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Transcrição:

ÉTICA PROFISSIONAL ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM LOJAS DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS

A ÉTICA PROFISSIONAL E A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM LOJA DE ALIMENTOS E SUPLEMENTOS Nos últimos anos, tem sido comum empresários do ramo de alimentos e suplementos recorrerem a nutricionistas para atuarem em suas empresas com o intuito de conferir credibilidade técnica e consequente lucratividade ao negócio. Não há dúvida de que o nutricionista é o profissional mais indicado para planejar e realizar ações de marketing nutricional voltado aos profissionais de saúde e acerca dos aspectos técnicos, qualidades e funcionalidades dos produtos. Além disso, é apto para identificar tendências de mercado que beneficiem a saúde e nutrição, participar da elaboração de materiais educativos direcionados ao consumidor, realizar treinamentos de equipes de venda e demonstração de produtos relacionados à nutrição. No entanto, a atuação nestas empresas pode conduzir o profissional a incorrer em diversas infrações éticas pelo conflito de interesses que se deflagra quando o nutricionista associa sua imagem profissional para, direta ou indiretamente, divulgar, promover e/ou agregar valor a determinadas empresas e marcas de produtos, alimentos e suplementos. 1

O NUTRICIONISTA PODE REALIZAR AVALIAÇÃO NUTRICIONAL OU QUALQUER OUTRA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE FORMA GRATUITA? O Código de Ética do Nutricionista veda a prestação de serviços gratuitos, exceto em favor de instituições de comprovada benemerência social, ou quando tal se justifique em razão dos fins sociais ou humanos, às pessoas necessitadas que não possam remunerá-los adequadamente, sem prejuízo de seu sustento próprio. A prestação e divulgação de serviços nutricionais gratuitos, fora dessas hipóteses, pode configurar infração ética, pois são suscetíveis de implicar, direta ou indiretamente, captação de clientela e publicidade com base no valor dos honorários. Além disso, afigura-se como uma prática desleal com os nutricionistas que atuam em conformidade com tais preceitos normativos, notadamente, a observância dos parâmetros mínimos de remuneração definidos pelas entidades de classe. Confira a Base Legal - Resolução CFN nº 334/2004: Artigo 4. São direitos do nutricionista: V - Prestar serviços profissionais, gratuitamente, às instituições de comprovada benemerência social, ou quando tal se justifique em razão dos fins sociais e humanos; Artigo 18. É vedado ao nutricionista, relativamente à remuneração e sua forma de percepção: V - Aceitar remuneração abaixo do valor mínimo definido pela entidade sindical ou outra entidade de classe que defina parâmetros mínimos de remuneração; VI - Utilizar o valor de seus honorários como forma de propaganda e captação de clientela. 2

O NUTRICIONISTA PODE FAZER PUBLICIDADE E PROPAGANDA DOS PRODUTOS COMERCIALIZADOS EM LOJA DE SUPLEMENTOS? Ao nutricionista não é permitido valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimentação e nutrição. Esse fato se agrava ainda mais quando há a percepção de algum tipo de remuneração ou vantagem pela propaganda do produto (Art. 7, VIII e Art. 18, IV), uma vez que é vedado ao nutricionista exercer a profissão com interação ou dependência, para obtenção de vantagem de empresas que fabricam, manipulam ou comercializam produtos de qualquer natureza. A única exceção em que é permitido ao nutricionista realizar a divulgação e a promoção de produtos alimentícios e suplementos, se dá nos casos em que o profissional estiver desempenhando sua profissão na área de marketing nutricional, desde que não esteja atuando com a prescrição de dietas, produtos alimentícios e suplementos alimentares, o que caracterizaria conflito de interesse. Confira a Base Legal - Resolução CFN nº 334/2004: Art. 7. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas: (...) VIII - vincular sua atividade profissional ao recebimento de vantagens pessoais oferecidas por agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de produtos alimentares ou farmacêuticos ou outros produtos, materiais, equipamentos e/ou serviços; X - Divulgar, fornecer, anunciar ou indicar produtos, marcas de produtos e/ou subprodutos, alimentares ou não, de empresas ou instituições, atribuindo aos mesmos benefícios para a saúde, sem os devidos fundamentos científicos e de eficácia não comprovada, ainda que atendam à legislação de alimentos e sanitária vigentes; XV - aproveitar-se de situações decorrentes da relação entre nutricionista e cliente para obter qualquer tipo de vantagem 3

Continuação pág. 3 Art. 22. Relativamente à publicidade, é vedado ao nutricionista:(...) III - valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação, em qualquer tipo de mídia, de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimentação e nutrição; IV - Quando no exercício da profissão manifestar preferência, divulgar ou permitir que sejam divulgados produtos alimentícios ou farmacêuticos por meio de objetos ou de peças de vestuário, salvo se a atividade profissional esteja relacionada ao marketing, ou se os objetos e peças de vestuário componham uniforme cujo uso seja exigido de forma comum a todos os funcionários ou agentes da empresa ou instituição; 4

O NUTRICIONISTA PODE PRESTAR SEUS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL AOS CLIENTES PARA OS QUAIS REALIZOU AVALIAÇÃO NUTRICIONAL GRATUITA POR MEIO DE CONTRATO COM LOJA DE SUPLEMENTOS? Não, pois é vedado ao profissional desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, pessoa em atendimento ou atendida em instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo; Confira a Base Legal - Resolução CFN nº 334/2004: Art. 7. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas: (...) XVI - desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, pessoa em atendimento ou atendida em instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo; 5

O NUTRICIONISTA PODE ATUAR EM ESPAÇO FORNECIDO POR EMPRESAS QUE COMERCIALIZAM PRODUTOS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES? O nutricionista, ao realizar atendimentos nutricionais em espaço fornecido por empresas que produzem ou comercializam alimentos, suplementos e produtos que possam a vir ser objeto de prescrição dietética infringe o código de ética nos vários artigos em que se busca coibir a prática profissional com associação às empresas do ramo da alimentação e nutrição gerando conflitos de interesses em detrimento da clientela atendida. Neste sentido, o código de ética veda ao profissional aproveitar-se de situações decorrentes da relação entre nutricionista e cliente para obter qualquer tipo de vantagem e ainda de vincular sua atividade profissional ao recebimento de vantagens pessoais oferecidas por empresas da área de alimentação e nutrição. Portanto não é adequado que o nutricionista atue em espaços associados à agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de suplementos, produtos alimentares ou farmacêuticos, materiais, equipamentos e/ou serviços. Confira a Base Legal - Resolução CFN nº 334/2004: Art. 7. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas: (...) XV - aproveitar-se de situações decorrentes da relação entre nutricionista e cliente para obter qualquer tipo de vantagem; (...) VIII - vincular sua atividade profissional ao recebimento de vantagens pessoais oferecidas por agentes econômicos interessados na produção ou comercialização de produtos alimentares ou farmacêuticos ou outros produtos, materiais, equipamentos e/ou serviços; Art. 18. É vedado ao nutricionista, relativamente à remuneração e sua forma de percepção: (...) IV. exercer a profissão com interação ou dependência, para obtenção de vantagem de empresas que fabricam, manipulam ou comercializam produtos de qualquer natureza e que venham ou possam vir a ser objeto de prescrição dietética 6

QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA NO MARKETING ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO? Conforme o previsto no Inciso VII, do Artigo 3º da Lei no. 8234/91 e na Resolução CFN nº 380/2005, compete ao Nutricionista, no exercício de atividade profissional na área de Marketing em Nutrição o desempenho das seguintes atribuições: - Elaborar e divulgar de material técnico-científico e material educativo para orientação quanto ao uso dos produtos; - Prestar assessoria técnica aos profissionais de saúde, no que se referir às características e indicações dos produtos; - Planejar, coordenar e supervisionar demonstrações técnicas de produtos; - Planejar e participar de treinamentos para o pessoal de comercialização, supervisionando as atividades de promoção e observando restrições estabelecidas em legislação vigente; (em especial o Código de Ética e Código de Defesa do Consumidor); - Planejar, implantar e coordenar os serviços de atendimento ao consumidor; - Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, desenvolvendo o intercâmbio técnico-científico; - Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área. - Colaborar na formação de profissionais da área de saúde, participando de programas de treinamento e capacitação; - Colaborar com as autoridades sanitárias e de fiscalização profissional 7

Por fim, o Nutricionista deve estar ciente de que ao estabelecer parcerias, ou até mesmo contrato para prestação de serviços com empresas que comercializam alimentos, suplementos, fitoterápicos ou qualquer outro produto que possa vir a ser objeto de prescrição dietética, deve ater suas atribuições às atividades da área de Marketing em Alimentação e Nutrição, definidas pela Resolução CFN nº 380/2005, sempre observando os limites estabelecidos pelo código de ética e nunca associando a atuação no marketing nutricional com a prescrição de dietas. FEVEREIRO/2018 Elaboração: Gerência Técnica CRN-1 Revisão: Diretoria CRN-1. Gestão 2016/2019 Arte e diagramação: Assessoria de Comunicação CRN-1 8