PMT 5854 Tecnologia dos Polímeros

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Transcrição:

PMT 5854 Tecnologia dos Polímeros Erich Yoneyama Felipe Albuquerque Gustavo Russo Blazek Thiago Sekeres Prof. Dr. Hélio Wiebeck

Processo de plastificação e transporte através de rosca simples e/ou duplarosca. Conformação de peças contínuas através da passagem do material por uma fieira/matriz.

Processo baseado em três pontos: Rosca é responsável pelo transporte, fusão, homogeneização do material. Matriz é responsável pela conformação da peça. Canhão pode ter pontos de degasagem, adição de aditivos, etc.

PC / PVC: Alta viscosidade, sensibilidade ao calor -> baixa compressão PE / PP: Menor sensibilidade ao calor, menor viscosidade -> maior compressão e necessidade de zona de controle de vazão PET: Baixa viscosidade -> controle de vazão. Polímeros de engenharia reforçados: Cargas de reforço (GF) -> recobrimentos anti-desgaste.

Estrangulamento / Convergência -> Restrição de passagem do material, problemas de fratura do fundido. Crivo / Placa corta fluxo -> Reordenação e quebra da memória do fluxo, alinhando as cadeias para entrada na matriz. Paralelo -> Acabamento superficial, inchamento do extrudado, problemas de superfície (pele de cação, Shark Skin).

Entrada Rotação -> Atrito / Tempo de residência / Visc. / Pressão Temperatura -> Plastificação / Viscosidade / Pressão Linha de Frente -> Resfriamento / Cristalização / Retração Resposta Pressão no cabeçote: Vazão = K * Pressão / Viscosidade Temperatura do fundido (massa) Vazão -> Produtividade Propriedades do Produto

Material funde-se aos poucos, através do atrito rosca / material / canhão e não pelo aquecimento das zonas do canhão. PVC é um caso a parte, é processado a partir do pó e usa-se dupla rosca. No processo convencional é gerado um cordão de material fundido, que cresce até englobar totalmente o polímero no canal, da rosca. A rosca deve garantir total fusão / homogeneização do polímero.

Método numérico de previsão de operação/produtividade de uma máquina, operando com um material, uma rosca e uma matriz determinados. Há necessidade de avaliação reológica prévia do material. Quanto maior a pressão na convergência, maior a vazão na matriz, pois a pressão empurra o material para fora. Quanto maior a Pressão na convergência, menor a vazão na rosca (pois a pressão é uma resistência a passagem do material e o empurra para trás. Cálculos complicados, onde são considerados a geometria de rosca e matriz, assim como viscosidade do material e pseudoplasticidade.

Dupla Co e Contra Rotante (paralelas e cônicas). Maior mistura, melhor homogeneização dos aditivos e componentes de blendas. Melhos dispersão de pigmentos. Contra Rotante processa PVC em pó, pois agride menos o material, assim como permite maior controle da temperatura do composto e cinética de plastificação. Maior custo.

Dois ou mais componentes reagem durante o transporte pelo canhão. Normalmente Dupla-Rosca (necessidade de alta mistura). Polímero / Reagentes / Degasagem / Granulação Vulcanização Dinâmica, Fabricação de TPU, funcionalização de polímeros, aumento de PM em PET, etc.

Extrusora convencional acoplada a uma matriz anelar, com mecanismo de manutenção de pressão interna ao balão. Há orientação do laminado, circunferencialmente e longitudinalmente (estiramento). Filmes de PP, PE e multicamadas, através de co-extrusão.

Extrusora acoplada a um flat die. Processo de grande porte, sensível a variação de vazão (uso de válvula de pressão positiva). Cristalização é controlada e ocorre principalmente no contato com o cilindro de resfriamento. Excelente controle de espessura e propriedades mecânicas. É comum a metalização, para reduzir a permeabilidade ao oxigênio.

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Infra Estrutura Predial Petróleo Conduítes Elétricos Gás Fibra Ótica

Processo de plastificação e homogeneização entre rolos cilíndricos. Mistura e plastificação de termoplásticos e elastômeros.

Processo baseado no atrito gerado no material ao passar entre os rolos aquecidos (normalmente). Normalmente recebe o material préplastificado de um Misturador Bambury ou de uma extrusora. Laminado pode ser resfriado e embalado (produto pronto) ou moído (granulação).

O cisalhamento é proporcional a velocidade e distância entre rolos. A condição de mistura é excelente e é comum o manuseio do material pelo operador da calandra, até que a condição desejada seja atingida. O crepe é então cortado e direcionado manualmente a um moinho, por exemplo (tempo de residência variável). Temperatura facilita a plastificação do material, influenciando na adesão do material aos rolos.

Mistura para granulação de compostos Laminados para embalagens Blister (farmacêuticos) Matéria Prima para Termofomagem

O processo de fiação, muito próximo ao método de extrusão utilizado na maioria dos plásticos, consiste basicamente em bombear o polímero fundido através de pequenos orifícios de uma fieira. Ao lado, uma extrusora de polímeros.

Caixa de montagem das fieiras contendo elementos filtrantes e de cisalhamento que retém partículas sólidas e promovem a homogeneização do polímero.

A estiragem de fibras sintéticas é um processo aparentemente simples. O maquinário consiste, essencialmente, de dois pares de rolos aquecidos. O primeiro par alimenta o fio de bobinas vindas do processo de fiação e o segundopar(comvelocidadepróximaa4vezesoprimeiropar)estiraofio. O fio estirado é então coletado em uma nova bobina. O aquecimento dos rolos visa uma melhor orientação molecular das fibras.

Efeito da estiragem sobre a poliamida 6.6

Termoformagem é o termo geralmente utilizado para o processo de produção de artigos formados a partir de uma folha plana, com ajuda de pressão e temperatura

As técnicas comuns de termoformagem podem ser utilizadas para conformar as chapas de policarbonato, no estado termo-elástico em peças.

Para obter os melhores resultados finais, os seguintes pontos devem ser observados: -A chapa de policarbonato deve ser pré-seca e limpa; - Moldes adequadamente desenhados devem ser usados; -A formagem deve ser efetuada na temperatura de processo correta.

A pré-secagem é feita em estufa. Razão de realizar a pré-secagem: A umidade resultará em manchas no produto final.

Preparação do Blank -A chapa encolhe quando aquecida pela primeira vez na temperatura superior a de transição vítrea -140ºC. Antes de serem cortadas grandes quantidades, um teste com uma amostra é recomendado para que se determine o valor correto de acréscimo dimensional a ser dado. -Antes de iniciar-se o aquecimento a chapa deve ser limpa com um agente anti-estático ou pistola de ar ionizado. Isto é requerido para evitar marcas ou adesão de partículas de sujeira no produto final.

Materiais dos Moldes Podem ser de alumínio, aço, gesso, madeiras duras, epoxi reforçado ou resinas de poliéster.

Aquecimento Para garantir a perfeita termoformagem, as chapas de policarbonato devem ser uniformemente aquecidas a uma temperatura de 175-205 C. Na temperatura máxima as chapas de policarbonato assumem detalhes com mais precisão, entretanto em temperaturas de 175-180 C poucos detalhes serão obtidos.

Destensionamento Peças com tensões internas muito altas são aquecidas em um forno de ar circulante em até 120-130 C por um período de 1 hora para cada 3mm de espessura da peça, em seguida a mesma deve ser resfriada lentamente a temperatura ambiente.

Principais vantagens que os produtos termoformados possuem: As peças podem alocadas individualmente Melhor proteção para as peças Podem ser retornáveis ou descartáveis Possuem baixo custo industrial Curto prazo de entrega Alta precisão Podem ser lavadas Evitam descartes de embalagem tanto de papelão como plásticas Podem ser recicladas, contribuindo assim com o meio ambiente Podem ser empilhadas Podem ser usadas em qualquer setor Apropriadas para produções curtas No transporte podem reduzir o volume de retorno Aplicação em linhas de Produção Automatizadas Aplicação em linhas de produção manual Melhor proteção para as peças (evita refugo ou retrabalho)