1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA/UFSC/SC 1. Dados do Município ou GERED a) Município: FLORIANÓPOLIS b)município/gered: SECRETARIA MUNICIPAL RELATÓRIO DO MÊS c) Nome do orientador de estudo: DANIELA GUSE WEBER d) Nome do Coordenador: ENEIDA CÉLIA RUDOLF ESPÍNDOLA c) Datas, horário e local dos encontros de formação: Centro de Educação Continuada CEC Dia 12 de de 2014 das 8:00 às 12:00h, das 13:00 às 17:00h e das 18:00 às 22:00h. d) Número de cursistas envolvidos e respectivos anos escolares: 28 professoras do 3º ano 19 estavam presentes. 2. Síntese das atividades realizadas com os cursistas. 2.1. Pauta do encontro: MATUTINO Leitura deleite. Atividades e reflexões sobre o trabalho com educação estatística e tipos de gráficos. VESPERTINO Reflexão e atividades sobre possibilidades combinatórias e probabilidade. Reflexões sobre conexões entre eixos da matemática e sobre o trabalho com a tabauada. NOTURNO Avaliação do curso. Confraternização. ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL Organização de trabalhos para o seminário municipal.
2 2.2. Registro em linhas gerais, das atividades realizadas com os cursistas no mês em questão: a) conceitos trabalhados relacionados com a unidade VII e VIII: Educação estatística. Resolução de problemas; Conexões entre campos conceituais da própria matemática; Conexões para aprendizagem da tabuada. b) Metodologia da formação (atividades, cadernos trabalhados, textos estudados etc.) Começamos com a leitura deleita do livro: Quando nasce um monstro, de Sean Taylor e Nick Sharratt, editora Richmond, do acervo PNAIC 2013. Resgatamos a discussão iniciada no encontro anterior sobre e educação estatística presente nos projetos de pesquisa, onde a mesma deve cumprir papel auxiliar de organização de dados, retomando também os direitos de aprendizagem relacionados. Refletimos sobre os passos necessários para organização de uma pesquisa, cujo projeto deve ser planejado juntamente com as crianças: O que queremos investigar? (Valorização da curiosidade da criança) Que população queremos investigar? Quem fará parte da pesquisa? Será uma amostragem? Ou será um censo? Levantamento de hipóteses. Como coletar os dados? (preparar a entrevista; decidir por questões abertas, fechadas ou semi-abertas; definir critérios de classificação das respostas) Como apresentaremos os dados? (Selecionar um tipo de tabela ou de gráfico, mais adequado ao resultado.) As professoras mostraram alguns trabalhos sobre educação estatística, desenvolvidos com suas turmas. Observamos que a maioria utiliza gráficos de barras verticais ou horizontais. Os gráficos de linhas e de ícones foram registrados uma única vez, cada um. Depois analisamos os elementos necessários para a composição de tabelas e gráficos. Professoras apresentam seus trabalhos sobre educação estatística. Analisamos as características de quadros e tabelas. Analisamos também as características e os elementos necessários aos gráficos. Fizemos práticas de construção de gráfico de setores, para refletirmos que não são tão complexos de serem construídos com as crianças, se trabalharmos com números absolutos. O interessante que muitas professoras relataram que não trabalhavam com gráficos de setores por acharem que precisariam, necessariamente, trabalhar com percentagem. Para esta prática, seguimos os passos do
3 projeto que devem ser planejados; a turma foi dividida em dois grupos, que fizeram duas pesquisas rápidas e as tabelas com os dados levantados. A partir das tabelas, fizemos os gráficos. Professoras começam a pesquisa de coleta de dados. Os grupos organizam os dados coletados em tabelas. O posicionamento corporal dos entrevistados na pesquisa, indica a organização dos dados coletados. A partir do eixo central do círculo, os integrantes puxam um barbante para marcar o início e o final de cada categoria a ser representada. Após a pintura de cada setor, tira-se os barbantes... No outro modelo, cada integrante é representado por uma tampinha e cada categoria é representada por uma cor. Com as tampinhas organizadas em círculo, marca-se cada setor do gráfico. No final da manhã, as professoras abriram uma discussão sobre suas dificuldades emergentes, pedindo auxílio sobre o ensino da divisão. Como todas as professoras são do 3º ano e estão trabalhando o mesmo assunto, o debate foi inevitável. As professoras mais novas foram falando de suas dificuldades e as mais experientes foram relatando meios utilizados para o ensino da técnica da operação. Salientamos, porém, que antes da técnica é necessário garantir a compreensão lógica da divisão, assim como da multiplicação. Em virtude dessa necessidade, iniciamos a leitura do caderno 8, pag., sobre procedimentos para o ensino das tabuadas.
4 No início da tarde conversamos sobre a leitura. O tema gerou bastante discussão sem polêmicas, pois todas percebiam a necessidade de mudar algumas atitudes arraigadas no ensino da tabuada, que geralmente é ensinada a partir das próprias experiências e pouca reflexão sobre os procedimentos didáticos. Para iniciar a discussão sobre probabilidade e possibilidades, apresentamos os direitos de aprendizagem relacionados e fizemos algumas atividades práticas, entre elas, um jogo (sugerido no caderno de jogos) para explorar os conceitos de eventos: certos, possíveis ou impossíveis, mais e menos prováveis e eventos igualmente prováveis. Conversamos sobre o mapeamento de eventos possíveis em determinadas situações através de árvore de possibilidades ou quadro de possibilidades.
5 Voltando ao caderno 8, conversamos sobre situações problema: o que são; problemas com excesso ou falta de informações; problemas com soluções diversas e problemas impossíveis de serem resolvidos. Discutimos também a importância do registro do aluno e de sua argumentação sobre a resposta. Esses são elementos que dão ao professor condições de avaliar o raciocínio lógico que o aluno desenvolve para solucionar seus problemas, dando-lhe condições de questionar e ajudar o aluno a repensar estratégias e evoluir. Finalizamos o caderno 7, conversando sobre possibilidades combinatórias e estratégias de sistematização. No final da tarde fizemos um lanche de confraternização. Como atividade noturna, fizemos uma avaliação comentada do curso e uma avaliação por escrito, a pedido da coordenadora local. Atividade não presencial: Preparar atividades para o seminário local. c) Aspectos positivos desse encontro de formação Como sempre, a turma foi muito participativa e colaborativa. Conseguimos explorar diversos conceitos a partir de atividades práticas. d) Dificuldades encontradas Gostaríamos de ter mais tempo para explorar com mais propriedade os conceitos e propostas dos cadernos 7 e 8. e) Perspectivas para o próximo encontro Este foi o último encontro de 2014. Mas de acordo com as avaliações das professoras, ficam como perspectivas: trabalhar frações, divisões e garantir sempre um caráter prático na compreensão dos estudos teóricos do programa. f) Referências bibliográficas de apoio Florianópolis, 13 de novembro de 2014 Daniela Guse Weber Orientadora de Estudo