BRB - Fundo Mútuo de Privatização FGTS PETRO- BRAS (CNPJ: 03.911.561/0001-30) Administrado pela BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (CNPJ: 33.850.686/0001-69) 31 de março de 2014 e 30 de setembro de 2013 KPDS 89056
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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Cotistas e administrador do BRB - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS PETROBAS Brasília - DF Examinamos as demonstrações financeiras do BRB - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS PE- TROBRAS ( Fundo ), administrado pela BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., que compreendem o demonstrativo da composição e diversificação da carteira em 31 de março de 2014 e a respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos mútuos de privatização e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BRB - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS PETROBRAS em 31 de março de 2014 e o desempenho das suas operações para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos mútuos de privatização. Brasília, 28 de maio de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2
Notas explicativas da administradora às demonstrações financeiras (Em milhares de reais) Contexto operacional O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo mínimo de duração de três anos. Iniciou suas atividades em 07/07/2000, destina-se a investidor não qualificado e recebe recursos de pessoas físicas titulares de contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), diretamente ou por intermédio de Clubes de Investimentos FGTS, nos termos da Lei n 9.491/97 e do Decreto n 2.430/97. Seu objetivo consiste em aplicar seus recursos na aquisição de ações ordinárias de emissão da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras ( Ações da Petrobras ) durante distribuição secundária pública realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), na qualidade de gestor do Fundo Nacional de Desestatização (FND), em nome da União Federal, ações estas transferidas para o FND nos termos do disposto no Decreto nº 2.478/98. A estratégia adotada decorre e reflete a política de investimento do Fundo conforme descrito no seu regulamento/prospecto. Os investimentos em fundos não são garantidos pela administradora ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Não obstante a diligência da administradora no gerenciamento dos recursos do Fundo, a política de investimento coloca em risco o patrimônio deste, pelas características dos papéis que o compõem, os quais sujeitam-no às oscilações do mercado e aos riscos de crédito inerentes a tais investimentos, podendo, inclusive, ocorrer perda do capital investido. Elaboração das demonstrações financeiras Foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimento, previstas no Plano Contábil dos Fundos de Investimento - COFI e demais orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários CVM, especialmente pela Instrução CVM nº 279/98 e alterações posteriores. Na elaboração dessas demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas de preços para a contabilização e determinação dos valores dos ativos e instrumentos financeiros integrantes da carteira do Fundo. Desta forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos e instrumentos financeiros, os resultados auferidos poderão ser diferentes dos estimados.
Avaliação e classificação das aplicações Os títulos componentes da carteira do Fundo são assim avaliados: Títulos avaliados a preço de mercado: Ações - são avaliadas pela cotação diária de fechamento do último dia em que foram negociadas em bolsa de valores. Bonificações - as bonificações são registradas na carteira de títulos apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas "ex-direito" na bolsa de valores. Dividendos e juros de capital - são reconhecidos em resultado quando as ações correspondentes são consideradas "ex-direito" na bolsa de valores. Corretagens as despesas de corretagens em operações de compra de ações são consideradas parte integrante do custo de aquisição. Na venda são registradas como despesa, na rubrica Despesas diversas. Emissão e resgate de cotas Emissão - é processada com a cota apurada no dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor à Administradora, em sua sede ou agências. As cotas do Fundo serão integralizadas exclusivamente com os recursos resultantes da conversão parcial dos saldos das contas vinculadas do FGTS dos investidores ou com recursos transferidos de outros fundos mútuos de privatização FGTS ou clubes de investimento FGTS, nos termos da regulamentação em vigor. Resgate - é processado com base no valor da cota apurado no dia útil subsequente a entrada do pedido de resgate, na sede ou dependências da Administradora. O pagamento do resgate é efetuado, sem a cobrança de qualquer taxa ou despesa, no prazo máximo de cinco dias úteis após a solicitação do resgate.
A apuração da variação no resgate das cotas está sendo demonstrada considerando-se o valor original das aquisições das cotas pelos cotistas do Fundo e os ganhos e perdas havidos. Portabilidade - são permitidas as transferências (portabilidade) e o resgate de cotas do Fundo, totais ou parciais, nas seguintes hipóteses: nas condições estabelecidas pela Lei nº 9.491/97 e pelo Decreto nº 2.430/97, que deverão constar do documento de autorização a ser emitido pelo agente operador do FGTS; após o período de seis meses da data da integralização de cada cota, para transferência total ou parcial do investimento para outro Fundo Mútuo de Privatização FGTS ou para um Clube de Investimento FGTS; após decorrido o prazo de doze meses da data da integralização de suas cotas, para retorno ao FGTS. Clube. Para resgate por clube de investimento FGTS, observado o limite de 5% das cotas do
Remuneração da administradora Taxa de administração - é de 2% ao ano, sobre o patrimônio do Fundo, calculada e provisionada diariamente e paga mensalmente à Administradora. No semestre, foi provisionada a importância de R$ 20 (semestre anterior - R$ 24) a título de taxa de administração. Encargos debitados ao fundo Semestre atual Semestre anterior Valor Valor Encargos debitado % sobre o PL debitado % sobre o PL Auditoria e custódia 28 1,37 28 1,22 Taxa de fiscalização 1 0,05 2 0,09 Despesas diversas 1 0,05 - - Gestão, custódia, tesouraria, consultoria e serviços terceirizados Os títulos, valores mobiliários e derivativos estão registrados e custodiados em conta própria do Fundo na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC. Os serviços são prestados por: Custódia: Controladoria: Escrituração: Gestão: Tesouraria: Distribuição das Cotas: ITAÚ UNIBANCO S.A. ITAÚ UNIBANCO S.A. ITAÚ UNIBANCO S.A. BRB DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. BRB DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. BRB DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A.
Transações com partes relacionadas As operações do Fundo não são feitas substancialmente por intermédio de corretora ligada à Administradora ou à gestora da carteira. Não havia títulos emitidos por empresas ligadas à administradora, ou à gestora, registrados na carteira do Fundo, na data da demonstração financeira. Legislação tributária Fundo - Os rendimentos e ganhos auferidos com operações realizadas pela carteira do Fundo não estão sujeitos ao imposto de renda nem ao IOF. Cotistas - No resgate de cotas, o valor de aquisição será calculado e retido na fonte de acordo com os procedimentos previstos no art. 3º da lei nº 10.426/02, art. 3º da instrução normativa da Secretaria da Receita Federal nº 119/02 e inciso I do art. 3º da lei 11.033/04: Se o valor de aquisição, acrescido dos rendimentos apropriados até 31 de dezembro de 2001, for inferior ao valor de resgate, o imposto de renda devido será o resultado da soma das parcelas correspondentes a 10% (dez por cento) dos rendimentos apropriados até aquela data e a 15% (quinze por cento) dos rendimentos apropriados entre 1º de janeiro de 2002 e a data do resgate. Se o valor de aquisição, acrescido dos rendimentos apropriados até 31 de dezembro de 2001, for superior ao valor de resgate, a base de calculo do imposto será a diferença positiva entre o valor de resgate e o valor de aquisição, sendo aplicada a alíquota de 10% (dez por cento). Quando não houver rendimento apropriado até 31 de dezembro de 2001, a base de cálculo do imposto será a diferença positiva entre o valor do resgate e o valor de aquisição, sendo aplicada a alíquota de 15% (quinze por cento). Para todos os casos acima deve-se deduzir da base de calculo do imposto de renda a remuneração vinculadas ao FGTS no mesmo período. O pagamento do resgate é feito já descontado o imposto de renda devido. Os cotistas isentos, os imunes e os amparados por norma legal ou medida judicial específica, não sofrem retenção do imposto de renda na fonte. Política de distribuição de resultados Os resultados dos títulos que compõem a carteira do Fundo são reinvestidos no próprio Fundo.
Política de divulgação das informações As informações obrigatórias sobre o Fundo são divulgadas na sede da administradora. Outras informações Semestre Patrimônio Rentabilidade Petrobrás ON Findo em Líquido Médio % % 31/03/2014 2.041 (13,90) (11,79) 30/09/2013 2.360 (0,11) 2,12 Demandas judiciais Não há registro de demandas judiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer desses contra a administração do Fundo. Outros serviços prestados pelos auditores independentes De acordo com a Instrução CVM nº 438, de 12 de julho de 2006, a administradora não contratou outros serviços, que envolvam atividades de gestão de recursos de terceiros, junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras do Fundo, que não seja o de auditoria externa. Derivativos O Fundo não operou com derivativos no período.
Demonstrativo da evolução do valor da cota e da rentabilidade (não auditado) Rentabilidade em % Data Valor da Cota Fundo PETROBRÁS ON Patrimônio Liquido Médio Mensal R$ Mensal Acumulada (*) Mensal Acumulada (*) R$ mil 28/03/2013 4,241925 - (14,00) - (9,92) - 30/04/2013 4,875797 14,94 (25,18) 15,49 (22,00) 2.429 31/05/2013 4,806190 (1,43) (24,09) (1,09) (21,14) 2.753 28/06/2013 3,751786 (21,94) (2,76) (21,93) 1,01 2.383 31/07/2013 3,877371 3,35 (5,91) 3,85 (2,73) 2.072 30/08/2013 4,007019 3,34 (8,95) 3,84 (6,32) 2.229 30/09/2013 4,237328 5,75 (13,90) 6,20 (11,79) 2.324 31/10/2013 4,860499 14,71 (24,94) 15,21 (23,44) 2.356 29/11/2013 4,546250 (6,47) (19,75) (6,24) (18,34) 2.522 31/12/2013 3,957917 (12,94) (7,82) (12,72) (6,44) 2.068 31/01/2014 3,396505 (14,18) 7,41 (13,88) 8,64 1.885 28/02/2014 3,190165 (6,08) 14,36 (5,66) 15,17 1.720 31/03/2014 3,648242 14,36-15,17-1.643 (*) Percentual acumulado desde a data até 31 de março de 2014. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.