Destinação e Disposição Final de Resíduos. Profº Eduardo Videla

Documentos relacionados
RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco

COMO SÃO CLASSIFICADOS OS RESÍDUOS EM GERAL?

Grandes Geradores: São obrigados, por lei, a dar destinação adequada a seus resíduos : Todos devem fazer a. segregação na fonte.

Sistemas de Gestão Ambiental. Gestão de Resíduos. Vídeo. Contextualização. Soluções. Instrumentalização. Aula 5. Prof. Esp.

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Aula 2 Resíduos Sólidos

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Equipe EcoSpohr

Estudos Ambientais. Aula 05 Resíduos Sólidos Prof. Rodrigo Coladello

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (7ª PARTE)

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerenciamento de Resíduos Perigosos. Ednilson Viana/Wanda Risso Gunther

II - Caracterização dos Resíduos Sólidos

3.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS É a sistemática de segregar os resíduos de acordo com suas classes de risco nas áreas geradoras.

- TERMO DE REFERÊNCIA - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Poluição do Solos (Meio Urbano)

Profª. Klícia Regateiro. O lixo

LOGÍSTICA NA COLETA DE RESÍDUOS DAS INDÚSTRIAS DO PÓLO CALÇADISTA DE JAÚ. Célio Favoni Osvaldo Contador Junior Telma Camila Faxina.

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade. Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P)- Parte 1. Prof. Rodrigo Mesquita

MÓDULO 2. Prof. Dr. Valdir Schalch

O resíduo é problema meu?!?!?

Plano de Gerenciamento de Resíduos. Jeniffer Guedes

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS

RESÍDUOS SOLIDOS DEFINIÇÃO

2. Campo de Aplicação Aplica-se ao Laboratório de Radiometria Ambiental do Centro de Metrologia das Radiações do ipen.

NR-24 e 25. Professora: Raquel Simas Pereira Teixeira Curso: Tecnólogo em Gestão Ambiental

Especialização em Engenharia de Produção

Resolução CONAMA nº 05, de 5 de agosto de (Publicação - Diário Oficial da União 31/08/1993 )

Como implementar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) em sua empresa

Decreto de Regulamentação da Lei: DECRETO ESTADUAL n DE 03/12/02.

Aspectos Gerais Sobre os Resíduos Sólidos

PHA 2219 Introdução à Engenharia Ambiental

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 3 Classes de Resíduos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Fevereiro de 2017.

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SORAIA FERNANDES DA COSTA

REGULAMENTAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DO ESTADO DO PARANÁ

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS

CLASSIFICAÇÃO DO LIXO

Módulo 4 Poluição do Solo, Resíduos Sólidos, Resíduos Perigosos, Transporte de Resíduos Perigosos, Agrotóxicos, Mineração, Matrizes de Aspectos e

Confederação Nacional do Transporte - CNT Diretoria Executiva da CNT. DESPOLUIR Programa Ambiental do Transporte

Unidade de Medida A0010

DIREITO AMBIENTAL. Sustentabilidade A sustentabilidade na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº de 2010) Parte 1 Prof.

Política Nacional de Resíduos Sólidos Breves Considerações Núcleo de Meio Ambiente CIESP Regional Jaú/SP

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO O QUE É COLETA SELETIVA O QUE É RECICLAGEM CORES DA COLETA SELETIVA...04

Perigosos. Definições Classificação Normas Ambientais. Autor: Alonso Goes Guimarães Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional

Lei de Janeiro de 1999 Publicado no Diário Oficial n o de 5 de Fevereiro de 1999

CARTILHA DE ORIENTAÇÃO SOBRE PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Data emissão: PLANO DE GERENCIAMENTO DE / / RESÍDUOS

Resíduos Sólidos no Brasil. Resíduos Sólidos? Resíduos Sólidos. Obsolescência Programada RESÍDUOS SÓLIDOS (NBR /04)

20/11/2013 MEIO AMBIENTE

Prof. Me. Fábio Novaes

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

Resíduos Sólidos (Cadastro e Disposição)

CARTILHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E RESÍDUOS DOMICILIARES

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerenciamento de Resíduos Sólidos. João Karlos Locastro contato:

Lista de Resíduos Admitidos (LRA) - Aterro Sanitário do Barlavento -

Gestão de Resíduos de Construção Civil. Plano de Gerenciamento de RCD. Profa. Ma. Tatiana Vilela Carvalho

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017

Resíduos Sólidos Urbanos

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TEOR DE METAIS PESADOS EM BORRA OLEOSA DO PETRÓLEO POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA (AAS)

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS

Carlos R V Silva Filho

Percentual dos materiais encontrados no lixo brasileiro. Fonte: site da Editora Moderna

PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP) Tabela 2 - PCP - METAS DE DISPOSIÇÃO FINAL. Região Período de quatro anos. Data de entrega desta Revisão:

Disciplina: Resíduos Sólidos. 4 Tipos de Resíduos Sólidos. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Fevereiro de 2019.

Aula 10: Química dos solos Parte 2

Projeto: Gerenciamento dos Resíduos Sólidos na Escola/2017

Em Casa, no Trabalho, etc...

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS RESULTANTES DAS ATIVIDADES DE UMA EMPRESA PETROQUÍMICA

Belo Horizonte, novembro de 2010

Ações e atividades que visam ao futuro das próximas gerações

CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ-CAMPUS MEDIANEIRA E PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS

RESÍDUOS SÓLIDOS. UFPR-Profª Eliane C. Gomes

INSTRUÇÃO AMBIENTAL. Status: Aprovada COLETA SELETIVA

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Exemplar Não Controlado

Política Nacional de Resíduos Sólidos Responsabilidades Fabricantes, Importadores e Comerciantes (Lei /2010 e Decreto 7.

Resíduos de Serviços de Saúde RSS

Resíduos Industriais. Profº Tiago Moreira Cunha

RSS CLASSIFICAÇÃO (CONAMA 358/2005)

A HIERARQUIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E USOS DE TECNOLOGIAS. Prof. Dr. Valdir Schalch

PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. nº 06/2016

ANÁLISE DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS ORIUNDAS DE RESÍDUOS DOMICILIARES NA CIDADE DE ITABAIANA PB

Eixo Temático ET Saneamento Ambiental AVALIAÇÃO DE COMO OCORRE A COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE CAAPORÃ-PB

D E C R E T O Nº De 23 de maio de 2007

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESTUDO DE CASO EM RESTAURANTE.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Com um Olhar para o Descarte Correto de Resíduos Sólidos em Viveiro de Produção de Mudas em Três Lagoas, MS

Dois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ A Gestão de Resíduos Industriais e sua importância

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO DE QUÍMICA PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

O gerenciamento de Resíduos Sólidos, por ser um dos temas fundamentais da Educação Ambiental, merece um tratamento diferenciado.

Transcrição:

Destinação e Disposição Final de Resíduos Profº Eduardo Videla

João 6:12 E depois de saciados, disse Jesus a seus discípulos: Recolhei as sobras para que nada se perca.

Conceituação Filosófica

A palavra lixo vem do latim lix e significa Cinzas... Várias origens etmológicas tem sido descritas e em todas elas o termo surge como : O que se varre da casa, sujidade, o que não presta, imundície...

Evolução Histórica

Historicamente, a geração de resíduos sólidos acompanha o Homem desde os primórdios, quando este deixou para trás o modo de vida nômade e solitário e se fixou em grupos sociais, passando a adotar técnicas para caça, pesca, agricultura e pecuária, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a fabricação de variadas ferramentas para suporte à execução das referidas atividades.

Assim, o problema do acúmulo de lixo surgiu quando o homem se fixou em um determinado local (MANO, PACHECO, BONELLI, 2005), e desde então passou a ser uma questão social, pois os homens produzem lixo em suas diversas atividades (EIGENHEER, 2003).

No Brasil, temos presenciado nas últimas décadas, um aumento significativo da geração de resíduos sólidos, ocasionando uma série de problemas ambientais, econômicos e sociais.

Até a década de 1950 ainda se preconizava o uso do mar como destino dos resíduos das cidades à beira-mar, exemplo disso foi a Ilha de Sapucaia na Baía de Guanabara, para onde era destinado até 1949 todo o lixo da Cidade do Rio de Janeiro (EIGENHEER, 2009).

Classificação Técnica

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, resíduos sólidos definem-se como:

Resíduos no estado sólido e semissólido, que resultam da atividade da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistema de tratamentos de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível no país (ABNT, 2004).

Define também a ABNT a classificação de resíduos sólidos perigosos como sendo:

Resíduos perigosos são todos os resíduos semissólidos e líquidos não passíveis de tratamento convencional, resultantes da atividade industrial e do tratamento de seus efluentes (líquidos e gasosos) que, por suas características, apresentam periculosidade efetiva ou potencial à saúde humana ou ao meio ambiente, requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição (ABNT, 1983).

Segundo a ABRELPE (2015), através do Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, aproximadamente 23 milhões de toneladas de resíduos sólidos foram para lixões ou aterros controlados, trazendo consideráveis danos ao meio ambiente.

Os resíduos são divididos em classes I, IIA e IIB, de acordo com a NBR 10.004/04 da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. Esta classificação considera especialmente os riscos potenciais de contaminação do ambiente por cada tipo de resíduo, desta forma temos:

Resíduos perigosos Classe I Resíduos não perigosos não inertes Classe IIA Resíduos não perigoso inerte Classe IIB

A classe I resíduos perigosos contemplam os que, por suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, patogenicidade e reatividade, apresentam riscos à saúde pública permitindo gradativo aumento nas taxas de mortalidade e morbidade, podendo provocar ainda efeitos negativos ao meio ambiente caso forem manuseados ou dispostos de forma inadequada.

Para os resíduos da classe IIA temos os que, embora não perigosos, apresentam certas características de solubilidade, biodegrabilidade ou combustibilidade com riscos à saúde humana ou ao meio ambiente.

Finalmente os resíduos da classe IIB incluem aqueles que não oferecem riscos ao meio ambiente ou à saúde humana, assim como não apresentam constituintes com concentrações acima dos padrões estabelecidos para análises de potabilidade da água.

Quanto às características físicas: Seco: papéis, plásticos, metais, couros tratados, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças. Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc...

Quanto à composição química: Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc...

Alguns resíduos perigosos: Resíduo de Serviço de Saúde o desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que, em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares. Não raro lhes são atribuídas a culpa por casos de infecção hospitalar e outros tantos males.

Por ter característica patogênica, ou seja transmitir doenças, estes resíduos devem ser embalados de forma que não haja contato das pessoas até a destinação final. Ex.: Bombonas Plásticas

Óleo Usado - a questão da reciclagem de óleos lubrificantes usados ganha cada vez mais espaço no contexto da conservação ambiental. Nos países desenvolvidos, a coleta de óleos usados é geralmente tratada como uma necessidade de proteção ambiental.

Na França e na Itália, um imposto sobre os óleos lubrificantes custeia a coleta dos mesmos. Em outros países, esse suporte vem de impostos para tratamento de resíduos em geral. Nos Estados Unidos e Canadá, ao contrário do que ocorre no Brasil, normalmente é o gerador do óleo usado quem paga ao coletor pela retirada do mesmo.

Lâmpadas Fluorescentes As lâmpadas que contenham mercúrio devem ser transportadas com o máximo de cuidado, pois a ruptura das mesmas faz com que o mercúrio contido dentro delas seja liberado para atmosfera e absorvido pelo trabalhador através das vias respiratórias podendo, em concentrações acima do limite de tolerância estabelecido pelas legislações vigentes, prejudicar o cérebro, o fígado, o desenvolvimento de fetos e causar vários distúrbios neuropsiquiátricos.

Pilhas e baterias embora sua aparência inofensiva as pilhas e baterias possuem metais tóxicos e/ ou corrosivos considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como cobre, zinco, manganês, níquel, lítio e os que apresentam maior risco a saúde como o chumbo que podem causar doenças neurológicas; o cádmio que afeta a condição motora, assim como o mercúrio.

Legislação sobre Resíduos

RESOLUÇÃO CONAMA 275 Azul Vermelho Verde Amarelo Preto Laranja Cinza Marrom Branco Roxo Padrão de cores para coleta seletiva papel/papelão Plástico Vidro Metal Madeira Resíduos Perigosos Resíduos não recicláveis (misturados ou não passíveis de separação) Resíduos Orgânicos Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde Resíduos Radioativos

Lei Federal n 12.305, de 02 de agosto de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos. A política nacional de resíduos sólidos que foi instituída pela Lei 12.305, de 02 de agosto de 2010 é uma importante ferramenta no âmbito do planejamento da gestão integrada dos resíduos, objetivando o gerenciamento ambientalmente adequado dos mesmos.

Resolução CONAMA 401/2008 estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. Todas as pilhas e baterias fabricadas e comercializadas deverão obrigatoriamente retornar a seus fabricantes, sendo da responsabilidade dos mesmos a adequada destinação final através de um programa de gerenciamento que permita a efetividade do sistema.

Resolução CONAMA 313/2002 dispõe sobre o inventário nacional de resíduos sólidos industriais.

A Lei 6.938/1981 em seu artigo 17 estipula que é obrigatório o registro de todas as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de minerais, produtos e subprodutos da fauna e flora (Lei 6.938/1981).

O Cadastro Técnico Federal do IBAMA está associado à TCFA, Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental e ao Relatório Anual de Atividades. Uma vez cadastradas as empresas devem apresentar anualmente um relatório de atividades potencialmente poluidoras, incluindo a geração de resíduos sólidos no âmbito da quantidade e classificação, assim como modo de acondicionamento, empresa de transporte e destinação final.

Os programas de gerenciamento de resíduos sólidos devem contemplar registros periódicos para que possam ser utilizados quando da elaboração anual do relatório de atividades para a agência ambiental competente.

Até a próxima aula Obrigado!