RESUMO DE IMPRENSA Terça-feira, 11 de Maio de 2010 JORNAL DE NEGÓCIOS 1. Hoje. Tektónica, 16:00, Lisboa. O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça inaugura a Tektónica Feira da Construção e Obras Públicas (até 15), FIL Parque das Nações. (pág. 3) 2. Zona Euro ataca a crise. Europa impressiona mercados com pacote de 750 mil milhões. Zona Euro lançou mão a expedientes de invergadura inédita. Objectivo: convencer os investidores de que o euro veio para ficar. A avaliar pela reacção dos mercados, a missão foi cumprida. Pelo menos por agora. Mais impostos e cortes no 13º mês poderão ser inevitáveis em Portugal. (págs. 4 e 5) 3. Subida do IVA é já um dado adquirido para a maioria dos economistas. Subida de impostos parece cada vez mais próxima. Vários economistas criticam a opção e pedem mais cortes na despesa. Novas medidas deverão ser aprovadas nos próximos dias. (pág. 6) 4. PS e PSD tentam apoio interno para mais austeridade. Sócrates e Passos devem acertar hoje novas medidas de consolidação. (pág. 7) 5. Bolsas passaram do pânico à euforia. O acordo dos líderes da Europa trouxe de volta a confiança dos investidores, que mostraram o seu entusiasmo com subidas recorde nas bolsas do Velho Continente. (pág. 8) 6. Analistas confiam na estabilização dos juros de Portugal. Goldman Sachs recomenda comprar dívida portuguesa. (pág. 9) 1
7. BCE compra dívida pública para reduzir diferenças exageradas nos juros. Os bancos centrais alemão e francês já começaram a comprar dívida pública. Economistas elogiam plano de ajuda transversal. (págs. 10 e 11) 8. Vítor Bento, economista. Estamos a assistir à refundação do euro. O que nasceu agora é um novo contrato que vai obrigar a novas cedências de soberania dos periféricos para o centro para a Alemanha. Portugal não vai poder fugir a um ajustamento duro. (págs. 12 a 14) 9. Ex-ministros das Finanças profundamente preocupados. Cavaco Silva o Presidente da República ouviu 10 ex-ministros das Finanças a pedirem medidas urgentes e aplaudiu a decisão do Governo de responder às grandes obras públicas ainda não adjudicadas. Antigos governantes disseram ontem a Cavaco Silva que é preciso tomar decisões adequadas e urgentes. (pág. 15) 10. Estudo. Pagamento de facturas sobe para 185 dias em Portugal. Empresas portuguesas acreditam que os prazos de liquidação de dívidas vão aumentar. (pág. 17) 11. Teixeira Duarte prevê aumentar receita para 1,5 mil milhões em 2010. (pág. 18) 12. Investidores trocam Europa pelos EUA. Os fundos de acções que investem nos EUA e em mercados emergentes atraíram a atenção dos investidores nacionais. (pág. 21) 13. Bolsa de Lisboa registou a maior subida de sempre. O PSI-20 somou mais de 10% com três títulos a subirem mais de 16%. (pág. 25) 14. Pedido de apoio à TAP ainda não chegou a Bruxelas. Executivo continua a recolher dados sobre perdas causadas pelo vulcão. (pág. 29) 2
15. Salários das cotadas. Queiroz Pereira e Soares dos Santos são os chairmen mais bem pagos. (págs. 30 e 31) 16. Ética empresarial. Portugal tem muitos sectores onde a corrupção dos interesses está instalada e distorce as regras do mercado. Luis Reis chief corporate centre officer da Sonae. (pág. 33) 17. Subsídio de desemprego. Desempregados terão 6 meses para procurar trabalho na Europa. Regulamento da UE em vigor desde o início do mês permite aos desempregados procurar emprego noutro país durante três a seis meses, mantendo o subsídio. (págs. 36 e 37) 18. Saúde e Educação não vão escapar à redução de funcionários. Regra dois por um não é cega, mas é universal, clarifica o Governo. (pág.37) 19. Especial visita do Papa a Portugal. Papa Bento XVI a favor do papel e do poder do Estado. Medidas de segurança obrigam a condicionar trânsito em Lisboa. (págs. 38 a 40) 20. Eleições na Alemanha. Derrota obriga Merkel a recuar na reforma fiscal. Chanceler perde maioria na Câmara Alta do Parlamento. (pág. 41) 21. Hans-Werner Sinn, professor de Economia e Finanças Públicas na Universidade de Munique e presidente do Instituto IFO. A tragédia podia ter sido evitada se a Grécia tivesse mostrado uma disciplina férrea e oportuna em termos de dívida. (pág. 46) 22. Logística. Edifer, ETE e Brisa juntas e sem rivais em Leixões. (última pág.) DIÁRIO ECONÓMICO 23. A frase. A tolerância de ponte concedida (na visita do Papa) é excessiva neste momento, António Saraiva, presidente da CIP. (pág. 2) 3
24. Não vivemos em épocas de milagres... A vitória do Benfica e a visita do Papa a Portugal não chegam para esconder os problemas do País. Acabou, vergado ao fardo das evidências a admitir o que não queria aceitar: a suspensão de obras como o aeroporto de Lisboa e a terceira travessia do Tejo, entre outras. Por José Eduardo Moniz. (págs. 4 e 5) 25. Bruxelas pode pedir mais medidas a Portugal em Junho. Alemanha e ortodoxos da UE exigem a Portugal um défice de 4,1% em 2011, menos um ponto que a nova meta do Governo. (pág. 6) 26. Agora a Zona Euro vai bater-se por qualquer membro. Durão Barroso falou com o DE sobre o acordo alcançado. (págs. 6 e 7) 27. Um mês de salários vale 4,7 mil milhões de euros. Nem um mês de salário de todos os trabalhadores dependentes chegava para cumprir a consolidação dos próximos dois anos. (pág. 8) 28. Intervenção do BCE não dispensa países de ir aos mercados. Bancos centrais compram dívida e fazem cair juros. Decisão foi unânime entre os governadores do BCE. UE reserva 750 mil milhões para salvar euro. (págs. 10 e 11) 29. Nomeação. Eugénia Pires é a nova directora-geral do Orçamento. (pág. 14) 30. Estudo. Estado atrasa pagamentos em 12 dias e demora cinco meses a pagar. (pág. 14) 31. Manuel Alegre evita criticas a Sócrates e aproxima-se do apoio do PS. Depois de ter criticado o PEC, Alegre não fala agora das novas medidas de austeridade e opta por atacar Cavaco. Núcleo duro socialista dividido na questão presidencial. (págs. 16 e 17) 32. Justiça portuguesa é lenta mas não falha. Estudo europeu critica lentidão dos processos judiciais mas elogia qualidade das decisões. (pág. 18) 4
33. Fogo no Colégio Pina Manique da Casa Pia, em Lisboa, não provoca feridos. (pág. 18) 34. BP já gastou 272 milhões para travar maré negra. (pág. 22) 35. Visita de Bento XVI a Portugal. Carvalho da Silva, da CGTP, e António Saraiva, da CIP, concordam que o momento da crise não é o ideal para a visita do Papa. (págs. 24 e 25) 36. TAP perde 2,6 milhões com nova vaga de cinzas. Companhia aérea portuguesa cancelou 162 voos desde sábado. (págs. 26 e 27) 37. Agenda do dia. Tektónica- Feira da Construção e Obras Públicas, na FIL até dia 15. (pág. 27) 38. Empresários da região de Lisboa em Moçambique à procura de oportunidades. Doze empresários portugueses da Associação Empresarial da Região de Lisboa estão desde sábado em Maputo para pesquisar mercado e internacionalizar as suas empresas, de forma a suprir a crise financeira mundial, que afecta também Portugal. (pág. 28) 39. Xanana Gusmão quer acabar com o monopólio da PT. Governo de Díli vai liberalizar o mercado dominado pela Timor Telecom, que pertence ao grupo PT. (pág. 29) 40. Grupo Bosch será o quarto maior exportador nacional em 2010. As encomendas para a indústria automóvel vão aumentar o volume de negócios em 10%, em 2010. (pág. 30) 41. Cooperação. Governo português quer mais incentivos às iniciativas privadas em Angola. (pág. 31) 42. Sistema de indemnização ignora tribunal e paga a clientes do BPP. (última pág.) 5
PÚBLICO 43. Papa em Portugal. Crise e direitos humanos na agenda de Bento XVI. O que pensam os novos católicos. O Estado da Igreja em Portugal. Visita começa hoje e prolonga-se até sexta-feira. Ruas da Baixa engalanadas à espera do Papa mas os comerciantes não esperam milagres. (págs. 1 a 11) 44. Crise. Novas medidas de austeridade negociadas por PS e PSD. Governo pode garantir mais 3000 milhões com IVA e subsídio de Natal. (pág. 12) 45. Junta Metropolitana de Lisboa. Autarcas contra paragem da terceira ponte sobre o Tejo. (pág. 13) 46. Não há indicações de que a erupção possa estar próxima do fim. E se o vulcão islandês continuar activo até ao verão? Responsáveis do sector do turismo têm avaliações distintas sobre os efeitos que uma eventual continuação da erupção pode causar no próximo período de férias. (págs. 16 e 17) 47. Vêm aí mais um programa e simplificação de leis sem que se saiba o resultado do anterior. Simplegis foi apresentado ontem pelo Governo. (pág. 18) 48. Reino Unido. Reviravolta nas conversações para formar Governo. Brown demite-se para que a Labour negoceie aliança com Clegg. (pág. 20) 49. Novo sistema contorna secas. Investimento de cinco milhões para regar Lezíria Grande. (pág. 25) 50. CP demoliu carruagens na sucata de Manuel Godinho que estavam em bom estado. (pág. 26) 51. Gestores nacionais convidados a fazer juramento ético. (pág. 26) 6
JORNAL DE NOTÍCIAS 52. Aumento de impostos visa salários e consumo. Subida da carga fiscal é um cenário confirmado por Teixeira dos Santos. (pág. 2) 53. Sócrates vai ouvir partido antes de apoiar Alegre. Secretariado do PS decidiu ontem que a decisão sobre as presidenciais será tomada no dia 29. (pág. 8) 54. Lisboa. Câmara quer discutir revisão do PDM em Julho. (pág. 18) 55. Salários. Greves na cerâmica construção e vidro...entre 10 e 18 de Maio. ( pág. 24) 56. Acções de insolvência crescem 53% até Abril. (pág. 25) DIÁRIO DE NOTÍCIAS 57. Portugal tem um mês para mostrar o que vale. Europa. Medidas portuguesas sob vigilância. Angela Merkel salienta decisões de Lisboa e Madrid. Constâncio pede rigor. IVA a 22% e dobro de imposto no 14º mês podem tapar buraco. Estado precisa de mais 1,6 mil milhões de euros para reduzir o défice em mais um ponto percentual, como prometeu a Bruxelas. (págs. 1, e 10 a 12) 58. Comissão de Ética propõe legislação para aumentar transparência nos media. (pág. 17) 59. Mais rigor e melhor planeamento nas compras militares, diz ministro. Defesa. Augusto Santos Silva identifica 15 metas para cumprir até ao final da legislatura. (pág. 18) 60. Assembleia debate papel das PME na economia. Reunião vai prolongar-se até às conclusões de Dezembro, altura em que as debatem com o Ministério da Economia. (pág. 18) 7
61. Fisco empurra idosos para lares. Segurança Social. Sistema fiscal penaliza quem cuida dos pais e recebe subsídio por ascendente dependente. (pág. 37) 62. Malparado sobe em Março nas famílias e recua nas empresas. Turismo. Hotelaria recupera hóspedes. Número de dormidas e de clientes acentuou em Março a tendência de subida, mas as receitas ficaram abaixo de 2009. (pág. 40) CORREIO DA MANHÃ i 63. Corte vai atingir mais de 6 milhões. Imposto sobre o subsídio de Natal terá como alvo 4,2 milhões de trabalhadores por conta de outrem e mais de 2,4 milhões de reformados. (pág. 24) 64. Submarinos. Mudanças nas contrapartidas dificultaram investigação. Rede do Estado sujeita a buscas. (pág. 29) 65. Investimentos. Socialistas contra decisão do Governo. PS dividido nas grandes obras. António Costa e Ana Paula Vitorino vão pedir explicações sobre projectos a reavaliar. (pág. 30) 66. No regulador do mercado eléctrico. Ex-governante ganha 14 mil euros na ERSE. Ascenso Simões era membro da direcção do PS. (última pág.) 67. INE. Sector dos serviços cresce 4% em Março. (pág. 14) 68. Portugal católico, mas cada vez menos. Portugueses casam-se e baptizam-se menos na Igreja. E a prática religiosa não influencia o voto. (págs. 18 e 19) 69. Pinto Monteiro estuda directiva sobre envio de escutas ao Parlamento. (pág. 23) 8
OJE 70. Ponte. Sócrates admite lançar concurso daqui a uns meses. Sócrates garantiu ontem à direcção do PS que grandes obras serão retomadas quando a situação económica mudar. (pág. 24) 71. Governo PSD exclui opção da Ponte de 25 para TGV. Especialista defende que a actual ponte é uma opção viável para vários anos. Viagem de Madrid a Lisboa levará menos de quatro horas. (pág. 25) 72. IRS 45%. Estado vai encaixar 1,9 milhões com gestores privados. (pág. 28) 73. Administradores públicos pagam mais 3,6 mil euros. Contas feitas, salários de 31 gestores públicos vão dar mais 114 mil euros ao Estado. (pág. 29) 74. Galp é n.º 2 ibérico no gás natural. (pág. 1) 75. Agenda d Oje. Tektónica Feira de Construção e Obras Públicas (até dia 15 Maio) (pág. 2) 76. Agenda d Oje. Matosinhos. Downsizing: Inovação, Produtividade e Responsabilidade Social. A AEP realiza um seminário sobre downsizing, onde empresários, gestores e consultores dão conta das suas experiências e pontos de vista sobre esta opção de gestão. (pág. 2) 77. Moody s ameaça novo corte a Portugal. (pág. 3) 78. Exportações alemãs em nível recorde. (pág. 8) 79. INE. Produção na construção recua 8% em Março mas queda abranda. (pág. 9) 80. Lisboa em 6º na lista de empresários. Lisboa está em sexto lugar e o Porto em 19º numa tabela de cidades preferidas por 9
empresários, divulgada ontem em Bruxelas, e que inclui um total de 37 localidades de 19 países. (pág. 11) 81. Exponor, Matosinhos, 27 a 29 de Maio. Clima 2010. (suplemento mais responsável, pág. II) 24 horas 82. Maiores empresas portuguesas com recorde histórico. Mas porque é que a nossa bolsa desatou a subir? A culpa é da garantia de dinheiro que virá de Bruxelas e o renascimento da esperança política, explicam os especialistas. (pág. 6) 83. Presidente da Madeira questiona fecho do aeroporto. Alberto João Jardim está contra o vulcão da Islândia. (pág. 11) O DIABO 84. Regabofe. No auge da crise, cada contribuinte é obrigado a pagar 579 euros por ano para manter regalias dos detentores de cargos políticos. Os órgãos de soberania e as despesa com as autonomias custam a Portugal 3.450 milhões anuais. Só Parlamento fica com 191 milhões: cada deputado come 434 mil euros/ano. Manter Sócrates custa 7 vezes mais do que os espanhóis gastam com Zapatero. Os partidos sacam 78 mil euros/ano por cada deputado que sentam em S. Bento. Até a propaganda dos partidos é paga pelos contribuintes: 73 milhões por legislatura. Condecorações e honrarias parlamentares vão custar-nos mais de meio milhão até Dezembro. (manchete, págs. 4, 5 e 9) 10