II. NORMAS ESTATUTÁRIAS 1. Os Estatutos da Sociedade são omissos quanto à competência para a fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração, contudo a Assembleia Geral deliberou sobre este assunto, em 31 de Maio de 2012, tendo aprovado que não é devida qualquer remuneração pelo exercício de funções de membro do Conselho de Administração. 2. Nos termos do artigo 16.º, n.º 3 dos Estatutos da Sociedade, as remunerações dos membros do Conselho Fiscal são fixadas pela Assembleia Geral. 7

III. INFORMAÇÃO SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÕES A Política de Remunerações adotada reflete o compromisso firme desta Sociedade de convergir com as melhores e mais recentes práticas e tendências, nacionais e internacionais, de corporate governance no sector financeiro, direcionando-se para a criação de valor, a longo prazo, suportando a implementação de uma estratégia de crescimento sustentado e permitindo a convergência dos interesses dos membros dos órgãos sociais com os interesses societários. A consecução de tal objetivo - conforme adiante se detalhará - assenta em determinados vetores-chave legalmente reconhecidos como aptos para tais efeitos, como sejam: (a) (b) (c) (d) a atribuição de uma componente fixa representativa da parte significativa da remuneração global; a sujeição da atribuição da componente variável da remuneração à prévia realização de processo de avaliação de desempenho, num quadro plurianual, de acordo com os critérios de avaliação pré-determinados e mensuráveis; o diferimento de uma proporção da retribuição variável por um período temporal que tenha em conta o ciclo económico da instituição e os seus riscos de negócio; a subordinação do pagamento da remuneração variável, incluindo da parte diferida, à manutenção da sustentabilidade da situação financeira da instituição. IV. INFORMAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 16 DO AVISO 10/2011 DO BANCO DE PORTUGAL A) PRINCÍPIOS GERAIS (i) Processo de definição da política de remuneração: A preparação da Política de Remunerações resulta de um processo participado pelo que integra pessoas com independência funcional e capacidade técnica adequada, da área de capital humano (Gabinete de Capital Humano) da área de apoio jurídico (Gabinete Jurídico) e das unidades responsáveis pelas funções de controlo interno, assim como peritos externos. Uma vez concluída a fase de elaboração da Política de Remunerações, a mesma foi submetida à aprovação do Conselho de Administração, na parte respeitante à remuneração dos Colaboradores e à aprovação da Assembleia Geral, na parte respeitante à remuneração dos membros do órgão de administração e do órgão de fiscalização. (ii) Elementos que integram a componente variável: Tendo presente o disposto na alínea r) do n.º 24 do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011 que sujeita o pagamento de pelo menos 50% (cinquenta por cento) da remuneração variável através ações, instrumentos

equivalentes ou outros instrumentos financeiros representativos de capital da Sociedade e atendendo ao facto de a Sociedade não dispor, em carteira, nem ser emitente, até à data, de instrumentos de tal natureza, nomeadamente em virtude da sua dimensão e estádio de atividade, tendo presente os princípios de adequação e proporcionalidade, a remuneração variável que possa vir futuramente a ser atribuída aos administradores executivos pela Sociedade assentará na respetiva participação nos lucros da Instituição, assim logrando compatibilizar os interesses objetivos dos administradores executivos com os interesses a longo prazo da Instituição. A Sociedade reserva-se, contudo, no direito de, por deliberação do órgão social competente poder consubstanciar parte da remuneração variável em ações ou instrumentos financeiros, emitidos pela Sociedade, em termos a regular oportunamente, sendo esse o caso. No que respeita ao diferimento do pagamento da remuneração variável, previsto ponto 24 do anexo ao Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, na redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 88/2011, de 20 de Julho, sendo atribuída remuneração, o mesmo aplicou-se relativamente ao exercício de 2013, repercutindo-se sobre a remuneração variável a atribuída em 2014. B) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO Os membros do Conselho de Administração não são remunerados pelo exercício de funções na Sociedade, sendo, contudo, remunerados pelo exercício de funções no Banco Privado Atlântico Europa, S.A. (o Banco ), de acordo com a respetiva política de remunerações, a qual foi definida em coerência com o definido pela ATLANTICO EUROPA SGPS para as suas filiais. (a) Os órgãos competentes da instituição para realizar a avaliação de desempenho individual A avaliação de desempenho individual dos administradores executivos é efetuada pela Assembleia Geral. (b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseia o direito a uma componente variável da remuneração A atribuição da componente variável da remuneração para os administradores executivos terá por referência, entre os demais fatores aqui previstos, os seguintes critérios de avaliação, previstos na Política de Avaliação de Desempenho anexa à presente Declaração e que dela faz parte integrante:

(i) concretização de objetivos individuais e institucionais relacionados com a atividade da Sociedade; (ii) dedicação, qualidade, capacidade de trabalho, conhecimento do negócio e contributo para a imagem e reputação da Sociedade; (iii) real crescimento da Sociedade; (iv) riqueza efetivamente criada para os acionistas; (v) implementação de medidas com vista à proteção dos interesses dos investidores; (vi) sustentabilidade a longo prazo da Sociedade; (vii) extensão dos riscos assumidos; (viii) cumprimento das regras aplicáveis à atividade da Sociedade; (c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para cada componente A componente da remuneração fixa é paga numa base de 14 meses/ano, determinada tendo por base o posicionamento competitivo da Sociedade face ao universo de empresas de referência nacional no mesmo sector e com características semelhantes. A remuneração fixa anual do conjunto dos Administradores Executivos representa 70% da remuneração global anual. A componente variável da remuneração obedecerá aos limites que forem fixados anualmente pela Assembleia Geral, não devendo representar uma proporção superior a 30% (trinta por cento) da remuneração total. O somatório da remuneração variável que vier a ser atribuída, em cada ano, ao conjunto dos membros executivos do órgão de administração não pode exceder 10% (dez por cento) dos lucros distribuíveis do exercício, salvo em situações justificadas e reconhecidas pela Assembleia Geral, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais e futuros. (d) Informação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento. Uma proporção correspondente a 40% (quarenta por cento) da remuneração variável será diferida por um período de 3 (três) anos face à data de atribuição. Este esquema de diferimento aplica-se a partir do exercício de 2012, i.e. repercutindo-se sobre a remuneração variável a atribuir a partir de 2013.

(e) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da instituição ao longo do período de diferimento. A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira da Sociedade no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa e do administrador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais e futuros, o custo dos fundos próprios e da liquidez necessários. De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Sociedade, ou caso o mesmo seja negativo, a remuneração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração atual como as reduções nos desembolsos de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recuperação e sem prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional. (f) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações, bem como a manutenção, pelos membros executivos do órgão de administração, das ações da instituição a que tenham acedido, e informações sobre a eventual celebração de contratos relativos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respectivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual. Não está prevista a atribuição de ações aos membros executivos do órgão de administração como forma de remuneração variável. Não obstante, os administradores são já detentores, por via indireta, de participações no Banco, as quais foram adquiridas aquando da sua constituição. (g) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício. Não aplicável. (h) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários. A atribuição de uma componente de remuneração variável aos administradores executivos é determinada com base nos resultados da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descrita, realizada num quadro plurianual de 3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos administradores executivos, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários.

(i) A remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos. A remuneração variável é paga sob a forma de bónus de desempenho e é justificada pelo resultado da avaliação de desempenho de acordo com a Política de Avaliação de Desempenho. (j) As compensações e indemnizações pagas ou devidas a membros do órgão de administração devido à cessação das suas funções durante o exercício. Durante o exercício de 2013 cessou funções o membro do Conselho de Administração Baptista Muhongo Sumbe (renunciou ao cargo em 31 de Dezembro de 2013), não tendo sido paga ou devida qualquer compensação ou indemnização em virtude da cessação de funções. (k) Os instrumentos jurídicos previstos no artigo 10.º. Nem os contratos celebrados com os administradores nem os estatutos da sociedade contemplam qualquer disposição que preveja o pagamento de qualquer compensação ou indemnização em caso de destituição do membro do órgão de administração ou em caso de resolução do contrato por acordo, sempre que tal resulte de um inadequado desempenho das suas funções. O que, complementado com as disposições legais previstas para a destituição dos administradores, permitem alinhar as práticas da instituição com o cumprimento das preocupações previstas no referido no artigo. (l) Os montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Em 2013, os Administradores abaixo indicados auferiram as seguintes remunerações pagas pelo banco Privado Atlântico-Europa, S.A. (detido integralmente pela Sociedade) Beneficiários Remuneração variável (em EUROS) Remuneração fixa (em EUROS) André Navarro n.a. 175.450 Graça Proença de Carvalho n.a. 159.500 Augusto Baptista n.a. 159.500 Total n.a. 493.450

(m) As principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, com indicação sobre se foram sujeitos a apreciação pela assembleia geral. Não estão previstos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada. (n) A estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos pelas alíneas anteriores. Os administradores executivos podem ser abrangidos no âmbito dos seguros contratados pela instituição para os seus colaboradores. Sempre que justificável, sujeito a análise casuística, podem ser atribuídos benefícios específicos a administradores que se encontrem deslocados do seu país de origem. (o) A existência de mecanismos que impeçam a utilização pelos membros do órgão de administração de seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração. No início de cada mandato ou sempre que um novo administrador inicie funções, declara comprometer-se a abster-se de celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham como objeto ou efeito pretendido a mitigação do risco inerente à variabilidade da remuneração fixada pela sociedade. Os atuais administradores não celebraram tais contratos. C) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros não executivos do Conselho de Administração não auferirão qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respetivas funções. Em caso de destituição por justa causa ou mesmo de resolução do contrato de administração com origem num inadequado desempenho de funções, não haverá lugar ao pagamento de qualquer compensação ou indemnização, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência.

D) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO Salvo deliberação em contrário pela Assembleia Geral, os membros do Conselho Fiscal não auferem qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respetivas funções. E) REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES (a) Os órgãos competentes da Sociedade para realizar a avaliação de desempenho individual A avaliação de desempenho individual dos colaboradores e dirigentes (doravante os Colaboradores ) é efetuada pelo Conselho de Administração. (b) Os critérios predeterminados para a avaliação de desempenho individual em que se baseie o direito a uma componente variável da remuneração A atribuição da componente variável da remuneração dos Colaboradores terá por referência os critérios de avaliação detalhados na Política de Avaliação de Desempenho para cada categoria profissional. (c) A importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração, assim como os limites máximos para cada componente A componente da remuneração fixa é estruturada por níveis, tendo em conta o grau de complexidade e o grau de responsabilidade associadas a cada função, sendo determinada pelo Conselho de Administração por referência aos níveis salariais pagos no mercado. A componente da remuneração variável da remuneração não pode exceder uma proporção equivalente a 5 salários mensais de remuneração fixa, determinado em função da avaliação de desempenho do colaborador, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais e futuros e o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários. (d) O modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da Sociedade ao longo do período de diferimento A remuneração variável, incluindo a parte diferida, só será paga se tal for sustentável face à situação financeira da instituição no seu todo e bem assim se se justificar à luz do desempenho da instituição, da unidade de estrutura em causa e do Colaborador em questão, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais e futuros, tendo em conta o custo dos fundos próprios e da liquidez necessários.

De igual modo, verificando-se uma regressão no desempenho da Sociedade, ou caso o mesmo seja negativo, a remuneração variável poderá ser reduzida, tendo em conta tanto a remuneração atual como as reduções nos desembolsos de montantes auferidos anteriormente, nomeadamente através de regimes de agravamento ou de recuperação e sem prejuízo da aplicação dos princípios gerais da legislação contratual e laboral nacional. (e) Os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício Não aplicável (f) Os principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários A atribuição de uma componente de remuneração variável aos Colaboradores é determinada com base nos resultados da avaliação de desempenho, a realizar nos termos anteriormente descritos, realizada num quadro plurianual de 3 anos, em função da avaliação anual acumulada da performance dos Colaboradores, tendo em conta todos os tipos de riscos atuais ou futuros e bem assim o custo dos fundos próprios e de liquidez necessários. Especificamente no que concerne aos Colaboradores que exerçam funções de controlo a avaliação do seu desempenho assentará única e exclusivamente no desempenho do Colaborador e da sua unidade orgânica não sendo influenciado pela avaliação de desempenho financeiro da área de negócio em que as funções de controlo são desenvolvidas, tendo em conta o cumprimento dos objetivos específicos associados às funções exercidas previstos na Política de Avaliações, nomeadamente o cumprimento das obrigações legais a que a Sociedade se encontra sujeita ( compliance ), de gestão de riscos e de auditoria interna, em conformidade com o disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, ajustável face a todos os tipos de riscos, actuais ou futuros e atendendo ao custo dos fundos próprios e de liquidez necessários bem como aos objectivos corporativos alcançados pela Instituição. Lisboa, 28 de Maio de 2014 O Conselho de Administração da ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A.

INFORMAÇÃO QUANTITATIVA SOBRE REMUNERAÇÕES Informação, elaborada de acordo com o art. 17.º do Aviso do Banco de Portugal n.º 10/2011, relativa à remuneração paga pela instituição no exercício de 2013. I. MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO Os membros do Conselho de Administração não são remunerados, sendo alguns dos membros remunerados pelo Banco Privado Atlântico Europa, S.A., sociedade totalmente detida pela ATLANTICO EUROPA, SGPS, S.A. a) O montante anual das componentes fixa e variável da remuneração e o número de beneficiários Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior. b) Os montantes e os tipos de remuneração variável, separados por remuneração pecuniária, ações, instrumentos share-linked e outros tipos Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior. Não foi atribuída remuneração sob a forma de ações, instrumentos share-linked e outros tipos. c) O montante da remuneração diferida não paga, separada por componentes investidas e não investidas Não aplicável. Cfr. paragrafo anterior. d) Os montantes anuais da remuneração diferida devida, paga ou objeto de reduções resultantes de ajustamentos introduzidos em função do desempenho individual dos colaboradores Não aplicável. Cfr. alínea anterior. e) O número de novas contratações efetuadas no ano a que respeita Não foram efetuadas novas contratações em 2013. II. MEMBROS DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal não auferiram qualquer remuneração, fixa ou variável, pelo exercício das respetivas funções. III. COLABORADORES No exercício de 2013 a ATLANTICO EUROPA, SGPS, S.A. não possuía colaboradores além dos titulares dos órgãos sociais.

Proposta de Aplicação de Resultados No exercício compreendido entre 1 de Janeiro de 2013 e 31 de Dezembro de 2013, a Atlântico Europa SGPS S.A., em base individual, obteve um resultado negativo de 86.423,91 Euros. O Conselho de Administração propõe que este resultado negativo seja integralmente transferido para a rubrica de Resultados Transitados. Lisboa, 28 de Maio de 2014 O Conselho de Administração

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2013 em Base Individual (Montantes em Euros, exceto quando expressamente indicado)

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Atlântico Europa, SGPS, S.A. Balanços em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Montantes expressos em Euros) 2013 Activo Imparidade e Activo ACTIVO Notas Bruto amortizações líquido 2012 PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas 2013 2012 Activo Passivo Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - - - - Recursos de outras instituições de crédito - - Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.1 23.433-23.433 23.521 Recursos de clientes e outros empréstimos - - Aplicações em instituições de crédito - - - - Passivos por impostos correntes - - Crédito a clientes - - - - Outros passivos 3.5 474.981 394.395 Outros activos tangíveis - - - - Total do Passivo 474.981 394.395 Activos intangíveis 3.2 24.306 (24.306) - 6.752 Capital Próprio Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 3.3 50.050.000-50.050.000 50.050.000 Capital 3.6 50.000.000 50.000.000 Activos por impostos diferidos - - - - Outros instrumentos de capital - - Activos por impostos correntes 3.4 4.003-4.003 3.001 Outras reservas e resultados transitados 3.7 (311.121) (231.971) Resultado do exercício 3.7 (86.424) (79.150) Total do Capital Próprio 49.602.455 49.688.879 Total do Activo 50.101.742 (24.306) 50.077.436 50.083.274 Total do Passivo + Capital Próprio 50.077.436 50.083.274 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 19

Atlântico Europ a, SGPS, S.A. Demonstrações do Rendimento Integral para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Montantes expressos em Euros) Notas 2013 2012 Juros e proveitos equiparados 6 3 Juros e custos equiparados - - MARGEM FINANCEIRA 6 3 Rendimentos de serviços e comissões - - Encargos com serviços e comissões 3.8 (313) (295) Resultados de reavaliação cambial - - Outros resultados de exploração - - PRODUTO BANCÁRIO (307) (292) Custos com pessoal 3.9 - - Gastos gerais administrativos 3.10 (79.365) (70.756) Amortizações do exercício 3.2 (6.752) (8.102) Imparidade do crédito, líquida de reversões e recuperações - - RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (86.424) (79.150) Impostos Correntes - - Diferidos - - RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO / RENDIMENTO INTEGRAL (86.424) (79.150) As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Atlântico Europa, SGPS, S.A. Demonstrações das Alterações no Capital Próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 Capital Outros instrumentos de capital Outras reservas e resultados transitados (Montantes expressos em Euros) Resultado do exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de 2011 50.000.000 - ( 157.391) ( 74.580) 49.768.029 Aplicação dos resultados de 2011: Transferência para resultados transitados - - (74.580) 74.580 - Rendimento integral do exercício - - - (79.150) (79.150) Saldos em 31 de Dezembro de 2012 50.000.000 - ( 231.971) ( 79.150) 49.688.879 Aplicação dos resultados de 2012: Transferência para resultados transitados - - (79.150) 79.150 - Rendimento integral do exercício - - - (86.424) (86.424) Saldos em 31 de Dezembro de 2013 50.000.000 - ( 311.121) ( 86.424) 49.602.455 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Atlântico Europa, SGPS, S.A. Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 (Montantes expressos em Euros) 2013 2012 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de juros e comissões 6 3 Pagamentos de juros e comissões (313) (295) Pagamentos ao pessoal e a fornecedores (79.365) (70.756) Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (79.672) (71.048) (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Outros pagamentos (1.002) (1.001) (1.002) (1.001) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: Outros recebimentos 80.586 72.052 80.586 72.052 Caixa líquida das actividades operacionais (88) 3 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Investimentos em filiais, associadas e entidades sob controlo conjunto - - Caixa líquida das actividades de investimento - - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Subscrição e realização do capital social - - Caixa líquida das actividades de financiamento - - Aumento / (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (88) 3 Caixa e seus equivalentes no início do exercício 23.521 23.518 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 23.433 23.521 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 22

ATLÂNTICO EUROPA, SGPS, S.A. Notas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2013 em Base Individual (Montantes em Euros, exceto quando expressamente indicado) 23

1. NOTA INTRODUTÓRIA A Atlântico Europa, SGPS, S.A. (Sociedade ou Atlântico Europa SGPS) é uma sociedade anónima, com sede social em Lisboa, constituída em 8 de Outubro de 2008, tendo iniciado a sua atividade em 23 de Outubro de 2008. A Atlântico Europa SGPS tem por objeto exclusivo a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indireta do exercício de atividades económicas. Em 31 de Dezembro de 2013, a Sociedade detém as seguintes participações diretas: - Uma participação de 100% no capital do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. (Banco ou BPAE). O Banco iniciou a sua atividade em Agosto de 2009 e tem por objeto social o exercício da atividade bancária; - Uma participação de 100% no capital da Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A.. Esta sociedade foi constituída em 27 de Julho de 2009 e tem por objeto social a gestão de participações sociais noutras sociedades. As demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2013 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de Maio de 2014. As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2013 encontram-se pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de acionistas. No entanto, o Conselho de Administração entende que as mesmas virão a ser aprovadas sem alterações significativas. Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em Euros (com arredondamento às unidades), salvo se expressamente referido em contrário. 24

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso n.º 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções n.º 23/2004 e n.º 9/2005, emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro. As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, o Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso n.º 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, com algumas exceções definidas no Aviso acima referido, as quais não são contudo aplicáveis para as demonstrações financeiras individuais da Sociedade. 2.2. Ativos intangíveis (IAS 38) Esta rubrica compreende, essencialmente, custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Sociedade. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde em média a um período de 3 anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são incorridas. 2.3. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Esta rubrica inclui as participações em empresas nas quais a Sociedade exerce um controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, de modo a obter benefícios económicos das suas atividades, denominadas filiais e ainda prestações suplementares concedidas a essas empresas. Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. Estes ativos são registados pelo custo de aquisição, sendo objeto de análises de imparidade periódicas. Os dividendos são registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição pelas filiais. 25

2.4. Impostos sobre lucros (IAS 12) O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou dos prejuízos fiscais. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. De acordo com o Artigo 14.º da Lei das Finanças Locais, os municípios podem deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC). A derrama estadual é devida pelos sujeitos passivos que apurem um lucro tributável superior a 1.500.000 Euros sujeito e não isento de IRC. A taxa da derrama estadual em 2012 foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e até 10.000.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda 10.000.000 Euros. Em 2013, a taxa de derrama estadual foi fixada em 3% sobre o valor do lucro tributável superior a 1.500.000 Euros e até 7.500.000, e em 5% sobre o lucro tributável que exceda este último valor. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Sociedade não procedeu ao registo de ativos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis na medida em que ainda não existem expectativas fundamentadas quanto à sua recuperação futura. 26

Por outro lado, com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de Dezembro, o Banco passou a estar abrangido pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre: a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base Tier I e complementares Tier II e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Ao passivo apurado são deduzidos: - Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis sejam reconhecidos como capitais próprios; - Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido; - Passivos por provisões; - Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados; - Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes a operações passivas e; - Passivos por ativos não desreconhecidos em operações de titularização. b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com exceção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente. As taxas aplicáveis às bases de incidência definidas pelas alíneas a) e b) anteriores são atualmente de 0,07% e 0,00030%, respetivamente, em função do valor apurado. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício. 2.5. Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Sociedade considera como Caixa e seus equivalentes o total das rubricas Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais e Disponibilidades em outras instituições de crédito. 2.6. Reconhecimento de proveitos e custos Os custos e proveitos são reconhecidos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios. 27

2.7. Estimativas contabilísticas críticas e aspetos julgamentais mais relevantes na aplicação das políticas contabilísticas Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, foi necessária a realização de estimativas pelo Conselho de Administração da Sociedade. As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade resumem-se a: DETERMINAÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE LUCROS Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correto enquadramento das suas operações o qual é no entanto suscetível de ser questionado pelas Autoridades Fiscais. 2.9. Adoção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013, foram adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013: IFRS 13 MENSURAÇÃO AO JUSTO VALOR - A IFRS 13 proporciona uma fonte de orientação acerca da mensuração do justo valor, substituindo disposições que se encontravam dispersas em várias IFRS. Define justo valor como o preço pelo qual uma transacção ordenada de venda de um activo ou de transferência de um passivo seria concretizada entre participantes de mercado na data de balanço. A norma foi aplicada prospectivamente pelo Banco, não tendo a sua aplicação impactos significativos na mensuração dos seus activos e passivos. IAS 1 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (APRESENTAÇÃO DOS ITEMS DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL) - As alterações à IAS 1 apenas tiveram impacto na apresentação da Demonstração do Rendimento Integral, separando os itens que poderão vir a ser reclassificados para a demonstração dos resultados e os itens que não irão ser reclassificados para a demonstração dos resultados. IAS 12 EMENDA (RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS) - Esta emenda fornece uma presunção de que a recuperação de propriedades de investimento mensuradas ao justo valor de acordo com a IAS 40 será realizada 28

através da venda. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013. IAS 19 EMENDA (PLANOS DE PENSÕES DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS) (2011) - Esta emenda vem introduzir algumas alterações relacionadas com o relato sobre os planos de benefícios definidos, nomeadamente: (i) os ganhos/perdas actuariais passam a ser reconhecidos na totalidade em reservas (deixa de ser permitido o método do corredor ); (ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro à responsabilidade e aos activos do plano. A diferença entre o retorno real dos activos do fundo e a taxa de juro única é registada como ganhos/perdas actuariais; (iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos líquidos com juros. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013. IFRS 7 EMENDA (2011) - Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível de instrumentos financeiros, nomeadamente informações relativamente àqueles sujeitos a acordos de compensação e similares. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013. As alterações às normas acima referidas não tiveram impactos significativos nas demonstrações financeiras apresentadas. As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas pela União Europeia: IFRS 10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS - Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspectos, a norma IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 Consolidação Entidades com Finalidade Especial. Esta norma introduz um novo efeito de controlo que implica a avaliação do poder, da exposição à variabilidade nos retornos e a ligação entre ambos. Um investidor controla uma investida quando esteja exposto (ou tenha direitos) à variabilidade nos retornos provenientes do seu envolvimento com a investida e possa apoderar-se dos mesmos através do poder detido sobre a investida (controlo de facto). A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. IFRS 11 ACORDOS CONJUNTOS - Esta norma substitui a IAS 31 Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 Entidades Controladas Conjuntamente Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade 29

de utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. IFRS 12 DIVULGAÇÕES SOBRE PARTICIPAÇÕES NOUTRAS ENTIDADES - Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. IAS 27 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEPARADAS (2011) - Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. IAS 28 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS (2011) - Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a IFRS 11 Acordos Conjuntos. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. IAS 32 EMENDA (2011) - Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma devido à diversidade na aplicação dos requisitos de compensação. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2014. A Sociedade não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas ou interpretações nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013. Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, as quais não foram ainda adotadas pela União Europeia: IFRS 9 Instrumentos financeiros (2010) - Esta norma estabelece os requisitos para a classificação e mensuração dos ativos financeiros. A norma é aplicável nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2015. Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (Maio de 2012). Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente a IAS 16 e a IAS 32. Estas normas são aplicáveis nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2013. 30

Apesar de não se encontrar ainda disponível uma avaliação do impacto da adoção das normas e interpretações acima referidas na preparação das demonstrações financeiras da Sociedade, o Conselho de Administração entende que a sua aplicação não produzirá um impacto materialmente relevante para as mesmas. 3. Notas 3.1. Disponibilidades em outras instituições de crédito Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012 Disponibilidades sobre Instituições de crédito no Pais Depósitos à ordem 23.433 23.521 23.433 23.521 O montante constante da rubrica de DEPÓSITOS À ORDEM corresponde, essencialmente, a depósitos denominados em Euros mantidos junto do Millennium BCP. 3.2. Ativos intangíveis O movimento ocorrido na rubrica de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício de 2013 foi o seguinte: 2013 2012 Valor Valor Amortizações Aquisições Amortizações Alienações líquido Descrição bruto acumuladas do exercício e abates 31-12-2013 Activos intangíveis Software 24.306 (17.554) - (6.752) - - 24.306 (17.554) - (6.752) - - O movimento ocorrido na rubrica de ACTIVOS INTANGÍVEIS durante o exercício de 2012 foi o seguinte: 31

2012 2011 Valor Valor Amortizações Aquisições Amortizações Alienações líquido Descrição bruto acumuladas do exercício e abates 31-12-2012 Activos intangíveis Software 24.306 (9.452) - (8.102) - 6.752 24.306 (9.452) - (8.102) - 6.752 3.3. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 50.000.000 50.000.000 Atlântico Europa Capital SGPS, S.A. 50.000 50.000 50.050.000 50.050.000 Em Junho de 2009, a Sociedade participou na constituição do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A., tendo sido emitidas 18.000.000 de ações com o valor nominal de 1 Euro, cada. As ações emitidas foram subscritas na totalidade pela Sociedade. Durante os exercícios de 2010 e 2009, a Atlântico Europa, SGPS, S.A. realizou prestações acessórias ao Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. no montante total de 2.750.000 Euros e 1.250.000 Euros respetivamente, a título gratuito. Em Dezembro de 2011, a Sociedade participou no aumento de capital social do Banco Privado Atlântico-Europa, S.A. de 18.000.000 Euros para 50.000.000 Euros, através da conversão das prestações acessórias realizadas em 2010 e 2009 (4.000.000 Euros) e através da realização do remanescente (28.000.000 Euros) em numerário. As ações emitidas (32.000.000) foram subscritas na totalidade pela Sociedade. Em Julho de 2009, a Sociedade participou na constituição da Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A., tendo sido emitidas 50.000 de ações com o valor nominal de 1 Euro, cada. As ações emitidas foram subscritas na totalidade pela Sociedade. 32

Os principais dados sobre a atividade das subsidiárias da Sociedade podem ser resumidos como segue: Participação Sociedade Actividade Sede efectiva (%) Banco Privado Atlântico Europa, S.A. Banco Lisboa 100% Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. SGPS Lisboa 100% Em 31 de Dezembro de 2013, os dados financeiros mais significativos retirados das respetivas demonstrações financeiras das subsidiárias, podem ser resumidos da seguinte forma: 2013 Activo Situação Resultado Sociedade líquido líquida líquido Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 427.300.011 50.084.978 2.188.543 Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 52.732 24.034 ( 6.923) Em 31 de Dezembro de 2012, os dados financeiros mais significativos retirados das respetivas demonstrações financeiras das subsidiárias, podem ser resumidos da seguinte forma: 2012 Activo Situação Resultado Sociedade líquido líquida líquido Banco Privado Atlântico Europa, S.A. 326.181.809 48.450.207 701.084 Atlântico Europa Capital, SGPS, S.A. 42.286 30.957 ( 4.965) Face ao último plano de negócios existente sobre a atividade futura do Banco Privado Atlântico-Europa. S.A., o Conselho de Administração da Sociedade entende que não existem perdas de imparidade naquele investimentos financeiro. 3.4. Ativos por impostos correntes Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012 Impostos sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) Pagamento especial por conta 4.003 3.001 4.003 3.001 De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, 33