Fevereiro/2015
Carlos de Laet Braga Júnior Edilane Ferreira Borges Rhenilton Lima Lemos Ronaldo Trecenti Silvano Bonfim Júnior
Situação 1 Pasto degradado
Visita inicial: diagnóstico geral da propriedade Coordenadas geográficas com roteiro de acesso. 1) disponibilidade de água e coleta de amostra para análise; 2) análise do tipo e situação da pastagem; grau de conservação dos terraços e das estradas de acesso; 3) coleta de amostras de solos 0-20 cm e 20 a 40 cm para análise completa (macro+micro+granulometria+s); 4) pesquisa de mercado quanto aos laticínios disponíveis na região (quantos são, se pagam por qualidade, etc) e quanto à demanda por compra de animais leiteiros e de madeira de qualidade.
Atividade familiar: pecuária leiteira; Área total: 14 ha; Reserva legal averbada: 3,0 ha; Área de proteção permanente: 1,0 ha; Canavial: 0,5 ha; Área da sede, curral, estrada: 0,5 ha; Área de pasto degradado: 9,0 ha; forrageira Brachiaria brizantha cv. Marandu. Rebanho: 1 touro nelorado; 8 matrizes de leite SRD; 3 bezerras e 3 bezerros. Não possui maquinários. Capacidade de investimento: baixa.
Objetivo: manutenção da família no campo e inserida em um sistema agropecuário sustentável, (social, econômico e ambiental).
Financiamento ABC; Emprenhar todas as vacas até setembro; Descartar o touro e os seis bezerros até o final de outubro: obtenção de caixa e diminuição de despesas; Arrendar os 6 hectares mais distantes do curral, por 3 anos, para um agricultor da região. Contrato: todo o preparo por conta do arrendatário (correção, adubação e levantamento dos terraços) e pagamento de 7 sacas de soja/ha/ano e, na safrinha do 3º ano, fazer milho + braquiária Paiaguás = pasto formado. Plantio com arborização nos 6 hectares.
3 ha restantes: passarão por uma renovação da pastagem com arborização. O preparo será todo feito em outubro (quantidades por hectare: 2 t de calcário calcítico + aração + 2 t de calcário dolomítico + 0,5 t de gesso + gradagem pesada + 150 kg de MAP + niveladora aberta). Em novembro, será feito o plantio a lanço de Panicum maximum cv. Mombaça, com 4 kg de SPV/ha + niveladora fechada, em 2 ha (divididos em 26 piquetes elétricos de 700m² cada + área de lazer central com 600 m²). As cercas dos piquetes serão elétricas, com um fio (estacas a cada 10 m); já as da área de lazer, serão com dois fios energizados e estacas a cada 6 m. E no 1 ha restante, será plantado o tifton 85 (mudas) e dividido para servir como maternidade, bezerreiro e área de fenação. Todos os 3 há também receberão mudas de eucalipto. OBS: Neste período, o proprietário arrendará um pasto do vizinho por 3 meses para os seus animais até que possa utilizar o mombaça (aproximadamente 70 dias pós-plantio).
Após todo o preparo das áreas; Combate preventivo e sistêmico de formigas de setembro em diante; Será feito em novembro e nos 9 hectares; Aceiros em torno de toda a propriedade e entre pastos; Renques simples, sentido leste-oeste em função da declividade ser igual a 0,3%, espaçados com 38 m (facilitar as pulverizações, que deverão ser feitas com protetor para evitar deriva na floresta) e EEP adotado de 2 m; Adubação fosfatada no sulco (subsolador florestal) e de cobertura 50 dias pós-plantio; Clone adotado: I-144 (uso mútiplo); Adubação foliar (Boro e outros micros) após análise foliar; Capinas mecânicas constantes nas linhas (toda a faixa); Nos 2 hectares de mombaça, os renques serão protegidos por dois fios energizados de cerca-elétrica.
Adubações de manutenção constantes nas pastagens (mombaça e tifton) e na capineira (canavial); Vacas com produções abaixo de 15 kg/leite/dia (até os 60 dias pósparto) serão descartadas; e a reposição será com animais da raça Girolando (graus de sangue ¾ e 5/8) e de criatórios confiáveis. Curso de I.A. e aquisição de um botijão de sêmem; Preparar para a evolução do plantel: incorporação das fêmeas, fruto de I.A.;
Adubações de manutenção até o 3º nos eucaliptos; Desramas dos eucaliptos na seca com ferramentas apropriadas: 1ª com 6-8 cm DAP (1º/2ºano); 2ª com 10-12 cm DAP (2º/3ºano); e 3ª com 14-16 cm DAP (3º/4ºano). Todas atingindo 1/3 da altura das plantas; Desbaste dos eucaliptos: corte raso, em torno de 4 anos (50% das árvores lenha e estacas). Matando o toco ao final do processo; Colheita dos eucaliptos: corte raso, em torno dos 11-12 anos (visando a comercialização de toras para serraria). Recomeço do sistema.
Situação 2 Pasto Bom
Visita inicial: diagnóstico geral da propriedade 1) disponibilidade de água e coleta de amostra para análise; 2) análise do tipo e da situação da pastagem; grau de conservação dos terraços e das estradas de acesso; 3) coleta de amostras de solos 0-20 cm e 20 a 40 cm para análise completa (macro+micro+granulometria+s); 4) pesquisa de mercado quanto aos laticínios disponíveis na região (quantos são, se pagam por qualidade, etc) e quanto à demanda por compra de animais leiteiros e de madeira de qualidade.
Atividade: pecuária leiteira; Área total: 14 ha; Reserva legal averbada: 3,0 ha; Reserva permanente averbada: 1,0 ha; Canavial: 0,8 ha; Área da sede, curral, estrada: 0,5 ha; Área de pasto bom: 8,7 ha de braquiária Piatã; Rebanho: 15 matrizes de leite Girolando; 4 bezerras, fruto de I.A. Não possui maquinários. Capacidade de investimento: média.
Objetivo: melhoria do sistema agropecuário adotado, do ponto de vista financeiro e ambiental.
Escolher os 3 hectares em pior situação e, após uma adubação corretiva, deixá-los em descanso, no início das chuvas, fazendo o plantio da espécie arbórea escolhida. Piquetear 4,7 hectares em 14 piquetes elétricos e, após análise do solo, usar os corretivos e fertilizantes adequados para se atingir uma alta carga animal (em torno de 2 UA/ha). Área de lazer central com sombrite. No 1,0 hectare restante, será plantado um tifton 85, onde será instalada a maternidade, o bezerreiro e área de fenação; Intensificar as adubações do canavial buscando altas produtividades (100 t/ha).
Após toda a correção da área; Combate preventivo e sistêmico, em toda a propriedade, de formigas de setembro em diante; Será feito em novembro e somente em 3 hectares; Aceiros em torno de toda a propriedade e entre pastos; Renques simples, sentido leste-oeste, espaçados com 38 m (caso queira mecanizar no futuro) e EEP adotado de 2 m; Dessecação da linha e adubação fosfatada no sulco (subsolador florestal), herbicida pré-emergente na faixa e adubação de cobertura 50 dias pós-plantio; Clone adotado: I-144 (uso mútiplo); Adubação foliar (Boro e outros micros) após análise foliar; Capina mecânica ao final da estação chuvosa (toda a faixa); Nos 3 hectares plantados, os renques serão protegidos por dois fios energizados de cerca-elétrica.
Adubações de manutenção constantes nas pastagens (piatã e tifton) e na capineira (canavial); Vacas com produções abaixo de 10 kg/leite/dia (até os 60 dias pósparto) serão descartadas; e a reposição será com animais da raça Girolando (graus de sangue ¾ e 5/8) e de criatórios confiáveis. Preparar para a evolução do plantel: incorporação das fêmeas, fruto de I.A.;
Adubações de manutenção até o 3º nos eucaliptos; Desramas dos eucaliptos na seca com ferramentas apropriadas: 1ª com 6-8 cm DAP (1º/2ºano); 2ª com 10-12 cm DAP (2º/3ºano); e 3ª com 14-16 cm DAP (3º/4ºano). Todas atingindo 1/3 da altura das plantas; Plantio de mais 3 hectares no ano seguinte; e do restante, 2 anos após o primeiro plantio; Desbaste dos eucaliptos: corte raso, em torno de 4 anos (50% das árvores lenha e estacas). Matando o toco ao final do processo; Colheita dos eucaliptos: corte raso, em torno dos 11-12 anos (visando a comercialização de toras para serraria). Recomeço do sistema.
Obrigado!