Inventário-catálogo dos Grupos de Cante Alentejano

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Transcrição:

Inventário-catálogo dos cantos colectivos presentes na Região Histórica do Alentejo [Portugal] Inventário-catálogo dos Grupos de Cante Alentejano DOCUMENTO DE TRABALHO PARA A PROPOSTA DE CANDIDATURA DO CANTE ALENTEJANO À LISTA REPRESENTATIVA DO PATRIMÓNIO CULTURAL DA HUMANIDADE, A APRESENTAR À UNESCO 1 Elaborado por PAULO LIMA [ANTROPÓLOGO] Com uma aplicação 2012 JANEIRO

INVENTÁRIO-CATÁLOGO DOS GRUPOS DE CANTE ALENTEJANO breve caracterização de dos detentores formais de uma manifestação 1. A manifestação de património cultural imaterial designada por Cante Alentejano, Canto às Vozes ou simplesmente Cante, é uma prática performativa que se pode definir como um canto colectivo, responsorial, sem recurso a instrumentos musicais, cantada sem separação de género ou de classe etária. E que tem como origem geográfica reconhecida o interior do Baixo Alentejo, na área do rio Guadiana. O Cante Alentejano, como prática vocal, é constituído por um repertório formado por modas, estrofes poéticas, que são interpretadas segundo um cânone estabelecido: um solista, denominado como ponto, inicia o canto, cantando uma quadra solta, de seguida um outro, designado por alto, substitui-o, cantando o primeiro verso da moda, e de seguida todo o coro se lhes junta para cantar o restante. As primeiras referências documentais a esta prática situam-se cronologicamente na viragem dos séculos XIX para XX, e têm como geografia descritiva a vila de Serpa. Sobre a sua origem, diversas são as hipóteses, mais ou menos estruturadas, que se apresentam, tipificadas entre uma origem cristã e uma origem árabe. Socialmente, no passado, os seus praticantes estavam entre os grupos sociais abaixo dos grandes proprietários; ou seja, no interior da estrutura laboral, muito complexa, da região sul do Alentejo, assim como entre pequenos proprietários, de terras e de comércio. Importa ressalvar também que o primeiro grupo coral, reconhecido enquanto tal, era formado por mineiros, e data de 1926. Hoje, os seus praticantes são de diversa origem diversa social e geográfica, mas existe sempre uma clara ligação entre a prática performativa, os seus detentores e uma determinada geografia. Durante o século XX, o Cante Alentejano teve como elemento estruturante, no seu desempenho, os denominados ranchos ou grupos corais. Estes surgem na segunda metade da década de vinte do século passado, quer em Lisboa quer no Baixo Alentejo. Será a partir destes orfeãos populares, cuja origem está por estudar, que se tipificará este canto popular do Baixo Alentejo. Os grupos corais podem ser masculinos, femininos, mistos, infantis ou adultos. Hoje, falar em Cante Alentejano é falar em grupos corais, dispersos pelo Baixo Alentejo, pelo Alentejo Central, pelo Alentejo Litoral e pela Grande Lisboa. 2 2. Embora a bibliografia sobre o Cante Alentejano seja grande, dispersa por monografias e periódicos, assim como o registo audiovisual, a que se pode somar muito material inédito, há um conjunto de elementos que estão por coligir e tratar, e que só podem ser feitos através da memória individual e social, ainda presente e viva. E um dos aspectos mais importantes é a história do movimento coral, cujo processo histórico está totalmente por estudar. O documento a que este texto antecede, é a primeira tentativa, de forma ainda que embrionária, de construir um inventário, e subsequente catálogo, do movimento coral que entre 1907 e a actualidade se foi construindo no sul de Portugal, numa relação entre o Alentejo e a chamada diáspora 1. Deve-se, no entanto, referir que é um processo de inventariação em construção. Este documento é composto por: i. caracterização sumária do movimento coral associado ao Cante Alentejano, uma listagem de cerca de 250 grupos corais s, ins e s, presentes no território português, e cerca de três centenas de fichas, em processo de trabalho, registos em bruto retirados de uma aplicação informática para gestão de informação patrimonial, o In patrimonium, na sua versão Premium. 1 De uma forma rodoviária, poderíamos ter, para a margem sul do rio Tejo, a diáspora definida como um território que fica entre esta margem e a região de Vendas Novas. Aliás, os antigos pinhais, que se erguem sobre um terreno arenoso, que no passado faziam a transição para os sertões alentejanos, são a fronteira de um Sul, mas que hoje o sistema viário, num cruzamento entre o IP7 e a N10 tipificam como espaço de diáspora. Para a margem norte do rio Tejo, temos toda uma periferia de Lisboa, entre Vila Franca de Xira e os municípios que estão entre a capital portuguesa e a região do Oeste.

Estes dados foram coligidos a partir das listas dadas por José Francisco Pereira 2, pelas páginas digitais, online, da MODA Associação de Cante Alentejano 3, do projecto coordenado pelo Prof. Doutor José Rodrigues dos Santos, Dinâmicas do Cante, integrado no CIDEHUS, Universidade de Évora 4, assim como de informação diversa editada na página pessoal de José Rabaça Gaspar 5, e de autarquias locais, câmaras municipais e juntas de freguesia, assim como de diversas associações. A estes dados, juntou-se informação bibliográfica, inquiriram-se as câmaras municipais e fez-se recurso a uma teia de informantes, com contactos indirectos, via telefone, e presenciais. Este inventário é também devedor do projecto IDENTIDADES, programa para a salvaguarda do património cultural imaterial do Alentejo, que foi desenvolvido pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo, em parceria com outras instituições, e entre 2007 e 2010. 3. O Cante Alentejano, como prática musical, inscreve-se numa região histórica e administrativa construída ao longo de séculos. Por esta razão, assume-se que este canto colectivo tem que ser entendido no interior de um processo histórico, que tem na administração do território um fundamento, e não numa origem étnica. Importa, também, chamar a atenção que esta região tem, desde meados do século XIX, como capital económica a Cidade de Lisboa. Neste documento entende-se que as práticas culturais são devedoras dos movimentos históricos contemporâneos e pós-modernos, cuja antiguidade deverá ser vista com muito cuidado, e que em parte é fruto de uma refolclorização, que começou a ser construída a partir de finais do século XIX. Esta assunção está na origem do uso da designação de Região Histórica do Alentejo. Esta, que podemos definir entre o rio Tejo e a linha de serras que separam o Alentejo do Algarve, e entre a fronteira com Espanha e o litoral atlântico, e que é dividida pelo complexo de serras, de pequena altitude, que podemos colocar na designação de Serra de Portel, onde se faz a ligação com a bacia arenosa do rio Sado, é o palco onde se inscreve o canto colectivo designado por Cante Alentejano 6. Este canto convive com outras práticas musicais e dramáticas, colectivas ou de expressão individual. As expressões colectivas são cantos, muitos deles religiosos, embora também possam surgir formas lúdicas, e os cantos individuais têm uma expressão fortemente ancorada nos cantos improvisados. Algumas destas práticas colectivas têm por origem dramaturgias, associadas a festas patronais ou a momentos festivos do calendário cristão, que as populações traduziram muitas vezes em momentos petitórios, devido às carências laborais e consequente fome que estas arrastavam. A divisão da Região Histórica do Alentejo em duas sub-regiões é, em muito, fruto de uma produção etno-literária não muito antiga. Esta divisão construiu-se da seguinte forma: Acima da serra de Portel, temos os bailes, instrumentos musicais e formas de cantar sustentadas no indivíduo; e abaixo deste acidente geográfico, teríamos a existência de um canto colectivo, o Cante Alentejano. Um inquérito atento ao terreno mostra que esta divisão não pode ser construída não tem sustentação. Há um mosaico complexo, onde o canto colectivo, com ou sem instrumentos musicais, cobre todo o território, e que o fenómeno Cante Alentejano tem particularidades que devem ser estudadas no interior da história do movimento coral popular, enquanto fenómeno de controlo social. 3 4. Deve-se a Manuel Dias Nunes, natural de Serpa, e um editores da revista A tradição, que se publicou entre 1899 e 1904, um conjunto de textos, assim como um cancioneiro de 60 2 PEREIRA, José Francisco. (1997). Corais alentejanos. Lisboa: Edições Margem. 3 http://cantoalentejano.com/ 4 http://www.cante.uevora.pt/ 5 http://www.joraga.net/ 6 Não desenvolvemos aqui a construção da designação, embora nos pareça que esta é muito recente, construída de um centro para uma periferia, ou seja, de Lisboa para o Alentejo.

espécimes com pauta, sobre o, ou os cantos colectivos, que enformaram o que hoje chamamos Cante Alentejano. Embora muito do que, nos dias de hoje, entendemos como características, importa chamar a atenção da existência de um conjunto de traços, associados a esta prática colectiva, desapareceram com a formação dos ranchos corais: o acompanhamento por cordofone, a chamada viola campaniça, e o baile. Não devemos esquecer que estes aspectos estavam presentes, ainda na década de trinta do século passado, não só no grupo de Vila Verde de Ficalho, o baile e instrumentos musicais, como também no grupo de Peroguarda, o baile. O grupo mais antigo que se conhece é o Orfeão popular de Serpa, criado no Verão de 1907, mas o grupo coral que permanece como o primeiro, é o grupo coral dos mineiros de Aljustrel, fundado em 1926. Durante esta década, a de vinte, são criados diversos grupos, quer no Baixo Alentejo, quer em Lisboa, aqui associados à Casa do Alentejo. Estes dois dados devem colocar este canto colectivo no território do que podemos definir como labor songs. 5. A geografia do Cante Alentejano é algo complexa e que não pode ser definida de forma simples. O cânone dá-nos uma prática que tem por limite a dos terrenos um pouco para lá da Serra de Portel, cuja linha desce até ao litoral, um pouco acima de Sines, e aqui fica um pouco aquém das serras do Algarve, e cujo aro tem no seu interior os municípios de Reguengos de Monsaraz a Mértola, e de Serpa até Ferreira do Alentejo. Partindo do inventário que enforma este documento, a geografia é um pouco diferente. Num primeiro momento, temos a criação de grupos corais em Serpa, Aljustrel, Mértola e Moura, assim como em Lisboa. Na década de trinta, este fenómeno atinge Cuba e Ferreira do Alentejo, para, na década seguinte, explodir pelos locais onde existem Casas do Povo, ultrapassando nesta década a serra de Portel. Será na década de cinquenta que Lisboa vai voltar a ter grupos corais, disseminados pelas comunidades onde o fenómeno diáspora levou a fixar comunidades de alentejanos, só na década seguinte esta prática voltará à Casa do Alentejo. Após 1974, a formação de grupos corais volta a aumentar, associados às Unidades Colectivas de Produção e às autarquias locais. Os anos oitenta são de reinvenção desta manifestação, que a partir da década de noventa não só procura construir uma raiz etnográfica, como inicia uma discussão em torno do seu futuro. É aqui que podemos entender a criação de associações que tentam juntar os grupos corais, não só para discutir os problemas associados a esta prática, como para, de forma clara, definir a sua patrimonialização. É, também, nesta década de refundação, que se criam no interior das escolas do Baixo Alentejo, grupos corais infantis e projectos para a sua transmissão. 4 6. Não existem, infelizmente, dados que nos permitam desenhar um perfil demográfico do Cante Alentejano. Não sabemos quantos grupos corais existem, nem o número de elementos que os constituem. Por isso, não podemos inferir que grupos etários os enformam. E isto é importante, já que a ideia que predomina é que o Cante Alentejano é uma prática de «velhos». Ora, o que este inventário mostra, e cujos dados ainda não estão tratados, é que o fenómeno é muito mais complexo. Por um lado, os grupos mais s têm jovens no seu interior. Aspecto que não se encontra naqueles onde o dinamismo é menor. Por dinamismo, caracterizamos um conjunto de atitudes empreendedoras não só na procura de novos espaços de actuação, como de abertura a outras linguagens. Nos últimos anos surgiram, no interior de instituições de apoio à terceira idade, grupos corais, cuja performatividade é ainda de difícil caracterização, mas cuja existência é muito interessante. Por outro lado, os grupos corais da diáspora, são sustentado pela ideia da «saudade» e onde uma certa etnografia predomina. São sustentados pela memória. Importa ressalvar que grupos infantis são um fenómeno raro na diáspora, assim como projectos de transmissão.

Este fenómeno da diáspora tem outro dado de extremo interesse. Enquanto no Alentejo, o Cante Alentejano está circunscrito a um território definido, e os seus praticantes estão geograficamente a ele associados, em Lisboa existe a fluidez dos limites. A prática sobrepõese à origem geográfica. É também visível, no trabalho de terreno efectuado, que o declínio dos grupos corais tem também uma outra dimensão demográfica. Ou melhor, é fruto de uma reorganização do território. A perda demográfica no Alentejo leva à inexistência de jovens para alimentar esta prática. Muitos destes grupos, que se situam em locais de franca perda demográfica, construíram uma estratégia que foi a de extinguir grupos femininos e infantis, e criar grupos mistos. Este é um hoje um traço marcante na continuidade desta prática. Aliás, também é visível a dificuldade de construir na escola projectos perduráveis e que sejam interessantes no ponto de vista da continuidade da prática musical. A razão é demográfica, mas também tem razões complexas, que se atêm a questões sociais que os grupos corais hoje não conseguem responder, e que, de certo, a negação do uso do traje é apenas uma razão de superfície. De qualquer forma, existem cerca de 140 grupos em actividade, num universo de cerca de 250 inventariados. 7. A par do pressuposto perfil demográfico, caracterizado pelo envelhecimento, cuja análise e estudo está por fazer, importa entender que o Cante Alentejano é uma realidade complexa, cujo retrato geral não se compadece de um não entendimento mais fundo dos traços particulares. A busca da escola como elemento fundamental da sua transmissão deve ser entendida de forma plural. O primeiro aspecto é que os projectos em Mourão, Moura, Baleizão, Serpa, Castro Verde, Almodôvar ou Aljustrel, assim como em Lisboa, não têm tido grande impacto. E são projectos que ocorrem desde 1995. E isto para não falar dos grupos infantis, cuja origem remonta à década de trinta do século XX. Depois, os curricula associados, assim como as entidades e os agentes particulares que os têm implementado, constroem estratégias que pouco têm a ver com música coral. Muita desta formação é acompanhada por cordofones. Veicula-se muitas vezes um ensino que nada tem a ver com a prática. Almodôvar, como explicação, criou um conceito interessante: o período de afastamento. Tal pressupõe que um dia os jovens se voltarão, de novo, para a tradição. O segundo aspecto prende-se à origem daqueles que defendem a escola como um garante da transmissão. Muitos deles não tiveram em criança acesso e esta instituição. E olham esta como elemento agregador e nuclear da formação. Estes dois aspectos, que no campo do discurso, são muito interessantes, mostrando um valor da escola enquanto processo de criação de um regionalismo, que é contra o princípio da acção do ensino: que é o de nivelar o indivíduo enquanto português e não enquanto alentejano. A par disso, estas acções nada promovem a continuidade dos falares locais, aspecto fundamental para o Cante Alentejano. A estes aspectos associa-se um outro dado. Os grupos corais são, enquanto estruturas associativas, muito frágeis, fortemente ancorados na vontade individual, pouco permeáveis ao associativismo, assim como à abertura das suas sedes à comunidade. Das três formas de associação da cultura popular, fundamento da «festa de aldeia», que são as bandas filarmónicas, os ranchos folclóricos (que ocupam o Alto Alentejo) e os grupos corais, é notório que estes últimos são os mais frágeis enquanto colectivo. Por esta razão, tornar as escolas como elemento estruturante no ensino, levará a uma fragilização ainda maior deste movimento coral popular. Um outro aspecto fundamental é a memória documental. Por regra geral, cada sede tem um armário com as ofertas, compostas de discos, livros, medalhas, pequenas recordações. Todo o espólio documental, se houver está, invariavelmente, na posse do responsável do grupo. 5

8. Os grupos corais em actividade serão cerca de 140, onde cerca de 30 pertencem à diáspora. Estes grupos, cujo perfil ainda difícil de definir neste momento, estão todos constituídos socialmente ou integrados em instituições. E isto advém da necessidade de obter espaço para uma sede e/ou para ensaio, assim como receber subsídios. Com a reestruturação das finanças locais, não foi possível, a partir de 2004, a informalidade dos subsídios. Deve-se reforçar a ideia de que os grupos corais são dependentes das autarquias locais. Estas, desde a roupa, aos transportes, às sedes, assim como à organização de eventos, e edição, sustentam toda a esta prática musical. Sem este apoio, que é feito de forma diversa, o Cante Alentejano, nos seus aspectos formais, seria hoje composto por muito poucos grupos, ou estaria à beira da extinção. Mas este subsídio é também ele é construtor de novas fórmulas. Os grupos corais usam esse subsídio para pagar os transportes cedidos pelas autarquias, e na construção de eventos, numa reciprocidade fechada. Em alguns locais, um erudito local, com ou sem formação etnomusicológica, define muita vezes a actuação dos grupos. Nalguns locais, existe permeabilidade entre a autarquia e o grupo coral. O município constrói um ambiente etnográfico de que o grupo coral muita vezes se embebe. Este dependência dos grupos corais das autarquias, faz deles também satélites nos jogos políticos. Muitas das questões que atravessam os grupos corais são pessoais, mas também parte da tensão política que explode sazonalmente, em tempo de eleições. A procura de apoio tem também levado a que os grupos se tentem definir e aproximar do movimento folclórico nacional. Em movimentos de atracção e de afastamento. O uso da designação de grupo coral, e não de rancho, assim como da construção tipificada que estetizam no palco, a par do pouco trabalho de recolha de repertório dito tradicional, tem levado à construção de elementos híbridos de muito interesse. Processo, pois, que aproxima, e afasta, este movimento coral dos cânones aceites pelo movimento folclórico nacional. São raros os grupos corais de Cante que pertencem à Federação Nacional de Folclore. É desta liberdade que, a partir de 1975, se formaram grupos corais e instrumentais, hoje algo em declínio, e que tem no Grupo de Cantares Regionais de Portel o seu expoente máximo. 6 9. Ao longo de um século, o Cante Alentejano estruturado nos grupos de corais, soube, através de diversos agentes, encontrar formas de continuidade, recorrendo a um discurso de tradição, mas cujo conteúdo foi sempre de o da contemporaneidade. A fixidez de limites folclóricos, como aqueles que são impostos pelas associações nacionais e regionais, é ela própria limitadora da construção contínua que está na base deste movimento coral, sempre aberto ao presente, e onde hoje o «velho», ou seja o/a reformado/a, e o uso do tempo que este faz, são nucleares. Talvez a inovação, travestida de tradição, e a ocupação dos tempos dos reformados, sejam a maior característica do um movimento coral que sustenta o Cante Alentejano. E no seu interior tem particularidades que o aproximam do Fado. Discursivas serão muitas, práticas também, mas a maior será a associação a um território definido, mas cujos praticantes há muito que foram obtidos noutras geografias. 10. O inventário-catálogo é uma resposta a uma primeira necessidade: que grupos existiram ou existem, e a sua distribuição no território nacional, assim como se caracterizam estes, ainda que de uma forma genérica. Como resposta a uma encomenda, que teria que ser respondida em dois meses, e dada a escassez de informação disponível para uma caracterização histórica, sociológica, antropológica, editorial, assim como económica, sem esquecer a análise etnomusicológica e performativa, assento num ritual, e de história da literatura, optou-se por um inventário dos

grupos corais, sem instrumentos musicais, e que prefiguram o tipo que sustenta a manifestação a candidatar. Recorreu-se a uma aplicação informática, construída e desenvolvida pela empresa portuguesa Sistemas do Futuro 7, que é uma ferramenta para gestão de informação patrimonial, onde é possível registar, e relacionar, toda a informação ao nível do património imóvel, móvel e imaterial, assim como documentação, registar entidades e eventos. Tendo em conta que o movimento coral é composto por entidades, os detentores, e por espaços físicos onde estes performatizam a manifestação, por diversa documentação, importava ter uma ferramenta, já testada, para gerir toda a informação produzida. Os PDF s entregues, cerca de 350, são os registos, em processo de trabalho, que cobrem não só o cante, mas toda uma diversidade de grupos musicais que com este convivem ou que deste são um sucedâneo. Neste documento, colocaram-se, dividido em NUT s e municípios, e dentro destes por freguesias e áreas urbanas, todos os grupos inventariados, cerca de 250, e que cobrem um aro cronológico que vai de 1907 e a actualidade. Importa chamar a atenção que esta lista não pode ser considerada como definitiva. Cada município tem um incipit onde estão os seguintes dados: nome, lista das freguesias onde existe, ou existiu, a manifestação, cuja tábua é [ ] Extinto [ ] In [ ] Activo, a localização administrativa no passado e no presente, assim como o grupo e as unidades de paisagem que o caracterizam 8. Os grupos são apresentados pelo nome, em parêntesis recto dá-se a remissão para o PDF com o registo, através de um número, a sua performance, o género, a classe etária e a cronologia. Dá-se também informação do estado da actividade. O PDF, que resulta da abertura de uma tarefa, no módulo Entidades, designada por GRUPOS DE MÚSICA TRADICIONAL, contém o nome, o nome e cronologia, uma descrição, em construção, e todo um conjunto de campos, em diversos níveis de construção, em que se agrega toda a informação: tema/assunto, contactos, cronologia, outras informações, outros nomes, tipo de entidade e que outros registos se relacionam com aquele em que se posiciona o actual registo. Para OUTRAS INFORMAÇÕES foi criada uma árvore, ainda em teste, que é a seguinte: 7 TIPOLOGIA DO GRUPO PERFORMATIVO ACTIVIDADE Activo In Extinto n/d CARACTERIZAÇÃO Grupo coral alentejano Grupo coral e instrumental Rancho folclórico ESTÉTICA Sonora Visual Cenografia Performance Tipo Atributos Indumentária Feminino Masculino EVENTOS Participação Organização 7 http://www.sistemasfuturo.pt/ 8 ABREU, Alexandre Cancela d, Teresa Pinto CORREIA e Rosário OLIVEIRA (coord.). (2002). Contributos para a identificação e caracterização da paisagem em Portugal continental. Vols. II a V. Lisboa: Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano.

GÉNERO Feminino Masculino n/d GRUPO ETÁRIO Adulto Infantil Misto n/d MEMBROS PERFORMATIVIDADE Dança Instrumentos Instrumentos n/d Voz Voz Dança Voz Instrumentos Voz Dança Instrumentos. No fim deste documento, existe uma listagem com informação mínima sobre os grupos corais já inventariados Considerou-se importante construir um mapa rudimentar com a dispersão, em território nacional, dos grupos corais. Com este mapa torna-se visível a ocupação do território pela manifestação. 11. O presente documento será complementado com uma proposta de plano de salvaguarda para o Cante Alentejano. 8

INVENTÁRIO-CATÁLOGO DOS GRUPOS CORAIS QUE PERFORMATIZAM O CANTE ALENTEJANO 9

Dispersão, por freguesia, dos grupos de Cante Alentejano, entre 1907 e 2012 [cartografia em construção] 10

NUT I PORTUGAL NUT II ALENTEJO NUT III BAIXO ALENTEJO MUNICÍPIOS ALJUSTREL, ALMODÔVAR, ALVITO, BARRANCOS, BEJA, CASTRO VERDE, CUBA, FERREIRA DO ALENTEJO, MÉRTOLA, MOURA, OURIQUE, SERPA, VIDIGUEIRA MUNICÍPIO ALJUSTREL Freguesias: ALJUSTREL [ ] [ ] ERVIDEL [ ] [ ] MESSEJANA [ ] RIO DE MOINHOS [ ] [ ] SÃO JOÃO DE NEGRILHOS [ ] [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 114. CAMPO BRANCO DE CASTRO VERDE ALJUSTREL (Local: freguesia) ALJUSTREL (Local: vila) GRUPO CORAL DO SINDICATO DOS MINEIRO DE ALJUSTREL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 38] voz masculino adulto 1926 GRUPO CORAL ESGOTA PIPAS [?] [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6320] voz masculino adulto 192[?]/ 3[?]-n/d GRUPO CORAL CASBÁ [?] [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6321] voz masculino adulto 192[?]/ 3[?]-n/d GRUPO CORAL INFANTIL OS GRILINHOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 36] voz misto infantil 1995-n/d GRUPO CORAL DO FEIJÃO BRANCO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6317] voz masculino adulto 197[?]-n/d GRUPO CORAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALJUSTREL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6319] voz masculino adulto 197[?]-n/d GRUPO CORAL OS CIGARRAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 731] voz masculino adulto 1998 GRUPO CORAL DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DAS MULHERES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 722] voz feminino adulto 1998 in 11

ERVIDEL (Local: freguesia) ERVIDEL (Local: aldeia) GRUPO CORAL DE ERVIDEL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6313] voz masculino adulto 195[?]-n/d GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE ERVIDEL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6310] voz masculino adulto 196[?]-n/d GRUPO CORAL INFANTIL OS PIONEIROS DA FREGUESIA DE ERVIDEL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6314] voz misto infantil 197[?]-n/d GRUPO CORAL FEMININO FLORES DA PRIMAVERA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 734] voz feminino adulto 1979 GRUPO CORAL DE ERVIDEL AS MARGENS DO ROXO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 722] voz masculino/misto adulto 1998 MESSEJANA (Local: freguesia) MESSEJANA (Local: vila) 12 GRUPO CORAL INFANTIL DE MESSEJANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º] voz misto misto 197[?]-n/d GRUPO CORAL DE MESSEJANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6111] voz masculino adulto 198[?]-n/d RIO DE MOINHOS (Local: freguesia) RIO DE MOINHOS (Local: aldeia) GRUPO CORAL MASCULINO DE RIO DE MOINHOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 39] voz masculino adulto 198[?]-n/d GRUPO CORAL FEMININO ROSAS DE ABRIL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 731] voz feminino adulto 1988

SÃO JOÃO DE NEGRILHOS (Local: freguesia) SÃO JOÃO DE NEGRILHOS (Local: aldeia) GRUPO CORAL DR. QUIRINO MEALHA DA CASA DO POVO DE SÃO JOÃO DE NEGRILHOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6315] voz masculino adulto 1947-n/d GRUPO CORAL DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE NEGRILHOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 40] voz masculino adulto 1988 13

MUNICÍPIO ALMODÔVAR Freguesias: ALDEIA DOS FERNANDES [ ] ALMODÔVAR [ ] [ ] ROSÁRIO [ ] SANTA CLARA-A-NOVA [ ] SANTA CRUZ [ ] SENHORA DA GRAÇA DE PADRÕES [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 115. CAMPOS DE OURIQUE ALMODÔVAR MÉRTOLA ALDEIA DOS FERNANDES (Local: freguesia) ALDEIA DOS FERNANDES (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA ALDEIA DOS FERNANDES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6324] voz masculino adulto n/d ALMODÔVAR (Local: freguesia) ALMODÔVAR (Local: vila) GRUPO CORAL DO GRÉMIO DA LAVOURA DE ALMODÔVAR [?] [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6322] voz masculino adulto 196[?]/ 7[?]-n/d GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE ALMODÔVAR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6323] voz masculino adulto 196[?]/ 7[?]-n/d GRUPO CORAL FEMININO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ALMODÔVAR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 751] voz feminino adulto n/d GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO VOZES DE ALMODÔVAR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 746] voz masculino adulto 1999 GRUPO CORAL FLORES DO CAMPO DE ALMODÔVAR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6172] voz feminino adulto 2010 14 ROSÁRIO (Local: freguesia) ROSÁRIO (Local: aldeia) GRUPO CORAL AS ANDORINHAS DO ROSÁRIO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 747] voz feminino adulto 1999

SANTA CLARA-A-NOVA (Local: freguesia) SANTA CLARA-A-NOVA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DE SANTA CLARA-A-NOVA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 748] voz masculino adulto 1999 SANTA CRUZ (Local: freguesia) SANTA CRUZ (Local: aldeia) GRUPO CORAL AS MONDADEIRAS DE SANTA CRUZ [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 750] voz misto adulto 1999 SENHORA DA GRAÇA DE PADRÕES (Local: freguesia) SEMBLANA (Local: aldeia) 15 GRUPO CORAL AS CEIFEIRAS DA SEMBLANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 749] voz feminino adulto 1999

MUNICÍPIO ALVITO Freguesias: ALVITO [ ] [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: R. ALENTEJO CENTRAL 108. TERRAS DE VIANA ALVITO S. BAIXO ALENTEJO 110. TERRAS FORTES DO BAIXO ALENTEJO ALVITO (Local: freguesia) ALVITO (Local: vila) GRUPO CORAL DE ALVITO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 857] voz masculino adulto 194[?]-n/d GRUPO CORAL DA ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS CO CONCELHO DE ALVITO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 654] voz masculino adulto 197[?]-n/d ASSOCIAÇÃO DE CANTE CORAL ALENTEJANO DO CONCELHO DE ALVITO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 41] voz misto adulto 1976 GRUPO CORAL INFANTIL DA ESCOLA PRIMÁRIA DE ALVITO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 42] voz misto infantil 1996-n/d GRUPO CORAL AMIGOS DO CANTE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 945] voz masculino adulto 2002 GRUPO CORAL FEMININO AS MADRUGADEIRAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6147] voz feminino adulto 2007 16

MUNICÍPIO BARRANCOS Freguesia: BARRANCOS [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: R. BAIXO ALENTEJO 113. BARRANCOS BARRANCOS (Local: freguesia) BARRANCOS (Local: vila) GRUPO CORAL OS ARRAIANOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 43] voz adulto adulto 1984-n/d 17

MUNICÍPIO BEJA Freguesias: ALBERNOA [ ] [ ] BALEIZÃO [ ] BEJA (cidade) [ ] BERINGEL [ ] [ ] CABEÇA GORDA [ ] MOMBEJA [ ] NOSSA SENHORA DAS NEVES [ ] SALVADA [ ] SANTA CLARA DO LOUREDO [ ] SANTA VITÓRIA [ ] TRINDADE [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: R. BAIXO ALENTEJO 110. TERRAS FORTES DO BAIXO ALENTEJO; 111. VALE DO BAIXO GUADIANA E AFLUENTES; 115. CAMPOS DE OURIQUE ALMODÔVAR MÉRTOLA ALBERNOA (Local: freguesia) ALBERNOA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE ALBERNOA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 44] voz masculino adulto 1996 GRUPO CORAL FREGUESIA DE ALBERNOA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6100] voz masculino adulto 2007 GRUPO CORAL FEMININO DE ALBERNOA AS DOURADAS ESPIGAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6080] voz feminino adulto 2007 18 BALEIZÃO (Local: freguesia) BALEIZÃO (Local: aldeia) GRUPO CORAL INFANTIL OS GIRASSÓIS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6179] voz misto infantil 2007 GRUPO CORAL FEMININO TERRA DE CATARINA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2163] voz feminino adulto n/d GRUPO CORAL DE BALEIZÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2164] voz masculino adulto n/d BEJA (Local: cidade) N/D GRUPO CORAL INFANTIL DO DESPERTAR SPORTING CLUB [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 849] voz masculino[?] infantil 1949

SALVADOR (Local: freguesia urbana) GRUPO CORAL INFANTIL DE SALVADOR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 848] voz masculino[?] infantil 1949 SANTA MARIA DA FEIRA (Local: freguesia urbana) GRUPO CORAL DA CAIXA SOCIAL E CULTURAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 47] voz masculino adulto 1994-n/d SANTIAGO MAIOR (Local: freguesia urbana) PENEDO GORDO (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO DO PENEDO GORDO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6144] voz feminino adulto 2002 SÃO JOÃO BAPTISTA (Local: freguesia urbana) GRUPO CORAL DO PESSOAL DOS CTT [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 48] voz masculino adulto 1975 GRUPO CORAL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BEJA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2169] voz masculino adulto 1983-n/d GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO ROUXINÓIS DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 511] voz misto infantil 2002-n/d 19 BERINGEL (Local: freguesia) BERINGEL (Local: vila) GRUPO CORAL DO EXTERNATO ANTÓNIO SÉRGIO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 45] voz masculino adulto 1987 GRUPO CORAL FEMININO DO EXTERNATO ANTÓNIO SÉRGIO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6162] voz feminino adulto n/d in

CABEÇA GORDA (Local: freguesia) CABEÇA GORDA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA FREGUESIA DA CABEÇA GORDA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 49] voz masculino adulto 1996 MOMBEJA (Local: freguesia) MOMBEJA (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO DE MOMBEJA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2165] voz misto adulto 2002 NOSSA SENHORA DAS NEVES (Local: freguesia) NOSSA SENHORA DAS NEVES (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO DA ASSOCIAÇÃO DA CASA DO POVO DE NOSSA SENHORA DAS NEVES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6155] voz feminino adulto 2004 20 SALVADA (Local: freguesia) SALVADA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DA SALVADA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 50] voz masculino adulto 1992 GRUPO CORAL FEMININO FLORES DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6171] voz feminino adulto 1997-[2002] SANTA CLARA DO LOUREDO (Local: freguesia) SANTA CLARA DO LOUREDO (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO AS ROSINHAS DE SANTA CLARA DO LOUREDO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6149] voz feminino adulto 2010

SANTA VITÓRIA (Local: freguesia) SANTA VITÓRIA (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO DE SANTA VITÓRIA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6295] voz feminino adulto n/d SÃO MATIAS (Local: freguesia) SÃO MATIAS (Local: aldeia) GRUPO CORAL DO CENTRO CULTURAL DE SÃO MATIAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 51] voz masculino adulto 1986-n/d TRINDADE (Local: freguesia) TRINDADE (Local: aldeia) GRUPO CORAL MISTO SERÕES D' ALDEIA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6197] voz misto adulto 2007 21

MUNICÍPIO CASTRO VERDE Freguesias: CASÉVEL [ ] [ ] CASTRO VERDE [ ] [ ] ENTRADAS [ ] SANTA BÁRBARA DE PADRÕES [ ] SÃO MARCOS DA ATABOEIRA [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. ALENTEJO CENTRAL 114. CAMPO BRANCO DE CASTRO VERDE; 115. CAMPOS DE OURIQUE ALMODÔVAR MÉRTOLA CASÉVEL (Local: freguesia) CASÉVEL (Local: aldeia) GRUPO CORAL AS ANTIGAS MONDADEIRAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6078] voz feminino adulto n/d GRUPO CORAL VOZES DE CASÉVEL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 53] voz masculino adulto n/d CASTRO VERDE (Local: freguesia) 22 CASTRO VERDE (Local: aldeia) GRUPO CORAL DOM AFONSO HENRIQUES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 847] voz masculino adulto n/d [1949: audio] GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE CASTRO VERDE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6297] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL DO MESTRE JOSÉ ALFREDO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6298] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL DO TIO ZÉ DO FORNO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6299] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL MODAS CAMPANIÇAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 55] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL FEMININO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6325] voz feminino adulto 196[?]/ 7[?]-n/d GRUPO CORAL OS GANHÕES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 54] voz masculino adulto 1972

GRUPO CORAL AS CAMPONESAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 56] voz feminino adulto 1984 GRUPO CORAL INFANTIL OS CARAPINHAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 52] voz misto infantil 1987 AIVADOS (Local: aldeia) GRUPO CORAL DOS AIVADOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6326] voz masculino adulto n/d ENTRADAS (Local: freguesia) ENTRADAS (Local: vila) GRUPO CORAL OS CEIFEIROS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6327] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL AS CEIFEIRAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6079] voz feminino adulto n/d 23 SANTA BÁRBARA DE PADRÕES (Local: freguesia) SETE (Local: aldeia) GRUPO CORAL OS CARDADORES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6130] voz masculino adulto 2004 CORVO (Local: aldeia) GRUPO CORAL AS PAPOILAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º6163] Voz/coreografia feminino adulto 2001 SÃO MARCOS DA ATABOEIRA (Local: freguesia) SÃO MARCOS DA ATABOEIRA (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO AS ATABUAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6145] voz feminino adulto 2002

MUNICÍPIO CUBA Freguesias: CUBA [ ] [ ] FARO DO ALENTEJO [ ] VILA ALVA [ ] VILA RUIVA [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 110. TERRAS FORTES DO BAIXO ALENTEJO CUBA (Local: freguesia) CUBA (Local: vila) GRUPO CORAL OS CEIFEIROS DE CUBA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 57] voz masculino adulto 1933 GRUPO DA ESPERANÇA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6329] voz masculino adulto 193[?]-n/d GRUPO CORAL INFANTIL DE CUBA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6330] voz masculino infantil 1934-n/d GRUPO CORAL CUBENSE OS AMIGOS DO CANTE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2143] voz masculino adulto 1986 GRUPO CORAL FEMININO AS FLORES DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 59] voz feminino adulto 1986 GRUPO CORAL MISTO INFANTIL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º ] voz masculino infantil 1986-n/d GRUPO CORAL FEMININO AS CEIFEIRAS DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6151] voz feminino adulto 1997 GRUPO CORAL INFANTIL DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6328] voz misto infantil 2000-n/d GRUPO CORAL O CANTE DA ESCOLA BÁSICA 1 2 3 FIALHO DE ALMEIDA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6187] voz misto infantil n/d 24 FARO DO ALENTEJO (Local: freguesia) FARO DO ALENTEJO (Local: aldeia) GRUPO CORAL AS AMIGAS DO CAMPO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 4370] voz feminino adulto 1998

GRUPO CORAL SÃO LUÍS DE FARO DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2237] voz masculino adulto 1998 VILA ALVA (Local: freguesia) VILA ALVA (Local: aldeia) GRUPO CORAL OS CORTICEIROS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 60] voz masculino adulto 1980 in VILA RUIVA (Local: freguesia) VILA RUIVA (Local: aldeia) GRUPO CORAL QUANDO OS AMIGOS SE JUNTAM [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º ] voz masculino adulto n/d [informal] 25

MUNICÍPIO FERREIRA DO ALENTEJO Freguesias: ALFUNDÃO [ ] FERREIRA DO ALENTEJO [ ] [ ] FIGUEIRA DOS CAVALEIROS PEROGUARDA [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: Q. TERRAS DO SADO 97. MONTADOS DA BACIA DO SADO; 98. TERRAS DO ALTO SADO S. BAIXO ALENTEJO 110. TERRAS FORTES DO BAIXO ALENTEJO ALFUNDÃO (Local: freguesia) ALFUNDÃO (Local: aldeia) GRUPO CORAL OS UNIDOS DE ALFUNDÃO DOS CANTARES ALENTEJANOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 778] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL MISTO DE ALFUNDÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6332] voz misto adulto n/d GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE ALFUNDÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6092] voz masculino adulto 1975-n/d GRUPO CORAL DE ALFUNDÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 61] voz masculino adulto 1994-n/d GRUPO CORAL INFANTIL SEMENTES DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 69] voz misto infantil 1996-n/d GRUPO CORAL RAÍZES DE ALFUNDÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6193] voz masculino adulto 1998-n/d GRUPO CORAL FEMININO DE ALFUNDÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 776] voz feminino adulto 2006-n/d 26 FERREIRA DO ALENTEJO (Local: freguesia) FERREIRA DO ALENTEJO (Local: vila) GRUPO CORAL FEMININO ROSAS DE MARÇO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 783] voz feminino adulto 2001 GRUPO CORAL OS REFORMADOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 68] voz masculino adulto 1996

GRUPO CORAL OS TRABALHADORES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 63] voz masculino adulto 1963 GRUPO MISTO CORAL ALMA NOVA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 780] voz misto adulto 2004 GASPARÕES E ROUQUENHO (Local: lugares) GRUPO CORAL DESFRUTAR DESTINOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6331] voz masculino adulto n/d FIGUEIRA DOS CAVALEIROS (Local: freguesia) FIGUEIRA DOS CAVALEIROS (Local: aldeia) ASSOCIAÇÃO GRUPO CORAL OS RURAIS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 66] voz misto adulto 1976 GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO INFANTIL DE FIGUEIRA DE CAVALEIROS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2239] voz misto infantil 1996 GRUPO CORAL FEMININO DE FIGUEIRA DOS CAVALEIROS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2240] voz misto adulto 1999 GRUPO CORAL MISTO OS RURAIS DE FIGUEIRA DE CAVALEIROS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6186] voz misto adulto 2006 27 SANTA MARGARIDA DO SADO (Local: aldeia) GRUPO CORAL FEMININO MARGARIDAS DE MAIO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 790] voz feminino adulto 2000 GRUPO CORAL OS RURAIS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 65] voz masculino adulto 1988-n/d PEROGUARDA (Local: freguesia) PEROGUARDA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE PEROGUARDA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6254] Voz/coreografia misto adulto 1937/ 38-n/d

GRUPO CORAL MISTO E ETNOGRÁFICO ALMA ALENTEJANA DE PEROGUARDA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 62] voz misto adulto 1988 GRUPO FEMININO AS MARGARIDAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 797] voz feminino adulto 1998 GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO REBENTOS DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 67] voz misto infantil 1998-n/d 28

MUNICÍPIO MÉRTOLA Freguesias: CORTE DO PINTO [ ] [ ] MÉRTOLA [ ] SANTANA DE CAMBAS [ ] SÃO JOÃO DOS CALDEIREIROS [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 111. VALE DO BAIXO GUADIANA E AFLUENTES; 115. CAMPOS DE OURIQUE ALMODÔVAR MÉRTOLA; 116. SERRAS DE SERPA E MÉRTOLA CORTE DO PINTO (Local: freguesia) MINA DE SÃO DOMINGOS (Local: aldeia) GRUPO CORAL INFANTIL DA MINA DE SÃO DOMINGOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 850] voz masculino[?] infantil n/d [1949: áudio] GRUPO CORAL MINEIROS DA MINA DE SÃO DOMINGOS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 71] voz masculino adulto 1994 MÉRTOLA (Local: freguesia) MÉRTOLA (Local: vila) 29 GRUPO CORAL GUADIANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 70] voz masculino adulto 1927 SANTANA DE CAMBAS (Local: freguesia) SANTANA DE CAMBAS (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE SANTANA DE CAMBAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6118] voz masculino Adulto n/d GRUPO CORAL INFANTIL OS FILHOS DO GUADIANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6177] voz misto infantil 1994-n/d

SÃO JOÃO DOS CALDEIREIROS (Local: freguesia) SÃO JOÃO DOS CALDEIREIROS (Local: aldeia) GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICOS OS CALDEIREIROS DE SÃO JOÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6189] voz masculino adulto 2003 30

MUNICÍPIO MOURA Freguesias: AMARELEJA [ ] MOURA (São João Baptista, freguesia urbana) [ ] [ ] PÓVOA DE SÃO MIGUEL [ ] SAFARA [ ] [ ] [ ] SANTO ALEIXO DA RESTAURAÇÃO [ ] SANTO AMADOR [ ] SOBRAL DA ADIÇA [ ] [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 112. OLIVAIS DE MOURA E SERPA; 113. BARRANCOS AMARELEJA (Local: cidade) AMARELEJA (Local: freguesia) GRUPO CORAL MASCULINO DA CASA DO POVO DA AMARELEJA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 75] voz masculino adulto 1945 GRUPO CORAL DA SOCIEDADE RECREATIVA AMARELEJENSE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6333] voz masculino adulto 2007 GRUPO CORAL FEMININO ESPIGAS DOURADAS DA CASA DO POVO DA AMARELEJA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2151] voz feminino adulto 1999 MOURA (Local: cidade) 31 SÃO JOÃO BAPTISTA (Local: freguesia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE MOURA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6093] voz masculino adulto 194[?]-1975 GRUPO CORAL DO CENTRO RECREATIVOS OS LEÕES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6122] voz masculino adulto 198[?]-198[?] GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DO ATENEU MOURENSE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2146] voz masculino adulto 1997 GRUPO CORAL INFANTIL DA ESCOLA DA PORTA NOVA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6176] voz misto infantil 1999 GRUPO CORAL FEMININO DE MOURA BRISAS DO GUADIANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 2150] voz feminino adulto 2003

PÓVOA DE SÃO MIGUEL (Local: freguesia) PÓVOA DE SÃO MIGUEL (Local: aldeia) GRUPO CORAL MASCULINO DA CASA DO POVO DE PÓVOA DE SÃO MIGUEL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 76] voz masculino adulto 1997 in SAFARA (Local: freguesia) SAFARA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DE SAFARA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6116] voz masculino adulto 1945 GRUPO CORAL MASCULINO DA CASA DO POVO DE SAFARA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6095] voz masculino adulto 1997 in GRUPO CORAL FEMININO TRIGUEIRAS DO ALENTEJO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6156] voz feminino adulto 2003 SANTO ALEIXO DA RESTAURAÇÃO (Local: freguesia) 32 SANTO ALEIXO DA RESTAURAÇÃO (Local: aldeia) GRUPO CORAL MASCULINO DA CASA DO POVO DE SANTO ALEIXO DA RESTAURAÇÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 72] voz masculino adulto 1934 GRUPO CORAL OS RESTAURADORES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 73] voz masculino adulto 1996 GRUPO CORAL FEMININO AS PAPOILAS DE SANTO ALEIXO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6160] voz feminino adulto 2003 GRUPO CORAL FEMININO ASSOCIAÇÃO SOL DA VIDA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6169] voz feminino adulto 2010

SANTO AMADOR (Local: freguesia) SANTO AMADOR (Local: aldeia) GRUPO CORAL MASCULINO DA CASA DO POVO DE SANTO AMADOR [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6097] voz masculino adulto 1980 GRUPO CORAL FEMININO DA ADASA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6153] voz feminino adulto 1997 SOBRAL DA ADIÇA (Local: freguesia) SOBRAL DA ADIÇA (Local: aldeia) GRUPO CORAL DA CASA DO POVO DE SOBRAL DA ADIÇA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 77] voz masculino adulto 1952-n/d GRUPO CORAL MASCULINO DA JUNTA DE FREGUESIA DO SOBRAL DA ADIÇA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6334] voz masculino adulto n/d 33

MUNICÍPIO OURIQUE Freguesias: GARVÃO [ ] OURIQUE [ ] [ ] PANÓIAS [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 110. TERRAS FORTES DO BAIXO ALENTEJO; 114. CAMPO BRANCO DE CASTRO VERDE; 115. CAMPOS DE OURIQUE ALMODÔVAR MÉRTOLA GARVÃO (Local: freguesia) GARVÃO (Local: vila) GRUPO CORAL INFANTIL DE GARVÃO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 83] voz misto infantil 1988-n/d GRUPO CORAL ALMA ALENTEJANA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 81] voz masculino adulto 1993-n/d GRUPO CORAL FEMININO FLORES DE MAIO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 82] voz feminino adulto 1996-n/d OURIQUE (Local: freguesia) 34 OURIQUE (Local: vila) GRUPO CORAL DE OURIQUE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6113] voz masculino adulto 1947 GRUPO CORAL OS CAMPONESES DE OURIQUE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6190] voz masculino adulto 1983-n/d GRUPO CORAL UNIÃO OURIQUENSE [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6198] voz masculino adulto 1988-n/d PANÓIAS (Local: freguesia) PANÓIAS (Local: vila) GRUPO CORAL DE PANÓIAS DA CASA DO POVO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6114] voz masculino adulto n/d

PEQUENOS CAMPONESES DO SUL - GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DE PANÓIAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6351] voz n/d infantil n/d 35

MUNICÍPIO SERPA Freguesias: BRINCHES [ ] PIAS [ ] SERPA (freguesia urbana de São Salvador) [ ] [ ] VALE DE VARGO [ ] VILA NOVA DE SÃO BENTO [ ] VILA VERDE DE FICALHO [ ] [ ] Província: BAIXO ALENTEJO Distrito: BEJA Grupo/Unidade de Paisagem: S. BAIXO ALENTEJO 111. VALE DO BAIXO GUADIANA E AFLUENTES; 112. OLIVAIS DE MOURA E SERPA; 116. SERRAS DE SERPA E MÉRTOLA BRINCHES (Local: freguesia) BRINCHES (Local: aldeia) GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE BRINCHES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6129] voz masculino adulto 1945 GRUPO CORAL FEMININO DA CASA DO POVO DE BRINCHES [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6154] voz masculino adulto 1992 PIAS (Local: freguesia) 36 PIAS (Local: aldeia) RANCHO CORAL DA CASA DO POVO DE PIAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 866] voz masculino adulto n/d GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO OS CAMPONESES DE PIAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 89] voz masculino adulto 1968 GRUPO CORAL FEMININO AS CEIFEIRAS DE PIAS [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6146] voz feminino adulto 2009 SERPA (Local: cidade) SÃO SALVADOR (Local: freguesia urbana) ORFEÃO POPULAR DE SERPA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6335] voz masculino adulto 1907-n/d GRUPO CORAL OS CEIFEIROS DE SERPA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 86] voz masculino adulto 1975

GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE SERPA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 87] voz masculino adulto 1928 GRUPO CORAL FEMININO DA ACADEMIA SÉNIOR DE SERPA [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6152] voz masculino adulto 2010 VALE DE VARGO (Local: freguesia) VALE DE VARGO (Local: vila) RANCHO CORAL DA CASA DO POVO DE VALE DE VARGO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 90] voz masculino adulto 1961 GRUPO CORAL FEMININO PAPOILAS DO ENXOÉ [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 3747] voz masculino adulto 2005 VILA NOVA DE SÃO BENTO (Local: freguesia) VILA NOVA DE SÃO BENTO (Local: vila) GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO DE VILA NOVA DE SÃO BENTO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º845] voz masculino adulto 1929 RANCHO DE CANTADORES DE ALDEIA NOVA DE SÃO BENTO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 84] voz masculino adulto 1986 GRUPO CORAL FEMININO MADRIGAL [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º3746] voz masculino adulto 2006 37 A-DO-PINTO (Local: aldeia) GRUPO CORAL DE A-DO-PINTO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6108] voz masculino adulto 1952 VILA VERDE DE FICALHO (Local: freguesia) VILA VERDE DE FICALHO (Local: vila) RANCHO MISTO DE CANTADORES DE VILA VERDE DE FICALHO [IpP\Entidades\Todas Entidades: Registo N.º 6292] voz/coreografia/instrumentos musicais misto adulto 1937 Extinto