PROGRAMA DE COMPLIANCE ANTICORRUPÇÃO

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Transcrição:

PROGRAMA DE COMPLIANCE ANTICORRUPÇÃO SUMÁRIO Este documento define regras e controles do Programa de Compliance Anticorrupção da RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES LTDA. 1. INTRODUÇÃO... 2 2. OBJETIVO... 2 3. CAMPO DE APLICAÇÃO... 2 4. DOCUMENTOS REFERENCIADOS... 2 5. DEFINIÇÕES... 2 6. INDICADOR... 4 7. RESPONSABILIDADES... 5 8. RESUMO REGRAS GERAIS... 5 9. CONTRATAÇÃO E AVALIAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS... 6 9.1. Controle... 6 10. PAGAMENTOS A INTERMEDIÁRIOS... 7 10.1. Controle... 7 11. APROVAÇÃO DE BENS DE VALOR A FUNCIONÁRIOS/ENTES PÚBLICOS... 7 11.1. Controle... 8 11.2. Doações a Partidos Políticos... 8 12. CONTRATAÇÃO COM ENTES PÚBLICOS... 8 12.1. Controle... 9 13. TREINAMENTOS... 9 13.1. Controle...9 14. AUDITORIAS ADICIONAIS...10 15. CARÁTER OBRIGATÓRIO E VIOLAÇÕES... 10

1. INTRODUÇÃO O Programa de Compliance Anticorrupção reflete a nossa cultura de cumprimento das legislações (nacional e estrangeira) a que a RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES está sujeita. Os dispositivos aqui contidos regulamentam o Programa e, com isso, contribuem para evidenciar os esforços direcionados à manutenção dos mais altos padrões de ética negocial. Este Regulamento é emitido nos termos do Código de Conduta de Negócios e da Política de Relacionamento com Autoridades Governamentais aprovada pelo Conselho de Administração da RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES em 26/05/2017, devendo ser aplicado em conjunto com as decisões do Comitê de Ética e do Conselho Fiscal da Empresa. 2. OBJETIVO a) Definir os conceitos, critérios e responsabilidades do Programa de Compliance Anticorrupção; b) Estabelecer fluxos e processos de controle para acompanhar a aderência dos funcionários e intermediários a este Regulamento; d) Garantir que todas as atividades da Empresa obedeçam aos mais rigorosos padrões da legislação aplicável; e) Evitar a ocorrência de infrações à legislação anticorrupção por funcionários e intermediários da Empresa; 3. CAMPO DE APLICAÇÃO Este Regulamento aplica-se a todas as Unidades, empregados e administradores da RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES e suas subsidiárias, bem como à conduta de seus intermediários. 4. DOCUMENTOS REFERENCIADOS - Código de Conduta de Negócios - Política de Relacionamento com Autoridades Governamentais 5. DEFINIÇÕES Para efeito do presente regulamento aplicam-se as seguintes definições:

5.1 Dar, oferecer ou prometer Dar, oferecer ou prometer qualquer bem de valor ou qualquer tipo de presente; Fazer qualquer tipo de pagamento; Com intenção de obter ou manter vantagem para o negócio ou de forma que influencie ou possa influenciar indevidamente uma decisão específica do funcionário público; e Direta ou indiretamente as condutas acima também são puníveis se dirigidas a um terceiro que sabemos ou temos razão para acreditar que entregará o bem de valor ou presente a um funcionário público. 5.2 Qualquer bem de valor ou benefício Não significa apenas dinheiro, mas também, por exemplo: Presentes; Viagens, passagens aéreas, estadias, refeições; Ingressos para shows e eventos, mesmo aqueles não patrocinados pela Empresa; Perdão de dívidas; Fornecimento gratuito de produtos ou com descontos especiais; Oferta de emprego para o funcionário público ou pessoas próximas dele; e Favores pessoais. 5.3 Funcionário Público Funcionário, servidor, representante, mandatário, membro que tenha relação, mesmo que eventual ou voluntária, ou que seja candidato a cargo em, qualquer: Governo; Órgão público; Autarquia; Sociedade de economia mista; Organizações públicas internacionais; e Partidos políticos. 5.4 Negócios ou vantagem Qualquer contrapartida ou benefício para a Cia., como, por exemplo: Celebração de contratos com o governo;

Redução de tributos; Tolerância ao descumprimento de normas; Adiantamento, ampliação de escopo ou aumento de preço de contrato; e Qualquer tipo de favor ou tratamento especial. 5.5 Que influencie ou possa influenciar indevidamente uma decisão Qualquer situação em que a decisão específica do funcionário público em processo de interesse da RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES seja ou possa ser influenciada de forma a: Favorecer indevidamente a Empresa ou criar impressão de favorecimento; Tomar uma decisão que não seria tomada se não fosse influenciada; Deixar de tomar uma decisão que seria tomada se não fosse influenciada; e Agir para um órgão colegiado tome uma decisão favorável à Empresa ou deixe de tomar uma decisão que seria prejudicial para a Empresa. 5.6 Intermediários Qualquer representante e/ou contratado da Empresa que tenha contato com Funcionário Público, como por exemplo: Consultores de Relações corporativas; Despachantes aduaneiros; Despachantes; Escritórios de advocacia; Consultores tributários; Agências de Eventos; Proponentes de eventos incentivados; Empreiteiras e consultores ligados à expansão/legalização de atividades fabris e comerciais; e Qualquer outro prestador de serviço que venha a ser sugerido pelo Comitê de Ética ou que venha a ser identificado pela Área de Compliance do Departamento Jurídico. 6. INDICADOR Para avaliar o cumprimento do Programa de Compliance Anticorrupção, a Empresa utilizará auditorias internas e/ou externas.

A Área de Compliance do Departamento Jurídico definirá, modelos e padrões de reporte e registro do cumprimento da Política de Compliance Anticorrupção a serem submetidos anualmente à aprovação do Comitê de Ética e arquivados para eventual posterior análise. 7. RESPONSABILIDADES A Área de Compliance do Departamento Jurídico é responsável pela gestão e monitoramento das regas estabelecidas no Programa de Compliance Anticorrupção. As Áreas de Controles Internos e/ou Auditoria Interna auxiliarão na verificação do cumprimento das regras aqui definidas 8. RESUMO REGRAS GERAIS A RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES, seus administradores, funcionários, colaboradores/representantes e intermediários são terminantemente proibidos de dar, oferecer ou prometer qualquer bem de valor a qualquer funcionário público ou terceiro a ele relacionado com a intenção de obter ou manter qualquer negócio ou vantagem ou de forma que influencie ou possa influenciar qualquer decisão a ser tomada pelo funcionário público; Qualquer doação, oferecimento ou promessa de bem de valor a funcionário público ou terceiro a ele relacionado deve ser autorizada previamente pela Área de Compliance do Departamento Jurídico e, se aprovada, deve ser regularmente contabilizada. Qualquer contratação com entes ou funcionários públicos ou terceiros a eles relacionados deve ser avaliada e autorizada previamente pela Área de Compliance do Departamento Jurídico. CONTRATAÇÃO E MANUTENÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS COMO PRESTADORES DE SERVIÇOS DA CIA. É expressamente proibido contratar ou manter intermediários, ainda que em serviço eventual, sem que haja avaliação prévia e periódica pela Área de Compliance do Departamento Jurídico;

A avaliação será feita por meio de questionários respondidos pelo intermediário e pelo funcionário responsável pela contratação e/ou gestão dos serviços prestados pelo intermediário, da obtenção da documentação de suporte exigida, da assinatura de termos e declarações anticorrupção, bem como de quaisquer procedimentos adicionais e/ou alternativos definidos pela Área de Compliance do Departamento Jurídico, com a devida justificativa documentada; Os pagamentos feitos aos intermediários devem estar lastreados em contrato escrito contendo cláusula anticorrupção padrão definida pela Área de Compliance do Departamento Jurídico ou outro documento hábil a comprovar a destinação do valor, e devem ser regularmente contabilizados de forma a refletir fielmente sua natureza e finalidade. Em caso de dúvidas sobre qualquer item, o Gerente Regional Jurídico responsável pela Unidade ou a Área de Compliance do Departamento Jurídico da AC deverão ser acionados. 9. CONTRATAÇÃO E AVALIAÇÃO DE INTERMEDIÁRIOS O funcionário responsável pela contratação e/ou gestão dos intermediários deve garantir a validação da Área de Compliance previamente à prestação de serviços à Empresa, bem como à sua formalização e pagamento. Adicionalmente, áreas e unidades responsáveis pela contratação de intermediários, como Jurídico, Relações Corporativas, Fiscal, Comex, Marketing e Central de Suprimentos, entre outras, deverão fornecer informações sobre a lista de fornecedores que se enquadram na definição de intermediários para os fins deste padrão. O descumprimento desta regra será considerado grave e sujeitará o funcionário à aplicação de sanções disciplinares. 9.1. Controle A Área de Compliance do Departamento Jurídico (ou funcionário designado) deverá: Atualizar a lista dos intermediários e respectivos documentos, bem como seus responsáveis internos;

Definir procedimentos adicionais que garantam a identificação de intermediários, como aqueles relacionados ao cadastro e pagamento de fornecedores, bem como à confecção de contratos; Analisar as informações e documentos obtidos, decidindo sobre a possibilidade de a prestação de serviços vir a ser efetuada; Arquivar documentação que garanta a demonstração do cumprimento das regras estabelecidas neste Padrão; Disponibilizar documentos solicitados pela Área de Controles Internos e/ou Auditoria Interna para aferição do cumprimento das regras definidas neste Padrão. 10. PAGAMENTOS A INTERMEDIÁRIOS Todos os pagamentos efetuados a intermediários devem ser lastreados por um contrato formal ou documento idôneo a comprovar o destino do pagamento e devem ser regularmente contabilizados de forma a refletir fielmente sua natureza e finalidade. O descumprimento desta regra será considerado grave e sujeitará o funcionário à aplicação de sanções disciplinares. 10.1. Controle A Área de Compliance do Departamento Jurídico (ou funcionário designado) deverá: Requisitar, de acordo com o cronograma de auditorias desta Politica, relatório contendo todos os pagamentos feitos a intermediários à Área de Administração de Compras e/ou outras, bem como as respectivas notas fiscais ou documentos que os lastreiam; Disponibilizar documentos e relatórios solicitados pela Área de Controles Internos e/ou Auditoria Interna para aferição do cumprimento das regras definidas neste Padrão. 11. APROVAÇÃO DE DOAÇÃO DE BENS DE VALOR A FUNCIONARIOS/ENTES PÚBLICOS Todo e qualquer bem de valor a ser doado, oferecido ou prometido a funcionário ou ente público, deverá ser aprovado pela Área de Compliance do Departamento Jurídico. Para tanto é necessário que o funcionário solicitante submeta, previamente, todas as informações requeridas pela Área de Compliance do Departamento Jurídico.

Em caso de aprovação, o funcionário solicitante deve seguir integralmente as recomendações da Área de Compliance do Departamento Jurídico, arquivando as respectivas evidências do cumprimento. O descumprimento desta regra será considerado grave e sujeitará o funcionário à aplicação de sanções disciplinares. 11.1. Controle A Área de Compliance do Departamento Jurídico (ou funcionário designado) deverá: Manter histórico de análise dos pedidos realizados pelos funcionários; Estabelecer fluxo específico para os maiores eventos patrocinados e/ou promovidos pela Empresa; Disponibilizar documentos solicitados pela Área de Controles Internos e/ou Auditoria Interna para aferição do cumprimento das regras definidas neste Padrão. 12. CONTRATAÇÃO COM ENTES PÚBLICOS Toda e qualquer contratação que envolva um ente público, ainda que indiretamente, deve ser submetida à avaliação prévia da Área de Compliance do Departamento Jurídico. O funcionário solicitante deve submeter, com antecedência apropriada, todas as informações disponíveis a respeito do objeto da contratação e do procedimento licitatório a ser adotado, bem como quaisquer justificativas para a dispensa ou inexigibilidade de licitação. É terminantemente proibido discutir preços, ofertas, condições ou propostas com outros interessados, possíveis interessados ou participantes em quaisquer licitações de que a RM CONSULTING SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES esteja participando ou pretenda participar, bem como tomar qualquer medida que possa afetar a participação de terceiros ou prejudicar o caráter competitivo do processo licitatório. O descumprimento desta regra será considerado grave e sujeitará o funcionário à aplicação de sanções disciplinares.

12.1. Controle A Área de Compliance do Departamento Jurídico (ou funcionário designado) deverá: Manter histórico das licitações em andamento ou das quais a Empresa pretenda participar; Avaliar o risco de participação em processos licitatórios, especialmente quando envolverem dispensa ou inexigibilidade; Comunicar ao funcionário solicitante as medidas necessárias para a participação no processo licitatório. Disponibilizar documentos para que a Área de Controles Internos e/ou Auditoria Interna possam aferir o cumprimento da regra. 13. TREINAMENTOS Serão realizados treinamentos presenciais, on-line e/ou através de vídeos, devendo ser consideradas especificidades relacionadas com áreas e funcionários expostos a maior ou menor risco, bem como com a posição gerencial ou não dos funcionários a serem treinados. Os treinamentos serão obrigatórios, e a Área de Compliance do Departamento Jurídico está desde logo autorizada a tomar as medidas necessárias junto aos gestores dos funcionários para assegurar seu comparecimento. A não participação injustificada nos treinamentos obrigatórios poderá sujeitar o funcionário a medidas disciplinares. 13.1. Controle O Departamento Jurídico (ou funcionário designado) deverá: Manter registro dos certificados de treinamento; Estabelecer incentivos para que o Programa de Compliance Anticorrupção seja disseminado em todos os níveis da Empresa; Aferir engajamento/conhecimento/confiança dos funcionários no Programa de Compliance Anticorrupção. Disponibilizar documentos solicitados pela Área de Controles Internos e/ou Auditoria Interna para aferição do cumprimento das regras definidas neste Padrão.

14. AUDITORIAS ADICIONAIS A Área de Compliance do Departamento Jurídico definirá mecanismos de auditoria contínua nos servidores e relatórios contábeis da Empresa de modo a garantir o cumprimento das regras estabelecidas no Programa de Compliance Anticorrupção. 15. CARÁTER OBRIGATÓRIO E VIOLAÇÕES É obrigatória a observância das regras aqui previstas por todos os funcionários, administradores e intermediários, sob pena de aplicação de sanções disciplinares previstas (advertência, suspensão ou demissão por justa causa, quando aplicáveis), além da responsabilização perante a legislação aplicável e do emprego, pela Empresa, das medidas judiciais cabíveis. É obrigação de todo funcionário da Empresa conhecer e entender o conteúdo destes documentos, sendo proibida qualquer alteração ou ajuste, bem como a prática de quaisquer atos em desacordo com os mesmos. São Paulo, 10 de agosto de 2017.