MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS APRESENTAÇÃO



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PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE PROPONENTE DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA. Eu, NOME DO DIRIGENTE DA ENTIDADE PROPONENTE, portador da

Transcrição:

MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS APRESENTAÇÃO A celebração de convênios no âmbito governamental, tanto entre entes públicos, quanto entre entes públicos e privados, exige procedimentos e documentos essenciais, que respaldem, operacional e juridicamente, os atos e fatos que serão praticados por força de suas cláusulas e convenções. Diante disso, e objetivando facilitar o entendimento quanto às providências necessárias para a formalização e operacionalização dos convênios, sistema de controle acompanhamento e prestação de contas, a SECOMP Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais organizou e torna público o Manual de Instruções para Celebração de Convênios em duas versões: A atual para consulta online, e uma versão em arquivo pdf para impressão. Compõem o Manual o Capítulo X da Lei Estadual nº 9.433 de 01 de março de 2005, o Decreto Estadual nº 9.266 de 14 de dezembro de 2004 e o Regulamento para celebração de convênios por ele aprovado, a Resolução do Tribunal de Contas do Estado nº 86/2003 de 11 de dezembro de 2003, que estabelece procedimentos para controle externo de convênios, as recomendações da Auditoria Geral do Estado sobre acompanhamento e controle de prestação de contas de convênios, além de detalhamento das condições para celebração de convênios e instruções de preenchimento do Plano de Trabalho. Espera-se, com este Manual, unificar e disciplinar os procedimentos no âmbito interno da SECOMP, criando condições para maior controle e melhor qualidade do gasto público, bem como proporcionar aos que requeiram liberação de recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza as condições para formalização dos instrumentos exigidos. Salvador, setembro de 2005. Pe. CLODOVEO PIAZZA, S.J. Secretário de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais JOSÉ CARLOS ALVES GALLINDO Chefe de Gabinete RISALVA FAGUNDES COTRIM TELLES Superintendente de Apoio à Inclusão Social ELISA CRISTINA GUIMARÃES PELLEGRINI Superintendente de Articulação e Programas Especiais ANTÔNIO BARRETO DE OLIVEIRA Diretor Executivo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza ALMIRO SACRAMENTO DA CUNHA Diretor Geral DIRLENE MENDONÇA Coordenadora Executiva de Gestão de Informação e Acompanhamento de Programas

SUMÁRIO CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS 3 a 6 MODELO DE PLANO DE TRABALHO 7 a 11 MODELO DE PLANILHA DE APLICAÇÃO DE RECURSOS 12 MODELO DE DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE PREÇOS 13 MODELO DE DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO REGULAR 14 MODELO DE FORMULÁRIO DE CADASTRO DE BENEFICIÁRIOS 15 e 16 LEI Nº 9.433 Dispõe sobre as Licitações e Contratos Administrativos 17 a 19 DECRETO Nº 9.266/04 Institui o Sistema SICON / Regulamenta Convênios 20 a 33 RESOLUÇÃO Nº 86/03 - Estabelece normas e procedimentos para o controle externo dos convênios 34 a 38 RECOMENDAÇÕES DA AUDITORIA GERAL DO ESTADO 39 a 41 CONTATOS SECOMP 42 NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DA MARCA DO GOVERNO ESTADUAL 43 LEGISLAÇÃO 44 2

CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS REQUISITOS Para a celebração de convênios com o Estado da Bahia, através da Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais SECOMP, os projetos apresentados visando a obtenção de apoio financeiro deverão atender aos seguintes requisitos: Estar em consonância com as políticas do Estado da Bahia, no que se refere às estratégias e diretrizes de combate à pobreza e às desigualdades sociais; Atender exclusivamente aos destinatários das políticas de combate à pobreza, ou seja: famílias que vivem na Bahia em estado de pobreza, indigência e desigualdade social, tendo como critério de elegibilidade a renda mensal per capita não superior a meio salário mínimo; Estar adimplente com a União e o Estado da Bahia; Existir disponibilidade de recursos na Lei Orçamentária Anual do proponente, quando Município. COMPOSIÇÃO DO PROCESSO O proponente apresentará o projeto acompanhado da documentação exigida no presente manual, dando entrada no Setor de Protocolo da Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - SECOMP, situada na 3ª Avenida, Plataforma IV, nº 390, Centro Administrativo da Bahia, CEP 41.745-016 - Salvador/BA. Apresentada a proposta, desde que de acordo com as instruções contidas neste manual, o proponente será cientificado da aprovação ou reprovação do seu pleito no prazo máximo de 30 dias. 4.1. Documentos necessários Para a completa instrução dos processos, o proponente deverá apresentar a documentação abaixo relacionada, contendo os requisitos estabelecidos nos artigos 171 e 173 da Lei nº 9.433/2005, no art. 5º do Regulamento aprovado pelo Decreto Estadual nº 9.266 e no art. 2º da Resolução TCE nº 86/2003: 1. Ofício de solicitação: versão original, assinada pelo proponente (prefeito, dirigente máximo de órgão/entidade pública, presidente ou cargo equivalente de instituição não governamental), encaminhado ao titular da Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais SECOMP, indicando claramente o objeto a ser executado. 2. Plano de trabalho: original devidamente preenchido e assinado. 3. Projeto técnico: detalhamento da proposta, constando o tipo de intervenção, com justificativas, objetivos (gerais e específicos), metas, regiões e/ou segmentos populacionais a serem beneficiados, resultados a serem alcançados, prazo de execução, recursos envolvidos, demonstração de viabilidade do projeto, indicadores físicos, de desempenho e eficiência e outros elementos essenciais para a análise e enquadramento nos programas, projetos e ações de responsabilidade da SECOMP. 4. Cópia do CPF do responsável pela instituição proponente. 5. Cópia da carteira de identidade do responsável pela instituição proponente. 6. Cópia do termo de posse do responsável pela instituição proponente. 7. Comprovante de residência do responsável pela instituição proponente. 3

8. Cópia do cartão do CNPJ do proponente. 9. Planilhas de aplicação dos recursos: para projeto que envolva aquisição de equipamentos, material de consumo e/ou serviços de terceiros. O proponente deverá apresentar as planilhas do valor total do projeto, incluindo as despesas relativas ao concedente e ao proponente. 10. Aquisição de equipamentos: especificar os equipamentos, os quantitativos, o valor unitário e o valor global; 11. Aquisição de materiais de consumo: especificar os materiais, o quantitativo, o valor unitário e o valor global; 12. Pagamento de serviços de terceiros (pessoa física e/ou jurídica): especificar as categorias funcionais, número de profissionais necessários por categoria, o custo/profissional/mês e o custo total, bem como os serviços a serem adquiridos, se for o caso, indicando o quantitativo, custo unitário e custo total. 13. Projeto básico de engenharia (para proposta que envolva obras e serviços de engenharia): este documento contemplará o detalhamento da obra, cujas informações permitirão a posterior elaboração do Projeto Executivo e deverá conter um conjunto de elementos técnicos capazes de definir obras e/ou serviços a executar, possibilitando à SECOMP o entendimento do projeto e ao proponente a abertura posterior de licitação e contratação das obras, conforme legislação aplicável, caso o projeto seja aprovado. a. Plantas: todas as plantas deverão indicar o endereço do local da obra; conter assinatura do responsável pelo projeto e registro do CREA. i. Planta de situação/locação da obra no terreno: conter a indicação do norte magnético; ii. Planta de detalhes: referentes a projetos estruturais, de terraplanagem, de instalação e obras complementares, em escala conveniente; e iii. Planta baixa: de cortes, de seções, de vistas e elevação, em escala 1/50 ou 1/100. b. Orçamento das obras: planilhas contendo o detalhamento, por item de despesa, dos serviços que compõem cada fase de execução da obra, já incluídos no preço unitário o material, a mãode-obra e o BDI (Benefícios e Despesas Indiretas), não apresentando itens indicados como: verba; global; eventuais; benefícios; e despesas indiretas. c. Cronograma de execução física: adequado à execução da obra e coerente com o Plano de Trabalho. d. Memorial descritivo da obra: descrição sucinta da concepção da obra, incluindo a justificativa da alternativa técnica adotada e como será a execução de cada etapa/fase da obra projetada. Especificações técnicas dos materiais e/ou equipamentos a serem empregados e normas técnicas dos serviços previstos para execução da obra, explicitando que a obra está de acordo com a NBR 9050/94. e. Memória de cálculo: cálculos dos quantitativos referentes aos serviços constantes no orçamento das obras, demonstrando como se chegou aos quantitativos da planilha. Exemplo: volume escavado de valas para fundação = comprimento x altura x largura das valas. f. Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante Certidão de Registro no Cartório de Imóveis (cópia autenticada), quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel, não sendo admitida a indicação de terreno de terceiros. 4.1.1 Documento complementar necessário Municípios e Organizações não- Governamentais. 1. Cadastro dos beneficiários do programa/projeto. 4.1.2 Documentos complementares necessários Organizações não-governamentais 1. Cópia da Lei de Utilidade Pública Estadual. 4

2. Atos constitutivos da organização (cópia do estatuto), devidamente registrados, contendo dispositivo estabelecendo a obrigatoriedade de não distribuir, entre seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregadores ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.no estatuto deve constar cláusula comprovando que a entidade tem competência para exercer a atividade / objetivo proposto. 3. Atestado de funcionamento fornecido por autoridade local constituída (Prefeito, Juiz, Promotor, Delegado, etc.). 4. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pelo INSS 5. Certidão de Regularidade com o FGTS. 6. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela SEFAZ. 7. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pelo Município sede da Organização. 8. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela Secretaria da Receita Federal SRF. 9. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN. 10. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela EMBASA. 11. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela CONDER. 12. Cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social CNAS, quando for o caso. 13.Declaração do convenente de que não está em situação de mora ou de inadimplência junto a qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Estadual, relativo a outros recursos anteriormente repassados. 14.Cópia das demonstrações contábeis do último exercício. 4.1.3 Documentos complementares necessários Municípios 1. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pelo INSS. 2. Certidão de Regularidade com o FGTS. 3. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela Secretaria da Receita Federal SRF. 4. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGFN. 5. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela EMBASA. 6. Certidão Negativa de Débitos CND fornecida pela CONDER. 7. Cópia da Lei Orçamentária do exercício vigente. 8. Balanço sintético do exercício anterior. 9. Declaração quanto à compatibilidade entre os preços apresentados e os praticados no mercado local: para projeto que envolva aquisição de equipamentos, material de consumo e/ou serviços de terceiros. 10. Lei Municipal autorizando o prefeito a celebrar convênios. 11. Ata de posse do prefeito. 12. Diploma do prefeito. 13. Cópia do CPF e RG do prefeito. 4.2 Recomendações 5

a. No caso de ampliações e conclusões, apresentar legenda destacando a parte existente e a parte a ser construída ou concluída, bem como fotografias externas e internas da obra. b. No caso de reformas ou adaptações, além dos itens anteriores, inserir legenda destacando as partes a demolir, construir e reformar, bem como as fotografias das fachadas, do telhado e dos elementos a reformar. São considerados serviços de reforma aqueles executados dentro do perímetro da edificação existente. c. Em todos os casos, deverão ser obedecidas as recomendações da Norma NBR 9050 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), notadamente para acessibilidade de pessoa portadora de deficiência à edificação, sendo que as instalações sanitárias deverão estar em conformidade com a Lei n.º 10.098, de 19/12/2000 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. d. Na indicação dos serviços preliminares, é indispensável discriminar a sua composição e as respectivas unidades e quantidades. e. No orçamento do projeto deverá constar, quando necessário, o fechamento do terreno (muro, alambrado, grades, portões, etc.). f. O custo da reforma ou adaptação não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do valor correspondente a uma obra nova. Como referência deverá ser usado o custo unitário PINI de edificações, adotando-se o padrão residencial médio. g. Não deverão constar da planilha orçamentária os custos de projetos, administração, taxas, eventuais, emolumentos, consultoria, serviços topográficos e mobilização/desmobilização. h. O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) não poderá exceder a 20% (vinte por cento) do custo da obra. i. O BDI, os encargos sociais e a mão-de-obra deverão ser incluídos nos preços unitários dos serviços e materiais. j. Consideram-se como Despesas de Capital (Investimento): as edificações a serem iniciadas, as ampliações e as conclusões. k. Consideram-se como Despesas Correntes (Custeio): Adaptação: quando a obra se limitar à execução de serviços dentro do perímetro do prédio construído, com o intuito de adequar o espaço existente ao desenvolvimento de novas propostas de uso, considerando as demandas comunitárias; Reforma: quando a obra se limitar à execução de serviços dentro do perímetro do prédio construído, tais como: pintura, revisão de instalações elétricas e hidráulicas, reposição de pisos, telhados e esquadrias, bem como modificações internas de alvenaria. l) O orçamento deverá pautar-se pelos preços de mercado praticados na região, na data de apresentação do projeto, utilizados pelas Secretarias de Obras dos municípios, ou revistas especializadas da região. Como referência deverá ser adotado o custo médio do Estado elaborado pelo SINAPE/IBGE, mensalmente publicado na revista A Construção", da Editora PINI. 6

MODELO DE PLANO DE TRABALHO PLANO DE TRABALHO 1- DADOS CADASTRAIS Órgão / entidade proponente CNPJ FOLHA 1/3 Endereço Cidade UF CEP DDD / Telefone E.A. Conta corrente Banco Agência Praça de pagamento Nome do responsável CPF CI / Órgão expedidor Cargo Função Matrícula Endereço CEP 2 OUTROS PARTÍCIPES Nome CNPJ/CPF E.A. Endereço CEP 3 DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do projeto: Identificação do objeto: Período execução Início: de Término: Justificativa da proposição: 7

PLANO DE TRABALHO 4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE) METAS ETAPA / FASE ESPECIFICAÇÃO INDICADOR FÍSICO Unidade Quantidad e FOLHA 2/3 DURAÇÃO Início Término 5 PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1,00) NATUREZA DA DESPESA CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO TOTAL CONCEDENTE PROPONENTE TOTAL GERAL PROPONENTE CONCEDENTE / / Data Assinatura / / Data Assinatura 8

PLANO DE TRABALHO FOLHA 3/3 6 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00) CONCEDENTE Meta Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Meta Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 PROPONENTE (CONTRAPARTIDA) Meta Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Meta Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11 Mês 12 7 DECLARAÇÃO Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto à Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais, para os efeitos e sob penas da Lei, que inexistem qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Estadual ou qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, que impeçam a transferência de recursos de dotações consignadas nos orçamentos do Estado, na forma deste Plano de Trabalho. LOCAL E DATA PROPONENTE 8 APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE APROVADO LOCAL E DATA CONCEDENTE 9

INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO: PLANO DE TRABALHO 1 - Dados Cadastrais Órgão/Entidade Proponente Registrar o nome da instituição ou órgão proponente. CNPJ Registrar o número de inscrição do proponente no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Endereço - Registrar o endereço completo do proponente (rua, número, bairro). Cidade - Registrar o nome da cidade onde esteja situado o proponente. UF Registrar a sigla da unidade da federação a qual pertença o proponente. DDD/Telefone e Fax - Registrar o código DDD e os números do telefone e fax do proponente. CEP Registrar o código do endereçamento postal do proponente. EA - Registrar a esfera administrativa (federal, distrital, municipal) à qual pertença o proponente, quando for o caso. Banco/Agência - Indicar o código do banco e da agência bancária em que se fez a abertura da conta específica para movimentar os recursos do projeto. Praça de pagamento - Indicar o nome da cidade onde se localize a agência. Nome do responsável - Registrar o nome. CPF - Registrar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas. CI/órgão expedidor - Registrar o número da carteira de identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade da federação. Cargo - Registrar o cargo do responsável. Função - Indicar a função do responsável. 2 - OUTROS PARTÍCIPES Preencher, quando houver. 3 - DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do projeto - Indicar o título do programa, projeto ou evento a ser executado, por exemplo, Atendimento a jovens carentes na área rural. Identificação do objeto - Descrever a aplicação total dos recursos, por exemplo: Construção de casas, aquisição de equipamentos e de materiais de consumo para atendimento de adolescentes e jovens nas EFAs. Período de execução: Início - Após publicação do convênio no DOE Término - "X meses AP" (após publicação) Justificativa da proposição - Descrever com clareza e sucintamente, ou seja, respeitando o espaço reservado para tal, na folha 1/3 do Plano de Trabalho, as razões que levaram à solicitação do programa, projeto ou evento, evidenciando os benefícios sociais e econômicos a serem alcançados pela comunidade, a localização geográfica, metas físicas, faixa etária, etc. 4 - PROGRAMA DE EXECUÇÃO/META Meta Indicar o desdobramento do objeto em realizações físicas de acordo com as unidades de medida preestabelecidas. Etapa/fase Indicar cada uma das ações em que se divide uma meta. Especificação - Repetir o registrado no item descrição do projeto, no campo - Identificação do objeto da folha 1/3. Indicador físico - Registrar a quantificação física do objeto a ser executado (m 2 ; pessoas beneficiadas; ou outra unidade de mensuração). Duração - Repetir o registrado no item descrição do projeto, no campo - Período de Execução da folha 1/3. 10

5 - PLANO DE APLICAÇÃO Refere-se ao desdobramento da dotação e a sua conseqüente utilização em diversas espécies de gastos, mas correspondentes aos elementos de despesas, de acordo com a legislação vigente. Natureza da despesa - Refere-se ao elemento de despesa correspondente à aplicação dos recursos orçamentários. Código/especificação - Registrar o código referente a cada elemento de despesa e o elemento de despesa correspondente a cada código, ou seja:. DESPESAS DE CAPITAL Registrar no concedente, por exemplo: 44.40.42 Investimento/Transferência a Municípios/Auxílios. 44.50.42 Investimento/Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos/Auxílios.. DESPESAS CORRENTES Registrar no concedente, por exemplo: 33.40.41 - Outras Despesas Correntes/Transferência a Municípios/Contribuições. 33.50.41 - Outras Despesas Correntes/Transferência a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos/Contribuições. Total - Registrar o valor do recurso solicitado à SECOMP somado ao valor do recurso a ser aplicado pelo proponente através da contrapartida. Concedente Registrar o valor dos recursos solicitados à SECOMP. Proponente Registrar o valor dos recursos a serem aplicados pelo proponente como contrapartida. Detalhamento da contrapartida no Anexo II. Total geral Registrar o somatório dos valores referentes ao concedente e ao proponente. 6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO Concedente - Este campo refere-se ao valor do recurso a ser repassado pelo Concedente, devendo ser preenchido de acordo com o estabelecido no cronograma de execução que poderá estar distribuído em uma ou mais parcelas, indicadas nos diferentes meses. Proponente - Este campo refere-se ao valor da contrapartida, devendo ser preenchido de acordo com o desembolso do proponente, constante do cronograma de execução que poderá estar distribuído em uma ou mais parcelas, indicadas nos diferentes meses. 11

MODELO DE PLANILHA DE APLICAÇÃO DE RECURSOS Planilha de aplicação de recursos Equipamentos ou material de consumo Especificação Quantitativo Valor Unitário Valor total Total Geral Planilha de aplicação de recursos Serviços de terceiros Especificação Quantitativo Valor Unitário Valor total Total Geral 12

DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE PREÇOS Declaro, para os devidos fins junto a essa Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais, que os preços constantes nas planilhas de aplicação dos recursos estão compatíveis com os praticados no mercado. / / 2005 Assinatura 13

DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO REGULAR Declaro, para fins de prova junto à Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais, que a CNPJ nº se encontra em situação regular junto ao INSS, FGTS, Receita Federal, Fazenda Federal, Estadual e Municipal, bem como EMBASA e CONDER, comprometendose a apresentar os respectivos documentos até a assinatura do Convênio. Declaro, ainda, estar ciente de que a não apresentação dos citados documentos impossibilitará a assinatura do Convênio, desobrigando a SECOMP de qualquer responsabilidade subseqüente. Salvador, de de 2005 Nome: Cargo: CPF: 14

1-Dados de controle 101-Município Código IBGE GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DE COMBATE À POBREZA E ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS COORDENAÇÃO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE PROGRAMAS SOCIAIS Nome CADASTRO DE BENEFICIÁRIOS 102-Entidade Parceira 103-Programa Código Nome 104-Data de pesquisa 105-Nome do entrevistador 2-Identificação do Domicílio Endereço 201-CEP - Logradouro (Rua,Praça, Largo, Alameda, Avenida, Travessa, Caminho etc) 106-CPF 202-Tipo da localidade 1- Urbana 2- Rural - 203-Tipo 204-Nome 205-Número 206-Complemento (Fazenda) 207-Bairro/Distrito 208-UF B A 209-Nome do município 210-DDD 211-Telefone para contato 3-Identificação do Beneficiário 301-Nome completo da pessoa sem abreviações. 302-Data de nascimento 303-Sexo 304-Estado civil 1-Masculino 1- Solteiro(a) 3-Divorciado(a) 5-Viúvo(a) 2-Feminino 2-Casado(a) 4-Separado(a) 305-Número de Identificação Social - NIS Documento de identidade 306-Número 307-Tipo 308-Data de emissão 310-Sigla do órgão emissor 309-UF 1-RG 2-Especial Titulo de eleitor 311-CPF 312-Número 313-Zona 314-Seção 315-Escolaridade - 1-Analfabeto 3-Ensino Fundamental completo 5-Ensino médio completo 2-Ensino fundamental incompleto 4-Ensino médio incompleto 6-Outro. Especificar 316-Renda familiar mensal (R$) 317-Nº de pessoas 15

N.º 318-Nome dos dependentes 319-Sexo 320-Data de nascimento 321-Grau de parentesco / / 01 / / 02 / / 03 / / 04 / / 05 / / 06 / / 07 / / 08 / / 09 / / 10 / / 11 / / 12 / / 13 / / 14 / / 15 322-A família está cadastrada no Cadastro Único? 1-Sim 323-A família é beneficiária de programa de transferência de renda do Governo Federal e/ou programa do Governo Estadual? 1-Sim 2-Não 2-Não Sim (especificar):... 324-Valor do benefício federal - R$ 325-Valor do benefício estadual - R$ 4-Autenticação Assumo a responsabilidade pela veracidade das informações aqui prestadas. 401-Assinatura do entrevistado 402-Assinatura do entrevistador 16

LEI Nº 9.433 DE 01 DE MARÇO DE 2005 Dispõe sobre as licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes do Estado da Bahia e dá outras providências. CAPÍTULO X DOS CONVÊNIOS Art. 170 - Constitui o convênio uma forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas, buscando a consecução de objetivos de interesse comum, por colaboração recíproca, distinguindo-se dos contratos pelos principais traços característicos: I - igualdade jurídica dos partícipes; II - não persecução da lucratividade; III - possibilidade de denúncia unilateral por qualquer dos partícipes, na forma prevista no ajuste; IV - diversificação da cooperação oferecida por cada partícipe; V - responsabilidade dos partícipes limitada, exclusivamente, às obrigações contraídas durante o ajuste. Art. 171 - A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelo Estado da Bahia e demais entidades da Administração depende de prévia aprovação do competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III - etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso; VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador. 1º - Os convênios, acordos, ou ajustes que não impliquem repasse de verba pela entidade convenente, poderão prescindir das condições previstas nos incisos IV e V deste artigo. 2º - O plano de trabalho deverá ser elaborado com a observância dos princípios da Administração Pública, especialmente os da eficiência, economicidade, isonomia, proporcionalidade, vantajosidade e razoabilidade. 3º - O plano de trabalho deve detalhar as ações a serem implementadas e, envolvendo construções e/ou reformas, ser acrescido do projeto próprio, aprovado pelos órgãos competentes, acompanhado de cronograma físico-financeiro da obra. Art. 172 - Sem prejuízo do acompanhamento direto pelos órgãos setoriais, o órgão central de controle, acompanhamento e avaliação financeira de contratos e convênios supervisionará a fiel execução dos convênios. 17

Art. 173 - Os processos destinados à celebração de convênio deverão ser instruídos com os seguintes documentos: I - ato constitutivo da entidade convenente; II - comprovação de que a pessoa que assinará o convênio detém competência para este fim específico; III - prova de regularidade do convenente para com as Fazendas Públicas; IV - prova de regularidade do convenente para com a Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos/CND, e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apresentação do Certificado de Regularidade de Situação/CRS; V - plano de trabalho detalhado, com a clara identificação das ações a serem implementadas e da quantificação de todos os elementos; VI - prévia aprovação do plano de trabalho pela autoridade competente; VII - informação das metas a serem atingidas com o convênio; VIII - justificativa da relação entre custos e resultados, inclusive para aquilatação da equação custo/benefício do desembolso a ser realizado pela Administração em decorrência do convênio; IX - especificação das etapas ou fases de execução, estabelecendo os prazos de início e conclusão de cada etapa ou fase programada; X - orçamento devidamente detalhado em planilha; XI - plano de aplicação dos recursos financeiros; XII - correspondente cronograma de desembolso; XIII - indicação das fontes de recurso - dotação orçamentária - que assegurarão a integral execução do convênio; XIV - a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; XV - a declaração do ordenador da despesa de que a despesa tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; XVI - sendo o convênio celebrado nos dois últimos quadrimestres do mandato é imprescindível que haja declaração do ordenador de despesa de que existe disponibilidade de caixa para pagamento das despesas decorrentes do convênio a ser celebrado. Art. 174 - A minuta do convênio deve ser adequada ao disposto no artigo anterior, devendo, ainda, contemplar: I - detalhamento do objeto do convênio, descrito de forma precisa e definida; II - especificação das ações, item por item, do plano de trabalho, principalmente as que competirem à entidade privada desenvolver; III - previsão de prestações de contas parciais dos recursos repassados de forma parcelada, correspondentes e consentâneos com o respectivo plano e cronograma de desembolso, sob pena de obstar o repasse das prestações financeiras subseqüentes; IV - indicação do agente público que, por parte da Administração, fará o acompanhamento e a fiscalização do convênio e dos recursos repassados, bem como a forma do acompanhamento, por meio de relatórios, inspeções, visitas e atestação da satisfatória realização do objeto do convênio; V - previsão de que o valor do convênio não poderá ser aumentado, salvo se ocorrer ampliação do objeto capaz de justificá-lo, dependendo de apresentação e aprovação prévia pela Administração de projeto adicional detalhado e de comprovação da fiel execução das etapas anteriores e com a devida prestação de contas, sendo sempre formalizado por aditivo; VI - previsão da necessidade de abertura de conta específica para aplicação dos recursos repassados. 18

Art. 175 - Os recursos financeiros repassados em razão do convênio não perdem a natureza de dinheiro público, ficando a sua utilização vinculada aos termos previstos no ajuste e devendo a entidade, obrigatoriamente, prestar contas ao ente repassador e ao Tribunal de Contas. Art. 176 - As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos abaixo enumerados, hipóteses em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes: I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelos órgãos competentes do controle interno da Administração; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas; III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno. Art. 177 - No convênio é vedado: I - previsão de pagamento de taxa de administração ou outras formas de remuneração ao convenente; II - trespasse, cessão ou transferência a terceiros da execução do objeto do convênio. Art. 178 - A ampliação do objeto do convênio dependerá de prévia aprovação de projeto de trabalho adicional e da comprovação da execução das etapas anteriores com a devida prestação de contas. Art. 179 - A ampliação do objeto do convênio e a prorrogação de seu prazo de vigência serão formalizadas mediante termo aditivo. Art. 180 - Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão, obrigatoriamente, aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês. Art. 181 - As receitas financeiras auferidas na forma do artigo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste. Art. 182 - Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos. Art. 183 - Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por qualquer dos Poderes do Estado, órgãos e entidades de sua Administração direta ou indireta, entre si ou com outras pessoas de direito público ou privado. 19

DECRETO Nº 9.266 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004 Institui o Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos - SICON, no âmbito da Administração Pública Estadual, aprova o regulamento para celebração de convênios ou instrumentos congêneres que requeiram liberação de recursos estaduais e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de preservar o equilíbrio econômico e a eficiência operacional dos órgãos e entidades da administração pública estadual; considerando a necessidade de criar condições para maior controle e melhor qualidade do gasto público; D E C R E T A Art. 1º - Fica instituído o Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos SICON com a finalidade de disponibilizar informações sobre a situação de convênios celebrados com órgãos municipais e outras entidades privadas ou de contratos celebrados com pessoas jurídicas, inclusive com indicação da situação de adimplência dos convenentes ou dos contratados. 1º As informações do SICON serão originárias dos sistemas operacionais de contabilidade estadual: o Sistema de Informações Contábeis e Financeiras SICOF, e de gestão dos instrumentos contratuais do estado, o Sistema de Gestão de Gastos Públicos SIGAP. 2º - Será implantado inicialmente o Módulo de Convênios como ferramenta de gestão dos convênios celebrados com órgãos municipais e outras entidades privadas, sendo posteriormente implementados os módulos para pleitos e contratos. Art. 2º - O SICON será disponibilizado a todos os órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, inclusive às empresas públicas e de economia mista. 1º - As Empresas Públicas e / ou de Economia Mista ficam obrigadas a registrar no SIGAP os devedores que sejam potenciais convenentes, a exemplo de prefeituras, organizações sociais e ONG s, informando nome, CNPJ, valor do débito e a data do débito mais antigo, e a fazer a atualização dessas informações, no mínimo, mensalmente. 2º O SICON será acessado por meio do site www.sefaz.ba.gov.br, na Seção Finanças Públicas. 3º - Os Diretores Gerais das diversas Secretarias e / ou Órgãos indicarão os seus respectivos gestores setoriais para fins de controle de acesso ao sistema. Art. 3º - Não poderão ser celebrados convênios ou ser dada continuidade aos mesmos quando ocorrerem pendências referentes aos convenentes em decorrência das seguintes situações verificadas pelo sistema de execução: I - existência de débitos referentes a empresas estatais e a concessionárias de serviços públicos; II - existência de débitos referentes a tributos estaduais; III - indicação no SIGAP referente a irregularidades nos procedimentos de contratação ou de aplicação; 20

IV - existência de irregularidades na prestação de contas do convênio ou não realização da prestação de contas em tempo hábil. Parágrafo único O SICON emitirá a Certidão da Situação de Adimplência do Convenente indicando a situação da inadimplência, caso exista. Art. 4º - Nas compras de mercadorias com recursos provenientes de convênios, em que seja exigida a emissão de Notas Fiscais modelos 1 ou 1-A, deverá, também, ser exigida a emissão de Nota Fiscal por meio eletrônico, disponibilizado no endereço eletrônico www.sefaz.ba.gov.br Art. 5º - Fica aprovado o Regulamento para celebração de convênios ou instrumentos congêneres que requeiram liberação de recursos estaduais, que com este se publica. Art. 6º - A Secretaria da Fazenda expedirá os atos complementares necessários ao cumprimento deste Decreto. Art. 7º - Este Decreto entrará em vigor, no que couber, na data de sua publicação e produzirá integralmente seus efeitos 180 dias após a data de publicação. Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 14 de dezembro de 2004. PAULO SOUTO Governador Ruy Tourinho Secretário de Governo Albérico Mascarenhas Secretário da Fazenda REGULAMENTO PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS OU INSTRUMENTOS CONGÊNERES QUE REQUEIRAM LIBERAÇÃO DE RECURSOS ESTADUAIS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - As Entidades da Administração Pública Estadual deverão observar os procedimentos estabelecidos neste Regulamento, quando celebrarem convênios ou instrumentos congêneres entre si ou com a União, outros Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades a eles vinculadas, ou com entidades privadas, que requeiram liberação de recursos estaduais. Art. 2º - Assinado o convênio, as entidades concedentes da Administração Pública Estadual darão ciência à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente. Ar*t. 3º - Para efeito deste Regulamento, considera-se: I - Convênio instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos e tenha como partícipe entidade da administração pública estadual direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedades de economia mista, que estejam gerindo recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social, visando à consecução de programa de trabalho de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. II - Concedente entidade da administração estadual direta, autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros destinados à execução do objeto do convênio. III - Convenente - entidade da administração estadual direta, autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista, do Estado da Bahia ou de outra esfera de 21

governo, ou entidades privadas, responsáveis pelo recebimento dos recursos do convênio, sua aplicação e prestação de contas. IV - Objeto - produto final do convênio, considerando o programa de trabalho e suas finalidades. V - Contrapartida recursos financeiros, bens ou serviços, desde que economicamente mensuráveis investidos pelo convenente, para a execução do objeto. VI Contrapartida Mínima valor mínimo em R$ definido pelo concedente para a existência de contrapartida, considerando o princípio da economicidade na execução da despesa. VII - Termo Aditivo - instrumento que tenha por objetivo a alteração de convênio, formalizado durante a sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto. VIII - Meta especificação da quantidade de produto(s) ou resultado(s) que se espera obter em determinado horizonte temporal, expressa na unidade de medida adotada. IX - Inadimplente verificado pelo sistema - convenente que se enquadre em um ou mais dos motivos de inadimplência descritos abaixo: a) Prestação de contas: 1. Quando não apresentá-la nos prazos estabelecidos; 2. Quando não aprovada pelo concedente, em razão de qualquer fato que cause prejuízo ao erário. b) Credor inabilitado tributário convenente em débito junto ao Estado, referente a obrigações fiscais; c) Suspenso pela Administração convenente com irregularidade apurada ou com indícios de irregularidades na aplicação dos recursos recebidos, a exemplo de execução física incompatível com o cronograma financeiro, qualidade do material empregado inferior ao descrito no instrumento, meta estabelecida não alcançada; d) Débito com Concessionárias / empresas convenente em débito com empresas integrantes da Administração Estadual. Art. 4º - Em qualquer das hipóteses estabelecidas no inciso IX, do Artigo 3º, serão averiguados todos os CNPJ pertencentes à entidade da administração direta e indireta ou da entidade privada, cadastrados no Sistema de Gestão dos Gastos Públicos SIGAP e, a transação não será efetuada caso seja constatada alguma irregularidade. CAPÍTULO II REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS Art. 5º - As Entidades da Administração Pública Estadual, para a celebração de Convênios, deverão exigir dos convenentes, no mínimo, a apresentação dos requisitos a seguir: a) plano de trabalho, que integrará o convênio independentemente de transcrição, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 1. razões que justifiquem a celebração do convênio; 2. descrição completa do objeto do convênio a ser formalizado e seus elementos característicos, com descrição detalhada, objetiva, clara e precisa, do que se pretende realizar ou obter; 22

3. metas físicas a serem atingidas, objetivamente especificadas, descritas quantitativa e qualitativamente; 4. detalhamento e especificação do bem a ser produzido ou adquirido ou dos serviços a serem prestados. Quando se tratar de obras e serviços de engenharia, apresentar as plantas (projeto gráfico), os memoriais descritivos, as especificações e as planilhas de custos; 5. plano de aplicação dos recursos financeiros a serem desembolsados pelo concedente, e a contrapartida do convenente, quando esta estiver prevista; 6. orçamento e cronograma de desembolso (origem dos recursos), compatível com o plano de aplicação de recursos apresentado pelo convenente; 7. previsão de início e conclusão da execução do objeto, assim como das etapas ou fases intermediárias; 8. comprovação de que a contrapartida, quando prevista, está devidamente assegurada; 8.1 caso o valor em R$ calculado para a contrapartida do convênio for inferior ao mínimo estabelecido pelo Estado da Bahia, o concedente dispensará o convenente dessa obrigação. b) declaração do convenente de que não está em situação de mora ou de inadimplência junto à Administração Pública Estadual, relativa a outros recursos anteriormente transferidos; c) certidão de Regularidade junto a Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS; d) prova de regularidade com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio do convenente; e) pareceres: técnico, de viabilidade financeira e jurídico; f) comprovação do exercício pleno dos poderes referentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida por cartório competente, sempre que o objeto do convênio seja a execução de obras ou benfeitorias em imóvel; g) certidão de situação de adimplência emitida através do Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos SICON; h) comprovação da capacidade técnica do convenente para a execução do convênio; i) cópia do certificado ou comprovante do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, quando aplicável; j) declaração de que está enquadrado nos limites constitucionais de educação e saúde, bem como nos limites de dívida consolidada, operações de crédito, inclusive por Antecipação de Receita e despesa total com pessoal, determinados pela LRF e Resolução 43 / 2001, do Senado Federal, quando o convênio for celebrado com outras esferas de governo; l) comprovação de que instituiu, regulamentou e arrecadou os tributos previstos no art. 156 da Constituição Federal, no caso de municípios; m) se entidade de utilidade pública, apresentar certificado de utilidade pública estadual (lei específica), conforme Lei Estadual nº 6.670, de 21.07.94; n) se organizações sociais, comprovação de que sejam constituídas e qualificadas em conformidade com a Lei Estadual nº 8.647, de 29.07.2003; o) cópia das demonstrações contábeis do último exercício. 23

CAPÍTULO III CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS NA FORMALIZAÇÃO DOS CONVÊNIOS Art. 6º - A parte preliminar do Termo de convênio conterá nome e CNPJ das entidades concedentes, nome, CNPJ dos convenentes, nome, endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e o CPF dos respectivos titulares dos órgãos ou entidades convenentes, ou daqueles que estiverem atuando por delegação de competência, indicando os dispositivos legais, finalidade e a sujeição do convênio e sua execução às normas da Lei 8.666/93, e LDO vigente. sobre: Art. 7º - Os termos de convênios devem estabelecer obrigatoriamente cláusulas a) o objeto e seus elementos característicos, em conformidade com o Plano de Trabalho e as finalidades do convênio; b) valor em real; c) localidade onde será executado o objeto do convênio, informando o bairro da sede do município, o distrito ou povoado; d) proibição de redistribuição dos recursos a outras entidades, congêneres ou não, quando se tratar de convenente não pertencente a esfera estadual; e) obrigações do concedente incluindo, no mínimo: 1. acompanhar sistematicamente o convênio e, quando necessário, proceder alteração através de termos aditivos antes do término do convênio; 2. atualizar o cronograma de desembolso quando houver atualização do plano de aplicação ou insuficiência de recursos; 3. registrar o convenente no SICON como suspenso pela administração, por motivo de inadimplência, quando comprovado indício de irregularidade na aplicação dos recursos do convênio. f) obrigações do convenente, incluindo, no mínimo, as seguintes: 1. contrapartida, quando prevista; 2. contratar obras, serviços e compras para execução do objeto do convênio precedidas de licitação, conforme Lei Federal nº 8.666/93 e da Lei Estadual nº 4.660/86. No caso de entidades privadas, não sujeitas ao procedimento licitatório, fica o responsável pela aplicação dos recursos obrigado ao atendimento dos princípios de economicidade e eficiência, mediante cotação de preços dos bens e serviços adquiridos, demonstrando e justificando, expressamente, a opção utilizada, sob pena de responsabilidade pelos atos de gestão antieconômica; 3. apresentar relatórios de execução físico-financeira e prestar contas do total dos recursos recebidos, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data do término da vigência, salvaguardada a obrigação de prestação de contas parcial na forma prevista neste Decreto; 4. aplicar no mercado financeiro o valor correspondente aos recursos recebidos, no período compreendido entre a liberação do recurso e sua utilização ou devolução de saldo remanescente, desde que este período seja superior a 30 (trinta) dias; 5. atualizar, quando cabível, o plano de aplicação; 6. restituir ao concedente o valor transferido, nos seguintes casos: 24

6.1. quando não for executado o objeto do convênio; 6.2. quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas; 6.3. quando os recursos forem utilizados em finalidade não estabelecida no instrumento de Convênio. 7. restituir eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos em aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Estadual, conforme o caso, na data de sua conclusão ou extinção; 8. movimentar os recursos em conta bancária específica. g) vigência, que deverá ser fixada em conformidade com o prazo previsto para a execução do objeto expresso no Plano de Trabalho, acrescido de 60 (sessenta) dias para apresentação da Prestação de Contas Final; h) prerrogativa do concedente para prorrogar de ofício a vigência do convênio, sempre que der causa a atraso na liberação dos recursos, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado; i) declaração da prerrogativa do Estado, exercida pelo órgão ou entidade responsável pelo programa, de conservar a autoridade normativa e, diretamente ou delegando competência a dirigente de órgãos e entidades pertencentes à Administração Estadual que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos, exercer o controle e fiscalização sobre a execução, bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha ocorrer, de modo a evitar a descontinuidade da execução do convênio; j) classificação Funcional-Programática e econômica da despesa, mencionandose o número do pré-empenho ou o da solicitação de reserva de dotação - SRD; l) previsão da liberação de recursos, obedecendo ao cronograma de desembolso atualizado e aprovado; m) definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente, podendo ser doados ao convenente quando, após a consecução do objeto do convênio, forem necessários para assegurar a continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no convênio; n) capacidade do concedente e/ou convenente de denunciá-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-lhes as responsabilidades das obrigações decorrentes do prazo de sua vigência e creditando-se, igualmente os benefícios adquiridos no mesmo período; o) indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercícios futuros, com a declaração de que serão incluídos na proposta orçamentária; p) indicação de que, recursos para atender às despesas em exercícios futuros no caso de investimentos, estão consignados no Plano Plurianual e que anualmente, constarão do orçamento; q) obrigações do executor, quando houver; r) determinação do livre acesso de servidores do concedente e dos órgãos de auditoria do Estado da Bahia a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria; s) penalidades: 25