Observatório de Trajetos dos Estudantes do Ensino Secundário



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Observatório de Trajetos dos Estudantes do Ensino Secundário Manual de Apoio ao Processo de Inquirição OTES/DGEEC: Estudantes à Saída do Secundário

ÍNDICE 1. BREVE APRESENTAÇÃO DO OTES/DGEEC... 2 2. INQUÉRITO ESTUDANTES À SAÍDA DO ENSINO SECUNDÁRIO... 3 3. PROCESSO DE INQUIRIÇÃO ESTUDANTES À SAÍDA DO ENSINO SECUNDÁRIO... 4 3.1. Questões prévias à aplicação em sala de aula... 4 3.2. Aplicação em sala de aula... 5 3.3. Monitorização do processo de inquirição... 7 3.4. Dúvidas mais frequentes... 7 3.4.1 Objetivos do processo de inquirição... 7 3.4.1 Público-alvo... 7 3.4.2 Processo de Inquirição... 8 3.4.2.1 Manifestação de interesse da escola... 8 3.4.2.2 Professores responsáveis... 8 3.4.3 Acesso ao inquérito e à documentação de apoio... 8 3.4.4 Consulta pública do inquérito... 9 3.4.5 Realização do processo de inquirição... 9 4. GLOSSÁRIO... 14 1

1. BREVE APRESENTAÇÃO DO OTES O Observatório de Trajetos dos Estudantes do Ensino Secundário (OTES) é um mecanismo de acompanhamento dos trajetos de jovens que frequentam ou frequentaram o ensino secundário. O OTES é um projeto da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência do Ministério da Educação e Ciência (DGEEC/MEC) que tem por finalidade contribuir para o enriquecimento dos processos de tomada de decisão ao nível das escolas que oferecem este nível de ensino e do Ministério da Educação e Ciência. No quadro desta finalidade foram definidos os seguintes objetivos: 1 Produzir e divulgar informação sobre os trajetos escolares e profissionais dos estudantes do ensino secundário ou equivalente. 1.1. Analisar os trajetos escolares dos estudantes no interior do ensino secundário; 1.2. Analisar os trajetos de transição dos diplomados do ensino secundário ou equivalente dentro do sistema de ensino (ensino superior) e de formação; 1.3. Analisar os trajetos de inserção socioprofissional dos diplomados do ensino secundário ou equivalente; 1.4. Analisar os trajetos de inserção socioprofissional dos estudantes que não concluem o ensino secundário. 2 Apoiar a tomada de decisão no âmbito da educação. 2.1. Sinalizar aspetos que sejam estratégicos à tomada de decisão política e à elaboração de recomendações; 2.2. Disponibilizar informação de apoio à tomada de decisão (monitorização, auto avaliação e avaliação externa) no âmbito da gestão escolar local. Neste âmbito são aplicados periodicamente três inquéritos: Estudantes à Entrada Ensino Secundário Inquérito aplicado ao conjunto dos alunos matriculados no 10.º ano ou equivalente dos cursos científico-humanísticos, cursos tecnológicos e cursos artísticos especializados artes visuais e audiovisuais, 1.º ano dos cursos profissionais; 1.º ano dos cursos vocacionais; Estudantes à Saída do Ensino Secundário Inquérito aplicado ao conjunto dos alunos matriculados no 12.º ano ou equivalente dos cursos científico-humanísticos, dos cursos tecnológicos e dos cursos artísticos especializados - artes visuais e audiovisuais; 3.º ano dos cursos profissionais; 2.º ano dos cursos vocacionais; 2

Jovens no Pós-secundário Inquérito aplicado aos jovens que compõem a coorte inicial 14 meses após a conclusão esperada do 12.º ano (ano X + 38 meses). Este instrumento permite inquirir os alunos que compõem a coorte inicial, quer estes tenham ingressado no mercado de trabalho, prosseguido os estudos ou continuado no ensino secundário. 2. INQUÉRITO ESTUDANTES À SAÍDA DO SECUNDÁRIO O presente manual centra-se no inquérito destinado aos jovens estudantes matriculados no 12.º ano ou equivalente (independentemente do número de matrículas). Este inquérito recolhe informação sobre os trajetos escolares dos estudantes, cobrindo temáticas como: Origens socioeconómicas Abrange questões relativas ao emprego, profissão e nível de escolaridade dos pais, assim como, a diversidade linguística e étnico-nacional presente nas escolas, que possibilitam caracterizar as origens sociais e económicas dos estudantes do ensino secundário. Desempenho escolar - Identifica os perfis de desempenho escolar dos alunos, tendo como base fatores como as classificações obtidas, o aproveitamento e as desistências deste nível de ensino e, também, a perceção dos estudantes face aos fatores subjacentes a estes resultados escolares. Escolhas escolares - Análise das dinâmicas de procura dos estabelecimentos de ensino e de cursos/modalidades de ensino e de formação, identificando-se as motivações que subjazem a essas escolhas, grau de satisfação face a diferentes aspetos das escolas e das ofertas de ensino e de formação frequentadas. Trajetos profissionais Incide sobre o percurso profissional dos estudantes do ensino secundário porque permite conhecer as situações em que esta inserção ocorre em paralelo com a frequência do ensino secundário e também as expectativas profissionais dos estudantes. Recolhe-se informação sobre os primeiros contactos dos estudantes com entidades empregadoras, nomeadamente através de estágios curriculares. Escola e cidadania Incide sobre as práticas de cidadania em contexto escolar, que remetem para a participação ativa dos alunos, e também das famílias, na construção da vida escolar quotidiana. Inclui questões que remetem para as práticas associativas dos alunos (dentro do contexto escolar) e da participação dos estudantes e seus familiares em atividades promovidas pelos diferentes órgãos das escolas e outras atividades, que embora de cariz menos formal, continuam a ser importantes para o desenvolvimento de valores e comportamentos cívicos. 3

3. PROCESSO DE INQUIRIÇÃO ESTUDANTES À SAÍDA DO SECUNDÁRIO 3.1. Questões prévias à aplicação em sala de aula Para que a aplicação do inquérito seja realizada com sucesso sugere-se: a) O processo deverá decorrer em salas com computadores, onde existam os equipamentos indispensáveis à aplicação do inquérito (internet, javascript e cookies ativados); b) Na sala de aula deverão estar, preferencialmente, dois responsáveis, um dos quais interlocutor direto do OTES; c) No quadro da sala de aula deverá estar escrito o nome da modalidade de ensino e de formação frequentada pela turma em causa, assim como, o respetivo curso; d) O interlocutor OTES deverá proceder à autenticação da sessão da escola em cada um dos computadores - http://w3.dgeec.mec.pt/otes12. Esta autenticação consiste num login (atribuído à escola) composto por um Utilizador e Palavra-Chave que tem carácter sigiloso e como tal não pode ser disponibilizado aos alunos. Após esse procedimento, os estudantes têm 30 minutos para iniciar o preenchimento do inquérito. e) Os interlocutores do OTES em sala deverão certificar-se que os alunos estão autorizados para preencher o inquérito; f) Só poderá estar um aluno de cada vez no computador. Nas situações em que o número de alunos por turma seja superior ao número de computadores disponíveis, os professores deverão: encaminhar o excedente de alunos para outro local, para que assim aguardem por um computador vago e respondam ao inquérito, ou caso isso seja previsto inicialmente, proceder à divisão da turma para que os dois grupos possam proceder ao preenchimento do inquérito faseadamente. g) O inquérito não tem um tempo pré-definido para o seu preenchimento, mas dever-se-á relembrar os alunos que, se o mesmo ficar inativo por um período superior a 30 minutos, será bloqueado. 4

3.2. Aplicação em sala de aula Após a entrada dos alunos em sala de aula, os interlocutores OTES deverão fazer uma pequena apresentação dos objetivos do inquérito, explicitação das condições de aplicação, da forma de login e das especificidades técnicas do inquérito: a) Objetivos do Inquérito Exemplo: Este inquérito está a ser realizado através do Observatório de Trajetos dos Estudantes do Ensino Secundário OTES, e tem por objetivo analisar os Trajetos escolares dos alunos do ensino secundário, isto é, recolher informação sobre o grau de satisfação dos alunos face aos cursos que estão a realizar, as motivações associadas às opções escolares, a participação em atividades extracurriculares, etc. b) Condições para a realização eficaz do processo de inquirição Para que o processo de inquirição possa decorrer da melhor forma possível é necessário que sejam asseguradas algumas condições por parte dos interlocutores OTES em sala de aula. Assim, sugere-se que no início da inquirição os alunos sejam informados que: 1. As respostas ao inquérito são confidenciais; 2. O inquérito deve ser preenchido individualmente; 3. Os alunos não devem hesitar em colocar todas as dúvidas que tenham aos interlocutores em sala; 4. Durante o preenchimento do inquérito, os alunos não podem ter outra aplicação informática aberta; 5. Nas questões relativas às profissões e áreas de formação o sistema informático poderá ficar momentaneamente mais lento, pelo que os alunos deverão aguardar que essa situação se normalize; 6. Não deverão ser utilizados os botões do browser para navegar no inquérito; 7. O browser não deverá ser encerrado sem se ter terminado o inquérito e efetuado o envio de dados final. c) Sistema de login do aluno A página relativa ao login dos estudantes terá o seguinte aspeto: 5

1. Nome completo (escrito como consta do Bilhete de Identidade ou do Cartão do Cidadão); 2. Data de nascimento (dia-mês-ano); 3. Senha (até 10 caracteres alfanuméricos). Esta senha deverá ser memorizada para que, caso o aluno não consiga completar o inquérito, possa fazê-lo posteriormente. Este é um aspeto bastante importante já que, devido a problemas técnicos ou por falta de tempo, os alunos poderão não conseguir completar o inquérito. d) Especificidades técnicas do inquérito Glossário/sistema de ajuda Ao longo do inquérito é possível que apareçam alguns termos que os alunos não conheçam. O glossário surge como uma nova janela que contém um conjunto de palavras-chave de referência com a respetiva definição. Estes termos estarão a sublinhado ou então poderão ser acompanhadas do icon ( ); Sistema de resposta por listagem Sistema de resposta onde o aluno terá que selecionar a opção desejada de uma lista organizada por ordem alfabética. Para ser mais rápido os alunos poderão escolher a caixa de seleção e pressionar a tecla relativa às primeiras letras da opção desejada. Sistema de auto-complete Sistema de resposta escrita que consiste na consulta automática de uma listagem, sugerindo um conjunto de profissões de acordo com a entrada do aluno, devendo o mesmo escolher, posteriormente, a opção desejada, como é demonstrado na figura abaixo. Relatório de preenchimento No final do preenchimento do inquérito será apresentado um relatório. Esse relatório sinaliza todas as respostas dadas pelos alunos, permitindo-lhes também que façam o envio de dados final. 6

3.3. Monitorização do processo de inquirição Para ir ao encontro das necessidades de monitorização do processo de inquirição existe um instrumento que está vocacionado para a gestão do processo a nível local: a Secção de administrador acessível na área da escola no OTES. Nesta secção, os interlocutores OTES poderão monitorizar o preenchimento do inquérito, verificando quais as turmas/alunos que já preencheram ou não o inquérito. Esta secção, acessível através da área da escola no (http://w3.dgeec.mec.pt/otes/admin/) permite aos interlocutores OTES um acompanhamento do processo de inquirição da sua escola, mais especificamente, obter informação sobre o número de inquéritos já preenchidos, o número de blocos que faltam preencher, entre outras informações. 3.4. Dúvidas mais frequentes 3.4.1 Objetivos do processo de inquirição Para que serve o processo de inquirição? O principal objetivo é recolher informação que contribua para uma maior capacidade de resposta às necessidades de diagnóstico e acompanhamento das escolas. O modelo de recolha, tratamento e devolução de dados foi concebido tendo como princípio fundamental não sobrecarregar as escolas. Assim, os inquéritos serão aplicados on-line e os dados daí recolhidos serão devolvidos às escolas, já trabalhados, por via eletrónica, num sistema simples com quadros e gráficos, que facilmente podem imprimir. 3.4.1 Público-alvo A quem é dirigido o processo de inquirição Estudantes à Saída do Secundário? Este inquérito dirige-se aos alunos matriculados nas seguintes modalidades de ensino e formação: 12.º ano dos cursos científico-humanísticos; 12.º ano dos cursos tecnológicos; 7

12.º ano dos cursos de ensino artístico especializado (artes visuais e audiovisuais); 3.º ano dos cursos profissionais; 2.º ano dos cursos vocacionais. E os alunos matriculados no ensino recorrente? Este inquérito não se dirige aos alunos matriculados no ensino recorrente, quer seja por blocos, por módulos ou unidades capitalizáveis. O inquérito deve ser aplicado a todas as turmas do 12.º ano ou equivalente ou pode ser aplicado a uma amostra dessa população? O inquérito abrange a totalidade dos alunos que se encontram matriculados nas referidas modalidades de ensino e formação. 3.4.2 Processo de Inquirição 3.4.2.1 Manifestação de interesse da escola Como podem as escolas participar no processo de inquirição e o que devem fazer quando recebem o e-mail do OTES? Para participar no processo de inquirição, a escola deverá inscrever-se na ficha de inscrição disponível na área da escola OTES, através do seguinte link: http://w3.dgeec.mec.pt/otes/admin/. Para poderem aceder a esta área, têm de utilizar os seus códigos de acesso e devem dar início ao processo através da distribuição das autorizações dos encarregados de educação aos alunos e respetiva recolha. O que é a área da escola no OTES? É um espaço on-line que permite aos professores aceder a toda a informação, destacando-se: a ficha de inscrição da escola, a documentação de apoio ao processo de inquirição, a monitorização dos inquéritos, as publicações realizadas pela DGEEC e a consulta do sistema cubos com os resultados da escola. 3.4.2.2 Professores responsáveis Os professores responsáveis pelo processo de inquirição deverão possuir formação disciplinar específica ou obedecer a qualquer critério de seleção? Cabe à escola indicar livremente quais os professores com conhecimentos básicos em novas tecnologias mais adequados para organizar o processo de inquirição, independentemente das áreas de formação, cargo ocupado ou função desempenhada na escola. 3.4.3 Acesso ao inquérito e à documentação de apoio Como podem os professores responsáveis aceder ao inquérito e à documentação de apoio ao processo de inquirição? Os professores responsáveis pelo processo de inquirição indicados pela escola poderão consultar e fazer o download de toda a documentação na área da escola. Após a inscrição da 8

escola, os professores responsáveis também recebem um e-mail por parte da equipa OTES com os seguintes elementos: Link para o inquérito online; Dados de autenticação de escola (utilizador e palavra-chave); Prazo de realização do inquérito. O que constitui a documentação de apoio ao processo de inquirição? A documentação de apoio é constituída pelos seguintes documentos: Manual de apoio ao processo de inquirição OTES; Folha de autorização dos encarregados de educação; Tópicos para a inquirição em sala de aula; Tópicos de apoio na gestão do processo; Cópia do inquérito para efeitos de consulta dos encarregados de educação. 3.4.4 Consulta pública do inquérito Caso pretendam, como é que os encarregados de educação ou outros interessados poderão consultar o inquérito? O inquérito deverá ser consultado fora da escola, podendo os encarregados de educação ou outros interessados consultar a cópia do inquérito que se encontra disponível na direção da escola. Poderá o inquérito ser colocado no sítio da escola? Não. O inquérito apenas deverá ser consultado na direção da escola, de maneira a garantir a espontaneidade das respostas dos alunos. O questionário não é para as escolas disponibilizarem no site da sua escola. 3.4.5 Realização do processo de inquirição Quando deve ser preenchido o inquérito? Tendo em conta que este inquérito inclui a dimensão estágios, torna-se fundamental que as escolas apliquem-no de forma faseada. Ou seja, numa primeira fase, o inquérito deve ser aplicado aos alunos dos cursos científico-humanísticos e, posteriormente, às restantes modalidades de ensino e formação que realizam estágios/formação em contexto de trabalho. Quais os procedimentos necessários, para garantir a realização do processo de inquirição? Cabe aos professores gerir o processo de inquirição na escola de acordo com os seguintes passos: Distribuir aos alunos a folha de autorização dos encarregados de educação e assegurar a sua recolha após o preenchimento; Organizar o calendário da realização do inquérito, tomando em consideração o prazo indicado pela equipa OTES para o efeito; 9

Organizar a distribuição das turmas com base nos recursos informáticos disponibilizados para efeito de realização do inquérito; Acompanhar a aplicação do inquérito aos alunos. Ao entrar no link para o inquérito on-line que foi fornecido pela Equipa OTES, o que deve o professor fazer em seguida? Após a entrada no link, deverão ser preenchidos os dados de autenticação de escola, i.e., nome do utilizador e palavra-chave, indicados pela Equipa OTES. Após clicar Entrar, o professor deverá repetir o procedimento de autenticação em cada um dos computadores disponibilizados para efeitos de realização do inquérito. A página seguinte remete para a autenticação dos alunos, onde o aluno coloca o seu nome e a sua data de nascimento, seguindo-se a entrada efetiva no inquérito. Na página de autenticação dos alunos, que senha deve o aluno colocar? A senha é definida pelo aluno e deverá ser facilmente memorizável, caso seja necessário repetir o procedimento de autenticação. Qual é o tempo médio de resposta ao inquérito? O tempo médio de resposta ao inquérito é de 30 minutos. Existe algum limite de tempo para preenchimento do inquérito? Não existe qualquer limite de tempo para o preenchimento do inquérito. Quando não é possível a um aluno terminar o seu inquérito por quebra de acesso à internet ou por outras razões, a informação já inserida é perdida? Uma vez que o inquérito vai sendo gravado à medida que o aluno termina cada um dos blocos de questões, o risco de perda de informação é praticamente nulo. Nos casos em que não seja possível terminar o inquérito, poderá o aluno aceder ao inquérito posteriormente? Sim, para tal o aluno deverá fazer novamente a sua autenticação para aceder ao inquérito, utilizando, para o efeito, a senha que definiu e os restantes dados escritos exatamente do mesmo modo. Em caso de falta, poderá o aluno preencher o inquérito posteriormente? Sim, desde que observando o prazo indicado pela equipa OTES para realização do processo de inquirição. Nesse caso, o preenchimento do inquérito deverá ser acompanhado por um dos professores responsáveis pelo processo de inquirição na escola. Deverá o inquérito ser aplicado a todas as turmas em simultâneo? A escola poderá organizar a inquirição dos alunos da forma que considerar mais conveniente, desde que consiga cumprir o prazo indicado pela equipa OTES para o efeito. 10

O inquérito pode ser aplicado em papel? O inquérito destina-se a ser preenchido online, de maneira a garantir a rapidez e a segurança necessárias à fiabilidade do mesmo. Apenas em casos excecionais de completa impossibilidade de aplicação online poderá ser admitido o recurso ao papel, desde que comunicado com a devida antecedência à equipa que disponibilizará um formulário específico para esse efeito. O inquérito pode ser respondido fora da escola? Não. Os dados de autenticação de escola necessários para aceder ao inquérito não podem ser cedidos em nenhuma circunstância. O sigilo dos dados de autenticação de escola para além de garantir a fiabilidade do inquérito, permite também aceder à documentação do processo de inquirição e aos resultados da escola. Uma vez terminado, o inquérito poderá ser alterado? Não. A partir do momento que o aluno chega ao fim do inquérito e faz a confirmação de dados (submetendo assim o seu inquérito) já não é possível voltar a esse inquérito. 11

MODALIDADES DE ENSINO E FORMAÇÃO DE NIVEL SECUNDÁRIO Cursos científicohumanísticos Cursos tecnológicos Cursos do ensino secundário, com a duração de três anos (10.º, 11.º e 12.º anos), vocacionados para o prosseguimento de estudos no ensino superior (curso de ciências e tecnologias; curso de ciências socioeconómicas; curso de artes visuais e curso de línguas e humanidades). Cursos do ensino secundário com a duração de três anos (10. º, 11.º e 12.º anos). Destinam-se preferencialmente aos jovens que desejam ingressar no mundo do trabalho após o 12.º ano de escolaridade tendo, no entanto, a possibilidade de ingresso no ensino superior. Ensino artístico especializado Cursos profissionais Cursos vocacionais Cursos de aprendizagem Cursos do ensino secundário, com a duração de três anos (10.º, 11.º e 12.º anos), vocacionados, consoante a área artística, para o prosseguimento de estudos ou orientados, numa dupla perspetiva, para inserção no mundo do trabalho e para o prosseguimento de estudos. Cursos de ensino secundário com um referencial temporal de três anos letivos, vocacionados para a qualificação inicial dos jovens, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos. Cursos do ensino secundário, com a duração de dois anos destinados a jovens com idades iguais ou superiores a 16 anos, que procuram alternativas ao ensino secundário profissional ou que se encontrem em risco de abandono escolar, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho. Cursos destinados a jovens, preferencialmente com idades compreendidas entre 15 e 25 anos, candidatos ao 1.º emprego, sem a escolaridade obrigatória. Estes cursos desenvolvem-se em alternância, entre um Centro de Formação Profissional e uma empresa. OFERTAS DE ENSINO E FORMAÇÃO PÓS-SECUNDÁRIAS Cursos técnico superior profissional (TeSP) Cursos de especialização tecnológica (CET) Cursos do sistema de aprendizagem Cursos de qualificação e reconversão profissional Ensino Superior (Universitário e Politécnico) Os cursos técnico superior profissional destinam-se a: jovens com o 12.º ano ou equivalente; os alunos que tenham sido aprovados nas provas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos, realizadas para o curso em causa; os alunos que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º anos de um curso de ensino secundário ou equivalente que sejam considerados aptos através de prova de avaliação de capacidade; e os titulares de um diploma de especialização tecnológica, de um diploma de técnico superior profissional ou de um grau de ensino superior, que pretendam a sua requalificação profissional. Estes cursos têm tem 120 créditos, a duração de quatro semestres letivos e diploma de conclusão do ensino secundário e qualificação profissional de nível 4. Oferta formativa pós secundária, não superior, que prepara jovens e adultos para o desempenho de profissões qualificadas, de forma a favorecer a entrada na vida ativa. A organização do curso tem componentes de formação em contexto escolar e em contexto de trabalho e uma qualificação profissional de nível 5. Oferta formativa pós secundária dirigida a jovens com o 12.º ano ou equivalente ou sem qualificação profissional ou com qualificação profissional de nível 3. A qualificação e reconversão profissional têm como objetivo proporcionar, a jovens e adultos, a aquisição de competências técnicas, sociais e relacionais, com vista ao desempenho de profissões qualificadas que favoreçam o aumento da empregabilidade e que facilitem a integração ou reintegração na vida ativa. Nível de ensino que compreende os ensinos universitário e politécnico, aos quais têm acesso indivíduos habilitados com um curso secundário ou equivalente e indivíduos maiores de 23 anos que, não possuindo a referida habilitação, revelem qualificação para a sua frequência através de prestação de provas. 12

QUADRO DE EQUIVALÊNCIAS ENTRE NIVEIS DE ENSINO ACTUAIS E ANTERIORES Nenhum 1.º Ciclo do Ensino Básico concluído (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos) 2.º Ciclo do Ensino Básico concluído (5.º e 6.º anos) 3.º Ciclo do Ensino Básico concluído (7.º, 8.º e 9.º anos) Ensino Secundário concluído (10.º, 11.º e 12.º anos) Ensino Médio ou Superior concluído Não conclusão de qualquer nível de ensino. Antiga 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª classes (escola primária). - Antigo Ciclo Preparatório. - Antigo Ciclo Preparatório da Telescola. - Antigo 1º Ciclo do Liceu (1.º e 2.º anos). - Antigo Ciclo Complementar do Ensino Básico (5.ª e 6.ª classes). - Ciclo Preparatório das antigas escolas técnicas. - Antigo Ensino Secundário Técnico-Profissional (Curso Comercial, Industrial, Artes Visuais, Agrícola, etc.). - Antigo Curso Geral dos Liceus (antigos 3.º, 4.º e 5.º anos). - Antigas Secções-Preparatórias dos Cursos Complementares Técnico-Profissionais (curso comercial, industrial, etc.). - Antigo Curso Complementar do liceu (6.º e 7.º anos). - Antigo Ano Propedêutico. - Curso Médio. - Bacharelato. - Licenciatura. - Mestrado. - Doutoramento. 13

4. GLOSSÁRIO A ÁREAS DE ESTUDO / FORMAÇÃO As áreas de estudo / formação são um conjunto de programas de educação e formação, agrupados em função da semelhança dos seus conteúdos principais, não se atribuindo relevância ao nível de educação ou formação ou à complexidade das aprendizagens. Definição constante no inquérito: Conjunto de programas de educação que se encontram agrupados de acordo com os temas das suas matérias principais. C CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (CET) Oferta formativa pós secundária, não superior, que prepara jovens e adultos para o desempenho de profissões qualificadas, de forma a favorecer a entrada na vida ativa. A organização do curso tem componentes de formação em contexto escolar e em contexto de trabalho. Confere um diploma de especialização tecnológica e qualificação profissional de nível 5. Definição constante no inquérito: Curso destinado a jovens e adultos que têm o 12.º ano ou equivalente e que dá um diploma de especialização tecnológica e qualificação profissional de nível 5. Não é um curso superior. CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS (CeST) Oferta formativa pós secundária, não superior, que prepara jovens e adultos para o desempenho de profissões qualificadas. A organização do curso tem componentes de formação geral, científica e técnica. Confere o diploma de técnico superior profissional e qualificação profissional de nível 5. Definição constante no inquérito: Curso destinado a jovens ou adultos que: tenham o 12.º ano ou equivalente; que tenham sido aprovados nas provas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos, realizadas para o curso em causa; que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º anos de um curso de ensino secundário ou equivalente que sejam considerados aptos através de prova de avaliação de capacidade; e/ou que tenham um diploma de especialização tecnológica, de técnico superior profissional ou de grau de ensino superior, que pretendam a sua requalificação profissional. Estes cursos a duração de quatro semestres letivos e uma qualificação profissional de nível 5. Não é um curso superior. D DESEMPREGADO Indivíduo, com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, se encontrava simultaneamente nas seguintes situações: a) não tinha trabalho remunerado nem qualquer outro; b) estava disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não; c) tinha procurado um trabalho, isto é, tinha feito diligências no período especificado (período de referência ou nas três semanas anteriores) para encontrar um emprego remunerado ou não. Definição constante no inquérito: Indivíduo, com idade mínima de 15 anos que se encontra simultaneamente nas seguintes situações: a) Não tem trabalho remunerado nem qualquer outro; b) Está disponível para trabalhar recebendo uma remuneração em dinheiro ou em géneros; c) Procura um trabalho, isto é, tem tentado encontrar um emprego remunerado ou não. DOMÉSTICO (OCUPA-SE DAS TAREFAS DOMÉSTICAS) Indivíduo que se ocupa principalmente das tarefas domésticas no seu próprio lar. Não está empregado nem desempregado. A definição constante no inquérito é igual à definição oficial. 14

E ENSINO SUPERIOR Nível de ensino que compreende os ensinos universitário e politécnico, aos quais têm acesso indivíduos habilitados com um curso secundário ou equivalente e indivíduos maiores de 23 anos que, não possuindo a referida habilitação, revelem qualificação para a sua frequência através de prestação de provas. Definição constante no inquérito: Este nível de ensino inclui duas situações: o ensino universitário e o ensino politécnico. Podem ter acesso ao ensino superior as pessoas que têm o ensino secundário ou as pessoas maiores de 23 anos que, apesar de não terem o ensino secundário, façam provas de que têm essa qualificação. EXERCE UMA PROFISSÃO/EMPREGADO Indivíduo com idade mínima de 15 anos que se encontra numa das seguintes situações: a) Efetuou trabalho de pelo menos uma hora, mediante pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros; b) Tem um emprego, não está ao serviço, mas tem uma ligação formal com o seu emprego; c) Tem uma empresa, mas não está temporariamente ao trabalho por uma razão específica; d) Está em situação de pré-reforma, mas encontra-se a trabalhar. Definição constante no inquérito: Tem um emprego, tem um trabalho. F FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO A formação em contexto de trabalho (FCT) consiste num conjunto de atividades profissionais desenvolvidas sob a coordenação e acompanhamento da escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso. Esta formação em contexto de trabalho (FCT) pode realizar-se em (a) contexto real de trabalho ou em (b) simulação de contexto de trabalho. (a) A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso. (b) A FCT pode assumir a forma de simulação de um conjunto de atividades profissionais relevantes para o perfil de saída do curso, a desenvolver em condições similares à do contexto real de trabalho. Definição constante no inquérito: A formação em contexto de trabalho consiste num conjunto de atividades profissionais desenvolvidas pelo aluno em contexto de trabalho sob o acompanhamento da escola, que tem como objetivo o desenvolvimento de várias competências relevantes para o exercício de uma profissão no final do curso. I INTERRUPÇÃO DOS ESTUDOS Ato pelo qual um aluno não se matricula em estabelecimento e curso num dado ano letivo. Definição constante no inquérito: Quando o aluno não se matricula em nenhuma escola nem curso num determinado ano letivo. L LÍNGUA ESTRANGEIRA (que teve durante mais anos) Língua estrangeira 1 - Primeira língua estrangeira integrada nos planos curriculares do sistema de ensino e iniciada no 2.º ciclo do ensino básico obrigatoriamente. 15

Definição constante no inquérito: Primeira língua estrangeira que o aluno tem e que se inicia no 2.º ciclo do ensino básico (5.º ano) obrigatoriamente. M MODALIDADES DO ENSINO SECUNDÁRIO Cursos Artísticos Especializados - Curso do ensino secundário, com a duração de três anos (10.º, 11.º e 12.º anos), vocacionado, consoante a área artística, para o prosseguimento de estudos e/ou inserção no mercado de trabalho. Cursos Científico-Humanísticos - Curso do ensino secundário, com a duração de três anos letivos (10.º, 11.º e 12.º anos), tendo em vista o prosseguimento de estudos no ensino superior. Cursos de Aprendizagem Curso destinados a jovens, preferencialmente com idades compreendidas entre 15 e 24 anos e que tenham o 9.º ano de escolaridadeou superior, sem conclusão do 12.º ano, tendo como objetivo obter uma certificação escolar e profissional, privilegiando a inserção no mercado de trabalho, potenciada por uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa, e o prosseguimento de estudos de nível superior. Estes cursos dão diploma de conclusão do ensino secundário e qualificação profissional de nível 4. Cursos Vocacionais - Cursos destinados a jovens com idades iguais ou superiores a 16 anos, que procurem alternativas ao ensino secundário profissional ou que se encontrem em risco de abandono escolar. Os cursos vocacionais de nível secundário conferem o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (12.º ano de escolaridade e certificado de nível 4). Cursos Profissionais - Curso de ensino secundário que dura três anos letivos, que privilegia a inserção no mercado de trabalho e que permite o prosseguimento de estudos. Confere diploma de conclusão do ensino secundário e certificado de qualificação profissional de nível 4. Cursos Tecnológicos-Curso do ensino secundário com a duração de três anos letivos (10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade). Destina-se preferencialmente aos jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho após o 12.º ano de escolaridade tendo a possibilidade de ingresso no ensino superior. Confere um diploma de estudos secundários e um certificado de qualificação profissional de nível 4. A definição constante no inquérito é igual à definição oficial, exceto no caso dos Cursos de Aprendizagem. Curso de Aprendizagem -, Curso destinados a jovens, preferencialmente com idades compreendidas entre 15 e 24 anos e que tenham o 9.º ano de escolaridadeou superior, sem conclusão do 12.º ano, tendo como objetivo obter uma certificação escolar e profissional, privilegiando a inserção no mercado de trabalho, potenciada por uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa, e o prosseguimento de estudos de nível superior. Estes cursos dão diploma de conclusão do ensino secundário e qualificação profissional de nível 4. N NÍVEL DE ESCOLARIDADE Pré-escolar - Subsistema de educação, de frequência facultativa, destinado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. Realiza-se em estabelecimentos próprios, designados por jardins-de-infância, ou incluídos em unidades escolares em que é também ministrado o ensino básico. 1º Ciclo do Ensino Básico ou equivalente (1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos) Corresponde aos antigos 4 primeiros anos de escolaridade obrigatória 1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª classes da escola primária. 2.º Ciclo do Ensino Básico ou equivalente (5.º e 6.º anos) Inclui as seguintes situações: antigo ciclo preparatório (5.º e 6.º ano de escolaridade); antigo 1.º ciclo do liceu (1.º e 2.º anos); antigo ciclo complementar do ensino básico (5.ª e 6.ª classes); ciclo preparatório das antigas escolas técnicas. 16

3.º Ciclo do Ensino Básico ou equivalente (7.º, 8.º e 9.º anos) - Inclui as seguintes situações: antigo ensino secundário técnico-profissional (curso comercial, industrial, artes visuais, agrícola, etc.); antigo curso geral dos liceus (antigo 3.º, 4.º e 5.º anos). Secundário (10.º, 11.º e 12.º anos) Inclui as seguintes situações: antigas secções preparatórias dos cursos complementares técnico-profissionais (curso comercial, industrial, etc.); antigo curso complementar do liceu (antigos 6.º e 7.º anos); antigo ano propedêutico. Bacharelato - Curso de três anos, comprovativo de uma formação científica, académica e cultural adequada ao exercício de determinadas atividades profissionais, conducente ao grau de bacharel. Extingue-se com a aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março. Licenciatura - Curso ministrado por uma instituição de ensino superior, conducente ao grau de licenciado e comprovativo de uma formação científica, técnica e cultural que permite o aprofundamento de conhecimentos numa determinada área do saber e um adequado desempenho profissional. Com a aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março este ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado tem 180 a 240 créditos e uma duração normal compreendida entre seis e oito semestres curriculares. Mestrado - Curso que comprova nível aprofundado de conhecimento numa área científica restrita e capacidade científica para a prática de investigação, e que conduz ao grau de mestre. Com a aplicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março o ciclo de estudos conducente ao grau de mestre pode ser ministrado, numa determinada especialidade, no ensino universitário e politécnico, desde que satisfaçam os requisitos legais. Doutoramento - Processo conducente ao grau de doutor numa instituição de ensino superior universitário no âmbito de um ramo de conhecimento ou de especialidade. Integra: a elaboração de uma tese original e especialmente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade; a eventual realização de unidades curriculares dirigidas à formação para a investigação, sempre que as respectivas normas regulamentares o prevejam. A definição constante no inquérito é igual à definição oficial, exceto no caso do Pré-escolar e do Ensino Secundário. Pré-escolar Educação que as crianças entre os 3 e os 6 anos podem frequentar antes de entrarem para o 1.º ciclo (escola primária). Não é obrigatória. Secundário Inclui atualmente as seguintes situações: 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade ou 1.º, 2.º e 3.º anos de cursos profissionais ou, ainda, os cursos CEF Tipo 5 e 6. No passado o Secundário correspondia: Às antigas secções preparatórias dos cursos complementares técnico-profissionais (curso comercial, industrial, etc.); Ao antigo curso complementar do liceu (antigos 6.º e 7.º anos), a que se seguia o antigo ano propedêutico para quem queria ir para a universidade ou politécnico. P PROFISSÃO Ofício ou modalidade de trabalho, remunerado ou não, a que corresponde um determinado título ou designação profissional, constituído por um conjunto de tarefas que concorrem para a mesma finalidade e que pressupõem conhecimentos semelhantes. Definição constante do inquérito: Ofício ou trabalho, remunerado ou não, constituído por um conjunto de tarefas que servem para o mesmo objetivo. A profissão principal é a profissão que a pessoa ocupa/ocupou durante mais tempo. R REFORMADO/APOSENTADO/PENSIONISTA Indivíduo que, tendo cessado o exercício de uma profissão, por decurso de tempo regulamentar, limite de idade, incapacidade ou por razões disciplinares, tem direito a uma pensão de reforma. Definição constante no inquérito: Pessoas que, não estando a trabalhar na atualidade, recebem uma pensão de reforma, aposentação, velhice. 17

REPROVAÇÃO Situação do aluno considerado não aprovado no final de cada disciplina, ciclo ou curso. Definição constante do inquérito: Situação em que o aluno chumba a uma disciplina, ciclo ou curso. S SITUAÇÃO NA PROFISSÃO Relação de dependência ou independência de um indivíduo ativo no exercício da profissão, em função dos riscos económicos em que incorre e da natureza do controlo que exerce na empresa. Esta variável tem as seguintes modalidades: - Patrão Indivíduo ativo a exercer uma profissão por conta própria e que emprega, habitualmente, um ou mais trabalhadores. - Trabalhador por conta própria Indivíduo ativo que trabalha por sua conta, sem trabalhadores, mas podendo ter a ajuda de trabalhadores familiares não remunerados. - Trabalhador por conta de outro Indivíduo que exerce uma atividade sob a autoridade e direção de outrem, nos termos de um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, e que lhe confere o direito a uma remuneração, a qual não depende dos resultados da unidade económica para a qual trabalha. - Trabalhador em negócio familiar Indivíduo que exerce uma atividade independente numa empresa orientada para o mercado e explorada por um familiar, podendo estar ou não vinculado por um contrato de trabalho. Definição constante do inquérito: - Patrão - Pessoa que exerce uma profissão por conta própria e que emprega, habitualmente, um ou mais trabalhadores; - Trabalhador por conta própria - Pessoa que trabalha por sua conta e que não tem pessoas a trabalhar para ele. Apesar disso, essa pessoa pode ter ajuda de familiares que não são remunerados. - Trabalhador por conta de outro - Pessoa que trabalha para outra(s) pessoa(s) ou para o Estado. Recebe um salário. - Trabalhador em negócio familiar - Pessoa que trabalha numa empresa de um ou mais familiares. Essa pessoa pode ter ou não contrato de trabalho e ganhar ou não um salário. T TRABALHADOR A TEMPO INTEIRO Trabalhador cujo período de trabalho tem a duração normal de trabalho em vigor na empresa/instituição, para a respectiva categoria profissional e ainda aqueles cujo período normal de trabalho é superior a 75% da duração normal de trabalho aplicável no estabelecimento, podendo o limite percentual ser mais elevado por força da convenção coletiva. Definição constante do inquérito: Pessoa que trabalha pelo menos 7 ou 8 horas por dia, ou seja, pelo menos 35 horas por semana. TRABALHADOR A TEMPO PARCIAL Trabalhador cujo período de trabalho tem uma duração inferior à duração normal de trabalho em vigor na empresa/instituição, para a respetiva categoria profissional ou na respetiva profissão. Definição constante do inquérito: Pessoa que trabalha, em média, menos de 6 horas por dia. 18