CONTROLE INTERNO CONTEÚDO:

Documentos relacionados
Sistemas de Controle das empresas estatais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

DIREITO ADMINISTRATIVO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

IN 01/2009 AUDITORIA INTERNA

ESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE MULUNGU DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO CRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 03/2001. Mulungu, 09 de Dezembro de 2013

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

LEI Nº , DE 6 DE FEVEREIRO DE 2001

CÂMARA DOS DEPUTADOS

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações

O papel do controle interno na fiscalização do gasto público em Saúde

O TCU e os acordos de leniência

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno

RESOLUÇÃO N 123, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2015

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013.

Governo Municipal de Oriximiná ORÇAMENTO PROGRAMA PARA Consolidado

DARIO CÉSAR BARBOSA

RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

PORTARIA CAU/SP Nº 88, DE 28 DE MARÇO DE 2016

PORTARIA n.º 013-CG/16

A Importância do Controle Interno na Administração Pública. Leônidas Monteiro Gonçalves Analista de Controle Externo TCE/PA

Resumo Aula-tema 01: Introdução: Serviço Público. Administração Pública. Contabilidade Pública. Regimes Contábeis.

Controladoria-Geral da União

CÂMARA MUNICIPAL DO JABOATÃO DOS GUARARAPES PERNAMBUCO

REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS

LEI nº 292/2008. Título I. Das Disposições Preliminares

Profa. Dra. Gioconda Santos e Souza Martínez Presidenta do Conselho Universitário/UFRR

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62º da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA DE COTRIGUAÇU

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCV Nº. 003/2015. UNIDADE RESPONSÁVEL: Gerência de Projetos, Planejamento e Orçamento CAPÍTULO I DA FINALIDADE CAPÍTULO II

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS - SERIN CAPÍTULO I -FINALIDADE E COMPETÊNCIAS

Direito Constitucional TJ/RJ Prof. Carlos Andrade

CURSO EM PDF CONTROLE EXTERNO CGM-SP 2015 Prof. Alexandre Teshima

Manual de Navegação. Nos itens localizados no Menu na barra cinza, logo na cabeça do Portal, o usuário poderá acessar o seguinte:

LEI COMPLEMENTAR Nº 696, DE 4 DE JUNHO DE 2012.

Auditoria Governamental, Corregedoria, Controladoria, e Ouvidoria

PORTARIA Nº 2.164, 30 de Setembro de Aprova o Regimento Interno da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

1 - Determinação legal ou judicial de descontos e recolhimentos obrigatórios.

Altera o Estatuto do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, aprovado pelo Decreto nº , de 12 de março de 2003, e dá outras providências.

CAPITULO I DO QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS

Prova de Auditoria ISS-Teresina comentada gabarito preliminar.

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

PROJETO DE LEI Nº 101, DE 04 DE JULHO DE 2014.

RELATÓRIO DE ANÁLISES DAS CONTROLADORIAS GERAIS DE ALAGOAS, MANAUS/AM E TUBARÃO/PR

NICOLAU RODRIGUES DA SILVEIRA Advogado OAB/RS nº Mantenedora das Faculdades Integradas de Taquara FACCAT

RESOLUÇÃO CONSU Nº. 41/2013 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013

Rogério Salles Perdiz, MSc. Analista Técnico de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas. Departamento de Engenharia - DEENG

O CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO E O TRIBUNAL DE CONTAS

CONTROLAR EQUILÍBRIO

ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA DE COLINAS DO TOCANTINS

PROJETO DE LEI. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ decreta:

MARIA ANTONIETA DE BRITO, Prefeita Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LEI DE DIRETRIZES EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2016

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

PARECER. Trata-se de consulta formulada acerca da obrigatoriedade ou não dos Regimes Próprios de Previdência de contribuírem com o PASEP.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ORGANOGRAMA DA GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

DECRETO LEGISLATIVO Nº 17/2014. O Presidente da Câmara Municipal, no uso e gozo de suas atribuições legais,

ANEXO I CURSO O PROCESSO LICITATÓRIO NO ÂMBITO DO TRIBUNAL DE CONTAS. (Atualizado com a IN-TCE/MA Nº34/2015)

RESOLUÇÃO MPC-MG Nº 001, DE 11 DE MAIO DE 2011

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Estado do Pará PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FÉLIX DO XINGU Controladoria Geral do Munícipio PARECER DE REGULARIDADE DO CONTROLE INTERNO

ICMS: GUERRA FISCAL A CONCESSÃO IRREGULAR DE BENEFÍCIOS FISCAIS

O que é orçamento público?

Aos clientes VISÃO CONSULTORIA Tarumã,SP, 09 de Janeiro de MEMO nº 01/2017.

Sumário. Prefácio à Décima Quinta Edição, xv. Prefácio à Décima Quarta Edição, xvi. Prefácio à Décima Terceira Edição, xvii

CONSÓR C I O INTER M U N I C I P A L DE SAÚDE DA BAIXADA FLUMINE N S E CISBAF REGIMENTO INTERNO

LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE

Plano de Classificação de Documentos PCD. 1 Função: Desenvolver diretrizes e políticas de fomento e desenvolvimento econômico, social e cultural

SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA JURÍDICA ATO NORMATIVO Nº 962/16 - PGJ, 27 DE ABRIL DE 2016 (Protocolado nº /16)

CONTROLE DE CONTEÚDO CONCURSOS LEGISLATIVOS ÁREA ADMINISTRATIVA

Decreto n , de 31 de julho de 2000

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM Nº 03/2016 DETERMINA,

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DE ESPIGÃO DO OESTE Procuradoria Geral do Município LEI Nº 1.532/2011

Prefeitura Municipal de Capela do Alto Alegre

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

LEI DA TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

LEI N.º DE 04 DE JUNHO DE 2004 * O GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPE, Faço saber que a Assembléia Legislativa do estado aprovou e que sanciono a

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE Av. Agamenon Magalhães, s/n, Santo Amaro Recife-PE CEP FONE: (81) FAX: (81) 3183.

DIREITO ADMINISTRATIVO. Professor Emerson Caetano

2º É vedada a constituição de cooperativa mista com seção de crédito.

Sumário. Serviço Público e Administração Pública

Modelo de transição no âmbito federal

Modalidades de Controle dos Consórcios Públicos

FUNÇÕES E COMPETÊNCIAS DOS PODERES MUNICIPAIS

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL

Transcrição:

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO: O sistema de controle interno do Poder Executivo do Distrito Federal: competências constitucionais (art. 74 da Constituição Federal de 1988 e art. 80 da Lei Orgânica do Distrito Federal). Organização (Lei nº 830/1994, Lei nº 3.105/2002, Lei nº 3.163/2003 e Decreto nº 29.965/2009). Relação entre o Tribunal de Contas e o órgão de controle interno do Poder Executivo. Conselho Nacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados e do Distrito Federal - CONACI: objetivos e competências.

ART. 77 DA LEI ORGÂNICA DO DF Contábil Legalidade FISCALIZAÇÃO EXERCIDA PELA CÂMARA LEGISLATIVA E PELO SCI DE CADA PODER Financeira Orçamentária Patrimonial Do DF e das Entidades da Adm. Direta e Indireta e das Fundações Instituídas e mantidas Pelo Poder Público Legitimidade Economicidade Aplicação Subvenções Operacional Renúncia de Receitas

DEVER DE PRESTAR CONTAS - ÚNICO DO ART. 77 DA LODF Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Distrito Federal responda, ou quem, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

ART. 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual 1 - Avaliar Execução Dos Programas de Governo Dos Orçamentos da União SISTEMA DE CONTROLE INTERNO 2 - Comprovar a Legalidade Eficiência 3 - Avaliar Resultados Eficácia Gestão Orçamentária Financeira Patrimonial Órgãos e Entidades da Adm. Direta Adm. Indireta Operações de Crédito 4 - Controlar Avais Garantias Direitos e Haveres do Estado 5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

Finalidades do sistema de controle interno dos Poderes Legislativo e Executivo (Art. 80 da LODF) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Distrito Federal; comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial nos órgãos e entidades da administração do Distrito Federal, e quanto à da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; exercer o controle sobre o deferimento de vantagens e a forma de calcular qualquer parcela integrante da remuneração, vencimento ou salário de seus membros ou servidores; exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como os dos direitos e haveres do Distrito Federal; avaliar a relação de custo e benefício das renúncias de receitas e dos incentivos, remissões, parcelamentos de dívidas, anistias, isenções, subsídios, benefícios e afins de natureza financeira, tributária, creditícia e outros. apoiar o controle externo, no exercício de sua missão institucional.

CRIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO SICON (LEI Nº 830, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1994): Organização do SICON (art. 3º): Integram a estrutura do SICON: 1.a Secretaria de Fazenda e Planejamento SEFP, como órgão central do sistema; 2.o Subsistema de Planejamento, tendo como órgão central o Departamento Geral de Planejamento e Avaliação da SEFP; 3.o Subsistema de Orçamento, tendo como órgão central o Departamento Geral de Orçamento da SEFP; 4.o Subsistema de Administração Financeira, tendo como órgão central o Departamento Geral de Administração Financeira da SEFP; 5.o Subsistema de Contabilidade, tendo como órgão central o Departamento Geral de Contabilidade da SEFP; 6.o Subsistema de Patrimônio, tendo como órgão central o Departamento Geral de Patrimônio da SEFP; 7.a Subsecretaria de Auditoria da SEFP, como órgão de execução centralizada das atividades de auditoria.

Organização do SICON (art. 3º) Integram, ainda, a estrutura do SICON: como unidades setoriais de execução, os órgãos integrantes das estruturas da Vice-Governadoria, das Secretarias de Estado e da Procuradoria-Geral do Distrito Federal, que realizem as atividades correspondentes a cada subsistema no âmbito de suas respectivas jurisdições; como unidades seccionais os órgãos integrantes das estruturas das administrações regionais, dos órgãos de relativa autonomia e das entidades da administração indireta, que executem as atividades correspondentes a cada subsistema no âmbito de suas respectivas jurisdições. As unidades setoriais e seccionais de que trata o parágrafo anterior subordinam-se normativa e tecnicamente aos órgãos centrais dos respectivos subsistemas.

Sujeitam-se à jurisdição do SICON: qualquer pessoa física, órgão ou entidade que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Distrito Federal responda ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária; aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao Erário; todos aqueles que lhe devem prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua fiscalização por expressa disposição de lei; os servidores do Distrito Federal ou qualquer pessoa ou entidade, estipendiadas pelos cofres públicos; os dirigentes da administração direta, autarquias, fundações públicas, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista; os responsáveis por adiantamentos; as entidades de direito privado beneficiárias de auxílios ou subvenções do Distrito Federal.

FINALIDADES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DO SICON (Do Órgão Central): supervisionar os órgãos integrantes da estrutura do SICON, no exercício de suas respectivas competências; estabelecer as normas e procedimentos operacionais do SICON; editar as normas gerais sobre a execução financeira e contábil; expedir as normas gerais de gestão patrimonial; expedir os manuais técnicos orçamentários, bem assim as normas relativas à codificação e interpretação da despesa; expedir os manuais de acompanhamento da despesa;

FINALIDADES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DO SICON (Do Órgão Central): estabelecer padrões para avaliação do consumo nos órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal; estabelecer padrões para avaliação dos preços dos bens a serem adquiridos e dos serviços a serem contratados por órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal; estabelecer normas gerais para elaboração dos editais de licitações, observada a legislação aplicável à matéria; expedir os manuais de acompanhamento físicofinanceiro;

FINALIDADES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DO SICON (Do Órgão Central): estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, nos órgãos e entidades da Administração Pública; interpretar e expedir manifestação sobre legislação concernente à execução orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito do SICON; verificar a exatidão e suficiência dos dados, relativos à admissão de pessoal e à concessão de aposentadorias, reformas e pensões na administração direta, autárquica e fundacional, submetendo os respectivos resultados à apreciação do Tribunal de Contas, para fins de registro e providências pertinentes;

FINALIDADES DOS ÓRGÃOS INTEGRANTES DO SICON (Do Órgão Central): prestar informações sobre a situação físico-financeira dos projetos e atividades constantes dos orçamentos do Distrito Federal; manter registros sobre a composição e atuação das comissões de licitações; analisar os resultados dos trabalhos de auditoria dos entes da administração indireta; apurar os atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, formalmente apontados, praticados por agentes públicos, informando ao Tribunal de Contas as providências adotadas; acompanhar e verificar a execução dos contratos e convênios; promover o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução da despesa pública.

POSSIBILIDADE DO SICON DE APLICAR MULTAS E DE OUTRAS SANÇÕES Art. 12. Sem prejuízo das multas e de outras sanções aplicadas pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, os titulares dos órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal serão passíveis da aplicação de multa por: I deixar de cumprir prazos de entrega de documentos ou prestação de contas, previstos na legislação, normas, ou fixados em diligência; II sonegar processo, documento ou informação. 1º A multa de que trata este artigo corresponderá a: I 0,2 (dois décimos) de UPDF por dia de atraso, na hipótese do inciso I; II uma UPDF, na hipótese do inciso II.

LEI Nº 3.105, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002, COM AS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI 3.163, DE 2003 Art. 1º Fica criada, na estrutura do Gabinete do Governador, a Corregedoria-Geral do Distrito Federal CGDF, órgão central do Sistema de Correição, Auditoria e Ouvidoria do Poder Executivo do Distrito Federal SICAO, com a finalidade de assistir direta e imediatamente ao Governador, nos assuntos e providências relativas à defesa do patrimônio público, auditoria e ouvidoria. Art. 2º Integram o Sistema de Correição, Auditoria e Ouvidoria do Distrito Federal, como órgãos setoriais, as Subsecretarias, Controladorias, Corregedorias, Auditorias, Assessorias, Coordenações, Departamentos ou quaisquer outras unidades afins integrantes da estrutura orgânica dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Distrito Federal.

COMPETÊNCIAS DA CGDF I planejar, organizar e coordenar as atividades operacionais do Sistema de Correição, Auditoria e Ouvidoria do Distrito Federal, exercendo a supervisão técnica dos órgãos setoriais; II dar andamento às representações e denúncias relacionadas à lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, cuidando para a sua competente e integral conclusão; III instaurar sindicâncias e processos administrativos sempre que necessários à apuração de fatos, denúncias ou representações recebidas;

COMPETÊNCIAS DA CGDF IV requisitar informações ou avocar processos em andamento, em quaisquer outros órgãos integrantes da Administração Direta e Indireta do Distrito Federal, sempre que necessário ao exercício das suas funções; V adotar as providências necessárias quando constatados indícios de improbidade administrativa; VI acompanhar correições, auditorias, processos administrativos e sindicâncias em andamento nos órgãos integrantes da Administração Direta e Indireta do Distrito Federal, avaliando a regularidade, correção de falhas e adotando as medidas cabíveis em caso de omissão ou retardamento das autoridades responsáveis;

COMPETÊNCIAS DA CGDF VII planejar, coordenar e controlar as atividades de auditoria e controle de gestão nos órgãos da Administração Direta e Indireta do Distrito Federal, em fundos instituídos por lei, com a participação do Distrito Federal, nos instrumentos que geram e extinguem direitos e obrigações e nos beneficiários de transferências à conta do orçamento do Distrito Federal; VIII planejar, orientar e controlar as atividades de ouvidoria, zelando pelo registro, tratamento interno e retorno aos usuários, quanto às solicitações, críticas, denúncias, sugestões e pedidos de informações.

ÓRGÃOS INTEGRANTES DA CGDF CORREGEDOR-GERAL (planejar, orientar e coordenar a gestão do sistema de Correição, Auditoria e Ouvidoria do Distrito Federal; decidir, em caráter preliminar, sobre as denúncias, representações ou questionamentos; instaurar processos administrativos e sindicâncias; acompanhar as atividades dos grupos e comissões de correições e auditorias realizadas nos órgãos e entidades do Distrito Federal; avaliar a regularidade dos procedimentos, processos e atos de gestão afetos à sua área de competência, adotando as providências cabíveis, corrigindo rumos e falhas identificadas).

ÓRGÃOS INTEGRANTES DA CGDF CONTROLADORIA (atividades de auditoria contábil e de gestão, compreendendo as áreas de auditoria contábil, tomada de contas, prestação de contas, administração de pessoal). OUVIDORIA (atender o cidadão em suas dúvidas e reclamações sobre a administração distrital). DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

DECRETO Nº 29.965, DE 21 DE JANEIRO DE 2009 Art. 1º Fica criada, sem aumento de despesa, a Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social e Corregedoria-Geral do Distrito Federal - SEOPS, órgão de direção superior, diretamente subordinada ao Governador do Distrito Federal, responsável pela coordenação e execução das ações de governo asseguradoras da legalidade e moralidade administrativas e de cumprimento da ordem pública e social, controle interno, auditoria pública, correição, tomada de contas especial e ouvidoria disciplinar no âmbito do Distrito Federal.

O Conselho Nacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios das Capitais CONACI - associação de direito privado, sem fins lucrativos, criada no VII Encontro do Fórum Nacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal, realizado em Brasília-DF, no dia 06 de julho de 2007. - passou a denominar-se Conselho Nacional de Controle Interno no VII Encontro Nacional realizado nos dias 17,18 e 19 de agosto de 2011, em Brasília-DF.

Competências do CONACI Compete ao CONACI, com vistas ao desenvolvimento de uma atuação mais eficaz no controle da gestão pública, por meio de: I Participação na formulação, na implementação e na avaliação das políticas nacionais de gestão pública; II Coordenação e articulação das ações de interesse comum dos Órgãos Estaduais e Municipais de Controle Interno; III Promoção de intercâmbio de informações, de experiências nacionais e internacionais sobre gestão pública e de cooperação técnica entre os seus membros; IV Realização de seminários, conferências, cursos e de outros eventos de interesse dos seus membros; V Desenvolvimento de programas e projetos de interesse comum dos seus membros. VI Divulgação de atos e ações de interesse do CONACI e de seus membros.