APRESENT2WÁO DA COLEO ESPIRITISMO NA UNIVERSIDADE... V PREFÁCIO... IX AGRADECIMENTOS... XV RESUMO... ABSTRACT...



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Transcrição:

SUMÁRIO APRESENT2WÁO DA COLEO ESPIRITISMO NA UNIVERSIDADE... V PREFÁCIO... IX AGRADECIMENTOS... XV RESUMO... ABSTRACT... XVII XIX INTRODIXÁO... 25 I - REFERENCIAL TEÓRICO... 31 1.Dimensóes constitutivas da pessoa... 32 2. Pessoa em acáo... 36 2.1. Da motivacáo á acáo: contribuicóes de Edith Stein... 36 2.2. A acáo enquanto autorrealizacáo: contribuicóes de Karol Wojtyla... 41 3.Modalidades de relacáo com o mundo: o campo perceptivo... 45 4.Modalidades de re1agáo com o outro: da empatia á comunid2de... 47 5.Mundo-da-vida e culturas... 50 6.Orientacáo cultural na contemporaneidade... 53

7. Experiéncia de realizado de si e experiéncia religiosa: possibilidades de articulado... 56 II - OBJETIVOS... 61 1.Objetivo geral... 61 2.Objetivos específicos... 61 III - JUSTIFICATIVA... 63 IV - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... 65 1.Campo da Pesquisa... 65 2.Coleta de dados... 65 2.1. Trabalho de campo e escolha dos sujeitos... 65 2.2. Entrevistando os sujeitos... 67 3.Transcrigáo dos relatos... 67 4.Análise dos dados... 68 4.1. A análise do contexto sociocultural... 68 4.2. A análise das experiéncias de voluntariado... 69 5.Apresentagáo dos resultados e da discussáo... 71 V - RESULTADOS... 73 1.Adentrando a Casa Espírita... 73 2.Olívia: Nós fazemos parte, Ele deixa a gente fazer parte dessa maravilha... 92 2.1. A experiéncia de voluntariado de Olívia: urna síntese... 110 3.Telma: Servindo á Casa Espírita toda vida, eu venho e sou grata por isso... 112 3.1. A experiéncia de voluntariado de Telma: uma síntese... 124 4.Márcia: Essa é a minha tarefa, eu vou abrasar ela com todo amor.. 125 4.1. A experiéncia de voluntariado de Márcia: urna síntese... 140 5.Shirley: Essa tarefa é missionária: é urna oportunidade única, eu tenho que abrasar... 141

5.1. A experiéncia de voluntariado de Shirley: urna síntese... 162 VI - DISCUSSÁO DOS RESULTADOS: diálogos e elabornáo da experiéncia-tipo... 165 1.A náo voluntária como donáo de si ao outro... 166 1.1. Na donáo de si, emerge a pessoa... 166 1.2. Para doar-se é preciso amor: o eu em dire0o ao outro... 168 2. A realiznáo de si na náo voluntária: um círculo virtuoso... 171 2.1. Na elabornáo da experiéncia, emerge a centralidade da realiznáo de si... 171 2.2. Realiznáo e juízo... 172 3. A amo voluntária como provocado á contempináo e á transformado.. 176 3.1. Na abertura da razáo, a náo convida á contempináo... 176 3.2. Na contempináo do agir, a possibilidade de transformar a si mesmo... 178 4. A náo voluntária como relacionamento e participnáo... 180 4.1. A centralidade dos relacionamentos na experiéncia de voluntariado... 180 4.2. Da ressignificnáo dos obstáculos á vivéncia da gratidáo... 182 4.3. Agir é participar de urna obra maior... 183 4.4. Na náo compartilhada, constitui-se a comunidade... 185 5.A náo voluntária como abertura ao relacionamento com presentas transcendentes... 186 6. A náo voluntária e o contexto sociocultural: processo de mútua constitukáo... 191 6.1. A experiéncia-tipo de voluntariado na Casa Espírita... 191 6.2. Experiéncia-tipo e contexto sociocultural... 192 6.3. A náo voluntária realiza a pessoa: provocaoes a ampliar o olhar... 195 VII - CONCLUSÓES: certezas e provocaoes... 197

EPÍLOGO: um retorno á experiéncia... 203 REFERÉNCIAS... 207 ANEXO: termo de consentimento livre e esclarecido... 213 LIGA DE PESQUISADORES DO ESPIRITISMO... 216

5 e LIJ o Espiritismo Univernáidade SER REALIZADO 1e) voluntariado ganha espao no cenário nacional, gerando aumento de investimentos, es- 1 tudos académicos e dando visibilidade a movimentos culturais que hámuito o propóern". É assim que se inicia, Togo no resumo, o belíssimo trabalho de Yuri Elias Gaspar, que neste volume nos apresenta o fruto de sua dissertacáo de mestrado em Psicologia, pela Faculdade de Filosofia e Ciencias Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais. Porém, o autor náo se deixa apreender apenas por urna visáo, digamos, "económica" do mundo dos "investimentos" ao qual se refere; ao contrário, discute os aspectos éticos e filosóficos que sustentam a prática do voluntariado, fundamentada na abordagem fenomenológica de Husserl e Stein. Assim, o autor propóe urna dialógica entre a possibilidade de real izacáo humana dentro de urna experiéncia religiosa. Na verdade, ao fazer esta proposta, Yuri Gaspar nos apresenta um encontro entre a motivacáo humana e a fé; mostra-nos que o voluntariado pode representar urna acáo que ultrapassa o nivel das necessidades ou ganhos individuais, encontrando na prática da religiosidade e da fé o impulso necessário para efetuar mudancas internas que contemplem a "transforma 1 - áo pessoal a partir dos sentidos colhidos ao agir; a importáncia dos relacionamentos e a potencialidade de constituka o de vínculos comunitários; a conciencia de participar de urna obra maior; a fé quanto á existéncia de presentas transcendentes que intervém na realidade de modo providencial, sustentando e mobilizando a asao voluntária". Por isso, este livro é recomendado náo somente para os estudantes de áreas afins e interessados na temática, mas para todos aqueles que vém no voluntariado urna possibilidade de vivenciar urna abertura para o crescimento e a realiznáo pessoal. Cléria Bittar: Professora do curso de Psicologia e do Programa de Pós-gradunáo (stricto sensu), em Promocao da Saúde da Universidade de Franca. 7 8 60 4 67