A MESA DE CURA COMO EXPRESSÃO DA CULTURA AFROBRASILEIRA EM ROLIM DE MOURA Tatielly Angelina Pires. 1 (UNIR)- Tatielly.a.pires@gmail.com Kimberly Taynara de Melo Caetano² (UNIR)- K.taynara@outlook.com Nelbi Alves da Cruz³. - (UNIR) - nelbiac@unir.br Resumo: Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a mesa de cura como expressão da cultura afrobrasileira em Rolim de Moura, sendo este resultado do projeto de Programa de Iniciação à Pesquisa (PIBIC), que está em andamento. As mesas de cura existentes no município de Rolim de Moura- RO expressam a força do povo afrobrasileiro nessa região, pois ainda conservam traços de seus antepassados à gerações. A mesa de cura faz partes das práticas do município e já ocorrem rituais em alguns locais da cidade, porém com um número reduzido de praticantes. Essa expressão cultural acolhe pessoas que não são de origem afro-brasileira, como forma de demonstrar a unidade de povos em seções de curas. Para cumprir os objetivos propostos está sendo utilizada uma pesquisa do tipo estudo de caso, pois é caracterizado por uma pesquisa que apresenta um único assunto que se possa analisar de maneira mais aprofundada, uma observação detalhada do ambiente local do objeto de estudo, e, com a abordagem sociohistórica, sendo seus instrumentos de coleta de informações a observação e a entrevista aos praticantes dessa religião no município de Rolim de Moura. Os resultados parciais indicaram que ao longo dos anos o número de pessoas que participam foi reduzido, tendo como causa um preconceito por parte da população rolimourense. Palavras Chaves: Mesa Branca. Expressões. Afrobrasileira. 1 Introdução O trabalho a mesa de cura como expressão da cultura afrobrasileira em Rolim de Moura tem por objetivo refletir sobre as religiões afrobrasileiras e os grupos afrodescendentes desse município, considerando a resistência para manter a cultura dos povos afro-brasileiros e praticante da umbanda, no qual existem alguns resistentes isolados, que por razões de preconceito e a própria condição de exclusão porque passam desde que desembraçaram em portos brasileiros para serem escravizados. Resistir ainda é um significante para muitos destes que acreditam em tal cultura. Ao conhecer tal praticante sentese que lutar contra esse gigante pode ser uma utopia que custa viver sem o devido reconhecimento, principalmente de seus pares negros, que, ironicamente parece que desejam ser brancos, para não ter que serem mais humilhados por ter a cor preta. Possuir uma mesa de cura aos fundos da casa ou na penumbra de maneira que fiquem invisível, recebendo somente aqueles que necessitam de seus trabalhos é praticar o desvelamento de práticas 1 Graduanda do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia Campus de Rolim de Moura. ² Graduanda do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Rondônia Campus de Rolim de Moura. ³ Professor Coordenador do Projeto da Universidade Federal de Rondônia Campus de Rolim de Moura
antepassadas multiplicadas à gerações. A aproximação com as divindades da umbanda e, em especial, com os guias da mesa de cura, reviva a memória africana em terras rondonienses. O texto resulta de uma pesquisa em andamento do Programa de Iniciação à Pesquisa (PIBIC), intitulado Expressões culturais afrodescendentes no município de Rolim de Moura: saberes-fazeres de resistência manifestos da família camponesa, que gerou o subprojeto A religião afrodescendente em Rolim de Moura: uma expressão de liberdade dos povos negros, como meio de resistência de sua religião praticada pelos seus antepassados, caracterizando os grupos de negros que realizam atividades essa cultura no município rolimourense; refletindo também sobre os grupos afrodescendentes em Rolim de Moura, considerando a resistência para manter a cultura dos povos negros de Rolim de Moura; e dar visibilidade nos meios possíveis a esses sujeitos negros desse município; e, refletir com os praticantes desses elementos culturais afrobrasileiros o seu papel enquanto sujeito social no município de Rolim de Moura. Tal projeto tem como importância trazer elementos existentes da cultura afro no município e servir de reflexão no meio acadêmico de como essa cultura ainda está sendo praticada na sociedade e sua importância em tentar recuperação a memória milenar de irmãos africanos, a fim de retroalimentar o desenvolvimento sociocultural do Brasil. Em relação à metodologia optou-se por um estudo de caso, que de acordo com Gil (1991), este é caracterizado pelo estudo exaustivo e em profundidade de poucos objetos, de forma a permitir conhecimento amplo e especifico do mesmo; tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerado. Neste sentido, o estudo de caso visa proporcionar uma participação com a realidade, tendo por base uma discussão e analise de um determinado problema que é retirado da realidade em que se está inserido. Os instrumentos de coleta das informações com observação participante e pesquisa e entrevista semiestruturada, que após serem organizadas, transcritas e sistematizadas foi realizado analise de conteúdo. Assim, por meio da pesquisa se percebeu que para a pratica da mesa de cura, os sujeitos agem de maneira simples, amorosa, com respeito e com o máximo de discrição, a fim de que permaneçam mais no anonimato, devido a discriminações. 2 A Religião de Matriz Africana: Um Olhar sobre a Mesa de Cura As religiões de matrizes africanas estão muito presente em nossa sociedade, porém é pouco conhecida pelo fato de existir preconceito quanto a essa prática cultural e religiosa.
Segundo Tardin (2012, p. 178) cultura é toda a criação humana resultante das relações entre os seres humanos e deles com a natureza que leva ao estabelecimento de modos de vida. A umbanda, como parte integrante da cultura humana de maneira geral, está atravessada por elementos de várias culturas, porém reconhecidamente tem sua base fixada na religiosidade na matriz africana: A umbanda seja uma junção e elementos africanos indígenas, católicos, espiritas é dotada como poucas religiões do mundo em um sincretismo impar miscigenando conceito e valores de todas essas origens. (AZEVEDO, 2008, p14,). A umbanda, religião fundada no século XVI é formada por preceitos cristãos, indígenas e africanas e são esses três seguimentos religiosos que estão na base da umbanda. Segundo Azevedo (2008) a palavra religião vem do latin religio que tem como significado o ato de prestar culto a uma divindade, ou seja, é um método de se estabelecer uma ligação entre o criador e o individuo, pelos mais diferentes meios de práticas religiosas ou um conjunto de crenças relacionadas ao o que as pessoas consideram como sobrenatural ou sagrado. A umbanda é uma religião que contém todos os aspectos que possuem outras religiões, pois nela está inserida a doutrina, rituais, valores, regras e grande parte de seus rituais são praticados em seus templos ou em casas que são escolhidas e preparadas para tentar eternizar tais ritos. Amor e sabedoria são as principais característica que englobam a umbanda, sendo que um faz a completude do outro. Esses são princípios que precisam estar sempre ligados, para que possa se realizar a iniciação de maneira iluminada e não ter atropelos durante a realização dos trabalhos. Assim, como nas leis evangélicas que a base de tudo é o amor, caridade e bondade, a umbanda também segue nessa mesma vertente, no qual cada orixá representa uma caracteriza do ser humano. As religiões de matriz africana consideram os orixás como elementos da natureza ou forças elementares, Jesus Cristo é o pai da humanidade, ou seja, aquele que está acima dos Orixás, é um grande Deus. Deus ou Olorum, Oxalá é o Deus supremo da umbanda, que é a fonte e o criador de todo o universo ele possui influencias sobre os outros orixás, logo depois são cultuados os Orixás como manifestações divinas, os orixás são representantes de cada elemento da natureza ou a própria personalidade humana, em todos seus aspectos; físicos, mentais, intelectuais e todos os orixás são controlados por um guia espiritual que irá se manifestar para se exercer o trabalho espiritual que é incorporado nos médiuns.(1962, p 64)
As linhas e orixás são: xango Deus do raio ou trovão, Ogum Deus do ferro. Guerra, ou fogo celeste; Oxossi Deus da caça; Yemanja rainha das aguas; Ifa mensageiros dos deuses; Dadá Deusa dos vegetais; Olokum Deus do Mar; Okô Deus Da agricultura; Obá Deusa do Rio Obá; Agê-Chalagá; Oiá Deusa do Rio Niger; Chapanã Deusa da varíola; Okê Deus das montanhas e Ogê- Chalugá AJÁ ou Aroni, OXANBY ou Oxanin os deuses da medicina os que podiam curar etc. Os rituais começam com uma espécie de toque especial de atabaques, que são instrumentos originados da cultura africana e são utilizados para chamar seus Orixás. Esses atabaques são preparados cuidadosamente, dentro de um lugar sagrado e sempre envolvendo cânticos, ervas e fases da lua são escolhidas para que esses rituais sejam preparados. De acordo com Yapacany (1962 p 42): Denominação de RUM (que era o maior), RUMPI (que era o de tamanho médio) e o menor dos três, LÊ. Esse toque especial com esses três atabaques era para que se desse o transe (o animismo fetichista de Nina Rodrigues) mediúnico, quer no Babalorixá, quer numa filha ou filho-de-santo. Tudo isso era acompanhado de danças expressivas (apropriadas a cada Orixá), palmas, cânticos, ditos também, como pontos. Esses rituais são organizados de acordo com os princípios da umbanda. De inicio, o pai-de-santo começa chamar os orixás de iniciação que é Babalorixá ou o Babá depois e a Ialorixá, também chamada de mãe-de santo ou o mesmo uma Iaô, o mesmo que inicianda ou filha-de-santo assim recebem seu orixá. Todo esse ritual, com suas evocações, suas práticas, vêm sempre acompanhado de oferendas simples ou especiais chamada depois de comida-de-santo tudo de acordo com a ocasião da festa ou da cerimônia que se fizesse necessário. Também era comum, antes de iniciar o ritual propriamente dito, fazer uma espécie de despacho, que envolvia, desde o sacrifício de animais até o seu aspecto mais simples, com pipocas e outras comidas. A umbanda homenageiam Orixás que são divindades cultuadas em terreiros de umbanda, sendo que cada terreiro segue um ritual próprio, ditado pelo guia chefe do terreiro, o que faz a diferenciação de ritual entre uma casa e outra. Na umbanda, cada ritual é iniciado com cânticos, cânticos que irão modificar de conforme esta acontecendo o ritual. Os pais de santos cantam o hino que representa sua entidade ou deuses de batismo, com palavras cantadas que variam de acordo com denominação, sendo elas ritualística ou litúrgicas, são cantados hinos, salmos, cânticos sagrados, mantras e os pontos cantados. Entretanto, a base de todo terreiro tem que seguir o principio básico do bom senso, da honestidade e do desinteresse material, além de pregar, é claro, o ritual básico transmitido
através dos anos pelos praticantes. A mesa de cura é composta por médiuns e pais de santo, que irão fazer o contato e receber as entidades e orixás de bastimos. Os médiuns tem uma preparação antecedente a esses rituais, no qual fazem orações, cânticos e banho de descarrego para que então eles possam receber essas entidades. Em outras palavras precisam estarem purificados para executar a missão que lhes será transmitida pelas entidades espirituais A mesa de cura ou mesa branca é utilizada para apoio os objetos e ter um contato de formar geral, ao redor dela que os médiuns se reúnem para uma sessão e comunicação mediúnica e que os trabalhos são realizados são disponibilizadas as oferendas a fim de agradá-los. É preciso notar que as sessões e os ornamentos do altar têm o nome de mesa, isto é, a mesa kardecista, onde descem os espíritos vindos do astral. Esta denominação sabe-se que foi conservada até meados dos anos 30, pois Nicolau Rodrigues, estudando as macumbas do Rio em 1936, indica que os pais-de-santo são também conhecidos como pais de mesa. (ORTIZ, 1978, p.34 Nessa mesa de cura é permitido que os médiuns recebessem os orixás e assim se comunicam com os pais de santos, os mortos podem se comunicar com os vivos e deixar recados importantes, Destaca-se que o uso de trajes brancos, de acordo com a cromoterapia, se deseja que fiquem iluminados, puros, com inocência infantil, integro e verdadeiro. Segundo a entrevistada; na abertura do trabalho da cura desce os orixás e descarrega suas matérias e o seu aparelho, processo em que acontece o passe com os interessados e lhes é transmitido o desejo, cura ou outra intenção dos que procuram a mesa. Geralmente é dito que o cuidado e obediência ao que foi designado pelo Orixá, dependem de cada um quando sair da porta para fora e a fé é que pode determinar a conquista ou não do desejado. A mediunidade é o procedimento em que os médiuns fazem curas com interseção dos espíritos que são os agentes principais da cura. Nesse sentido, os tipos de cura podem ser a ativa ou passiva. A cura ativa é realizada pelo médium com magnetismo e auxílio de espíritos com uma doação de energia, neste caso, o médium apenas cede o corpo físico ao espírito no qual realiza a cura e, na maioria das vezes, o médium está inconsciente, ambas as mediunidades podem utilizar intervenções físicas como: agulhas, tesouras, ervas e há cura sem interversão física e usa apenas a incorporação do médium. Existem três tipos de incorporação das entidades, inconsciente, semi-inconsciente e consciente. Na inconsciente o médium não está consciente e, consequentemente não sabe o que está se passando com seu corpo físico, no ambiente em que esta acontecendo o ritual e com as pessoas que estão no local.
Na Semi-inconsciente, o médium é dominado em suas partes sensórias e motoras, mas seu corpo físico e a entidade consegue dominar seu corpo físico, principalmente sua voz. Nesse caso, o médium entra em transe e por via disso fica com o seu psiquismo assim como que em passividade, deixando que a comunicação da entidade incorporante se processe firmemente. (SILVA, 1964). Na incorporação consciente o médium fica consciente e ciente de tudo que está se passando no local e o que esta praticando, os guias escolhem o os médiuns que possuem grau de dons mais elevados, porque estes são mais firmes e passam mais segurança aos seus protetores espirituais. Segundo Biancardi (2000 p. 31), nos ritos umbandistas são utilizados três atabaques consagrados e denominados, do mais grave ao mais agudo, Rum, Rumpi e Lé. A música neles tocada é caracterizada por rígidos padrões polirrítmicos construídos a partir do paradigma somático. Cada padrão de acompanhamento musical é denominado toque. Os pontos cantados são hinos que são utilizados nos rituais e sempre são acompanhados de atabaques (tambores) que são consagrados e tocados pelos sacerdotes da umbanda, ou seja, os Ogans, esses cânticos são cantados para se iniciar os rituais do terreiro e é uma forma de se saudar os Orixás: As temáticas expressadas nestes versos extrapolaram os terreiros hibridando-se a diversas práticas musicais da cultura brasileira, estando presentes no samba, na MPB, nas parlendas etc, e assim contribuem para a formação das identidades culturais vinculadas à brasilidade (ALMEIDA & SOUZA 2008). Cada terreiro possui seus próprios cânticos e pontos cantados que possuem papel de agregação e transmissão de tradições e conhecimentos iniciáticos semelhantes ao papel atribuído aos livros que fundamenta a fé. As religiões de afro-brasileira não utilizam textos bíblicos, mas utilizam de mitos e agregação que são transmitido entre as gerações. Logo depois do cântico de abertura do ritual, são cantados os cânticos para se evocar e homenagear orixás ou entidades espirituais; caboclo, pretos velhos, pombas-giras, ao final do ritual, cantase um cântico de partida e assim o ritual é encerrado. Os cânticos contam historia do cotidiano do escravo e sua visão relacionado as relações sociais de onde ele vivia, homenageando os seus antepassados que estavam condicionados à condição escravizado. As entidades protetoras também escolhem os médiuns que são mais elevados espiritualmente, procuram aparelhos que possuem mais experiência para que assim eles possam se manifestar e para que isso ocorra de maneira positiva é preciso que o médium observe as suas condições mediúnicas, moral, espiritual, psicológica e evite a ingestão de
bebidas alcoólicas, para que se tenha as condições saudáveis e favoráveis em receber tais entidades. Segundo o entrevistado, quando a pessoa ingere bebida alcoólica não está em condições de receber as entidades e há casos que uma dessas entidades faz coisas não muito agradáveis à pessoa., como chicotar, derrubar, bater a cabeça na parede, entre outras atitudes. Portanto, a seriedade e o zelo com o corpo para lidar com as entidades é fundamental para garantir a conclusão dos trabalhos de maneira calma e menos conflituosa. Esse entrevistado sente-se alegre e feliz por ter a mesa de cura e poder ajudar as pessoas. Segundo ele, não faz coisa ruim para as pessoas, mas que se a pessoa que vem até a mim pedir, dou conselhos e tento tirar a pessoa dessa ideia. No entanto, se houver muita insistência realiza o desejo, mas que o mandante assuma os riscos, que porventura vier acontecer. Um ditado popular que diz que palavras tem força serve para expressar tal pratica e crença no que é feito em uma mesa de cura. Porem, acima disso tudo está a memória de gerações que tiveram os seus familiares assassinatos, torturados, escravizados e excluídos do direito de alimentar-se, morar dignamente, saúde, educação, divertir-se e praticar sua religião. Tudo o que os europeus brancos inventaram foi para doutrinar os afro-brasileiros que se tornaram escravos dos coronéis lusos. Inclusive a palavra negro foi inventada para legitimar a colonização dos povos africanos. Assim, o povo deve ter orgulho por praticar a religiosidade de matriz africana e defender que a África não é um problema, como muitos dizem, mas é a solução para os problemas da humanidade. 3 Considerações As religiões de matrizes africanas estão presentes em nossa sociedade, porém é pouco conhecida pelo fato de existir muito preconceito quanto a essa prática cultural e religiosa. Tais práticas são discriminadas, devido à falta de conhecimentos específicos e com isso não percebem o outro como tendo direito de expressão e de ir e vir. A umbanda é uma prática na qual se homenageia seus ancestrais, entidades, orixás e divindades, tendo como base principal Oxalá, que é o criador de todas as coisas ou Jesus Cristo. Amor e sabedoria são as principais característica que englobam a umbanda, um completando o outro, devem está sempre ligados, para que possa começar o ritual. Isso demonstra que se deve fazer o melhor para as pessoas, desejando sempre que cada indivíduo encontre sua luz.
Assim, ajudar as pessoas em suas enfermidades, lamentos, perdas, contato com entes queridos, equilíbrio de sua situação financeira, cura de quebranto, recuperar um amor perdido, entre outras ajudas, são proporcionadas pelo mestre que trabalha com mesa de cura, sendo que quando desejar fazer o mal para alguém, deve ficar a cargo daquele que solicita, podendo no futuro tudo voltar contra a própria pessoa, conforme a crença dos praticantes. Para que aconteça o benefício irá depender de ambos acreditarem nessa possibilidade... Referências AZEVEDO, Janaina. Tudo Que Você Precisa Saber Sobre Umbanda. n 1. São Paulo: ed. Universo dos Livros, 2008. BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil. São Paulo: Ed. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1971.. As Religiões Africanas no Brasil. São Paulo: Ed. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1971. SILVA, Woodrow Wilson da Matta e. Mistérios e Praticas na Lei de Umbanda. São Paulo: Icone e Editora, 1962.. Segredos da Magia de Umbanda e Quibanda. São Paulo: Icone e Editora, 1964. ORTIZ, Renato. A Morte Branca do Feiticeiro Negro: umbanda, integração de uma religião numa sociedade de classes. Petrópolis. Vozes, 1978.