RELATÓRIO DE DESEMPENHO 3T17 & 9M17 Página 1/9
O GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 298,5 milhões com margem de 64,6% no 3T17. São Paulo, 09 de novembro de 2017 As informações trimestrais (3TR) e as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. ( Aeroporto ou GRU Airport ou Concessionária ou Companhia ) apresenta o Comentário de Desempenho referente ao período de três e nove meses encerrados em 30 de setembro de 2017 ou 3T17. Destaques do Período 3T17 O GRU Airport encerrou o 3T17 com o total de 9,9 milhões de passageiros internacionais e domésticos nos 3 (três) terminais que opera, TPS1, TPS2 e TPS3; A Concessionária apresentou no 3T17 um MTA (movimento total de aeronaves) de 68,5 mil aeronaves; No 3T17 o GRU Airport registrou um volume de cargas de 74,8 mil toneladas movimentadas; A receita líquida ajustada totalizou R$ 462,1 milhões no 3T17; No 3T17 a Concessionária registrou um EBITDA ajustado de R$ 298,5 milhões, com margem de 64,6%. Página 2/9
1. DESEMPENHO OPERACIONAL Desempenho Operacional N.º Total de Passageiros incluindo conexões (Milhões) 9,9 9,3 6,0% 27,8 27,4 1,4% Nº Total de Passageiros Internacionais (MM) 3,7 3,5 5,0% 10,4 10,1 2,9% Nº Total de Passageiros Domésticos (MM) 6,2 5,8 6,6% 17,4 17,3 0,4% Movimentação de Aeronaves (MTA) Total Mil 68,5 66,8 2,6% 196,6 201,8-2,6% MTA Internacional (Mil) 19,2 18,8 2,2% 55,0 56,3-2,3% MTA Doméstico (Mil) 49,3 48,0 2,7% 141,7 145,5-2,7% Volume de Cargas¹ (Mil Tons) 74,8 61,6 21,6% 209,0 182,7 14,4% Companhias Aéreas² 40 45-11,1% 40 45-11,1% Destinos 87 99-12,1% 87 99-12,1% Vagas de Estacionamento³ 9.232 9.232 0,0% 9.232 9.232 0,0% Estabelecimentos Comerciais 4 268 229 17,0% 268 229 17,0% 1 Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal de cargas de GRU Airport (TECA) 2 Considera apenas as companhias aéreas que realizaram voos regulares 3 Incluindo vagas para motocicletas 4 Não considerados ATMs, Comodato, Depósitos, Locações Temporárias, Vending Machines e Secure Bags. A Companhia apresentou crescimento de 6,0% no número total de passageiros no 3T17 em relação ao mesmo período do ano anterior e, como principais fatores para o aumento, destaca-se: (i) ampliação da operação da Avianca no Aeroporto, com destaque para operações internacionais GRU-Miami que tiveram início em junho 2017 e adicionalmente, dois voos diários para Santiago do Chile iniciaram em agosto de 2017 e (ii) crescimento em 14% do volume de voos para a América do Norte, mercado que mais sofreu com a crise econômica no Brasil no ano anterior; (iii) aumento de capacidade de forma transversal em todos os mercados (domésticos e internacionais) com a utilização de aeronaves de maior dimensão. No início de 2017, ainda se sentiu os efeitos da retração do mercado, com quedas no segmento doméstico. Contudo, o mercado mostra sinais de recuperação robusta, tendo setembro registrado o maior crescimento doméstico desde abril de 2014 (10,2%). Dessa forma, no acumulado do ano registra-se um crescimento de 1.4% em relação ao ano anterior. A movimentação de aeronaves na Concessionaria registrou no 3T17 crescimento de 2,6% em relação ao 3T16, influenciado pelo aumento da operação de companhias aéreas nacionais que anulam o efeito da retração apresentada por outras companhias aéreas que reduziram o volume de conexões e aumentaram o tamanho das aeronaves. A redução em 9M17 de 2,6% no número de movimentos em contraponto ao aumento de passageiros comparado ao ano anterior é explicado pelo (i) aumento da taxa de utilização dos voos, especialmente no segmento internacional; (ii) aumento do share de companhias aéreas que operam com aeronaves de maior capacidade de passageiros; (iii) aumento da utilização de aeronaves A321 pela LATAM em substituição às aeronaves A320 no segmento doméstico; (iv) aumentos de tamanho de aeronave, principalmente nas empresas que operam voos para os Estados Unidos e dentro da América do Sul. O volume de cargas apresentou crescimento de 21,6% no 3T17 em comparação ao 3T16 justificado pela (i) intensificação em GRU Airport do volume de cargas de clientes que também operam no Aeroporto de Viracopos; (ii) início da operação regular dos cargueiros da Turkish Airlines e da Qatar e (iii) maior demanda de partes e Página 3/9
peças para produção destinada à exportação e consumo direto no segmento automotivo. Os eventos destacados no trimestre influenciam na performance do 9M17 em relação ao ano anterior. 2. RECEITA OPERACIONAL Receita Operacional (MM) Receita Bruta 525,8 506,5 3,8% 1.475 1.496-1,4% Receita Tarifária 284,4 250,7 13,4% 796,4 711,8 11,9% Receita Não Tarifária 241,4 234,7 2,9% 678,2 683,8-0,8% Receita de Construção (IFRS) - 21,1 % 0,0 100,4 % Receita Bruta Ajustada 525,8 485,4 8,3% 1.474,6 1.395,6 5,7% Dedução da Receita Bruta (63,7) (59,0) 8,0% -180,7-173,0 4,4% Receita Líquida Ajustada¹ 462,1 426,4 8,4% 1.293,9 1.222,6 5,8% Receita Líquida Ajustada (MM) Período Período Atual Anterior p 9M17 9M16 p Receita Líquida Ajustada¹ 462,1 426,4 8,4% 1.293,9 1.222,6 5,8% Receitas Tarifárias 243,5 214,8 13,3% 680,4 608,9 11,7% Receitas Não Tarifárias 218,6 211,6 3,3% 613,6 613,6 0,0% ¹. Desconsidera os impactos do IFRS em relação à Receita de Construção e contribuição tarifária No 3T17, GRU Airport registrou uma Receita Bruta Ajustada de R$ 525,8 milhões que corresponde ao aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A rubrica de Receita Bruta Tarifária contribuiu para o aumento com acréscimo de R$ 33,7 milhões decorrentes de: (i) o reajuste anual de tarifas; (ii) crescimento de 5% dos passageiros em voos internacionais que, possuem maior ticket médio em relação aos passageiros de voos domésticos; (iii) aumento do tamanho médio das aeronaves com crescimento do share de aeronaves wide-body em operações na América do Sul e Estados Unidos, bem como, a utilização de aeronave A321 em detrimento do modelo A320 em voos nacionais; (iv) alteração na legislação de cobrança da permanência de aeronaves desde de agosto de 2017; (v) aumento de 3 p.p de market share devido ao aumento do volume de cargas em 21,6%; (vi) alteração do método de cobrança de cargas para papel moeda e (vii) início da cobrança de armazenagem aos sábados também desde de agosto/17. A rubrica de Receita Bruta Não Tarifária apresenta acréscimo de 2,9% no 3T17 em relação ao mesmo período do ano anterior. Destacam-se como principais contribuições para o aumento (i) crescimento na receita Duty Free em resposta ao aumento de PAX; (ii) aumento 14,9% da receita de estacionamento influenciado pelo crescimento de passageiros e pela diversificação do modelo de negócios. Em contrapartida, verifica-se retração de 55% na rubrica de Publicidade atribuída ao distrato realizado em dezembro de 2016 com a empresa responsável pelas ações de publicidade no GRU Airport, que operou no primeiro semestre de 2017 através de contrato temporário, até ser substituída em julho desse ano por outra empresa que ainda está em fase de ramp-up. Os eventos destacados na rubrica de Receita Bruta Tarifária do 3T17 influenciam na variação 11,9% em 9M17. Em relação à performance da Receita Bruta não Tarifária, sua variação negativa de 0,8% no 9M17 é explicada, principalmente, pelo distrato realizado com a empresa de publicidade que já foi substituída por um novo player. Página 4/9
3. CUSTOS & DESPESAS Custos e Despesas (MM) Custos & Despesas Operacionais -355,2-384,5-7,6% -1.048,0-1.171,1-10,5% Pessoal -40,2-48,9-17,8% -124,4-137,5-9,5% Conservação & Manutenção -28,1-28,3-0,5% -80,5-84,0-4,2% Operacionais -44,7-50,2-10,9% -131,3-160,7-18,3% Outorga Variável -51,6-47,6 8,4% -144,6-137,2 5,5% Despesas Administrativas 2 1,0-5,5-119,2% 5,3-7,5-171,1% Custo de Construção (IFRS) 0,0-20,5-100,0% 0,0-97,5-100,0% Depreciação & Amortização -191,6-183,6 4,3% -572,5-546,8 4,7% Custos & Despesas Operacionais Ajustado¹ -163,6-180,4-9,3% -475,5-526,8-9,7% ¹ Desconsidera Depreciação e Amortização e os impactos do IFRS em relação ao Custo de Construção ² Considera a contabilização de receita do pleito de Reequilíbrio TECA-TECA a partir de 4T16 Custos e Despesas Operacionais apresentaram uma redução de R$ 29,4 milhões no 3T17 ou 7,6% menor em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O Custo de Construção representa redução de R$ 20,5 milhões ao deixar de ser constituída em 2017 devido à curva de investimentos realizada a menor em relação ao ano anterior. O decréscimo em Custos e Despesas Operacionais compreende também os seguintes fatores: (i) Pessoal: a redução de R$ 8,7 milhões frente ao 3T16 que é reflexo da reestruturação organizacional realizada a partir do 3T16 e 1T17; (ii) gasto com energia elétrica, que após migração para a compra de energia no mercado livre, trouxe uma diminuição significativa na tarifa de energia representando variação positiva de R$ 7 milhões comparado ao 3T16; (iv) contingenciamento na contratação de assessorias e consultorias, bem como a internalização de serviços de comunicação que resultaram em variação favorável de R$ 6,5 milhões frente ao mesmo período do ano anterior. Adicionalmente em despesas administrativas, verifica-se variação favoráveis nas rubricas de Reembolso de Condomínio, explicado pelo reajuste na tabela de custos. Na rubrica de Outras Receitas, verificamos o crédito relacionado ao diferimento da receita de Reequilíbrio TECA-TECA, contabilizado somente a partir do 4T16, após reconhecimento parcial do pleito da Concessionária por meio da Decisão nº 191 publicada no Diário Oficial da União em 23/12/2016 pela ANAC e (v) Outorga Variável, cujo aumento de 8,4% acompanha o crescimento da Receita Líquida. Adicionalmente aos eventos destacados, a rubrica de Conservação & Manutenção apresentou redução de 4,2% no 9M17 influenciada pela unificação dos contratos de limpeza e revisão de escopo do contrato de manutenção de áreas verdes e revisão de outros contratos de manutenção, ocorridos entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017 contribuindo para redução de 10,5% de Custos e Despesas nos decorridos nove meses de 2017. Página 5/9
4. EBITDA & MARGEM EBITDA Ebitda e Margem Ebitda (MM) EBIT 106,9 62,9 69,9% 245,9 151,9 61,9% (+) Depreciação & Amortização 191,6 183,6 4,3% 572,5 546,8 4,7% EBITDA¹ 298,5 246,6 21,1% 818,4 698,6 17,2% (+) Ajustes 0,0 0,6-100,0% 0,0 2,8-100,0% (-) Receita de Construção (IFRS)¹ 0,0 21,1-100,0% 0,0 100,4-100,0% (+) Custo de Construção (IFRS)¹ 0,0-20,5-100,0% 0,0-97,5-100,0% EBITDA Ajustado² 298,5 246,0 21,4% 818,4 695,8 17,6% Receita Líquida Ajustada 462,1 426,4 8,4% 1.293,9 1.222,6 5,8% Margem EBITDA (%) Ajustada 64,6% 57,7% 6,9 p.p 63,3% 56,9% 6,3 p.p ¹Instrução CVM Nº527/12; ² Desconsidera os impactos do IFRS em relação a Receita e Custo e Construção; O EBITDA Ajustado no 3T17 de R$ 298,5 milhões representa um crescimento de 21,4% em relação ao mesmo período de 2016. Dentre as principais contribuições para o crescimento, a rubrica de Custos e Despesas Operacionais Ajustado apresentou variação favorável influenciada pela redução de gastos com energia elétrica, reestruturação organizacional e contingenciamento na contratação de assessorias. A Receita Líquida Ajustada também contribui para o crescimento do EBITDA e seu desempenho favorável provém, principalmente, de receitas tarifárias, que, além do reajuste anual de tarifas e também foi impactada pelo crescimento do número de passageiros de voos internacionais e aumento do volume de cargas. 5. RESULTADO FINANCEIRO Resultado Financeiro (MM) Receitas Financeiras 9,4 11,0-15,00% 33,1 36,7-9,92% Despesas Financeiras -297,6-334,7-11,10% -810,2-1.111,5-27,11% Resultado Financeiro -288,2-323,7-10,96% -777,1-1.074,8-27,70% A variação favorável de R$ 35,5 milhões no Resultado Financeiro Líquido da Companhia no 3T17 em relação ao 3T16 contempla a redução em despesas financeiras oriundas da atualização da Outorga Fixa pelo IPCA, que no terceiro trimestre de 2017 foi de 0,53% (acumulado terceiro trimestre), enquanto que no mesmo período de 2016 foi de 1,04%, logo 0,51 p.p. abaixo. Em 9M17 a variação favorável de R$ 35,5 milhões é também influenciada despesa financeira da Outorga Fixa impactada pelo IPCA 3,67 p.p. abaixo que o mesmo período do ano anterior. Página 6/9
6. RESULTADO LÍQUIDO Resultado Líquido Lucro/Prejuízo do Exercício -142,4-284,0-49,8% -472,1-950,7-50,3% A Companhia apresenta no 3T17 resultado líquido negativo de R$ 142,4 milhões, que corresponde à variação favorável de 49,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e advém do (i) aumento R$ 51,9 milhões no EBITDA que retrata a redução da rubrica de Custos e Despesas e aumento da Receita Líquida; (ii) aumento de R$ 7,9 milhões na rubrica Depreciação & Amortização impactada pelos investimentos realizados a partir de 2016, bem como, o início da depreciação/amortização em 2017 de bens imobilizados que ainda estavam em andamento em 2016; (iii) variação favorável R$ 35,5 milhões no Resultado Financeiro da companhia proveniente da redução de despesas financeiras da outorga fixa atualizada pelo IPCA, cuja alíquota em 3T17 foi 0,51 p.p. inferior ao 3T16 e (iv) variação de R$ 62,1 milhões em IR/CSLL Diferido impactado pela redução do prejuízo fiscal. 7. DISPONIBILIDADES & ENDIVIDAMENTO Disponibilidade e Endividamento (MM) 9M17 9M16 p Dívida Bruta 3.617,6 3.536,3 2,3% Curto Prazo 200,4 96,1 108,5% Longo Prazo 2.661,6 2.688,6-1,0% Debênture 755,6 751,6 0,5% Disponibilidades 346,5 201,4 72,1% Caixa e equivalentes de caixa 3,0 0,3 811,2% Aplicações Financeiras 343,5 201,0 70,9% Dívida Líquida 3.271,1 3.334,9-1,9% Nos doze meses findos no 3T17 a Dívida Bruta apresentou aumento de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, em parte, pelas liberações de FINEM na ordem de R$ 77 MM e atualização de juros de debêntures A expressiva variação na rubrica Circulante representa a reclassificação de valores de FINEM do longo prazo para o curto prazo, devido ao início da amortização do SUB-Crédito A que se deu a partir de julho de 2017. Página 7/9
Quanto às Disponibilidades, o aumento de R$ 145 milhões no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior se dá, principalmente, em razão da realização em 2017 de uma Cessão de CDB à seguradora Pottencial em forma de garantia à apólice do seguro garantia. 8. INVESTIMENTOS Investimentos (MM) 9M17 2016 5 Investimento Total 18.190,6 17.986,0 1% Imobilizado (Bruto) 30,9 30,9 0% Intangível (Bruto) 18.181,1 17.983,3 1% Software e Outros 4.092,3 4.064,9 1% Direito de Concessão (Investimentos) 14.088,7 13.918,4 1% (-) Transação não caixa 8,5 15,3-44% (-) Margem de construção 12,8 12,8 0% *Valores referente a data-base de cada período Os investimentos realizados em 9M17 totalizam R$ 204 milhões e representam aumento 1% em relação a dezembro 2017. A atualização monetária da Outorga Fixa representa a principal variação e, adicionalmente, destacam-se investimentos em andamento de grande relevância tais como: (i) Obras para a manutenção operacional do ativo; (ii) Revitalização da pista de 09L/27R e (iii) expansão de novos bolsões de estacionamentos que amplia a oferta de vagas e (iii) equipamentos de segurança instaladas em todo o perímetro aeroportuário, ampliando a capacidade de vigilância. 9. CONSIDERAÇÕES O contrato de concessão de GRU Airport prevê o pagamento de uma contribuição fixa, denominada Outorga, à União em 20 parcelas anuais à serem pagas no mês de julho de cada ano. Baseada na possibilidade de repactuação dos pagamentos da outorga fixa permitido pela Lei Nº 13.499 de 26 de outubro de 2017, a Concessionária obteve por meio de Nota Técnica N 11 (SEI)/2017/SRA da ANAC anuência para a repactuação da Outorga Fixa de forma a (i) antecipar em dezembro 2017 parte da contribuição do ano seguinte (ii) realizar em julho 2018 pagamento parcial da contribuição e compor saldo de reprogramação equivalente à contribuição antecipada em dezembro de 2017; (iii) entre 2019 e 2030 efetuar o pagamento da Contribuição Fixa de acordo com os valores originalmente previstos no Contrato de Concessão; (iv) no ano de 2031 e 2032, além do valor da contribuição originalmente contratada está prevista o pagamento do saldo de reprogramação da Outorga Fixa. 10. EVENTO SUBSEQUENTE Em 16 de outubro de 2017, a Concessionária realizou o pagamento de juros e amortização dos empréstimos de financiamento de longo prazo no montante de R$ 26.678, sendo R$ 18.554 para BNDES e R$ 8.124 para os bancos repassadores; Ainda nesta data, a Concessionária realizou o pagamento de juros sobre 2ª emissão de Debêntures no montante de R$ 23.144; Em 31 de outubro de 2017, a Concessionária realizou o pagamento da 5ª parcela da outorga fixa no montante de R$ 70.579. Página 8/9
11. GLOSSÁRIO Para melhor entendimento, seguem definições das siglas utilizadas ao longo deste material: TPS1 Terminal 1; TPS2 Terminal 2; TPS3 Terminal 3; TECA Terminal de Cargas; PAX Passageiros; EDG Edifício Garagem localizado no TPS3; RESA (Runway End Safety Area) - área de segurança ao final da pista; Receita Líquida Ajustada Receita Líquida que desconsidera impactos do IFRS em relação a Receita; EBITDA Ajustado Desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita e custo de construção; Lucro Ajustado Lucro Gerencial, excluindo: Margem de Construção; Provisão de Manutenção; e outros ajustes (exemplo: venda de ativos); PMD Peso médio das aeronaves; MTA Movimento total de Aeronaves; Fator Q - fator de qualidade que compõe o reajuste anual das tarifas aeroportuárias aplicadas pelo GRU Airport; ANAC Agência Nacional de Ação Civil (ANAC) é o órgão responsável pela regulação e fiscalização de atividades de ação civil e infraestrutura aeroportuária no país. Página 9/9