Submódulo Operação hidráulica dos sistemas de reservatórios

Documentos relacionados
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco Operacional -

PROCEDIMENTO GERENCIAL PARA PG 012/04 GESTÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Página 2 de 7

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas. Novo Mercado de. Renda Fixa

DECRETO Nº 2.655, DE 02 DE JULHO DE 1998

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Política de Responsabilidade Socioambiental

Minuta Circular Normativa

GESTÃO AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO. LI n 711/2010

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

HP IMC NTA Implementation

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. CERON PREGÃO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ANEXO XIII DO EDITAL

POLÍTICA CORPORATIVA Responsabilidade Socioambiental

INSTRUÇÃO CVM Nº 551, DE 25 DE SETEMBRO DE 2014

REVISÃO ORDINÁRIA DAS GARANTIAS FÍSICAS DAS GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA. Vítor F. Alves de Brito outubro/2014

01 - Manual de Políticas e Procedimentos Processo aquisitivo Requisição para contratação de serviços Atualizado em 16/01/2015

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

O Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil

Diretriz Nacional de Comunicação. Sistema Unimed

Apresentação dos Requisitos Do Edital Inmetro nº 01/2011

RESOLUÇÃO CONJUNTA ANA, IEMA E IGAM Nº 553, DE 8 DE AGOSTO DE 2011

Rabobank International Brazil

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas,

LUIZ CARLOS FRANKLIN DA SILVA

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA).

O que é um banco de dados? Banco de Dados. Banco de dados

Portaria n.º 106, de 25 de fevereiro de CONSULTA PÚBLICA

PORTARIA Nº 72, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Impresso em 26/08/ :39:41 (Sem título)

EDITAL DE APOIO A PROJETOS DE PESQUISA INSTITUCIONAIS A SEREM DESENVOLVIDOS NOS CAMPI DO SISTEMA CEFET/RJ EDITAL APP-CAMPI 2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

QUESTIONAMENTO ACERCA DO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 03/ BNDES

MACROPROCESSO ADMINISTRATIVO PROCESSO MANUSEIO E APOIO LOGÍSTICO

PROCEDIMENTO MÚTUO DE OPERAÇÃO

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Edição Número 2 de 02/01/2004, páginas 12 e 13.

DECRETO N 1801/2012 DECRETA:

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais,

Contrata Consultor na modalidade Produto

Aprovação dos Procedimentos de Rede em caráter definitivo Módulos 24 e 25. Brasília 22/Jan/2009

PARECER SETOR FISCAL Nº 35/2015. Assunto: Parecer Técnico sobre coleta de sangue arterial para fim de realização de gasometria arterial.

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB

CLASSE 12: PLANOS DE SEGUROS DAS CONCESSIONÁRIAS DO STFC

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição.

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 8 Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 528, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

Processo de planejamento participativo do Plano Diretor Aspectos metodológicos

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Rateio CC Contas a Pagar

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

Organização dos Estados Ibero-americanos. Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Guia de Utilização para Beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS, com cobertura adicional da CAMED

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ

PLANOS MUNICIPAIS DE EMERGÊNCIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

Boletim Técnico esocial

2. ATOS DO DIRETOR-GERAL

Minuta de Instrução Normativa

INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE PARA AS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) SUMÁRIO & '!

Engenharia de Software II

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

RECOMENDAÇÃO nº 03/2014

Soluções Inovadoras. FlyFlex. Fly Solution

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica

Planejar, coordenar e orientar as atividades relacionadas às áreas: Financeira

Estrutura de gerenciamento do risco de mercado

PROCEDIMENTO GERAL Gestão documental

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PROJETO BÁSICO

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Declaração de Serviços Tomados

ANÁLISE DOS CUSTOS DAS OBRAS PÚBLICAS André Mainardes Berezowski Controlador de Recursos Públicos

COMANDO DA AERONÁUTICA

ANEXO I EDITAL - CONVITE nº 008/2005-ANATEL-ER01 PROCESSO nº /2005 PROJETO BÁSICO

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA)

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRAS PREGÃO ELETRÔNICO DAC N 26/2010

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

DIVISÃO DE INFORMAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Transcrição:

Submódulo 10.8 Operação hidráulica dos sistemas de reservatórios Rev. Nº. Motivo da revisão Data de aprovação pelo ONS Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 0.1 Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Dez/98 Resolução n.º 025, de 10 de Fevereiro de 1999 0.2 Esta revisão tem como motivo a adequação à nova estrutura do MPO e dos demais Procedimentos de Rede. Jun/01 Resolução n.º 675, de 18 de Dezembro de 2003 0.3 Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de 2004. 03/10/2005 Resolução Autorizativa nº 1051, de 25 de Setembro de 2007 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br

1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO... 3 4 RESPONSABILIDADES... 4 4.1 DO CENTRO NACIONAL DE OPERAÇÃO DE SISTEMA CNOS... 4 4.2 DOS COSR E DOS COS TEMPORARIAMENTE CONTRATADOS PELO ONS... 4 4.3 DOS AGENTES DE GERAÇÃO... 5 5 PREMISSAS... 7 6 DIRETRIZES... 7 7 CRITÉRIOS... 9 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 2/13

1 INTRODUÇÃO 1.1 A operação hidráulica dos sistemas de reservatórios é uma atividade de tempo real executada tanto no período de controle de cheias (PCC) quanto no período fora do controle de cheias (PFCC). Consiste na operacionalização das diretrizes hidráulicas que, utilizando a capacidade de regulação dos reservatórios, permite o gerenciamento do armazenamento de água nos reservatórios, considerando a otimização energética, o controle de cheias e o uso múltiplo das águas. 1.2 Os centros de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS e os agentes de geração realizam a operação hidráulica dos sistemas de reservatórios utilizando as informações dos níveis de montante e de jusante, das vazões afluentes e defluentes, da disponibilidade de armazenamento nos reservatórios e suas regras de ocupação, das restrições operativas hidráulicas formalizadas pelo(s) agente(s) de geração junto ao ONS e das previsões hidrológica e meteorológica disponibilizadas pelos agentes, pelo ONS e órgãos afins. 1.3 A operação hidráulica dos sistemas de reservatórios leva em conta as situações de operação hidráulica em que se encontra o reservatório ou sistema de reservatórios quais sejam, situação Normal, de Atenção, de Alerta e de Emergência cujas definições visam a harmonizar os aspectos locais e sistêmicos envolvidos. 1.4 Os módulos e os submódulos aqui mencionados são: (a) Módulo 7 Planejamento da operação energética; (b) Módulo 8 Programação diária da operação eletroenergética; (c) Módulo 9 Recursos hídricos e meteorologia; (d) Submódulo 9.3 Planejamento anual de prevenção de cheias; (e) Submódulo 10.21 Instruções de operação; (f) Submódulo 10.22 Rotinas operacionais; e (g) Módulo 18 Sistemas e modelos computacionais. 2 OBJETIVO 2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer para o ONS e para os agentes da operação, as premissas, as diretrizes, os critérios e as responsabilidades para a coordenação, a supervisão e o controle, o comando e a execução da operação ininterrupta dos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 3.1 Em todos os itens deste submódulo, houve alterações de numeração e/ou de conteúdo para atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de 2004. 3.2 A revisão 3 do Submódulo 10.8 se baseia na revisão 2 do Submódulo 10.13 e substitui a revisão 2 do Submódulo 10.8 Norma de Operação Controle da Geração em Operação Normal. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 3/13

4 RESPONSABILIDADES 4.1 Do Centro Nacional de Operação de Sistema CNOS (a) Coordenar, supervisionar e controlar a operação hidráulica global de todos os sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (b) Coordenar, supervisionar e controlar, nas situações de operação Normal e de Atenção, a operação hidráulica de cada um dos reservatórios pertencentes aos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (c) Coordenar, supervisionar e controlar, no PCC, os volumes de espera dos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (d) Coordenar, supervisionar e controlar, no PCC em situações de operação Normal e de Atenção, os volumes de espera de cada reservatório dos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (e) Coordenar, supervisionar e controlar as ações para o cumprimento do Programa Diário de Defluências consolidado PDFc constante no Programa Diário de Operação PDO e para as reprogramações decorrentes de eventos de qualquer natureza que provoquem alterações significativas nos valores de afluência ou defluência previstos. (f) Atender, em caráter preliminar, às solicitações de alterações ou inclusões de restrições operativas hidráulicas de reservatórios identificadas e informadas pelos agentes de geração. (g) Declarar, para os agentes de geração e para os centros de operação do ONS envolvidos, a mudança de situação de operação de qualquer reservatório ou sistema de reservatórios. (h) Aceitar, em tempo real, a declaração de mudança de situação de operação para reservatório(s), declarada pelos centros de operação do ONS ou pelo agente de geração responsável pelo reservatório. (i) Divulgar para os demais agentes de geração e para os centros de operação do ONS envolvidos as informações que motivaram uma declaração formal da mudança de situação de operação para um reservatório, seja ela proveniente do ONS, seja ela proveniente do agente de geração ou para um sistema de reservatórios, proveniente do ONS. (j) Subsidiar a Comissão de Gestão de Situação Especial de Operação de Reservatório, constituída pelo agente de geração responsável pelo reservatório, pelos agentes de geração envolvidos e pelo ONS, com informações decorrentes da operação de reservatórios em situação de Emergência. 4.2 Dos COSR e dos COS temporariamente contratados pelo ONS (a) Coordenar, supervisionar e controlar, por delegação do CNOS, a operação hidráulica dos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (b) Coordenar, supervisionar e controlar, por delegação do CNOS, nas situações de operação Normal e de Atenção, a operação hidráulica de cada um dos reservatórios pertencentes Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 4/13

aos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (c) Coordenar, supervisionar e controlar, por delegação do CNOS, no PCC, os volumes de espera dos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. (d) Coordenar, supervisionar e controlar, por delegação do CNOS, no PCC nas situações de operação Normal e de Atenção, os volumes de espera de cada reservatório. (e) Supervisionar e controlar as ações para o cumprimento do PDFc constante no PDO e para as suas reprogramações decorrentes de eventos de qualquer natureza que provoquem alterações significativas nos valores de afluência ou defluência previstos. (f) Solicitar ao CNOS as reprogramações do PDFc necessárias em função das alterações significativas nos valores previstos de afluência ou defluência, em função de qualquer evento do Sistema Interligado Nacional SIN que provoque alteração na geração programada das usinas hidráulicas, ou que sejam necessárias para atendimento à alteração ou inclusão de restrições operativas hidráulicas informadas, em tempo real, pelo agente de geração ao ONS. (g) Informar ao agente(s) de geração envolvido(s) as reprogramações do PDFc. (h) Atender, em caráter preliminar, às alterações ou inclusões de restrições operativas hidráulicas de reservatórios identificadas e informadas pelos agentes de geração. (i) (j) Declarar para o CNOS e para os agentes de geração envolvidos a mudança de situação de operação dos reservatórios e do sistema de reservatórios sob sua coordenação. Aceitar, em tempo real, a declaração de mudança de situação de operação para reservatório(s) feita pelo CNOS ou pelo agente de geração responsável pelo reservatório. (k) Divulgar para o CNOS e os demais agentes de geração envolvidos as informações que motivaram a declaração formal da mudança de situação de operação para um reservatório, seja ela proveniente do ONS, seja ela proveniente do agente de geração ou uma declaração para um sistema de reservatórios, esta proveniente do ONS. (l) Coletar e repassar ao CNOS os dados da operação hidráulica e os dados hidrológicos, conforme estabelecido nas instruções de operação específicas para cada sistema de reservatórios. (m) Emitir documento para o agente de geração envolvido, no qual formaliza a declaração de mudança na situação de operação do reservatório ou sistema de reservatórios sob sua coordenação ou controle, conforme rotina operacional estabelecida no Submódulo 10.22. (n) Subsidiar a Comissão de Gestão de Situação Especial de Operação de Reservatório, constituída pelo agente de geração responsável pelo reservatório, pelos agentes de geração envolvidos e pelo ONS, com informações decorrentes da operação de reservatórios em situação de Emergência. 4.3 Dos agentes de geração (a) Supervisionar, comandar e executar, em situação de operação Normal ou de Atenção, a operação hidráulica do(s) reservatório(s) sob sua responsabilidade operacional pertencentes aos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 5/13

(b) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar, nas situações de operação de Alerta e de Emergência, a operação hidráulica de cada um dos reservatórios sob sua responsabilidade operacional e pertencentes aos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS, para resguardar a segurança e minimizar os danos a montante e a jusante desses reservatórios. (c) Coordenar, supervisionar e controlar, comandar e executar, no PCC, em situações de operação de Alerta e de Emergência, os volumes de espera do(s) reservatório(s) sob sua responsabilidade operacional pertencentes aos sistemas de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS, para resguardar a segurança e minimizar os danos a montante e a jusante desses reservatórios. (d) Coletar os dados hidráulicos dos reservatórios sob sua responsabilidade tais como níveis de montante e de jusante, vazões afluentes e defluentes e informá-los ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona. (e) Informar, em caráter preliminar, à área de tempo real do centro operação do ONS com o qual se relaciona a(s) alteração(ões) ou inclusão(ões) nas restrição(ões) operativa(s) hidráulica(s) que necessitam de implantação imediata e, a posteriori, formalizar essas informações. (f) Emitir documento para a área de pré-operação do centro de operação do ONS com o qual se relaciona, formalizando a(s) alteração(ões) ou inclusão(ões) de restrição(ões) operativa(s) identificada(s) referente(s) ao(s) reservatório(s) sob sua responsabilidade operacional que devam ser implantadas a curto prazo. (g) Informar ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona as indisponibilidades, as limitações em equipamentos elétricos ou hidráulicos ocorridas ou prestes a ocorrer que afetem, ou possam vir a afetar, a operação de cada reservatório sob sua responsabilidade. (h) Informar ao centro de operação do ONS, com o qual se relaciona, as indisponibilidades e qualquer situação de restrição, inclusive as de natureza não hidráulica, que venham a afetar a operação de cada um do(s) reservatório(s) sob sua responsabilidade. (i) (j) Declarar ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona a mudança de situação de operação no(s) reservatório(s) sob sua responsabilidade operacional mesmo em decorrência de situações adversas ou evidências de possíveis situações adversas não consideradas neste submódulo que possam colocar em risco vida(s) humana(s), bens ou patrimônio de terceiros ou próprio, o meio ambiente, a integridade do reservatório ou de suas estruturas. Aceitar, em tempo real, a declaração de mudança de situação de operação para reservatório(s), declaradas pelo centro de operação do ONS, com qual se relaciona ou pelo CNOS. (k) Informar ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona a ocorrência de violação de restrições, de acidentes com perda de vida(s) humana(s) ou de dano(s) a bens ou ao patrimônio de terceiros ou próprio, de inundações, bem como de quaisquer outras situações adversas possíveis não consideradas neste submódulo. (l) Subsidiar a Comissão de Gestão de Situação Especial de Operação de Reservatório, constituída pelo agente de geração responsável pelo reservatório, pelos agentes de geração envolvidos e pelo ONS, com informações decorrentes da operação de reservatórios em situação de Emergência. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 6/13

5 PREMISSAS 5.1 A operação hidráulica dos sistemas de reservatórios é coordenada pelos centros de operação do ONS e executada pelos agentes de geração em seu(s) respectivo(s) reservatório(s) pertencente(s) a esses sistemas. 5.2 As regras e metodologias, adotadas pelos centros de operação do ONS para o exercício da coordenação e do controle da operação dos sistemas de reservatórios, durante o PCC e fora desse período, nos diversos sistemas de reservatórios, são estabelecidas neste submódulo e no Módulo 7, Módulo 8 e Módulo 9. 5.3 Cada agente de geração deve dispor de manual de operação próprio para a operação de seu(s) reservatório(s) onde estejam definidas as regras e metodologias que utiliza na operação e que abranja as diversas situações de operação, durante todo o período de controle da operação hidráulica de reservatórios, em consonância com os Procedimentos de Rede. 5.4 O modelo gerencial da operação hidráulica, baseado na gestão participativa e integrada das equipes técnicas dos agentes de geração e do ONS, dá suporte às tomadas de decisão que tenham por objetivo harmonizar os aspectos locais e sistêmicos envolvidos, ou subsidiar a declaração da mudança da situação de operação para um reservatório feita pelo ONS ou pelo agente de geração ou para o sistema de reservatórios, feita pelo ONS. 5.5 As ações adotadas na operação hidráulica de sistema de reservatórios têm como prioridade preservar a segurança do reservatório e de suas estruturas, minimizar os impactos ou danos para terceiros ou para o meio ambiente e não agravar as condições naturais de eventos extremos. 5.6 As ações que visem à segurança de vidas humanas ou das instalações são sempre prioritárias em relação às restrições operativas hidráulicas e elétricas. 5.7 A operação dos reservatórios deve ser realizada em compatibilidade com o uso múltiplo das águas e atender não só às restrições de montante e de jusante declaradas pelo agente de geração ao ONS, como também aos compromissos dos agentes de geração decorrentes dos contratos de concessão e demais diplomas legais. 5.8 Na ocorrência de eventos extremos que possam comprometer a segurança do reservatório ou de suas estruturas, devem ser tomadas, sempre que possível, medidas juntamente com outros órgãos envolvidos, para não agravar as condições naturais e, também, para evitar danos ou minimizá-los. 6 DIRETRIZES 6.1 A coordenação e o controle operacional de sistemas de reservatórios devem ser exercidos de forma ininterrupta pelos centros de operação do ONS e ter como referência as instruções de operação pertinentes, o PDO onde consta o PDFc, os cadastros de informações operacionais para a operação de reservatórios e os aplicativos de suporte de avaliação da operação hidráulica, especificados no Módulo 18. 6.2 A coordenação operacional de sistemas de reservatórios exercida pelos centros de operação do ONS consiste sobretudo na organização das ações operacionais para atendimento ao PDO e suas reprogramações em tempo real e na avaliação dos reflexos dessas ações em reservatórios do mesmo sistema de reservatórios ou de outros sistemas. 6.3 As ações adotadas na operação hidráulica dos sistemas de reservatórios devem ser claras e transparentes para a sociedade, para os órgãos reguladores e para cada um dos agentes de geração envolvidos. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 7/13

6.4 A difusão das informações necessárias à execução da operação hidráulica dos sistemas de reservatórios deve ser rápida, formal, abrangente e segura para permitir que todos os envolvidos possam adotar atitudes coerentes com os fatos ocorridos. 6.5 Nos casos listados a seguir, a coordenação do sistema de reservatórios permanece com o centro de operação do ONS, enquanto a coordenação da operação do reservatório será do agente responsável por esse reservatório, por meio de sua equipe de operação e de acordo com suas regras e procedimentos: (a) em situação de operação de Alerta ou de Emergência, conforme diretrizes estabelecidas neste submódulo; (b) em condição operativa não prevista nas instruções de operação que exija ação pronta e imediata do agente de geração para salvaguardar vidas humanas ou a integridade do reservatório e de suas instalações e que leve a operação do reservatório à situação de Alerta ou de Emergência; (c) em situação de operação Normal e de Atenção, na qual se configure a perda total de todos os meios de comunicação entre a equipe responsável pela execução da operação do reservatório e o centro de operação do agente ou, quando o relacionamento for direto, dessa equipe com o centro de operação do ONS. 6.6 A situação de operação para um reservatório é declarada pelo agente de geração responsável pelo reservatório ou pelo ONS, observando as condições estabelecidas neste submódulo e nos Procedimentos de Rede. O ONS pode declarar uma situação de operação para um reservatório, com base nas informações hidrometeorológicas referentes à bacia hidrográfica na qual esse reservatório está contido ou a partir do relato de situações ou de ocorrências feito pelo agente ou por terceiros. 6.7 A situação de operação para um sistema de reservatórios é declarada pelo ONS com base em informações hidrometeorológicas referentes à bacia hidrográfica na qual o sistema de reservatórios está contido ou a partir do relato de situações ou de ocorrências feito pelo agente ou por terceiros, observando as condições estabelecidas neste submódulo e nos Procedimentos de Rede. 6.8 De acordo com as características da bacia e de cada reservatório, como também em função do evento hidrológico, pode-se declarar a mudança de situação de operação para um reservatório ou sistema de reservatório, da situação em operação para qualquer outra situação de operação, sem necessariamente passar por situações intermediárias de severidade. 6.9 Tanto o ONS quanto o agente de geração responsável pelo reservatório, a qualquer instante, podem declarar uma situação de maior ou menor severidade em relação à situação vigente declarada pela outra parte. Tanto o Agente como o ONS podem solicitar a alteração de uma situação de operação de reservatório declarada, em caso de identificação de incorreção na aplicação dos critérios estabelecidos neste submódulo e nos Procedimentos de Rede, bem como, em documentos elaborados pelo ONS em conjunto com os agentes de geração para a operacionalização dos Procedimentos de Rede. O declarante retifica ou ratifica a sua posição, e, em caso de ratificação, comunica a outra parte as justificativas para o não atendimento. Tanto o agente de geração quanto o ONS, podem solicitar a constituição da Comissão de Gestão de Situações Especiais de Operação de Reservatórios para a análise e deliberação da situação de operação. 6.10 Em caso de coexistência de declarações distintas de situação de operação de reservatório pelo agente de geração responsável pelo reservatório e pelo ONS, prevalece a situação de maior severidade. A escala crescente de severidade corresponde à seqüência normal de evolução das Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 8/13

situações de operação de reservatório definidas neste submódulo: Normal, Atenção, Alerta e Emergência, para qualquer período de operação (PCC e FPCC). 6.11 Sempre que houver necessidade de corrigir desvios de programação ou de atender situações operacionais imprevistas na rede de operação, o ONS, por meio dos seus centros de operação, coordenará em tempo real as reprogramações de geração constante no PDO, ajustando as vazões defluentes programadas e informando as mudanças efetuadas aos agentes envolvidos. 6.12 As reprogramações de geração em tempo real devem ser realizadas prioritariamente com os agentes de geração que apresentarem vertimento turbinável ou que simulações identifiquem como prestes a verter. O respeito às restrições operativas elétricas e hidráulicas tem sempre prioridade em relação à otimização energética. 6.13 Durante a situação em que um sistema de reservatórios, um ou mais reservatório(s) estiver(em) em situação de Emergência, o(s) agente(s) de geração envolvido(s), ou o ONS, devidamente fundamentados, podem, em função da gravidade da situação, ativar a Comissão de Gestão de Situações Especiais de Operação de Reservatórios. 6.14 A Comissão de Gestão de Situações Especiais de Operação de Reservatórios tem atribuição deliberativa sobre o sistema de reservatórios ou sobre os reservatórios, resguardadas as atribuições e responsabilidades legais dos envolvidos. Dela participam todos os agentes envolvidos, o ONS e, quando convidadas, outras entidades representativas do uso múltiplo das águas do reservatório em questão. O detalhamento do funcionamento dessa comissão está estabelecido em rotina operacional elaborada pelo ONS e pelos agentes de geração. 6.15 Com exceção dos casos de necessidade de intervenção de emergência ou de urgência, os sistemas extravasores dos reservatórios das usinas despachadas centralizadamente pelo ONS devem estar disponíveis para a operação em PCC, e cabe aos agentes de geração manter esses sistemas em condições de pronta utilização. 6.16 Quando da declaração, pelo ONS ou pelo agente de geração, de mudança de situação de operação do(s) reservatório(s) ou, pelo ONS, de mudança de situação de operação para sistema(s) de reservatórios, a análise da situação operativa do(s) reservatório(s) ou do(s) sistema(s) de reservatórios deve ser realizada conjuntamente pelo CNOS, agentes de geração e demais centros de operação do ONS envolvidos, a fim de harmonizar os aspectos locais e sistêmicos. 6.17 A decisão quanto às providências a serem tomadas quando de ocorrências que resultem em restrição operativa hidráulica não prevista ou que levem a operação do reservatório a uma situação de Alerta ou de Emergência deve ser tomada conjuntamente pelo CNOS, demais centros de operação do ONS e agentes de geração envolvidos. 7 CRITÉRIOS 7.1 O controle operacional dos reservatórios, em todos os períodos, é executado de acordo com as seguintes definições: (a) O PCC corresponde ao período em que, em geral, há alocação de volume de espera nos sistemas de reservatórios. Esse período é identificado, para cada sistema de reservatórios, com base na existência ou inexistência de sazonalidade e de restrições de vazões máximas. A sazonalidade é definida pelas séries históricas de vazões naturais diárias. (b) O controle de cheia consiste no conjunto de ações aplicadas na operação de reservatórios para evitar ou reduzir conseqüências produzidas pelas altas vazões. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 9/13

(c) O PFCC corresponde ao período fora do período definido como PCC. (d) A caracterização dos sistemas de reservatórios está apresentada no Submódulo 9.3. (e) A sobrecarga induzida corresponde à elevação do nível do reservatório acima do seu nível máximo operativo normal, dentro do volume de segurança, entre os níveis máximo operativo normal e máximo maximorum permitido em alguns aproveitamentos e em situações particulares, ou seja, é aplicada em aproveitamentos onde há folga na capacidade de vertimento em relação à cheia de projeto e tem a licença ambiental para operação temporária ou permanente em cota acima do máximo normal. 7.2 A caracterização das situações de operação do reservatório ou sistema de reservatórios, a definição da responsabilidade de coordenação da operação e o período de aplicação da situação de operação estão definidos na Tabela 1: Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 10/13

Tabela 1 Tabela indicativa das situações de operação hidráulica PERÍODO FORA DO DE CONTROLE DE CHEIAS E PERÍODO DE CONTROLE DE CHEIAS Responsável pela coordenação da operação do(s) reservatório(s) Situação da operação Caracterização da situação ONS Normal Não há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo agente junto ao ONS, ou informadas em tempo real; e Não há ocupação de volumes de espera; e Não há caracterização de cheias; e Não há situações de secas prolongadas, e as vazões naturais no ponto de controle são iguais ou superiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas. ONS Atenção Não há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Há caracterização de cheia; ou Há ocupação de volumes de espera; ou Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há necessidade de procedimentos específicos para a não violação de restrição não usual ou não cadastrada anteriormente. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 11/13

PERÍODO FORA DO DE CONTROLE DE CHEIAS E PERÍODO DE CONTROLE DE CHEIAS Responsável pela coordenação da operação do(s) reservatório(s) Situação da operação Caracterização da situação Agente de Geração Alerta Há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Há caracterização de cheia e há ocupação de volumes de espera; ou Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há necessidade de procedimentos específicos para a não violação de restrição não usual ou não cadastrada anteriormente. Há perda total de comunicação entre a usina e o centro de operação de relacionamento; ou Agente de Geração Emergência Há violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Há caracterização de cheia e há ocupação de volumes de espera; ou Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há fatos não hidráulicos ocorridos a montante ou a jusante que comprometem a operação do reservatório. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 12/13

Nota: a) Caracterização de Cheia: Previsão ou ocorrência de vazões naturais nos pontos de controle, superiores às restrições de vazões máximas consideradas; b) Ocupação de volumes de espera: Volumes vazios disponíveis iguais ou inferiores aos volumes de espera estabelecidos; c) Indicativo de violação de restrições hidráulicas de vazões máximas: Obtido com base nos estados de armazenamentos, de afluências aos reservatórios e de vazões incrementais entre os reservatórios e os pontos de controle. d) Caracterização de seca: Período prolongado em que a ausência ou carência de chuvas, em uma região ou bacia hidrográfica, acarreta baixas afluências aos seus reservatórios. 7.3 O nível máximo operativo normal do reservatório só pode ser ultrapassado quando os extravasores estiverem abertos à lâmina livre ou quando, por análise e concordância do agente proprietário do reservatório, for permitida a operação em sobrecarga induzida ou ainda em situações de operações especiais solicitadas pelos agentes e acordadas entre os agentes envolvidos e o ONS. 7.4 Devem ser programadas com o ONS as intervenções que exigem manobras nos sistemas extravasores ou que provoquem a indisponibilidade desses, conforme segue: (a) no PCC, as intervenções só devem ocorrer nos casos de urgência ou de emergência. Em caso de urgência, o agente deve solicitar a intervenção ao centro de operação do ONS com o qual se relaciona e, em caso de emergência, deve informar sua execução ao centro de operação do ONS, imediatamente após o evento. Em ambos os casos, o agente deve informar os motivos que enquadram a intervenção na classificação de urgência ou emergência; (b) no PFCC, devem ser programadas com o ONS as intervenções que possam provocar vertimento, ou aquelas que possam reduzir em mais de 30% a capacidade total de extravasão controlada do reservatório. 7.5 As demais intervenções não indicadas no item 7.4 deste submódulo podem ser programadas e executadas pelos agentes, sem necessidade de autorização do ONS. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 13/13