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Transcrição:

SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS 1. Cobertura das provisões técnicas 2. Composição das carteiras de investimento III RESULTADOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA 1. Resultados líquidos 2. Margem de solvência 2

SUMÁRIO A produção de seguro direto relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão do ISP apresentou, nos primeiros seis meses de 214, um aumento de 18,5%, face ao mesmo período de 213, explicado pelo comportamento do ramo Vida. Os custos com sinistros de seguro direto apresentaram uma quebra de 1,9%, resultante de diminuições tanto no ramo Vida (-1%), como nos ramos Não Vida (-5,1%). No primeiro semestre, observou-se um acréscimo do valor das carteiras de investimento das empresas de seguros de 5,3%, face aos montantes sob gestão no final de 213. O resultado líquido global apurado neste período ultrapassou os 256 milhões de euros. A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP fixou-se, em junho de 214, em 229%. 3

I. PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global Nos primeiros seis meses de 214, a produção global de seguro direto relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob supervisão do ISP, apresentou um aumento na ordem dos 18,5% face ao período homólogo de 213, situando-se em cerca de 6,6 mil milhões de euros. Para esta evolução foi determinante a produção do ramo Vida, cujo crescimento foi de 26,9%. Os ramos Não Vida, pelo contrário, apresentaram um ligeiro decréscimo de,8%, conforme se observa no quadro abaixo. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 4 41 225 5 65 82 6 641 32 Ramo Vida 2 612 529 3 897 28 4 946 27 Ramos Não Vida 1 797 696 1 78 774 1 694 825 Os valores registados no ramo Vida conduziram a um aumento do seu peso no total da carteira de prémios de seguro direto do setor de 5 pontos percentuais, face ao semestre homólogo do ano anterior. Estrutura da carteira (1.º semestre de 214) Ramos Não Vida 25,5% Ramo Vida 74,5% Trimestralmente, verifica-se uma produção tipicamente constante nos ramos Não Vida em média, nos últimos nove trimestres, em torno dos 825 milhões de euros sendo o desenvolvimento global ditado pelo ramo Vida. 4

Evolução da produção de seguro direto 4 3 5 3 2 5 2 1 5 1 5 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Ramo Vida Ramos Não Vida Total No mesmo período, o valor global dos custos com sinistros de seguro direto, ao contrário do verificado na produção, apresentou uma quebra de 1,9%, face ao idêntico semestre do ano anterior, bastante menos acentuada do que a verificada no semestre homólogo de 213. O ramo Vida viu os seus custos com sinistros diminuírem apenas 1%, enquanto os ramos Não Vida apresentaram um decréscimo de 5,1%. Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 6 426 678 5 353 24 5 251 249 Ramo Vida 5 249 44 4 155 436 4 115 82 Ramos Não Vida 1 177 634 1 197 768 1 136 168 5

Evolução dos custos com sinistros de seguro direto em Portugal 3 5 3 2 5 2 1 5 1 5 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Ramo Vida Ramos Não Vida Total 6

2. Ramo Vida A produção de seguro direto do ramo Vida voltou a registar, pelo segundo ano consecutivo, uma variação positiva. Efetivamente, assistiu-se a um aumento ligeiramente acima dos mil milhões de euros, sendo superior a 4,9 mil milhões de euros. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 2 612 529 3 897 28 4 946 27 Contratos de Seguro 1 63 595 1 142 978 1 786 76 Vida Não Ligados 1 38 948 1 119 24 1 761 811 Vida Ligados 24 637 23 835 24 261 Operações de Capitalização 1 118 5 Contratos de Investimento 1 548 934 2 754 51 3 16 131 Vida Não Ligados 787 434 1 953 793 2 16 782 Vida Ligados 761 44 8 258 994 614 Operações de Capitalização 6 4 735 Da análise efetuada por modalidade, verifica-se que todas cresceram, com exceção das Operações de Capitalização contabilizadas como Contratos de Seguro, cuja representatividade no cômputo do ramo é quase nula. Refira-se, contudo que a modalidade Vida Não Ligados, contabilizada como Contratos de Seguro, foi a que mais contribuiu para a evolução global do ramo. De salientar a evolução positiva dos Planos Poupança Reforma (PPR) que registaram um aumento de 67% face ao primeiro semestre de 213. Desta forma, este tipo de produtos reforçou, mais uma vez, o seu peso na estrutura do ramo Vida (em termos globais, representam 22,5% da produção dos primeiros seis meses de 214, comparando com 17%, 15% e 14% no mesmo período de 213, 212 e 211, respetivamente). 7

Os gráficos seguintes, que comparam trimestres homólogos, ilustram essa situação. Ramo Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 3 2 5 2 1 5 1 5 2 485 2 461 2 68 1 829 1 599 1 13 1 955 2 511 2 582 2 17 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Vida Não Ligados - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 2 5 2 1 5 1 944 1 978 1 597 1 476 1 166 1 282 1 96 1 597 2 14 1 66 5 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 8

Vida Ligados - Produção de seguro direto (períodos homólogos) 7 6 5 4 3 2 1 433 572 538 552 524 471 481 474 353 353 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Operações de Capitalização - Produção de seguro direto (períodos homólogos) 15 149 125 1 75 5 25 2 2 1 4 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 9

A estrutura do ramo em análise não observou alterações significativas, tendo-se verificado apenas um crescimento de cerca de 6 pontos percentuais no peso relativo dos Contratos de Seguro não ligados (cerca de 29% em junho de 213), por contrapartida da diminuição registada nos Contratos de Investimento não ligados que, apesar de terem aumentado a sua produção, viram a sua importância relativa diminuir nos mesmos 6 pontos percentuais. Estrutura da carteira do Ramo Vida (1.º semestre de 214) Operações de Capitalização,% Vida Ligados,5% Não Ligados 43,7% Contratos de Investimento Vida Não Ligados 35,6% Ligados 2,1% Operações de Capitalização,1% 1

Tal como já foi referido, os custos com sinistros de seguro direto do ramo Vida diminuíram em relação ao semestre homólogo, conforme se constata no próximo quadro. Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 5 249 44 4 155 436 4 115 82 Contratos de Seguro 2 13 952 1 164 196 1 147 381 Montantes pagos 2 211 126 1 179 337 1 176 684 Vida Não Ligados 2 183 234 1 163 15 1 161 638 Vida Ligados 26 21 16 46 14 793 Operações de Capitalização 1 692 276 254 Variação da provisão para sinistros - 8 175-15 141-29 33 Vida Não Ligados - 7 397-14 198-28 793 Vida Ligados - 9 316-914 - 525 Operações de Capitalização - 462-29 14 Contratos de Investimento 3 118 92 2 991 241 2 967 71 Vida Não Ligados 1 524 648 1 28 844 1 421 487 Vida Ligados 1 473 791 1 656 776 1 3 443 Operações de Capitalização 119 654 125 621 245 77 Esta evolução é explicada pelo comportamento dos resgates, que apresentaram pelo terceiro ano consecutivo uma redução, embora menos significativa do que em iguais períodos dos anos anteriores (7,8% em junho de 214 e 4,7% e 35,2% no mesmo mês de 213 e 212, respetivamente). Esta evolução conduziu a uma diminuição do seu peso no total dos custos com sinistros que, tal como no ano transato, se situou abaixo dos 5%. Neste contexto, a taxa de resgate para o período em análise, medida em função do valor das provisões e passivos financeiros dos produtos resgatáveis, tem vindo a baixar, apresentando o valor de 4,4% contra 5% e 8,3% em junho de 213 e 212, respetivamente. 11

O gráfico seguinte evidencia o desenvolvimento trimestral do peso relativo de cada modalidade nos custos com sinistros do ramo Vida. Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto do Ramo Vida 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Não Ligados Ligados Operações de Capitalização Refira-se por fim que, neste semestre, contrariamente ao que se tem verificado nos últimos anos, o valor dos custos com sinistros surge inferior ao dos prémios. 12

3. Ramos Não Vida A produção de Não Vida diminuiu face ao semestre homólogo, seguindo a tendência dos anos anteriores, embora de forma menos acentuada (quebras de,8% contra as reduções de 4,9% e 4% em igual período de 213 e 212, respetivamente). De referir que apenas se verificaram decréscimos na produção de Automóvel, de Transportes e Mercadorias Transportadas e de quase todas as modalidades do ramo Incêndio e Outros Danos. Saliente-se o facto de Acidentes de Trabalho ter apresentado um ligeiro crescimento após vários períodos de reduções contínuas. A tal evolução não serão alheias as preocupações sentidas ao longo do último ano no que concerne à sustentabilidade das tarifas praticadas na modalidade. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 1 797 696 1 78 774 1 694 825 Acidentes de Trabalho 256 665 229 68 23 788 Doença 293 222 31 749 39 128 Incêndio e Outros Danos 353 533 352 144 348 47 Automóvel 679 844 627 161 69 66 Restantes Ramos 214 36 198 112 196 842 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 58 77 47 818 48 617 Transportes e Mercadorias Transportadas 29 117 29 145 26 764 Responsabilidade Civil Geral 54 461 5 11 5 9 Diversos 72 75 71 138 71 371 Contratos de Prestação de Serviços 72 13

Ramos Não Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 1 2 1 8 986 932 924 812 835 777 771 796 84 78 6 4 2 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 A estrutura de prémios dos ramos Não Vida manteve-se estável, à semelhança do que tem vindo a registar-se nos últimos anos, observando-se pequenas variações inferiores a 1 ponto percentual. Estrutura da carteira dos Ramos Não Vida (1.º semestre de 214) Incêndio e Outros Danos 2,6% Merc. Transportadas,7% Marítimo e Transportes,7% Resp. Civil Geral 3,% C. Prestação Serviços,% Acidentes e Doença 34,7% Diversos 4,2% Aéreo,2% Automóvel 36,% 14

No primeiro semestre de 214, os custos com sinistros retomaram a tendência dos anos anteriores a 213, tendo apresentado uma quebra de 5,1%. Esta evolução deveu-se essencialmente ao comportamento do ramo Incêndio e Outros Danos que apresentou uma diminuição de 32%, influenciado simultaneamente pela redução dos montantes pagos e pela libertação de provisão para sinistros, num montante superior a 12 milhões de euros. Embora com menos relevância, contribuíram ainda para esta evolução os ramos Transportes e Mercadorias Transportadas e Responsabilidade Civil Geral. Custos com sinistros de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro jun-12 jun-13 jun-14 Total 1 177 634 1 197 768 1 136 168 Montantes pagos 1 264 795 1 258 454 1 198 443 Acidentes de Trabalho 238 618 228 898 226 13 Doença 24 365 29 136 21 779 Incêndio e Outros Danos 18 27 248 786 198 967 Automóvel 573 32 51 96 52 994 Restantes Ramos 68 573 61 539 59 573 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 2 634 18 491 19 966 Transportes e Mercadorias Transportadas 12 81 13 766 14 665 Responsabilidade Civil Geral 17 885 15 782 13 844 Diversos 17 973 13 5 11 98 Contratos de Prestação de Serviços Variação da provisão para sinistros - 87 161-6 686-62 275 Acidentes de Trabalho 12 447-12 668 1 45 Doença 2 482 97 1 51 Incêndio e Outros Danos - 11 451 24 132-12 722 Automóvel - 94 776-8 63-58 432 Restantes Ramos 4 138 8 383-2 623 Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 991 135-1 38 Transportes e Mercadorias Transportadas 559 7 463 763 Responsabilidade Civil Geral 4 27 1 487-4 349 Diversos - 1 438-71 2 1 15

A estrutura dos custos com sinistros de seguro direto em Não Vida tem sido idêntica ao longo dos trimestres. Contudo, como seria expectável face às referidas evoluções dos montantes pagos e da provisão para sinistros, nos seis meses iniciais de 214, o ramo Incêndio e Outros Danos perdeu peso no conjunto dos custos com sinistros dos ramos Não Vida (menos 6,4 pontos percentuais). Por oposição, Automóvel e Acidentes de Trabalho registaram aumentos de 3,3 e 2,8 pontos percentuais. Evolução da estrutura de custos com sinistros de seguro direto dos Ramos Não Vida 1% 8% 6% 4% 2% % jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14-2% AT Doença Incêndio Automóvel Restantes Ramos C. Prestação Serviços Analisando o rácio de sinistralidade (custos com sinistros / prémios brutos emitidos) do segundo trimestre de 214, constata-se que o mesmo se manteve em 72%, em resultado de ligeiros decréscimos nos prémios brutos emitidos e nos custos com sinistros dos três meses em estudo. 16

Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 82% 77% 81% 72% 67% 62% 69% 63% 63% 72% 72% 69% 68% 68% 71% 57% 52% Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 O rácio em análise, calculado para o acumulado dos seis meses decorridos, decresceu 3,1 pontos percentuais, situando-se em 67% (7,1% em igual período de 213 e 65,5% em 212), fruto das referidas evoluções de prémios (-,8%) e custos com sinistros (-5,1%). Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal 2 1 8 1 6 1 4 1 2 1 8 6 4 2 jun-12 jun-13 jun-14 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 75% 7% 65% 6% 17

a. Acidentes de Trabalho A produção de seguro direto de Acidentes de Trabalho, atividade em Portugal, apresentou um aumento de,5%, depois de vários anos de evolução negativa. Tal crescimento é, certamente, resultado dos esforços levados a cabo pelo setor segurador, nomeadamente na sequência das recomendações e medidas transmitidas pelo ISP no sentido da aplicação de tarifas suficientes ao restabelecimento do equilíbrio técnico deste seguro. Acidentes de Trabalho - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 16 14 12 1 8 6 4 2 141 123 124 115 114 16 17 17 112 19 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 O rácio de sinistralidade do segundo trimestre subiu cerca de 13 pontos percentuais, situando-se em 117%. Tal evolução surge, exclusivamente, na sequência do aumento da provisão para sinistros uma vez que os prémios brutos emitidos aumentaram e os montantes pagos relativos a sinistros diminuíram. 18

Acidentes de Trabalho - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 17% 15% 13% 11% 9% 7% 159% 131% 117% 11% 94% 14% 13% 1% 9% 86% Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 De igual modo, analisando o rácio de sinistralidade relativo aos primeiros seis meses de 214, verifica-se um agravamento deste indicador em 8,3 pontos percentuais (12,5% face a 94,2% em junho de 213). De facto, em ambos os trimestres decorridos, assistiu-se ao aumento da provisão para sinistros, a crescimentos dos prémios e a reduções dos montantes pagos da modalidade em análise. Acidentes de Trabalho - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal 26 25 24 23 22 21 2 19 jun-12 jun-13 jun-14 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 15% 1% 95% 9% 85% 8% 19

b. Doença A produção de seguro direto do ramo Doença apresentou a já habitual evolução positiva. Neste semestre, constatou-se um aumento de 2,4% face ao período homólogo do ano anterior. Doença - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 2 18 16 14 12 1 8 6 4 2 18 18 184 122 125 113 114 118 115 119 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Neste segundo trimestre de 214, em resultado de variações semelhantes nos prémios brutos emitidos e nos custos com sinistros, o rácio de sinistralidade trimestral manteve o valor apresentado em 213 (85%). Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 1% 9% 8% 9% 85% 85% 9% 87% 93% 91% 7% 6% 5% 59% 59% 57% Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 2

O rácio em análise, quando calculado para o semestre, baixou 1,2 pontos percentuais, para os 68,5%, como consequência do primeiro trimestre ter apresentado custos com sinistros mais baixos que o homólogo de 213. Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal 35 3 25 2 15 1 5 jun-12 jun-13 jun-14 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 71% 7% 69% 68% 67% 66% 65% 21

c. Incêndio e Outros Danos Em junho de 214, a produção de seguro direto do ramo Incêndio e Outros Danos decresceu face ao semestre homólogo do ano anterior, tendo sido inferior em 1,1%. Incêndio e Outros Danos - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 25 2 15 21 198 198 153 154 15 173 171 146 144 1 5 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Tendo em conta que este é um ramo composto por diversas modalidades, torna-se conveniente analisar o impacto de algumas na evolução global. Assim, em termos relativos, quase todas as modalidades apresentaram variações negativas nos prémios brutos emitidos. Sem prejuízo do exposto, o ramo Riscos Múltiplos Habitação, que tem um peso de 55,5% no cômputo do ramo em análise, continuou a crescer (mais 1,3% face a junho de 213), confirmando a tendência dos últimos anos. Pelo contrário, o segundo maior ramo, Riscos Múltiplos Comerciantes, tem apresentado sucessivos decréscimos na sua produção, espelhando de alguma forma a deterioração da atividade económica. 22

Estrutura do ramo Incêndio e Outros Danos (1.º semestre de 214) Inc. Elem. Natureza 1,62% Roubo,54% Riscos Múlt. Outros 1,68% Riscos Múlt. Industrial 12,76% Agrícola-Incêndio,5% Agrícola-Colheitas 3,75% Avaria Máquinas 2,5% Cristais,4% Det. Bens Refrigerados,1% Outros Danos 3,27% Pecuário,1% Riscos Múlt. Comerciantes 18,27% Riscos Múlt. Habitação 55,5% Considerando a produção e os custos com sinistros do segundo trimestre, o rácio de sinistralidade observou uma quebra significativa, quando comparado com os mesmos três meses de 213 (menos 26 pontos percentuais). Muito embora os últimos dois trimestres de 212 e 213 se tenham apresentado semelhantes, a evolução dos trimestres iniciais mostra bem o comportamento volátil do ramo Incêndio e Outros Danos, compatível com as especificidades dos riscos que segura. 23

Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 82% 71% 62% 6% 56% 49% 62% 41% 45% 46% Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Para o período acumulado, este rácio registou igualmente uma melhoria de 24 pontos percentuais face a 213, atingindo o valor de 53,5%, em consequência da redução de 31,8% verificada nos custos com sinistros do ramo. Incêndio e Outros Danos - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal 4 35 3 25 2 15 1 5 jun-12 jun-13 jun-14 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 8% 75% 7% 65% 6% 55% 5% 45% 4% 24

d. Automóvel Os prémios brutos emitidos de seguro direto do ramo Automóvel decresceram 2,8% em relação ao semestre homólogo de 213, seguindo a tendência iniciada em 211. Automóvel - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 6 5 4 3 348 323 311 331 339 34 34 31 321 298 2 1 Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 Os custos com sinistros que, tal como os prémios brutos emitidos, tinham apresentado decréscimos desde 211, cresceram 13% face ao seu homólogo de 213. Em consequência desta situação e da diminuição dos prémios ocorrida neste período, o rácio de sinistralidade aumentou 1 pontos percentuais. 25

Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 85% 8% 75% 7% 65% 6% 74% 71% 7% 76% 66% 66% 71% 7% 69% 61% 55% Março Junho Setembro Dezembro 212 213 214 O aumento dos custos com sinistros de seguro direto do ramo em questão, conjugado com a redução registada pela respetiva produção, originou um rácio de 72,9%, apresentando 4,4 pontos percentuais acima do calculado para o mesmo período de 213. Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal 8 7 6 5 4 3 2 1 jun-12 jun-13 jun-14 Prémios Custos com sinistros Rácio de sinistralidade 76% 74% 72% 7% 68% 66% 26

II. PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS 1. Evolução trimestral da cobertura das provisões técnicas Durante o primeiro semestre de 214 observou-se um incremento do valor das carteiras de investimento das empresas de seguros de 5,3%, face aos montantes sob gestão no final de 213. Esta variação é influenciada essencialmente pelo aumento das aplicações alocadas ao ramo Vida (5,8%). O rácio de cobertura das provisões técnicas registou um acréscimo de 1,2 pontos percentuais em relação a dezembro de 213, provocado pelo aumento nos ramos Vida e Não Vida, conforme se constata nos quadros seguintes: Provisões técnicas do ramo Vida Valores em 1 3 Euros jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Total Ativos 41 129 14 41 57 649 42 337 195 44 195 383 44 8 94 Total PT 39 233 689 39 995 613 4 771 481 41 981 11 42 618 688 Vida excluindo ligados e PPR 13 244 17 13 968 952 14 586 235 14 994 755 15 434 315 PPR 12 118 256 12 116 562 12 285 713 12 829 893 13 187 489 Ligados 13 871 326 13 91 99 13 899 533 14 156 364 13 996 884 Cobertura das PT Vida 14,8% 13,9% 13,8% 15,3% 15,1% Vida 46 16% 45 44 15% 43 42 14% 41 4 13% 39 38 12% jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Cobertura PT Total PT Cobertura das PT Vida 27

Provisões técnicas dos ramos Não Vida Valores em 1 3 Euros jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Total Ativos 6 356 811 6 314 938 6 37 5 6 415 678 6 41 879 Total PT 5 543 447 5 492 869 5 38 862 5 499 646 5 413 531 Acidentes de Trabalho 1 865 565 1 876 82 1 91 314 1 914 593 1 92 988 Outros seguros Não Vida 3 677 881 3 616 66 3 479 547 3 585 53 3 492 542 Cobertura das PT Não Vida 114,7% 115,% 117,2% 116,7% 118,3% 6 6 6 4 6 2 6 5 8 5 6 5 4 5 2 Não Vida 119% 118% 117% 116% 115% 114% 113% 5 112% jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Cobertura PT Total PT Cobertura das PT Não Vida 28

2. Evolução trimestral da composição das carteiras de investimentos A composição das carteiras de investimento afetas à cobertura das provisões técnicas do ramo Vida e dos ramos Não Vida é semelhante à apurada no final do ano. No entanto, importa mencionar o aumento do peso dos instrumentos de dívida pública e a diminuição do peso das obrigações privadas e dos depósitos, situação já observada no primeiro trimestre. A 3 de junho de 214 os valores de mercado dos títulos de dívida representavam 76% em Vida e 57% em Não Vida. Composição das carteiras de investimento do ramo Vida jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Total ativos (1 3 Euros) 41 129 14 41 57 649 42 337 195 44 195 383 44 8 94 Dívida pública 3% 31% 3% 34% 34% Obrigações privadas 48% 47% 45% 43% 42% Ações 1% 1% 1% 1% 1% Fundos de investimento 9% 9% 1% 1% 1% Depósitos bancários 12% 11% 13% 11% 11% Outros % 1% 1% % 1% Composição das carteiras de investimento dos ramos Não Vida jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 Total ativos (1 3 Euros) 6 356 811 6 314 938 6 37 5 6 415 678 6 41 879 Dívida pública 23% 26% 26% 27% 27% Obrigações privadas 33% 32% 32% 31% 3% Ações 5% 5% 5% 6% 8% Fundos de investimento 8% 9% 9% 9% 9% Imóveis 11% 11% 11% 11% 11% Depósitos bancários 12% 9% 8% 8% 6% Outros 8% 8% 9% 9% 9% 29

No final do primeiro semestre de 214 a composição das carteiras dos ativos representativos das provisões técnicas, dividida em carteira Vida Não Ligados, Vida Ligados e Não Vida, era a seguinte: Composição das carteiras de investimentos em 3-6-214 Vida Ligados Não Vida Total Total ativos (1 3 Euros) 3 8 644 % 14 296 % 6 41 879 % 51 22 819 % Dívida pública 12 878 474 42% 2 524 97 18% 1 74 924 27% 17 18 35 33% Obrigações privadas 12 163 76 39% 6 548 152 47% 1 926 823 3% 2 638 52 4% Ações 56 646 2% 99 341 1% 537 935 8% 1 197 922 2% Fundos de investimento 2 122 55 7% 2 54 74 18% 566 353 9% 5 229 148 1% Imóveis 12 966 % % 676 997 11% 779 963 2% Depósitos remunerados 2 7 177 9% 1 566 993 11% 39 576 5% 4 576 746 9% Disponibilidades à vista 354 65 1% 42 28 3% 99 267 2% 873 945 2% Derivados 34 2 % 25 894 2% 3 694 % 288 591 1% Empréstimos 2 685 % % 52 814 1% 55 499 % Créditos sobre ress. 91 876 % 98 551 1% 115 933 2% 36 361 1% Outros ativos aceites - 29 965-1% - 49 311 % 47 562 6% 148 287 % 3

III. RESULTADOS E MARGEM DE SOLVÊNCIA 1. Resultados Líquidos Globalmente, em junho de 214, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão do ISP foram positivos, tendo estes atingido os 256,9 milhões de euros (das 42 empresas de seguros, 34 apresentaram valores positivos). 2. Margem de solvência A taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP continua a um nível confortável, tendo atingido, no primeiro semestre de 214, cerca de 229%. A análise das empresas de seguros por tipo de negócio explorado revela que, nas entidades especializadas no ramo Vida, a taxa de cobertura foi de 232,7%, enquanto nos operadores focalizados nos ramos Não Vida, o nível de cobertura foi de 29,3%. As empresas mistas, cuja taxa se situa habitualmente num valor intermédio, foram as que apresentaram, ainda que bastante confortável, o rácio mais baixo, na ordem dos 22,1%. Margem de solvência das empresas de seguros 6 5 4 3 2 1 Mistas Não Vida Vida Total MSD MSE Taxa de cobertura 31% 29% 27% 25% 23% 21% 19% 17% 15% 31