VISITA DE ESTUDO AO CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear)



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Transcrição:

402874 ESCOLA S/3 S. PEDRO VILA REAL VISITA DE ESTUDO AO CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear) 22 DE NOVEMBRO A 25 DE NOVEMBRO DE 2014 OBJETIVOS GERAIS DA VISITA O QUE É O CERN? POR QUE PRECISAMOS DO CERN? QUEM TRABALHA NO CERN? CERN Os marcos históricos em 50 anos de ciência ACERCA DA VISITA (CERN e Microcosm) OBJETIVOS GERAIS DA VISITA Ilustrar, através de um contacto direto com o trabalho de investigação científica, alguns dos conteúdos programáticos das disciplinas: o Dos 10.º e 11.º anos: Física e Química A, Física e Química B, Biologia e Geologia; o Do 12.º ano: Física, Química; o Matemática dos 10.º, 11.º e 12.º anos. Sensibilizar para a importância da investigação fundamental no progresso de qualquer país e no bem-estar da população em geral, nomeadamente: o Aplicações na medicina: terapia do cancro, rádio fármacos, cirurgia de precisão e outras; o Partículas para pesquisa, dos vírus às estrelas: como se revela a estrutura de vírus como, por exemplo, o HIV, como se sabe a idade de artefactos como, por exemplo, as pinturas rupestres, como é possível saber o que se passa no interior das estrelas; o Partículas para a indústria, aplicações tecnológicas da microeletrónica à construção mecânica: promoção da qualidade dos produtos, esterilização de equipamentos médicos e de alimentos, construção de computadores, equipamentos aeronáuticos, 1

próteses artificiais, motores de automóveis, detecção de contrabando nos portos e aeroportos, geodesia na construção de túneis, etc.; o Controle de qualidade do ambiente; O QUE É O CERN? O CERN é o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o maior centro de investigação em física de partículas em todo o mundo. Lá, os físicos investigam sobre de que é feita a matéria e quais são as forças que a mantêm ligada. Fundamentalmente, o CERN foi criado para fornecer aos físicos as ferramentas necessárias à concretização desses objetivos. Essas ferramentas, são aceleradores, que aceleram partículas quase até à velocidade da luz, e detetores que tornam as partículas visíveis. O CERN é dirigido pelos 20 ESTADOS EUROPEUS MEMBROS, um dos quais é Portugal, mas muitos países não europeus também participam de diferentes formas. ESTADOS MEMBROS: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Reino Unido, Suécia e Suíça. ESTADO MEMBRO ADESÃO INVESTIGADORES EM 2003 ESTADO MEMBRO ADESÃO INVESTIGADORES EM 2003 Alemanha 846 Holanda 200 Áustria Junho de 1959 151 Hungria Julho de 1992 67 Bélgica 203 Itália Bulgária Junho de 1999 55 Noruega Dinamarca 1565 68 Polónia Julho de 1991 204 Eslováquia Julho de 1993 49 Portugal Julho de 1985 157 49 Espanha Novembro de 1983 343 República Checa Finlândia Janeiro de 1991 87 Reino Unido França Grécia 1822 Suécia 106 Suíça Julho de 1993 131 670 98 352 Os PAÍSES MEMBROS têm deveres e privilégios especiais. Contribuem com o capital que suporta os custos operacionais dos programas do CERN e estão representados no CONSELHO responsável por todas as decisões importantes no que respeita à Organização e suas atividades. Alguns estados (ou organizações internacionais) para os quais a adesão não é possível ou realizável neste momento são OBSERVADORES. O estatuto de observador permite aos estados não-membros assistir 2

às reuniões do Conselho e receber os documentos do Conselho, sem tomar parte nas decisões da Organização. Cientistas de 220 institutos e universidades de estados não-membros, utilizam as instalações do CERN. Os físicos e as suas Universidades ou Institutos de Investigação, tanto de estados membros como de não-membros, são responsáveis pelo financiamento, planificação e execução das experiências em que colaboram. O CERN investe muito do seu orçamento na construção de novos equipamentos (como o LHC Large Hadron Collider); por isso, a sua contribuição financeira nas experiências apenas pode ser parcial. No dia 29 de Setembro de 2014 foi comemorado 60 anos da criação e investigação no CERN POR QUE PRECISAMOS DO CERN? Desde o início dos tempos, o Homem procurou saber mais acerca do Universo. Sem dúvida, a nossa vida enriqueceu e os nossos pontos de vista mudaram desde que conhecemos o sistema heliocêntrico, como funciona o Sol e porquê o céu é azul. Mais, compreender a ciência e fazer pesquisa é muitíssimo importante para a Sociedade. Mesmo que o objectivo do cientista seja simplesmente descobrir, advêm, mais tarde, benefícios resultantes de aplicações práticas. Por isso, um dos objectivos de qualquer país é manter o nível de aptidões necessárias à compreensão e exploração de novas ideias e descobertas. É este o único caminho a seguir para a criação de novas indústrias, para garantir a independência económica e manter um bom nível cultural e educativo. Os países desenvolvidos aplicam uma parte substancial do seu Produto Nacional Bruto em Pesquisa Fundamental. Há, no entanto, domínios onde o custo do equipamento necessário é tão elevado que apenas poderão serão levados a cabo através de esforço e colaboração internacionais. É esse o caso dos estudos em Física de Partículas onde mesmo os maiores países europeus não possuem capacidade financeira para, sozinhos, construir um laboratório de tão grandes dimensões como o CERN e fornecer os recursos humanos necessários ao seu funcionamento. Hoje, graças à existência do CERN, a maioria dos países europeus têm a possibilidade de participar nas mais avançadas experiências de física avançada sem consumir uma fracção insustentável do seu orçamento de estado para a ciência. QUEM TRABALHA NO CERN? O CERN emprega um pouco menos de 3000 pessoas, homens e mulheres, cobrindo um grande leque de competências e profissões: físicos, engenheiros, técnicos, operários especializados, administradores, secretários O pessoal científico e técnico projeta e constrói equipamentos sofisticados de laboratório e assegura o seu bom funcionamento. Contribui também na preparação, execução das experiências e análise e interpretação dos resultados aí obtidos. Cerca de 6500 cientistas visitantes, isto é, cerca de metade dos físicos e físicas de partículas de todo o mundo, representando 500 universidades e de mais de 80 nacionalidades, utilizam as instalações do CERN para as suas investigações. 3

CERN OS MARCOS HISTÓRICOS EM 50 ANOS DE CIÊNCIA Meyrin Local das primeiras escavações do CERN No seguimento da terceira sessão do Conselho provisório do CERN em 1952, Genebra foi escolhida como a cidade a acolher o Laboratório. Em Junho de 1953 a escolha foi aprovada através dum referendum no Cantão de Genebra, por 16539 votos contra 7332. Em 17 de Maio de, as primeiras escavações começaram em Meyrin sob a presença dos representantes oficiais de Genebra e dos membros do pessoal do CERN. 1957 Sincrociclotrão O SC (sincrociclotrão) de 600 MeV, construído em 1957, foi o primeiro acelerador do CERN. Após 33 anos de funcionamento, o SC foi encerrado em 1990. 1959 Sincrotrão de Protões (PS) O PS acelerou protões pela primeira vez em 24 de Novembro de 1959. Desde essa altura, a intensidade do seu feixe de protões aumentou mais de mil vezes e ao longo da sua história já acelerou todo o tipo de partículas. Ainda hoje, já após vários melhoramentos, o PS continua a ser a máquina fundamental do conjunto dos aceleradores do CERN. 1967 Câmara proporcional de multi-fios Georges Charpak inventou a câmara proporcional de multi-fios, que veio revolucionar a área de detecção de partículas (Prémio Nobel da Física em 1992). 4

1971 ISR (Intersecting Storage Rings Anéis de armazenamento por intersecção) O primeiro colisionador de protão-protão do mundo, o ISR (Intersecting Storage Rings), entrou em funcionamento. 1973 A descoberta das correntes neutras A descoberta das correntes neutras, usando feixes de neutrinos na câmara de bolhas Gargamelle, confirmou a validade da Teoria Electrofraca. 1976 SPS (Super Proton Synchrotron Super Sincrotrão de protões) O SPS, com 7 km de perímetro, entra em funcionamento e torna-se o primeiro acelerador injector. 1983 Descoberta dos bosões W e Z Em 1984, Carlo Rubbia e Simon van der Meer recebem o Prémio Nobel da Física pela descoberta dos bosões W e Z, partículas mensageiras da interacção fraca. 5

1989 LEP (Large Electron-Positron/Grande Colisionador Electrão-Positrão) O LEP, Grande Colisionador Electrão-Positrão, um colisionador circular medindo 27 km de perímetro, entrou em funcionamento. 1990 World Wide Web Tim Berners-Lee inventa a World Wide Web. 1993 Matéria e anti-matéria Resultados explicando a pequeníssima diferença entre matéria e anti-matéria são obtidos, e aprofundados mais tarde pela experiência NA48. 1999 LHC (Large Hadron Collider) Início dos trabalhos de Engenharia Civil para a construção do Large Hadron Collider (LHC). 6

2000 Plasma de quarks e gluões Criação de um novo estado da matéria, o plasma de quarks e gluões, que terá existido imediatamente após o Big Bang. 2002 Anti-hidrogénio Milhares de átomos de anti-hidrogénio foram produzidos e medidos pela primeira vez. 2004 Quinquagésimo aniversário do CERN o Globo da Inovação O Globo foi inaugurado a 19 de Outubro de 2004, fazendo parte das comemorações oficiais do 50.º aniversário. O Globo é um local de exposições e um espaço de encontro com os parceiros industriais do CERN. O CERN continuará com o seu programa de iões pesados, de modo a recriar a matéria no seu estado primordial. ACERCA DA VISITA (CERN E MICROCOSM) PARA VISITAR O CERN: Começar-se-á por assistir a uma apresentação do CERN, por parte de um dos guias, com a duração de, aproximadamente, 30 minutos; Em seguida será projetado um pequeno filme com cerca de 15 minutos. Haverá um período de resposta às perguntas eventualmente colocadas; Por fim, decorrerá a visita, com a duração aproximada de 2 horas (incluindo o tempo de transporte), acompanhados por um guia, a uma das áreas experimentais seguintes (a 7

escolha do itinerário a seguir é feita pelo Serviço de Visitas do CERN em função das disponibilidades na(s) área(s) em questão no dia da visita): LHC (Large Hadron Collider): o acelerador do futuro. Investiga a natureza da matéria mais profundamente do que alguma vez se fez anteriormente. Visitar-se-á um dos 4 locais de colisão onde serão instalados os gigantescos detectores de partículas. A FÁBRICA DE ANTI-MATÉRIA: este desacelerador fornece anti-protões de baixa energia para produzir anti-átomos. Será visitado o anel de desaceleração (quando a máquina não está em serviço), a sala de controlo e as experiências onde se estudam os mistérios do Anti-Universo. PS (Proton Synchrotron): Este é, verdadeiramente, o coração do acelerador de partículas do CERN. É aqui que as partículas iniciam o seu caminho na direcção dos outros (maiores) aceleradores. Para visitar mais do que uma das áreas experimentais, os grupos com 50 pessoas serão divididos em grupos de, no máximo, 25 pessoas; um guia acompanhará cada um dos subgrupos. Visita ao Microcosm Centro Interactivo de Ciência do CERN: Situado no coração do maior laboratório de Física de Partículas do mundo, o CERN, o Microcosm leva-nos até aos confins do Universo. A exposição tem modelos, vídeos, jogos de computador e equipamentos originais. Com experiências tipo o visitante faz, tanto as crianças como os adultos aprendem Física divertindo-se. A visita foi proposta a todos os alunos, desde o 10.º ano até ao 12.º ano, que tenham o gosto pelas ciências experimentais e, como critério de escolha, a 1.ª opção foi serem alunos do Quadro de Excelência até preencherem a totalidade das vagas. 8