Portuguese B Standard level Paper 1 Portugais B Niveau moyen Épreuve 1 Portugués B Nivel medio Prueba 1

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Transcrição:

M17/2/ABPOR/SP1/POR/TZ0/XX/T Portuguese B Standard level Paper 1 Portugais B Niveau moyen Épreuve 1 Portugués B Nivel medio Prueba 1 Monday 8 May 17 (afternoon) Lundi 8 mai 17 (après-midi) Lunes 8 de mayo de 17 (tarde) 1 h 30 m Text booklet Instructions to candidates Do not open this booklet until instructed to do so. This booklet contains all of the texts required for paper 1. Answer the questions in the question and answer booklet provided. Livret de textes Instructions destinées aux candidats N ouvrez pas ce livret avant d y être autorisé(e). Ce livret contient tous les textes nécessaires à l épreuve 1. Répondez à toutes les questions dans le livret de questions et réponses fourni. Cuaderno de textos Instrucciones para los alumnos No abra este cuaderno hasta que se lo autoricen. Este cuaderno contiene todos los textos para la prueba 1. Conteste todas las preguntas en el cuaderno de preguntas y respuestas. 2217 2301 pages/páginas International Baccalaureate Organization 17

2 M17/2/ABPOR/SP1/POR/TZ0/XX/T Texto A Internetês o Português da Internet 2 30 Quem nunca apelou a abreviação de uma ou outra palavra durante os bate-papo virtual, hein? Aposto que você já precisou eliminar letras, sílabas inteiras e até mesmo a acentuação de algumas palavras durante uma conversa em ambiente virtual, tudo isso para deixar a comunicação mais dinâmica e mais parecida com nossas conversas da modalidade oral. Essa linguagem simplificada e informal chamada internetês surgiu no ambiente da Internet, nos anos 90. Sua principal função é conferir dinamismo às conversas. Para isso, inventou-se uma forma de escrever meio maluca que ignora as regras ortográficas e abusa dos emoticons ( ), que servem para traduzir em símbolos a maneira como nos sentimos, já que a escrita não conta com os mesmos recursos de expressividade disponíveis na oralidade. Como exemplos de internetês podemos encontrar as seguintes abreviações: qdo (quando); tbm (também); vc (você); Td (tudo); com ortografia adaptada: kdê (cadê); axo (acho); naum (não) e eh (é); ainda temos os acrônimos: rs (risos); lol (rindo muito) e blz (beleza). E muito mais! Criamos alternativas inteligentes para nos comunicarmos com rapidez e, ao mesmo tempo, diminuir a distância e a frieza dos diálogos que se desenvolvem nos ambientes virtuais. Sim, mas há controvérsias polémicas Apesar de ser uma linguagem muito útil em nosso dia a dia, o internetês deve ser usado apenas na Internet. É muito importante que a pessoa utilize adequadamente os diferentes registros da língua portuguesa. O internetês é um fenômeno interessante, mas deve ser tratado como uma linguagem grupal (tipo de língua utilizado por grupos específicos: note que a maioria dos adeptos do internetês são crianças e jovens) e adequada apenas para contextos específicos. Na escola e na vida profissional, devemos priorizar nos textos escritos a norma culta, variedade que deve ser aprendida e preservada. Respeitar as variações linguísticas é fundamental, assim como é fundamental escolher a variedade adequada para cada situação, certo? Texto adaptado: Luana Castro, http://escolakids.uol.com.br (16)

3 M17/2/ABPOR/SP1/POR/TZ0/XX/T Texto B Dançar kuduro em Angola Entre lixo amontoado em ruas de terra batida e água putrificada, no Sambizanga, na capital angolana, dançar kuduro corre no sangue, mas é agora também para os meninos do bairro uma esperança para o estrelato e para uma vida melhor. Eu digo que nasci para ser uma estrela. Isso é que me cativa, é que me faz ser um músico, feito no Sambizanga, conta Papai Kiala, menino de 17 anos, nascido e criado com a avó naquele bairro de Luanda, onde brincar algo que acaba cedo é na rua, entre garrafas de plástico, latas e um cheiro nauseabundo de lixo por recolher. Sambizanga é um dos berços do kuduro, dança e música urbana angolana, que envolve por vezes letras de intervenção social, nasceu em Luanda durante a guerra civil que assolou o país até 02. Por aqui, multiplicam-se dançarinos, cantores e grupos. A projeção crescente do estilo, muito à imagem do hip-hop, mas que já é imagem de marca de Angola, cria oportunidades para alguns e a ilusão para muitos. Por ali todos procuram o mesmo estrelato do futebolista ou de outros conhecidos kuduristas, e a fuga a uma vida com dois ou três dólares por dia. Papai Kiala escreve as [ X ] inspiradas nas dificuldades do dia a dia ou nas mulheres lá de casa, canta e dança kuduro, enquanto insiste que será uma dessas estrelas num dia não muito distante. Tenho o dom e tenho força afirma, sem mostrar quaisquer [ 18 ], num rosto coberto de suor, após horas de [ 19 ] nas ruas do Sambizanga, ele que é dançarino de kuduro desde os sete anos. No Sambizanga, dança-se junto a uma paragem de autocarro improvisada, no meio de umas [ ] de águas paradas que cobrem toda a rua principal ou num armazém abandonado transformado numa espécie de salão de festas de kuduro. Crianças, de cuecas e descalças, correm e brincam pelo bairro, com uma alegria natural, alheia à realidade, por entre os primeiros [ 21 ] na dança. Texto adaptado: Agência Lusa, www.ebc.com.br () Turn over / Tournez la page / Véase al dorso

4 M17/2/ABPOR/SP1/POR/TZ0/XX/T Texto C Expressões curiosas usadas no Brasil e em Portugal A Língua Portuguesa tem expressões muito curiosas, mas você sabe como elas surgiram ou por que são usadas? Neste post, você vai entender a origem de algumas delas. MOTORISTA BARBEIRO: Nossa, que cara mais barbeiro! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos e, por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo o serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão coisa de barbeiro. Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de motorista barbeiro, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira. TIRAR O CAVALO DA CHUVA: Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: pode tirar o cavalo da chuva. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. RASGAR A SEDA: A expressão, que é utilizada quando alguém elogia muito outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para enaltecer uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe sua real intenção e diz: não rasgue a seda, que se esfiapa (desfaz em fiapos, em fios). Esta expressão indica que elogios excessivos podem causar irritabilidade, constrangimento ou desconforto tendo, por isso, um efeito negativo ao invés de positivo. GUARDAR A SETE CHAVES: No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de joias e documentos importantes da corte num baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo guardar a sete chaves para designar algo muito bem guardado. Então, o que achou? Não é interessante saber a origem de expressões tão usadas no dia a dia? A tradição popular, transmitida também por expressões, pode revelar hábitos e costumes de uma outra época, mas com um sentido que pode ser aplicado a várias situações atuais. Texto adaptado: Betty Vibranovski, Nosso Jornal ()

M17/2/ABPOR/SP1/POR/TZ0/XX/T Texto D Diretor do Centro Rio+ fala sobre o Acordo do Clima de Paris Em entrevista exclusiva, o diretor do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável falou sobre a importância da participação das pessoas para pôr em prática os compromissos estabelecidos e os desafios, buscando superá-los, a fim de traduzir os indicadores para a realidade dos municípios brasileiros. Confira: Qual a importância do Acordo de Paris para a sustentabilidade do planeta? Ele dá conta de todos os atuais desafios que são necessários de serem enfrentados? A meu ver o Acordo é uma grande conquista da diplomacia dos países, pois foi possível construir uma agenda convergente em relação às questões climáticas. Mas, é um processo ainda em curso para que possa se materializar enquanto um acordo bem sucedido. Temos ainda a definição dos indicadores de monitoramento para a implementação do acordo, e ela é uma peça fundamental, pois vai nos dar a medida do sucesso da implementação. Quais são os pontos mais positivos e os que precisariam ser ampliados no acordo? O acordo tem metas ambiciosas, como a indicação de reunir esforços para limitar o aumento da temperatura a 1, C. O Brasil, inclusive, teve um papel fundamental nisso, pois alterou a balança em que se colocava a definição desta temperatura. Um dos pontos positivos foi definir medidas com efeitos imediatos, sendo outro aspecto central a produção de um documento num processo de consenso estabelecido. E como a sociedade pode se envolver neste debate e implementação das ações? É verdade que os governos têm responsabilidade em relação às escolhas sustentáveis. Mas, isso não é exclusivo dos governos. Assim, não se trata de termos apenas o governo coerente ao que tem defendido. Se trata de criar uma condição objetiva da qual os governos não possam fugir das suas responsabilidades, de que as empresas não possam fugir das suas responsabilidades e que os indivíduos também se sintam responsáveis por suas ações neste sentido. Texto adaptado: GIFE (16)