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Transcrição:

Regimento Interno TJMG Livro I, Títulos I a III - REGIMENTO INTERNO - - Professor: Marcos Girão - 1

INTRODUÇÃO O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO 2

O PODER JUDICIÁRIO CF/88: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. O PODER JUDICIÁRIO O Poder Judiciário tem a função de resolver definitivamente a aplicação do Direito em situações de conflito. 3

O PODER JUDICIÁRIO Princípio da UNICIDADE de Jurisdição SOMENTE o PODER JUDICIÁRIO pode analisar as questões trazidas à sua apreciação e decidir definitivamente e de forma obrigatória para as pessoas envolvidas. O poder de DIZER O DIREITO! PARCELAS da jurisdição são distribuídas entre diferentes órgãos, sempre integrantes do Poder Judiciário. Essa parcela é chamada de competência (em função da matéria, da pessoa envolvida e do território). O PODER JUDICIÁRIO Princípio do DUPLO GRAU de Jurisdição Os órgãos do Poder Judiciário são organizados de forma hierárquica, de modo a possibilitar a apreciação das decisões de uma instância por outra. Assim, uma decisão proferida em primeira instância SEMPRE PODERÁ SER APRECIADA NOVAMENTE, normalmente por meio de recursos oferecidos pelas partes 4

O PODER JUDICIÁRIO O PODER JUDICIÁRIO Justiça Especializada 5

O PODER JUDICIÁRIO O PODER JUDICIÁRIO Justiça Estadual 6

O PODER JUDICIÁRIO REGIMENTO INTERNO 7

Órgão Superior (SEGUNDA INSTÂNCIA) Poder JUDICIÁRIO Estadual (MG) DIPOSIÇÕES PRELIMINARES O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, órgão superior do Poder Judiciário Estadual, com sede na Capital e jurisdição em todo território do Estado, organiza-se na forma estabelecida neste regimento. 8

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O TJ/MG Ao Tribunal de Justiça cabe tratamento de "egrégio", sendo privativo de seus membros o título de desembargador, aos quais é devido o tratamento de "excelência". TRATAMENTO CORRETO EGRÉGIO DESEMBARGADOR Excelência 9

LIVRO I CONSTITUIÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS (Livro I, Título I) 10

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O TJ/MG O Tribunal de Justiça é constituído pelos desembargadores, em número fixado na Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Minas Gerais, nele compreendidos o Presidente, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justiça. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O TJ/MG Constituído de DESEMBARGADORES Presidente Vice-Presidentes Nº Fixo (LODJMG) Total atual = 140 Desembargadores Demais Desembargadores Corregedor-Geral de Justiça 11

CARGOS DE DIREÇÃO (Eleição e Posse) CARGOS DE DIREÇÃO São cargos de DIREÇÃO do Tribunal de Justiça os de Presidente, de Vice- Presidente e de Corregedor-Geral de Justiça. 12

CARGOS DE DIREÇÃO O Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral de Justiça e o Vice- Corregedor serão ELEITOS em sessão especial do Tribunal Pleno, realizada na segunda quinzena do mês de ABRIL dos anos PARES. CARGOS DE DIREÇÃO LOMAN ART. 102 13

CARGOS DE DIREÇÃO O Presidente, os Vice-Presidentes, o Corregedor-Geral de Justiça e o Vice- Corregedor tomarão posse conjuntamente, em sessão solene do Tribunal Pleno. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O TJ/MG No ATO DA POSSE, o empossando prestará o seguinte compromisso: Há ainda a opção ao empossado de inserir a expressão sob a proteção de Deus antes do verbo desempenhar. 14

CARGOS DE DIREÇÃO Lavrado em livro especial, o TERMO DE POSSE e exercício então será: LIDO pelo SECRETÁRIO; e ASSINADO pelo PRESIDENTE DA SESSÃO e pelos EMPOSSADOS. CARGOS DE DIREÇÃO Os mandatos (sempre de 2 anos) se iniciam com a entrada em exercício, no primeiro dia útil do mês de JULHO dos anos pares. 15

CARGOS DE DIREÇÃO Caso QUALQUER DOS CARGOS fique VAGO no curso do mandato, será realizada eleição no prazo de 10 dias para a escolha de novo Desembargador para completar o período restante. 16

DESEMBARGADORES COMUNS (Posse) DESEMBARGADOR COMUM - POSSE O DESEMBARGADOR tomará posse em sessão solene do Órgão Especial ou, se o desejar, em sessão solene do Tribunal Pleno ou no gabinete do Presidente. 17

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO (Título II) 18

TRIBUNAL PLENO TRIBUNAL PLENO O Tribunal Pleno é composto por todos os desembargadores (hoje, 140!) e sob a presidência do Presidente. Apenas em alguns casos bastante específicos a lei e o Regimento Interno exigem que o Tribunal Pleno se reúna para tomar decisões. Esta é a razão da existência do Órgão Especial. 19

ÓRGÃO ESPECIAL ÓRGÃO ESPECIAL O Órgão Especial é composto por um total de 25 Desembargadores, sendo 13 entre os mais antigos, e 12 eleitos. 20

ÓRGÃO ESPECIAL Na composição do Órgão Especial deve ser sempre observada a necessidade de presença proporcional de Desembargadores provenientes do quinto constitucional. Você se lembra do que é o quinto constitucional?? ÓRGÃO ESPECIAL O Quinto constitucional, previsto no Artigo 94 da Constituição da República Federativa do Brasil, é um dispositivo que prevê que 1/5 (um quinto, ou seja, 20%) dos membros de determinados tribunais brasileiros - quais sejam, os TJ dos estados, bem como do Distrito Federal e Territórios, os TRF s, os TRT s e o TST seja composto por advogados e membros do Ministério Público em lugar de juízes de carreira. 21

ÓRGÃO ESPECIAL Na composição do ÓRGÃO ESPECIAL haverá: 20 desembargadores que sejam MAGISTRADOS DE CARREIRA; e alternadamente, 3 e 2 desembargadores oriundos das CLASSES DE ADVOGADOS e de MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ÓRGÃO ESPECIAL 22

CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA Espécie de órgão de controle interno da atividade jurisdicional, responsável por acompanhar os trabalhos dos Juízes de Direito (Justiça de Primeiro Grau). É dirigido pelo Corregedor-Geral 23

CÂMARAS E SEÇÕES CÂMARAS E SEÇÕES 24

CÂMARAS E SEÇÕES 5 Desembargadores CÂMARAS E SEÇÕES A PRESIDÊNCIA é exercida em sistema de rodízio, por 02 anos, seguindo-se a ordem de antiguidade dos Desembargadores. NÃO é permitida a RECONDUÇÃO até que todos os membros tenham exercido a presidência do órgão 25

CÂMARAS E SEÇÕES 8 a 10 Desembargadores CÂMARAS E SEÇÕES CÍVEIS 26

CÂMARAS E SEÇÕES 1ª a 18ª Câmara Cível CÂMARAS E SEÇÕES Presididas pelo PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE do Tribunal compostas por 01 representante de cada Câmara, escolhido pelos seus membros pelo período de 02 anos, permitida a recondução. 27

CÂMARAS E SEÇÕES 1ª Seção Cível 08 Desembargadores, representantes da 1 a à 8 a Câmaras Cíveis 2ª Seção Cível 10 Desembargadores, representantes da 9 a à 18 a Câmaras Cíveis CÂMARAS E GRUPOS DE CÂMARAS CRIMINAIS 28

CÂMARAS E SEÇÕES 1ª a 7ª Câmara Criminal CÂMARAS E SEÇÕES Na seara CRIMINAL, porém, não temos seções, mas sim Grupos de Câmaras Criminais. O número de câmaras criminais é menor que o de câmaras cíveis, e, por isso, em vez de termos representantes de cada câmara compondo uma seção, temos grupos compostos por TODOS OS MEMBROS de um conjunto de câmaras. 29

CÂMARAS E SEÇÕES CÂMARAS E SEÇÕES 30

CONSELHO DA MAGISTRATURA CONSELHO DA MAGISTRATURA Cargos de Direção (MEMBROS NATOS) Presidente + 5 Desembargadores Vice-Presidentes Corregedor-Geral de Justiça NÃO PODEM integrar o Órgão Especial; eleitos pelo TRIBUNAL PLENO, observado o quinto constitucional. 31

COMISSÕES COMISSÕES O que são as Comissões?? As comissões são pequenos grupos compostos por Desembargadores, outras autoridades e também de servidores, que se dedicam a funções bastante específicas (funções administrativas, para formar grupos de estudo, etc.) 32

COMISSÕES COMISSÕES O mandato dos membros das comissões coincidirá com o do Presidente do Tribunal, permitida a recondução. Quando necessário, o Órgão Especial poderá autorizar o afastamento de suas funções normais aos desembargadores integrantes de comissões. 33

Comissões Permanentes Temporárias COMISSÕES TEMPORÁRIAS 34

COMISSÕES Comissões TEMPORÁRIAS As comissões TEMPORÁRIAS são integradas e presididas pelos desembargadores designados pelo Presidente do Tribunal, com as atribuições estabelecidas no ato de designação, exceto as de competência das comissões permanentes. COMISSÕES PERMANENTES 35

COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS Presidente + Vice-Presidentes 5 Desembargadores Corregedor-Geral de Justiça eleitos pelo TRIBUNAL PLENO COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO 1º Vice-Presidente (QUE A PRESIDIRÁ) + 5 Desembargadores 3º Vice-Presidente eleitos pelo TRIBUNAL PLENO 36

COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIAS + Representantes das 1ª a 8º Câmaras Cíveis 2º Vice-Presidente (QUE A PRESIDIRÁ) Representantes das 9ª a 18ª Câmaras Cíveis TODOS por ELE escolhidos Representantes das Câmaras Criminais COMISSÃO ADMINISTRATIVA Presidente + POR ATÉ 6 Desembargadores 2º Vice-Presidente designados pelo PRESIDENTE 37

COMISSÃO SALARIAL 3 eleitos pelo TRIBUNAL PLENO presidida pelo desembargador mais antigo dentre os seus integrantes 2 escolhidos pelo PRESIDENTE NÃO INTEGRANTES DO ÓRGÃO ESPECIAL COMISSÃO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS Presidente Vice-Presidentes + 3 eleitos pelo TRIBUNAL PLENO Corregedor-Geral de Justiça 2 escolhidos pelo PRESIDENTE 38

COMISSÃO DE RECEPÇÃO DE DESEMBARGADORES 2 Desembargadores + 2 Assessores Judicíários escolhidos pelo PRESIDENTE presidida pelo desembargador mais antigo dentre os seus integrantes 1 Gerente de Cartório COMISSÃO DE RECEPÇÃO DE AUTORIDADES, HONRARIA E MEMÓRIA Presidente + 4 Desembargadores mais antigos SEM cargo de direção 2º Vice-Presidente Superintendente da Memória do Judiciário Coordenador do Memorial da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes 39

COMISSÃO DE ÉTICA Presidente + 4 Desembargadores Corregedor-Geral 2 Juízes da Comarca de Belo Horizonte COMISSÃO DE ÉTICA Não podem ser integrantes do ÓRGÃO ESPECIAL ou da COMISSÃO DE PROMOÇÃO 4 Desembargadores 2 Juízes da Comarca de Belo Horizonte Serão escolhidos entre 06 magistrados indicados pelo CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA 40

COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO Corregedor-Geral de Justiça (QUE A PRESIDIRÁ) + 3 Desembargadores 3 Juízes de Direito 1 Procurador e 1 Promotor de Justiça 1 Delegado de Polícia Federal COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO 3 Desembargadores 1 titular de vara da infância e juventude 1 juiz de livre escolha Sendo pelo menos 2 em atividade, escolhidos pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL. 1 juiz auxiliar da Corregedoria-Geral TODOS indicados pelo CORREGEDOR-GERAL DE JUSTIÇA. 41

COMISSÃO ESTADUAL JUDICIÁRIA DE ADOÇÃO 1 Procurador e 1 Promotor de Justiça 1 Delegado de Polícia FEDERAL De vara da infância e juventude da Comarca de BELO HORIZONTE, indicados pelo PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA. Indicado pelo SUPERINTENDENTE DA POLÍCIA FEDERAL EM MINAS GERAIS CONSELHO DE SUPERVISÃO E GESTÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS 42

CONSELHO DE SUPERVISÃO E GESTÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS EMENDA REGIMENTAL Nº 08/2017 + 2 Desembargadores ESCOLHIDOS PELO PRESIDENTE e NÃO INTEGRANTES DO ÓRGÃO ESPECIAL Presidente do TJMG JUIZ COORDENADOR do Juizado Especial da Comarca de Belo Horizonte, INDICADO pelo CORREGEDOR-GERAl e DESIGNADO pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL 1 juiz de direito PRESIDENTE DE TURMA RECURSAL DA COMARCA de Belo Horizonte, ESCOLHIDO e DESIGNADO pelo PRESIDENTE DO TRIBUNAL 1 juiz de direito do SISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA COMARCA de Belo Horizonte, ESCOLHIDO e DESIGNADO PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS 43

TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS + TITULAR SUPLENTE 1 DESEMBARGADOR designado pelo ÓRGÃO ESPECIAL e que será o PRESIDENTE 2 juízes de direito, sendo um titular e um suplente, DE CADA TURMA RECURSAL e por ela escolhido entre os seus integrantes. OUVIDORIA JUDICIAL 44

OUVIDORIA JUDICIAL O que é uma Ouvidoria Judicial? A Ouvidoria Judicial é um canal direto de comunicação entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais e seus funcionários, advogados e usuários em geral. OUVIDORIA JUDICIAL É dirigida por 01 desembargador, escolhido na forma do regulamento estabelecido em resolução do ÓRGÃO ESPECIAL. Esse regulamento também deve definir as respectivas atribuições e prerrogativas do dirigente da ouvidoria. 45

CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA O que é esse Centro, professor? É unidade do Poder Judiciário que concentra a realização das audiências e sessões de conciliação e mediação, processuais e pré-processuais, bem como o serviço de atendimento e orientação ao cidadão. coordenado pelo 3º Vice-Presidente e disciplinado por resolução do Órgão Especial. 46

COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO ÓRGÃO ESPECIAL (TÍTULO III) ÓRGÃO ESPECIAL O Órgão Especial é composto por um total de 25 Desembargadores, sendo 13 entre os mais antigos, e 12 eleitos. 47

ÓRGÃO ESPECIAL ÓRGÃO ESPECIAL Professor, e o que acontece se abrir vaga no Órgão Especial? 48

ÓRGÃO ESPECIAL Vacância no ÓRGÃO ESPECIAL Se o cargo vago for provido por ANTIGUIDADE o Presidente designa o PRÓXIMO NA LISTA, por meio de portaria Nessa hipótese, a efetivação recairá sobre o desembargador Se o cargo vago for que, na antiguidade deve ser no provido por Tribunal, se seguir ao último integrante CONVOCADO da parte O mais antiga ELEIÇÃO do Órgão Especial, oriundo SUPLENTE. da classe dos magistrados de carreira, dos advogados ou dos membros do Ministério Público, de modo a que seja obedecida a composição do Órgão Especial. se NÃO HOUVER SUPLENTE, deve ser feita NOVA ELEIÇÃO PELO PLENO. ÓRGÃO ESPECIAL Vacância no ÓRGÃO ESPECIAL Se o cargo vago for provido por ANTIGUIDADE Se o cargo vago for provido por o Presidente designa o PRÓXIMO NA LISTA, por meio de portaria deve ser O novo integrante do Órgão CONVOCADO Especial O entrará ELEIÇÃO em exercício na SUPLENTE. mesma sessão em que ocorrer a indicação ou na primeira sessão que se seguir. se NÃO HOUVER SUPLENTE, deve ser feita NOVA ELEIÇÃO PELO PLENO. 49

ÓRGÃO ESPECIAL Vacância no ÓRGÃO ESPECIAL Se o cargo vago for provido por ANTIGUIDADE Se o cargo vago for provido por ELEIÇÃO o Presidente designa o PRÓXIMO NA LISTA, por meio de portaria deve ser CONVOCADO O SUPLENTE. O novo integrante do Órgão Especial entrará em exercício na primeira sessão que se seguir à convocação do suplente ou à eleição para completar o mandato. se NÃO HOUVER SUPLENTE, deve ser feita NOVA ELEIÇÃO PELO PLENO. ÓRGÃO ESPECIAL EMENDA REGIMENTAL Nº 09/2017 Nos casos de AFASTAMENTO de desembargador, membro do Órgão Especial, a qualquer título, por período superior a 30 dias, será convocado desembargador substituto, na forma do RITJMG, que receberá os processos do substituído e os distribuídos DURANTE O TEMPO DE SUBSTITUIÇÃO, observadas disposições do Regimento. (art. 14-A) 50

ÓRGÃO ESPECIAL A antiguidade no Órgão Especial regular-se-á pela antiguidade de seus integrantes no Tribunal. Quando, no curso do mandato, o desembargador eleito para o Órgão Especial passar a integrá-lo pelo critério de antiguidade, será DECLARADA A VACÂNCIA DO RESPECTIVO CARGO ELETIVO e CONVOCADO O SUPLENTE para completar o mandato. Obrigado Grande abraço e bons estudos! - Professor: Marcos Girão - 51