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1 e- Vocêestárecebendoumaobra emversãodigitaldabooklink somenteparaleiturae/ouconsulta. Nenhumapartepode serutilizadaoureproduzida, emqualquermeioouforma, sejadigital,fotocópia,gravaçãoetc., nemapropriadaouestocada embancodedados, semaautorizaçãodo(s)autor(es). Vejaoutrostítulosdisponíveisdoautor,deoutrosautores, editoreseinstituiçõesqueintegramonososite. Colaboreeparticipe darededeinformaçõesbooklink(booknews) edenosaredederevendabooklink.cadastre-senosite.

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3 umbanda: como ela é

4 Obras dos autores em nosso catálogo: Umbanda: como ela é Umbanda: pequenas dúvidas blog / dos autores: Luiz Carlos Pereira aumbandacomoelae.blogspot.com.br luizcp1@ig.com.br Edson Calixto Martins edsonox@ig.com.br

5 Luiz Carlos Pereira Edson Calixto Martins Umbanda: como ela é 2ª EDIÇÃO

6 Copyright 2006 Luiz Carlos Pereira e Edson Calixto Martins Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida, por qualquer meio ou forma, seja digital, fotocópia, gravação etc, nem apropriada ou estocada em banco de dados, sem a autorização dos autores. Capa Cris Lima / Demanda Editorial Editor Glauco de Oliveira Direitos exclusivos desta edição: Booklink Publicações Ltda. Caixa postal Rio RJ Fone booklink@booklink.com.br P436 Umbanda: como ela é 2 ed. / Luiz Carlos Pereira; Edson Calixto Martins Rio de Janeiro : Booklink, p. 20,5 cm ISBN: Religião. 2. Umbanda. I. Pereira, Luiz Carlos; Martins, Edson Calixto. II. Título. CDD 299.6

7 A todos os filhos e frequentadores de nossa casa, pela motivação que nos encorajou. À querida amiga Helen Martinez Pereira, pelas horas dedicadas à correção do texto. Às Sete Linhas da umbanda. Aos nossos guias e orixás.

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9 Sumário Prólogo... 9 Origem Orixás Elementos Sincretismos O terreiro As 7 linhas Oxalá Iemanjá Ogum Oxóssi Xangô Preto-velho Ibeji Iansã Oxum Nanã Buruquê

10 Omulu Ossãe Exu Falanges auxiliares Apetrechos Rituais Locais sagrados Mediunidade Incorporação Evolução mediúnica Considerações finais

11 Prólogo Fala-se muito sobre a umbanda, na maioria das vezes, infelizmente, de modo grosseiro e impessoal. Por isso, nem sempre se consegue entender a magia simples, a beleza e o sentimento de fé que essa religião proporciona. As aspas entram por minha conta, já que por lei não é considerada religião, e sim, seita. Não é minha intenção, aqui, entrar em tal discussão. Este livro foi escrito pela absoluta necessidade de dividir com os médiuns adeptos e simpatizantes um pouco do que aprendi, ao longo de mais de trinta anos de dedicação a essa que considero a minha religião. Tenham certeza aqueles que porventura vierem a ler estas linhas, que a umbanda é muito maior que qualquer debate promovido por pseudoumbandistas e que, por mais que se a estude, nunca se chegará a uma conclusão, pois é uma re- 9

12 ligião que muda a cada dia, refletindo as alterações do mundo astral, as quais, por sua vez, adaptam-se ao mundo material. Parto da premissa que a lei de pai Oxalá não admite críticas destrutivas. As construtivas devem ser feitas com educação e respeito àqueles que se dedicam, por anos, à missão de construir um mundo melhor, esquecendo-se, às vezes, de sua própria vida para aliviar a dor de seus irmãos. Conheço médiuns, Babás e Iaôs altamente devotados, mas o contrário também se dá, ou seja, pessoas que, dizendo-se umbandistas, cometem erros crassos quase sempre, movidos unicamente por interesse financeiro ou por segundas intenções. Claro que isso não vem ao caso, neste livro que me foi cobrado pelos orixás que guiam minha coroa. Quero, com ele, apenas demonstrar que a umbanda permite uma gama enorme de tradições e formas de trabalho, as quais, por mais que pareçam erradas estão sendo acompanhados por uma miríade de espíritos bons, sempre a nos orientar para o caminho do bem universal. Portanto, ninguém erra, quando seus trabalhos são guiados pelo coração. O que interessa, na realidade, é a certeza da dedicação total que sempre nos leva a um bom resultado final. Gostaria de lembrar que a umbanda é uma religião sem preconceitos, de braços abertos a to- 10

13 dos que nela quiserem ingressar. Não existem diferenças de raça, credo, sexo ou qualquer tipo de restrição. Nada admite que discrimine quem quer que seja. Em nossos congás, não há isso. Venham todos e serão confortados. Unamo-nos todos para fazer de nossos trabalhos uma lição a ser seguida por todos os povos. Espero que gostem da maneira como trato, simples e diretamente, os diversos preceitos que aprendi em todos esses anos. Para trabalhar comigo, neste livro, convidei um amigo, filho de santo e irmão, Edson Calixto Martins. Apesar de sua pouca idade, ele é um defensor e um estudioso das tradições umbandistas. E foi quem sempre me ajudou nas pesquisas e no burilar das ideias. Axé, Edson. Obrigado. Saravá, Oxalá. 11

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15 Origem Uma das versões mais conhecidas que se tem do início da umbanda conta a respeito da incorporação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, no início do século XX, pelo médium Zélio Fernandino de Moraes, na época com dezessete anos de idade. O rapaz, após apresentar diversos sintomas de desvio de personalidade, foi levado por seus pais a um centro espírita. Lá chegando, encaminhado para um passe energético, foi tomado por um espírito que se dizia de um índio e pedia licença para trabalhar e cumprir sua missão. Foi severamente admoestado pelo presidente do centro, por não ser iluminado o suficiente para trabalhar na mesa. O índio disse que, assim como ele, diversos espíritos esperavam sequiosos para dividir seus conhecimentos e suas leis e, se a casa espírita não os aceitava, ele iria fundar uma outra onde aten- 13