ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de
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- Milena Arruda Lage
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1 ~CDS-PP Expeça-se D REQUERIMENTO Número /XI ( Publique-se [gi PERGUNTA Assunto: Suspensão de candidaturas de jovens agricultores ao PRODER Destinatário: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas Ex.mo Sr. Presidenteda Assembleiada República Considerandoque a Autoridadede Gestão do PRODER, através de nota publicadano site do programa, comunicou a suspensão, a partir de 11 de Fevereiro de 2011, de submissão de candidaturas de jovens agricultoresàs medidas 111 e 113 do PRODER, respectivamente candidaturas destinadas ao apoio à primeira instalação e ao investimento de jovens agricultores. Considerando que o comunicado informa que as candidaturas serão reabertas a 1 de Junho de 2011, com base em novas regras, que terão em consideração as razões que levaram à suspensão e os constrangimentos delas resultantes. Considerando que as razões da suspensão, apresentadas pela Autoridade de Gestão, se prendem com a gestão financeira das medidas que suportam o apoio à primeira instalação e ao investimento dos jovens agricultores, resultantes nomeadamente elevadíssimo afluxo de candidaturas registado nos dois últimos meses e do seu reflexo na dotação orçamental disponível para estes apoios e no seguimento das conclusões da avaliaçãointercalardo PRODER. Considerando que foram salvaguardadas as situações para que os interessados nestes apoios que completam 40 anos durante o período em que se encontram suspensas as candidaturas - isto é, de 11 de Fevereiro de 2011 a 31 de Maio de 2011 inclusive - do 1
2 continuem elegíveis aquando da sua reabertura, de forma a não serem prejudicados no seu direito de acesso ao potencial financiamento. Considerando todavia que essas intenções deverão ser formalizadas através da apresentação de projectos, aquando da reabertura das candidaturas, de acordo com as futuras regras aplicáveis ao apoio aos jovens agricultores. Considerando que a necessidade de alterar as regras de acesso e de compromissos à ajuda à primeira instalação se prende com o grande afluxo de candidatos que viram aprovado o seu prémio. Considerando que não obstante ter de ser o jovem agricultor o titular da exploração agrícola para a qual apresenta o plano empresarial não está garantida a sua permanência na mesma durante o desenvolvimento desse plano. Considerando que o plano empresarial a apresentar, deverá ter coerência técnica, económica e financeira, viabilidade económica e uma duração de 5 anos; dele devem constar: a situação inicial da exploração; as etapas e metas específicas, físicas e financeiras, para o desenvolvimento da actividade com o respectivo cronograma; a descrição de acções ou serviços e dos investimentos necessários ao desenvolvimento da actividade agrícola; e a descrição detalhada dos investimentos. Considerando que os compromissos mais relevantes que beneficiário assume, uma vez aprovada a ajuda, são o de cumprir o plano empresarial, manter a actividade pelo menos durante 5 anos e cumprir as normas comunitárias ou assegurar a adaptação às mesmas num prazo de 36 meses, a contar da data de instalação, quando houver necessidade de realizar investimentos para o seu cumprimento. Considerando que é possível incluir jovens agricultores que não sejam os protagonistas do desenvolvimento do plano no terreno, na medida em que aqueles requisitos podem ser cumpridos por um terceiro, nomeadamente por via de familiares anteriormente os 2
3 titulares da exploração que a cedem para o fim do prémio. Considerando assim que fica comprometido o fim último de instalação de jovens no sector agrícola, a promoção do rejuvenescimento do tecido empresarial. Considerando que segundo informação da Autoridade de Gestão, o PRODERaprovou já apoios à primeira instalação de mais de jovens agricultores; cerca de 50% desses jovens apresentaram também projectos de investimento, aos quais foi já atribuído um apoio PRODERde cerca de 92 milhões de euros. Considerando que sendo o nível de apoio à primeira instalação de euros, o que perfaz um total de. despesa pública com esses prémios de 100 milhões de euros, estão já gastos ou comprometidos 64% das verbas programadas para o período para prémios à primeira instalação, restando apenas cerca de 56 milhões de euros para as novas candidaturas a abrir após a actual suspensão. Considerando que estamos a falar de apoios públicos cuja aplicação deve ser pautada do maior rigor possível no que diz respeito à efectiva concretização dos objectivos que se pretendem ver atingidos com a sua atribuição. Considerando que a verba já gasta ou comprometidas não garantindo esse rigor torna ainda mais grave que se tenha chegado a um nível de compromissos tão elevado sem que tenha a situação sido já corrigida. Considerando que a atribuição incorrecta de verbas aos beneficiários não deverá prejudicar as situações para as quais o apoio contribuiria para o objecto último da medida. Considerando que vai a Autoridade de Gestão, durante o período de suspensão de candidaturas e em colaboração com as organizações representativas dos agricultores, proceder a uma ampla e abrangente divulgação das futuras regras aplicáveis ao financiamento de projectos de jovens agricultores, de forma a garantir o seu pleno 3
4 conhecimento prévio por parte de todos os interessados. Considerando que este tipo de apoios assumem particular importância numa altura em que a criação do próprio emprego constitui uma eficaz resposta na diminuição do número de desempregados, flagelo que tem vindo a crescer no nosso país em particular no caso de jovens à procura do primeiro emprego. Tendo presente que: Nos termos do disposto no artq. 156Q, alínea d) da Constituição, é direito dos Deputados «requerer e obter do Governo ou dos órgãos de qualquer entidade pública os elementos, informações e publicações oficiaisque considerem úteis para o exercício do mandato»; Nos termos do artq.155q,nq.3 da Constituição e do artq.12q,nq.3 do Estatuto dos Deputados, «todas as entidades públicas estão sujeitas ao dever geral de cooperação com os Deputados no exercício das suas funções ou por causa delas»; Nos termos do disposto no artq. 229Q, nq. 1 do Regimento da Assembleia da República, as perguntas apresentadas pelos Deputados são tramitadas por intermédio do Presidente da Assembleia da República com destino à entidade requerida, tendo esta o dever de responder conforme o disposto no nq.3 do mesmo preceito; O(s) Deputado(s) do CDS-PP,abaixo-assinado(s), vêm por este meio requerer ao Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, nos termos e fundamentos que antecedem, a resposta urgente às seguintes perguntas: 1. Confirma que os prémios à primeira instalação de jovens agricultores foram concedidos sem obrigatoriedade sua proximidade? de residência na exploração agrícola ou na 4
5 ~CDS.PP 2.. Quantos são os jovens agricultores com prémio à primeira instalação pago ou comprometido que não residem na exploração, ou na sua proximidade, para a qual apresentaram o respectivo plano empresarial? 3. Há alguma obrigatoriedade de visita à exploração agrícola por parte do jovem agricultor? Se não há, vai introduzir esta obrigatoriedade?. 4. Confirma que é possível a um jovem ter recebido o prémio à primeira instalação e desenvolver outra actividade profissional remunerada que não a de agricultor, tanto dentro como fora do país? 5. Considera que é correcto atribuir prémios a jovens para se instalarem na actividade agrícola e permitir que não sejam estes que aplicam o plano empresarial? 6. Vai introduzir algum critério relacionado com a residência ou com as visitas à exploração agrícola para a concessão do prémio à primeira instalação? E com a origem do rendimento? 7. Quais são as novas regras que vai introduzir na avaliação das candidaturas ao nível das condições de elegibilidade? Eao nível dos compromissos? 8. Garante que não vai prejudicar nenhum jovem agricultor que se queira efectivamente instalar numa exploração agrícola como agricultor, desde que apresenta um plano empresarial coerente, por falta de verbas? 9. Que importância atribui ao rejuvenescimento do tecido empresarial agrícola? 10. Como pensa que pode o apoio à instalação de jovens agricultores contribuir para aumentar próprio emprego? o número de cidadãos, neste caso jovens, que criam o seu 11. Vai promover alguma medida adicional no sentido de promover a instalação de jovens agricultores? PaláciodeSãoBento,16deFevereirode2011 Deputado(a)s: )1- ~l''- 5
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