Política Nacional de Juventude

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Transcrição:

Política Nacional de Juventude

Juventude no Brasil: A juventude não se refere mais a uma breve passagem da vida infantil para a vida adulta, nem à possibilidade de vivê-la está reduzida a um pequeno segmento da sociedade. Como etapa do ciclo de vida, se alargou e comporta hoje múltiplas dimensões de vivência e experimentação, para além da formação para a vida adulta, adquirindo sentido em si mesma. Isso significa que a juventude deve ser considerada simultaneamente como um percurso para a inserção e emancipação social e como um tempo próprio para viver a vida juvenil. Esta não é uma categoria uniforme nem homogênea; são muitas e às vezes profundas as diferenças e desigualdades que a atravessam, impondo a necessidade de considerar a diversidade de modos como essa condição é vivida e localizar como as desigualdades afetam os jovens no acesso a oportunidades e direitos de acordo com sua renda familiar, gênero, raça, orientação sexual, local de moradia, ter ou não alguma deficiência, ser ou não de comunidades tradicionais.

Trata-se, portanto, de pensar a juventude não de modo restrito a um único padrão de transição para a vida adulta, mas como parte de um processo mais amplo de constituição de sujeitos que têm especificidades que marcam a trajetória de cada um. Ao mesmo tempo, frente aos diferentes processos de exclusão social que afetam os/as jovens brasileiros/as, é preciso combinar políticas estruturais, que visam efeitos duradouros, com programas e ações emergenciais que resultem em efeitos imediatos. Esse modo de abordar a juventude foi ganhando força, no Brasil, com a conquista do voto aos 16 anos na Constituinte e desde a década de 1990, através da demanda e da promoção de ações experimentais por parte de diferentes tipos de atores, entre movimentos sociais, pesquisadores e acadêmicos, organizações da sociedade civil, organismos de cooperação internacional (como os do Sistema ONU), gestores locais e, principalmente, organizações e movimentos juvenis dos mais distintos tipos. A discussão sobre a questão juvenil foi se colocando cada vez mais como tema necessário na agenda pública, demandando respostas institucionais por parte dos poderes públicos. É também deste período o surgimento de algumas iniciativas por parte de diferentes níveis de governo (federal, estadual, municipal), entre elas a criação de organismos públicos destinados a desenvolver e articular ações para a implantação de projetos e/ou programas dirigidos aos jovens. De lá para cá, o debate se ampliou, assim como a diversidade dos atores envolvidos e das questões abordadas.

Associação Juventude, Violência e Drogas comum na abordagem do tema Um dos grandes esforços desse processo foi a busca de reverter a ótica pela qual os jovens entravam no noticiário e no âmbito da preocupação do Estado, como problema para si próprios e para a sociedade, e afirmá-los como sujeito de direitos (reconhecidos de forma específica nas ações da saúde pública, segurança, direitos humanos, cultura, comunicação, meio ambiente, trabalho, mobilidade, diversidade sexual, igualdade racial e de gênero) e como atores necessários na discussão e formulação de ações governamentais para o segmento.

A QUESTÃO DAS DROGAS NO IMAGINÁRIO SOCIAL Cerca de 27% de matérias publicadas na imprensa brasileira relacionam o uso de drogas à violência. Enquanto isso, só 3,5% das notícias discutem o assunto sob o ponto de vista da saúde e da prevenção. (Pesquisa Mídia e Drogas, Andi /MS, 2005) Comparado com o impacto do álcool e do tabaco sobre a autonomia, a saúde e o bem-estar da população jovem, a questão do uso de drogas ilícitas pelos jovens brasileiros é de relevância questionável. Elas ocupam, no entanto, um lugar de destaque no imaginário de nossa população, provocando ondas de pânico em grande parte alimentadas (e algumas vezes produzidas) pela mídia. As drogas ilícitas são, muito mais, uma das várias peças de acusação das gerações mais velhas em relação a alguns estilos de vida adotados pelos jovens, do que um problema de saúde coletiva que mereça atenção prioritária em políticas sociais. Com exceção do papel das drogas injetáveis na disseminação do vírus da AIDS, para o que o Brasil já exibe uma das políticas públicas mais arrojadas do mundo, o tema é de significação duvidosa. O mesmo não é verdade para outra faceta dessa questão: a produção e o tráfico de drogas. Oferecendo identidade, respeitabilidade, rendimento financeiro e 'plano de carreira' para grande parcela da juventude socialmente excluída, o comércio de drogas arregimenta sem dificuldades enorme contingente de adolescentes. Considerando-se que o Brasil é país de ponta na manutenção do tráfico internacional e que o mercado interno de drogas é pequeno, mas em expansão, trabalho não falta". ( Jovens e drogas: saúde, política neoliberal e identidade jovem", artigo de Beatriz Carlini-Marlatt, cientista social, Retratos da Juventude Brasileira-2005).

HISTÓRICO As drogas são tão antigas quanto a humanidade. Em toda a história da evolução humana (desde 4 mil anos antes de Cristo), o uso de substâncias psicotrópicas como ópio, álcool e cannabis sempre ocorreu. Especialistas afirmam que não existe sociedade sem substâncias psicoativas (que causam alguma reação no cérebro). Na lista destas substâncias, estão desde o cafezinho até o chocolate. Ambos contêm cafeína, que é um "parente" da cocaína. A maconha, a heroína, a coca, o crack e o ecstasy - todos com graus variados de substâncias psicoativas - fazem parte da lista de drogas ilícitas (ilegais). Mas, por outro lado, o cigarro e o álcool, que também possuem substâncias psicoativas, são considerados drogas lícitas (legalizadas). Hoje em dia, as drogas provocam polêmica e são acusadas de serem causas para vários males sociais, desde crimes hediondos até o financiamento do crime organizado. De acordo com o Ministério da Saúde, Redução de Danos é uma estratégia da saúde pública que visa reduzir os danos à saúde em consequência de práticas de risco. No caso específico do usuário de drogas injetáveis, busca-se reduzir os danos daqueles usuários que não podem, não querem ou não conseguem parar de usar drogas injetáveis, e, portanto, compartilham a seringa e se expõem à infecção pelo HIV, hepatites e outras doenças de transmissão parenteral. A Redução de Danos tem sido a política prioritária para o desenvolvimento de ações junto a usuários de drogas e são desenvolvidas pelas três esferas de governo e também pelas organizações da sociedade civil. (Cadernos da 1ª Conferência Nacional de Juventude, Brasil, 2007).

ALGUNS DADOS DA REALIDADE A segunda LENAD foi realizada em 2012, escolhendo aleatoriamente indivíduos com 14 anos ou mais de todo território brasileiro. Um total de 4.607 entrevistados responderam sigilosamente a um questionário padronizado com mais de 800 perguntas que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados com o uso problemático, como depressão, suporte social, saúde física, violência infantil e doméstica entre outros.

ÁLCOOL Hábitos de consumo 64% dos homens e 39% das mulheres adultas relatam consumir álcool regularmente (pelo menos 1x por semana). 66% dos homens e 49% das mulheres adultas relatam beber em binge (quando bebem, ingerem 4 (mulheres) ou 5 (homens) unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas). Enquanto metade da população é abstêmia, 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. Quase 2 a cada 10 dos bebedores (17%) apresentou critérios para abuso e/ou dependência de álcool.

Efeitos prejudiciais de beber 32% dos adultos que bebem referiram já não ter sido capaz de conseguir parar depois de começar a beber. 10% dos entrevistados referiu que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool. 8% dos entrevistados admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial no seu trabalho. 4,9% dos bebedores já perdeu o emprego devido ao consumo de álcool 9% admitem que o uso de álcool já teve efeito prejudicial na sua família ou relacionamento.

Outros dados 24% ainda acha que não tem problema dirigir quando se está apenas começando a sentir os efeitos da bebida alcoólica. 25% da população geral relata sintomas de depressão. Entre bebedores problemáticos (consomem 6 ou mais doses por ocasião), este percentual passa para 41%. 5% da população brasileira já tentou o suicídio. Dentre estes, 24% relataram ser relacionados ao consumo de álcool. Embora não tenha aumentado a quantidade de pessoas que bebem álcool no Brasil, aqueles que Já bebiam bebem mais e mais frequentemente. Mulheres e especialmente as mais jovens são a População mais em risco, apresentando maiores índices de aumento entre 2006 e 2012 e bebendo de forma mais nociva. Houve uma diminuição generalizada no comportamento de beber e dirigir entre 2006 e 2012. A região Nordeste apresentou a maior diminuição enquanto na Região Centro-Oeste as mudanças na legislação não pareceram surtir efeitos. Quase um a cada 10 brasileiros possui arma de fogo, 5% dos homens andam armados, este índice sobe para mais de 10% entre homens jovens e com problemas no uso de álcool.

Plano Nacional de Juventude: (PL 4530/04), cria um conjunto de políticas públicas e medidas que beneficiam os jovens brasileiros com idades entre 15 a 29 anos. Aponta metas que deverão ser cumpridas pela União, em parceria com Estados, Municípios e organizações juvenis nos próximos 10 anos. Foi aprovado na Comissão, atualizado em 2009 e deve ser submetido ao Plenário da Câmara.

Segundo o texto, estados e municípios que criarem órgãos de gestão das políticas de juventude e aprovarem planos locais no prazo de dois anos após a sanção da lei terão prioridade na distribuição de recursos destinados ao tema. Os Estados de Pernambuco e Bahia já aprovaram o Plano Estadual de Juventude.

Estatuto da Juventude: (PL 4529/2004) O projeto regulamenta os direitos das pessoas de 15 a 29 anos definindo obrigações da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público. O texto divide-se em dois grandes temas: a regulamentação dos direitos dos jovens entre 15 e 29 anos (sem prejuízo da lei 8.069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente) e a criação do Sistema Nacional de Juventude, definindo competências e obrigações das, estados e municípios na garantia destes direitos.

Quase dois terços dos homens jovens bebedores problemáticos já se envolveram em uma briga com agressão física no último ano. Este índice sobe para 57% entre os que também usam cocaína. Mais de 2 a cada 10 brasileiros relataram terem sido vítimas de violência física na infância. Em 2 a cada dez casos os abusadores haviam bebido. 6% dos brasileiros referiram ter sido vítima de violência doméstica no último ano, em metade destes casos o parceiro que exerceu a violência havia bebido. Existe uma forte associação entre depressão e abuso de álcool. Mais de 2 a cada 10 tentativas de suicídio está relacionada com o uso de álcool

MACONHA Hábitos de consumo 7% da população adulta já experimentou maconha na vida. 3% da população adulta relatou uso de maconha no último ano. Quase 4% da população dos adolescentes já usou maconha pelo menos uma vez na vida, e a taxa de uso no último ano foi de 3% (mesma prevalência encontrada na população adulta). Mais da metade dos usuários, tanto adultos quanto adolescentes consomem maconha diariamente. Em 2006 existia menos de 1 adolescente para cada adulto usuário de maconha, enquanto em 2012 encontramos 1.4 adolescentes para cada adulto usuário. Mais de 60% dos usuários de maconha experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. Mais de 60% dos usuários de maconha experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. Mais de um terço dos usuários adultos foram identificados como dependentes no nosso estudo. Na adolescência os índices de dependência alcançam 10% entre usuários. 1 em cada 10 homens adultos já experimentou maconha na vida. Dentre os usuários, os homens usam 3 vezes mais que as mulheres. Mais de 1% da população masculina brasileira é dependente de maconha. Quase 40% dos adultos usuários de maconha são dependentes. 1 em cada 10 adolescentes que usa maconha é dependente. Mais da metade dos usuários experimentaram pela primeira vez antes dos 18 anos. 17% dos adolescentes que usaram no último ano conseguiram maconha na ESCOLA. 75% da população não concordam com a legalização da maconha.

Hábitos de consumo Quase 4% da população adulta já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes. No último ano, a prevalência de uso dessa droga atingiu 2% dos adultos e 2% dos adolescentes. A cocaína usada pela via intranasal (cheirada) é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, enquanto 2% a usou desta forma no último ano. Entre adolescentes o uso é menor, sendo de menos de 2% tanto no uso na vida quanto nos últimos 12 meses representando. Aproximadamente 1,4% dos adultos já usou cocaína fumada (crack/merla e oxi) pelo menos uma vez na vida. Um em cada cem adultos usou crack no último ano. O uso de cocaína fumada na adolescência foi mais baixo, 1% para o uso na vida e 0.2% de uso no último ano. Quase metade dos usuários (45%) experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos de idade.

Quase metade dos usuários (45%) experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. A percentagem de usuários de cocaína se mantém constante entre as regiões (Norte=1,9%; Nordeste= 2,1%; Sudeste=2,2% e Centro-Oeste=2,6%), com a exceção da região Sul que apresenta o menor índice (0,7%). Observou-se que o consumo de cocaína aspirada no último ano na região sul está muito abaixo das outras regiões do Brasil embora a prevalência de experimentação (uso na vida) seja semelhante. Todavia, o consumo de ecstasy na região sul é o dobro do resto do país, tanto quanto experimentação quanto no uso no último ano. A OMS constatou recentemente uma tendência de redução do uso de cocaína nos países mais desenvolvidos, e aumento nos países emergentes o que parece estar acontecendo no Brasil. Nosso país representa o segundo maior mercado de cocaína do mundo quando se trata de número absoluto de usuários. O Brasil representa 20% do consumo mundial e é o maior mercado de crack do mundo

APROVAÇAO E SANÇÃO DO ESTATUTO DA JUVENTUDE: INÍCIO DAS POLÍTICAS DE ESTADO PARA A JUVENTUDE

Seção V Do Direito à Saúde Art. 19. O jovem tem direito à saúde e à qualidade de vida, considerando suas especificidades na dimensão da prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde de forma integral. Art. 20. A política pública de atenção à saúde do jovem será desenvolvida em consonância com as seguintes diretrizes: I - acesso universal e gratuito ao Sistema Único de Saúde - SUS e a serviços de saúde humanizados e de qualidade, que respeitem as especificidades do jovem; II - atenção integral à saúde, com especial ênfase ao atendimento e à prevenção dos agravos mais prevalentes nos jovens; III - desenvolvimento de ações articuladas entre os serviços de saúde e os estabelecimentos de ensino, a sociedade e a família, com vistas à prevenção de agravos; IV - garantia da inclusão de temas relativos ao consumo de álcool, tabaco e outras drogas, à saúde sexual e reprodutiva, com enfoque de gênero e dos direitos sexuais e reprodutivos nos projetos pedagógicos dos diversos níveis de ensino;

V - reconhecimento do impacto da gravidez planejada ou não, sob os aspectos médico, psicológico, social e econômico; VI - capacitação dos profissionais de saúde, em uma perspectiva multiprofissional, para lidar com temas relativos à saúde sexual e reprodutiva dos jovens, inclusive com deficiência, e ao abuso de álcool, tabaco e outras drogas pelos jovens; VII - habilitação dos professores e profissionais de saúde e de assistência social para a identificação dos problemas relacionados ao uso abusivo e à dependência de álcool, tabaco e outras drogas e o devido encaminhamento aos serviços assistenciais e de saúde; VIII - valorização das parcerias com instituições da sociedade civil na abordagem das questões de prevenção, tratamento e reinserção social dos usuários e dependentes de álcool, tabaco e outras drogas; IX - proibição de propagandas de bebidas contendo qualquer teor alcoólico com a participação de pessoa com menos de 18 (dezoito) anos de idade; X - veiculação de campanhas educativas relativas ao álcool, ao tabaco e a outras drogas como causadores de dependência; e XI - articulação das instâncias de saúde e justiça na prevenção do uso e abuso de álcool, tabaco e outras drogas, inclusive esteróides anabolizantes e, especialmente, crack

Seção XI Do Direito à Segurança Pública e ao Acesso à Justiça Art. 37. Todos os jovens têm direito de viver em um ambiente seguro, sem violência, com garantia da sua incolumidade física e mental, sendo-lhes asseguradas a igualdade de oportunidades e facilidades para seu aperfeiçoamento intelectual, cultural e social. Art. 38. As políticas de segurança pública voltadas para os jovens deverão articular ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e ações não governamentais, tendo por diretrizes: I - a integração com as demais políticas voltadas à juventude; II - a prevenção e enfrentamento da violência; III - a promoção de estudos e pesquisas e a obtenção de estatísticas e informações relevantes para subsidiar as ações de segurança pública e permitir a avaliação periódica dos impactos das políticas públicas quanto às causas, às consequências e à frequência da violência contra os jovens; IV - a priorização de ações voltadas para os jovens em situação de risco, vulnerabilidade social e egressos do sistema penitenciário nacional; V - a promoção do acesso efetivo dos jovens à Defensoria Pública, considerando as especificidades da condição juvenil; e VI - a promoção do efetivo acesso dos jovens com deficiência à justiça em igualdade de condições com as demais pessoas, inclusive mediante a provisão de adaptações processuais adequadas a sua idade.

A GRAVÍSSIMA QUESTÃO DAS VIOLÊNCIAS O impacto da violência em adolescentes e jovens 2.4.1.1 Violência Intrafamiliar e Violência Sexual Dados do VIVA apontam que as mulheres, em todas as faixas etárias, são as principais vítimas de violência doméstica, sexual e outras violências, com 6.636 casos (74%). As mulheres jovens e adultas de 20 a 59 anos sofreram maior violência, tendo registrado 79,9% das agressões. Em segundo lugar as adolescentes de 10 a 19 anos de idade, correspondendo a 77, 9% dos atendimentos. Estudando-se a Tabela 1 (BRASIL, 2008c, p. 16), observa-se que, dos 2.370 registros na faixa etária de 10 a 19, a violência sexual representou 56% dos atendimentos; seguida das agressões psicológicas (50%), físicas (48%) e negligências e abandono (13%).

Tabela 1 Caracterização das violências contra adolescentes (10-19 anos) registrados pelo VIVA/SVS/MS. Brasil, 01/08/06 a 31/07/07 Características N (2.370) % Tipo de Violência Sexual 1.335 56 Psicológica-Moral 1.183 50 Física 1.144 48 Negligência-Abandono 298 13 Financeira-patrimonial 3 1 A residência foi o local onde ocorreram 50% das violências, seguido pela via pública. Os atos violentos de repetição alcançaram um índice de 38%. Desconhecidos foram os prováveis autores de agressões com maior taxa (21%), seguido por amigos e conhecidos (20%) e por pai (12%).

b) Homicídios Aqui você põe os dados e tabelas do Juventude Viva que seguem em anexo. Plano Juventude Viva estratégia interministerial de prevenção e enfrentamento à violência contra a juventude negra precisa ser colocada no centro das ações ministeriais, do pacto federativo e das ações de controle social dos conselhos municipais e estaduais de saúde

Histórico

Violência no Brasil: um problema que tem idade, cor/raça e território Em 2010, morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, ou seja, 26,2 a cada 100 mil habitantes. 70,6% das vítimas eram negras. Em 2010, 26.854 jovens entre 15 e 29 foram vítimas de homicídio, ou seja, 53,5% do total. 74,6% dos jovens assassinados eram negros. 91,3% das vítimas de homicídio eram do sexo masculino. Aproximadamente 70% dos homicídios contra jovens negros concentraram-se em apenas 132 municípios brasileiros. Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM. Dados preliminares de 2010

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Evolução dos homicídios no Brasil: número total e DIAGNÓSTICO taxas por 100.000 habitantes (1980 a 2010) Brasil passou de 13.910 homicídios em 1980 para 49.932 em 2010. A taxa de homicídio cresceu de 11,7 homicídios em 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010. Quebra na série história a partir de 2003 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 30 25 20 15 10 5 0 Fonte: SIM/Datasus/Ministério da Saúde Homicídios Taxa por 100.000

São os jovens negros, com baixa escolaridade, os mais atingidos pela violência Homicídios por faixa etária, cor/raça (2010 - Dados preliminares) Homicídios entre jovens (15 a 29 anos) por escolaridade, cor/raça 2010. Dados preliminares 8000 7000 7437 8000 7000 7304 6000 6000 5000 4000 3000 2000 2483 5000 4000 3000 2936 2394 2879 1000 2000 1457 0 1000 0 613 382 257 372 55 Nenhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 anos e mais Pretos e Pardos Brancos e Amarelos Brancos e Amarelos Pretos e Pardos Fonte: SIM/Datasus/Ministério da Saúde

AL ES PB PA DF PE AP BA GO SE RO MT RJ AM Brasil MS RR CE RN MA TO PR MG RS SP AC SC PI Estados que apresentam maiores taxas de homicídios contra negros são Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Pará, Distrito Federal e Pernambuco Taxas de homicídios entre brancos e negros por UF (2010) Brancos Negros 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Fonte: SIM/Datasus/Ministério da Saúde

Mortalidade de jovens negros: tema urgente, agenda prioritária Homicídios se concentram sobre a população jovem, negra, com baixa escolaridade, residentes em bairros pobres. Tais mortes por agressão são a expressão extrema de um problema mais amplo de manifestações de violência física e simbólica que crescentemente afligem a sociedade brasileira. Violação do direito à vida é resultante da violação de diversos outros direitos negados a estes jovens, como educação, trabalho decente, moradia digna, acesso à justiça... O Plano Juventude Viva é uma oportunidade histórica para levantar o debate do tema na sociedade a partir dos valores da igualdade e da não discriminação, enfrentando o racismo e o preconceito geracional por meio do esforço inédito do conjunto do governo e da sociedade.

Estratégia Juventude Viva OBJETIVO Reduzir a vulnerabilidade da juventude negra à violência e prevenir a ocorrência de homicídios CRITÉRIOS SELEÇÃO TERRITORIAL Foram selecionados os 132 municípios que concentraram as mais altas taxas de homicídios de jovens negros com idade de 15 a 29 anos em 2010. ESTRATÉGIA Promover e Integrar ações do Governo Federal com foco na transformação de territórios vulneráveis, na criação de oportunidades de inclusão social e autonomia para os jovens nos territórios selecionados e no enfrentamento ao racismo nas instituições.

Eixos Desconstrução da Cultura de Violência Inclusão, Oportunidades e Garantia de Direitos Transformação de territórios Aperfeiçoamento institucional Sensibilizar a opinião pública sobre banalização da violência e valorização da vida de jovens negros, por meio da promoção de direitos e de novos valores; Mobilizar atores sociais para promoção dos direitos da juventude, defesa da vida do jovem negro, gerando um amplo debate na sociedade. Destinar de programas e ações específicas para os jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade para fomentar trajetórias de inclusão e autonomia; Criar oportunidades de atuação dos jovens em ações de transformação da cultura de violência e reconhecimento da importância social da juventude Atuar sobre os territórios com mais altos índices de homicídio dos municípios, por meio da ampliação dos espaços de convivência, e da oferta de serviços públicos e equipamentos para atividades de cultura, esporte e lazer. Enfrentar o racismo nas instituições que se relacionam com os jovens, como a escola, o sistema de saúde, a polícia, o sistema penitenciário e o sistema de justiça; Contribuir para reversão do alto grau de letalidade policial por meio de formação, fortalecimento do controle externo e redução da impunidade.

Desconstrução da Cultura de Violência Formação da Rede Juventude Viva SNJ/SG Campanha contra a banalização da violência SNJ/SG Projeto Vivajovem.com - MS Núcleos de Prevenção à Violência e Promoção da Saúde e Cultura de Paz - MS

Inclusão, Oportunidades e Garantia de Direitos PROTEJO e Mulheres da Paz MJ Projovem Urbano MEC Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade MEC Plano Territorial de Qualificação Juventude Viva MTE PRONATEC MEC Brasil Plural Prêmio Hip Hop MinC Pintando a Cidadania Torcidas Organizadas ME Centros de Economia Solidária para juventude MTE Projovem Trabalhador MTE

Transformação do Território Academias de Saúde - MS Programa Brasil Quilombola MS/ Fund.Palmares / SEPPIR Usinas Culturais - MinC Praças do Esporte e Cultura - MinC Pontos de Cultura - MinC núcleos Projeto Esporte e Lazer da Cidade - ME Programa Segundo Tempo - ME Praças da Juventude - ME Estação Juventude SNJ/SG

Transformação dos Territórios Programa Ensino Médio Inovador MEC Programa Escola Aberta MEC Programa Mais Educação MEC Programa Saúde na Escola MEC

Aperfeiçoamento da atuação institucional Notificação Compulsória de Violência Doméstica, Sexual e outras Violências - MS Oficinas para o Enfrentamento à Violência Contra a Juventude Negra no Sistema de Saúde - MS Capacitação para profissionais de segurança pública com base na nova matriz curricular- MJ Rede Nacional de Ensino a Distância Rede EAD- SENASP - MJ Criar Promotoria com atribuições sobre Igualdade Racial e Cursos para Operadores do Direito e gestores SEPPIR e SRJ/MJ Novos POPs Procedimento Operacional Padrão Criação do Disque igualdade Racial SEPPIR e de módulo juventude no Disque 100 SDH / SNJ-SG

Investimento Aproximadamente: R$88 milhões em Alagoas

Estrutura de coordenação Coordenação Executiva Instância de Participação Social Comitê Gestor Federal Fórum Nacional de Monitoramento Participativo + Conselhos Comitê Gestor Estadual Fórum Estadual de Monitoramento Participativo + Conselhos Comitê Gestor Municipal Fórum Municipal de Monitoramento Participativo + Conselhos Núcleo de Articulação Territorial Núcleo de Articulação Territorial

Planejamento

Estratégia de expansão 1ª.fase em Alagoas

Estratégia de expansão

Adesão de municípios Pactuação com Governo Federal Elaboração com Participação Núcleos de Articulação Territorial Adesão do município seguida de pactuação de ações entre secretarias e ministérios, com definição de ponto focal para coordenação local do Juventude Viva e criação de comitê gestor municipal. Compromisso para plano local firmado. Elaboração de diagnóstico e identificação de bairros mais atingidos pelos altos índices de homicídio deve resultar também de consultas com a sociedade civil. Onde não houver, devem ser criados conselhos de Juventude e PIR para adesão ao Plano Com participação da comunidade e das lideranças locais, núcleo articulará e acompanhará ações do Plano nos territórios selecionados. Apoio técnico de coordenadores regionais Fiocruz/SNJ

Engajamento da sociedade civil Rede Juventude Viva Rede formada por apoiadores, organizações e entidades da sociedade civil que contribuirão para o debate, a construção e implementação das ações do Plano Juventude Viva. Monitoramento Participativo Grupo de representantes da sociedade civil e conselhos de políticas públicas que receberão balanços periódicos sobre a implementação do Plano e contribuirão para o seu aprimoramento Campanha Juventude Viva A Campanha lançada dia 27 de novembro estará disponível para todos multiplicarem em suas redes e tornar o enfrentamento à violência contra Juventude Negra uma prioridade nacional