Resumo de Imprensa. Dos dias, 20 e 21 de Junho de 2009

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Danilo Henriques Barreto
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1 Resumo de Imprensa Dos dias, 20 e 21 de Junho de 2009 JORNAL DE NOTÍCIAS (dia 21) 1. Turistas low-cost podem gerar mais emprego (pág. 32) Estudo indicam que por cada passageiro nos cruzeiros turísticos são criados três empregos, directos e indirectos. Autarquia de Matosinhos e Administração dos Portos do Douro e Leixões estão a trabalhar em equipa para atrair para o Norte os grandes navios de cruzeiro que, cada vez mais, seduzem turistas de orçamento limitado para férias. PÚBLICO (dia 21) 2. Líderes da Estremadura espanhola exigem que Portugal cumpra TGV (págs. 1, 8 e 9) Dirigentes do PSOE e PP admitem mesmo recorrer a Bruxelas para que Portugal cumpra o acordo de 2003 que tem sido sucessivamente ratificado. 3. Portugal tem de encontrar líderes nas universidades e nas empresas (pág. 23) Em matéria de transferência de tecnologia, Portugal ainda tem muito para fazer: O diagnóstico é feito por João Barros, em entrevista ao PÚBLICO. CORREIO DA MANHÃ (dia 21) 4. Obras públicas. Posição partidarizada (pág. 25) Associação de empreiteiros critica manifesto de economistas. Uma vez tomadas, as decisões deveriam ser assumidas por todos, diz responsável da ANEOP. Associação Nacional de Empreiteiros e Obras Públicas (ANEOP) vai analisar o manifesto dos 28 economistas que pedem reavaliação dos investimentos públicos, nomeadamente o TGV, mas para já considera que já estão a partidarizar estas questões, disse ao CM o vice-presidente da Associação. (...) 5. Sócrates nega estar a criar nova imagem (pág. 30) 1

Autarquia de Matosinhos e Administração dos Portos do Douro e Leixões estão a trabalhar em equipa para atrair para o Norte os grandes navios de cruzeiro que, cada vez mais, seduzem turistas de

2 Líder socialista garante que não cede a interesses eleitoralistas e pede contributos para o programa eleitoral. DIÁRIO DE NOTÍCIAS (dia 21) 6. Pescanova de Mira é hoje inaugurada (pág. 42) Unidade cria 200 postos de trabalho directos e 600 indirectos. O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugura hoje, em Mira, a polémica unidade aquicultura da Pescanova, um investimento de 140 milhões de euros que deverá criar 200 postos de trabalho directo. (...) JORNAL DE NOTÍCIAS (dia 20) mil desempregados no sector da construção (pág. 4) Em Abril, um em cada cinco novos inscritos mo IEFP provinha do ramo das obras. Os números relativos ao sector da construção não saem do vermelho. Todos os indicadores continuam a descer, excepto os das obras públicas, onde há uma ligeira subida. Os dados do desemprego superam mesmo as perspectivas do sindicato. (...) 8. Contas acima de 25 mil fogem dos certificados (pág. 27) Mudanças nos certificados sem impacto nas aplicações mais antigas. 9. Economia de boa saúde dentro de 17 meses (pág. 28) Numa altura em que os efeitos da crise financeira se fazem sentir, não é frequente ouvirem-se palavras de optimismo. No entanto, e com alguma cautela, Daniel Bessa afirmou ontem que dentro de um ano e meio a economia nacional estará de boa saúde. (...) PÚBLICO (dia 20) 10. Parem. E estudem (págs. 1 a 3) Três dezenas de economistas dos mais diversos quadrantes pedem para se reavaliarem os grandes investimentos e travarem os projectos de transportes. Os desequilíbrios que atingem a economia portuguesa, que têm vindo a piorar na última década e que se agravaram com a crise mundial, não são compatíveis com a insistência em investimentos públicos de baixa ou nula rentabilidade, e com fraca criação de emprego em Portugal. (...) 2

O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugura hoje, em Mira, a polémica unidade aquicultura da Pescanova, um investimento de 140 milhões de euros que deverá criar 200 postos de trabalho directo. (.

3 11. PSD quer saber se suspensão do TGV exige indemnizações e apresenta programa eleitoral (pág. 8) Mesmo depois de o Governo ter adiado decisões sobre o TGV, o PSD não vai deixar cair o tema e quer que ele seja central na campanha para as legislativas. 12. Cimeira Europeia. Irlanda promete novo referendo no início de Outubro (págs. 18 e 19) Líderes chegaram a acordo sobre termos de reforma financeira. O protocolo irlandês deve ter anexado a um futuro tratado de adesão, talvez da Islândia, para não reabrir debate sobre Lisboa. 13. Economia nacional aparenta já ter batido no fundo (pág. 21) É como festejar no meio do desastre. Mas a trajectória dos indicadores parece ter inflectido no consumo, investimento e procura externa. Tanto as estatísticas do Instituto Nacional de Estatística como as do Banco de Portugal parecem coincidir no facto de que a recessão terá batido no fundo em Maio. Os valores das variações homólogas são ainda muito negativos, mas é de esperar, a partir daí, uma recuperação da economia. A síntese económica de conjuntura de Maio passado, ontem divulgada, revela que o indicador de clima económico em Portugal interrompeu o seu forte movimento descendente iniciado um ano antes e aumentou em Maio. Esta evolução segue em linha com os indicadores de sentimento económico e de confiança dos consumidores na zona euro e na União Europeia (UE27), cujos indicadores recuperaram. (...) DIÁRIO DE NOTÍCIAS (dia 20) 14. Subida dos combustíveis põe em risco 10 mil empregos (DN bolsa pág. 40) A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) teme os efeitos da escalada do preço do petróleo num sector em retracção e pede a redução do imposto para a impedir que os combustíveis ultrapassem, de novo, um preço além do razoável. 15. Faltam 17 meses para chegar a retoma (DN bolsa pág. 41) Daniel Bessa. O professor de Economia, orador da Conferência Millennium bcp, falou sobre as mudanças que nos esperam, após a 3

Irlanda promete novo referendo no início de Outubro (págs. 18 e 19) Líderes chegaram a acordo sobre termos de reforma financeira.

4 ainda longínqua saída da crise. A banca será um sector que não ficará como dantes, com as concentrações a voltarem á agenda. CORREIO DA MANHÃ (dia 20) 16. De Janeiro a Maio. Crise corta consumo de pão em 15 por cento (págs. 1, 4 e 5) O preço até baixou, mas a falta de dinheiro obriga as famílias a cortarem em tudo, mesmo nos bens essenciais. 17. Sector dá emprego a cem mil trabalhadores (pág. 5) O sector da panificação é nesta altura constituído por nove mil empresas, a que se juntam 2500 das áreas similares, sendo responsável por postos de trabalho directos em todo o país. Segundo o último estudo do sector, realizado pela ACIP, o volume salarial ronda os 94 milhões de euros por ano, estando o volume próximo dos 5,1 mil milhões de euros. (...) Jornal i (dia 20) 18. Sócrates vê bons sinais, economistas e empresários duvidam (pág. 12) Pela primeira vez num ano, o clima económico melhorou em Portugal. Subiu 0,5 pontos percentuais. 19. Menezes: Rangel futuro líder do PSD? E eu pergunto: Porque não? (págs. 19 a 21) Em entrevista ao i, Menezes diz querer ser um factor de unidade do PSD e não de desestabilização. EXPRESSO (dia 20) 20. Vinte e oito economistas apelam a Sócrates para reavaliar investimentos públicos (economia págs. 1 e 10) Signatários propõem recurso a um painel consultivo de economistas, gestores e engenheiros, nacionais e estrangeiros, de reconhecido mérito. 21. Depósitos no BPP totalmente garantidos (economia págs. 1 e 12) O Governo vai manter a palavra dada no auge da crise e assegurar a 100% os depósitos no banco. Mesmo os superiores a 100 mil. 4

Sector dá emprego a cem mil trabalhadores (pág.

5 22. Têxteis técnicos reanimam indústria (economia págs. 1 e 19) A tradição marítima em Portugal, inovação e tecnologia estão a ajudar as empresas a enfrentar a crise com sucesso. SEMANÁRIO ECONÓMICO (dia 20) 23. Fórum Avaliar Portugal mostra como se governa o país sem maioria (págs. 1, 12 a 15) Perante um cenário de minoria que se avizinha com quase certo e com o país a debater as grandes obras públicas, o primeiro Fórum Avaliar Portugal, promovido pelo Semanário Económico, aponta caminhos. 24. EDP consegue spread de saldo para emissão de dívida (pág. 3) A eléctrica nacional colocou no mercado mil milhões de euros em obrigações com um dos spreads mais baixos entre as suas congéneres. 25. Próximo Governo forçado a renovar medidas anti-crise (págs. 18 e 19) Em pleno debate sobre suspensão das grandes obras, os parceiros sociais pedem que nem tudo seja deitado fora. Quando, no início do ano, o Governo de José Sócrates apresentou as novas medidas de apoio ao emprego, uma nota de rodapé permitia ao Executivo salvaguardar a solidez das contas públicas a longo prazo: Medida excepcional, apenas para O novo pacote de apoios, a Iniciativa para o Investimento e Emprego, veio incluído no Orçamento do Estado suplementar para 2009, o que ajudava a consubstanciar a ideia: a 31 de Dezembro, as ajudas excepcionais acabavam. O avolumar da crise, bem como a pressão social e política, não devem, contudo, permitir uma saída tão fácil da situação. (...) António Alfaiate, administrador executivo da Associação Empresarial Portuguesa (AEP), faz uma avaliação positiva das medidas criadas pelo Executivo Sócrates e acha que seria desejável que pudessem ser mantidas. Isto sem esquecer que a consolidação das contas públicas é um processo que tem de ser feito com muito cuidado. O problema é que, apesar do grande impacto da crise se fazer sentir sobretudo em 2009, os seus efeitos vão perdurar até De acordo com estimativas da Comissão Europeia, por exemplo, Portugal continuará em recessão em 2010 o que faz com que, na prática, a riqueza por habitante continue a 5

1, 12 a 15) Perante um cenário de minoria que se avizinha com quase certo e com o país a debater as grandes obras públicas, o primeiro Fórum Avaliar Portugal, promovido pelo Semanário Económico,

6 diminuir (pelo terceiro ano consecutivo) e o desemprego deverá continuar a subir, de 9,1 para 9,8%. (...) 26. Economia espanhola afunda-se cada vez mais na crise (págs. 1 e 42) Espanha vai ter uma recessão superior à média europeia e é o maior cliente das nossas exportações. Lisboa, 23 de Junho de 2009 Gabinete de Comunicação e Imagem da AIP-CE 6

1 e 42) Espanha vai ter uma recessão superior à média europeia e é o maior cliente das

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