Profa. Márcia A. Silva Spinacé

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Profa. Márcia A. Silva Spinacé"

Transcrição

1 1º Quadrimestre 2017 Profa. Márcia A. Silva Spinacé AULA 08

2 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

3 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

4 Um dos métodos mais antigos de processamento. Utilizado principalmente para TERMOFÍXOS, termoplásticos e borrachas. Processo: Molde (2 partes) montado em uma prensa (hidráulica) e aquecido. Deposita-se (prensa aberta) o material (pó, flocos esferas, pré-forma) na cavidade do molde inferior, aumenta-se então a pressão ( Kg/cm 2 ). Peças grandes: retirase momentaneamente a pressão (reduzir bolhas). Finalmente após ocorrer a cura abre-se o molde e extrai o moldado. CICLO DE MOLDAGEM

5 CICLO DE MOLDAGEM

6 Molde macho e fêmea Moldes aquecidos Pino ejetor Polímero moído Parte do molde

7 Moldes de Compressão: O desenho do molde deve levar em consideração: a) orifício de ventilação - respiro, b) rebarba horizontal ou vertical. 1) Manual: sofisticação do processo custos pequenas produções ciclos de moldagens longo 2) Semi-automático: redução do ciclo de moldagem operador: alimentação, válvulas, extração, limpeza 3) Automático: Moldados de pequenas dimensões (Ex tampas de recipientes com rosca interna)

8 Moldes Inteiriços corpo fendido portáteis fixos para peças simples peças complexas moldagem manual moldagem automática ou semi-automática Cavidade simples confecção de uma peça Cavidade múltipla mais peças simultaneamente

9 MOLDES Apresentação e forma de operação: 1) Positivos: Dosagem exata, distribuição uniforme de P, produtos bem acabados, Desvantagem: gás liberado pela cura permanece preso, excessivo desgaste, pouco usado para termofixos.

10 2) Instantâneo: Não requer dosagem exata, formação de rebarba, Uso de pinos de guia. P de compressão nos estágios finais variada, produto com porosidade.

11 3) Semipositivos: Mistura dos 2 primeiros: excesso de material e rebarba, molde caro usado para larga escala.

12 4) Corpo fendido: Usado para peças com ângulos salientes e reentrantes (ex. porta ovos) os moldes são bipartidos, cujas partes podem ser afastadas para permitir a extração da peça.

13

14 Possuem formas e desenhos variadas PRENSAS: Funções: aplicação de pressão necessária, manter a pressão durante a cura abrir o molde para extrair o moldado 1) Manual: pressão de 10 a 100 t. 2) Mecânicas: pressão intermediária. 3) Hidráulicas: (mais usada) pressão até 500 t.

15 Prensas Hidráulicas: a) Simples: possui 4 colunas ancoradas a base com cilindro hidráulico cujo pistão é fixado na mesa móvel que usa o as colunas como guia, é usada para laminação e polimento de plásticos b) Pré-enchimento: movimento descendente do pistão, posição estacionária do molde inferior, facilitando a automação, maior quantidade de aplicações. c) Angulares: oferecem pressão hidráulica em 2 direções ortogonais d) sistemas hidráulicos: operam com fontes próprias de potência hidráulica, ou um grupo de prensas opera com uma linha comum de pressão.

16 Prensas Hidráulicas: Simples Pré-enchimento

17 Aquecimento Elétrico mais utilizado, (distribuição uniforme dos elementos de aquecimento, elevada eficiência, limpeza e simplicidade de utilização, temp. até 200 o C) A vapor altas Pressões / 180 o C, (alto custo para geração de vapor, vantajoso para peças grandes e complexas) Gás, óleo e água aplicação limitada (difícil adaptação) Pré-aquecimento em fornos a 90 o C (diminui o ciclo de moldagem e tempo de cura, não é vantajoso para peças de pequenas dimensões)

18 Vantagens do processo - Menor perda de material (não existe canais de alimentação e distribuição) - Menor tensão interna (menor trajetória das partículas sob pressão, principalmente materiais carregados com fibras) - Maior número de cavidades possível num molde - Mais adequado a automação - Adequado a peças com paredes delgadas - Economia na confecção do molde (peças grandes)

19 Desvantagens do processo - Peças de desenho complexo (com rebaixos e furos, ou exigindo moldes fundidos, requerem moldes pouco práticos, sujeitos a distorções e ruptura dos pinos devido a P elevada gerada pela movimentação do material ainda frio) - Necessidade de carregar o material numa posição ótima (para minimizar os esforços sobre os moldes durante a moldagem) - Formação de rebarbas (reduzida viscosidade superficial) - Difícil extração (alta rigidez após a cura) - Peças espessas (núcleo mal curados ou exigem tempo excessivo de moldagem) - Diferenças de espessura em paredes (as finas são sobrecuradas)

20 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

21 Moldagem por compressão Termoformagem Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

22 Transformação do plástico sob ação de calor e força Para a termoformagem de termoplásticos tem sido muito usado o ar e/ou vácuo para a produção da força necessária à formação A seqüência normal do processo é: o polímero é aquecido a uma temperatura na qual ele atinge a elasticidade, moldado e novamente resfriado. O processamento é feito com filmes, placas ou rolos com espessura entre 0,1 a 12 mm semi-manufaturados

23 O processo envolve as seguintes etapas: amolecimento prévio, a impulsão do material contra os contornos do molde o resfriamento. Existem quatro variáveis para este processo: 1) Conformação em moldes combinados 2) Conformação por escorregamento 3) Moldagem a ar comprimido 4) Moldagem a vácuo

24 1) Conformação em moldes combinados A placa é aquecida até o amolecimento e prensada entre um par de moldes, a pressão pode ser aplicada hidráulica ou pneumaticamente ficando situada na faixa de 0,03 a 1MPa. Saídas de ar devem ser providas nas partes profundas das cavidades para assegurar uma conformação mais adequada. Processo mais caro pois usa dois moldes de aço, alumínio reforçado ou certas ligas. Processo para larga escala de painéis moldados em chapas de grande espessura. Eles normalmente são refrigerados

25 2) Conformação por escorregamento Normalmente é aplicado a conformação final de uma chapa pré-deformada até bem, próximo à configuração pretendida, tem a finalidade de construir uma operação de acabamento, conferindo a chapa os detalhes precisos. A placa termoplástica é aquecida e conformada mecanicamente ao redor de um molde macho por meio de uma prensa hidráulica de duplo efeito. Após aquecida, a chapa é fixada apenas levemente pelas bordas, podendo escorregar sob asa garras que são deslizadas de forma a prensar a chapa contra o molde, progressivamente conferindo-lhe a forma deste. O processo se aplica quando se quer evitar o afinamento excessivo da chapa na conformação de peças embutidas. Sua aplicação requer cuidado para que a chapa não seja arranhada

26 3) Moldagem a ar comprimido O material é comprimido contra uma cavidade fêmea por meio de ar comprimido, a pressões de até 1 MPa. É um processo que permite ciclos de produção bastante rápidos, e a temperaturas menores do que as exigidas por processos alternativos. Propicia boa definição de detalhes e boa precisão dimensional. É empregado satisfatoriamente para materiais de difícil conformação.

27 4) Moldagem a vácuo Consiste na fixação da chapa termoplástica sobre um molde evacuável aquecendose à temperatura de conformação e removendo-se o ar contido entre a chapa e o molde. A pressão atmosférica, então, força a chapa de encontro aos contornos do molde. Após um breve período a chapa endurece e pode ser removido o molde. É o processo mais barato dentre os processos de conformação de chapas pois as baixas pressões exigem moldes leves e equipamentos simples.

28 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

29 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

30 A calandra é um equipamento antigo (~ 1836 moinho de rolos), foi projetada inicialmente para o processamento de borrachas. A calandragem é o processo pelo qual se fabrica uma chapa contínua (ou filme laminado) passando o material amolecido pelo calor entre dois ou mais cilindros. Atualmente é utilizada para produção de termoplásticos (principalmente PVC flexível) e para revestimentos sobre papel, tecidos, etc. É um equipamento caro, as máquinas são grandes e produzem em torno de kg/h.

31

32

33 Processamento de composto de borracha com fibras texteis, para banda de rodagem de pneus

34 PROCESSO Alimentação de uma massa plástica entre dois cilindros que a comprimem para a formação de um filme de espessura desejada, que passa em volta dos cilindros restantes da calandra. A espessura do filme é controlada pela abertura dos rolos finais da calandra. O aspecto da superfície do filme é determinado quase que exatamente pelo aspecto da superfície do último cilindro. Posteriormente o laminado é esfriado, passando por rolos de resfriamento e depois por aparelhos à base de radioisótopos (que emitem radiações ) para o controle da espessura.

35 Alimentação: termoplásticos Ex. PE (fusão) PVC: Pré-mistura (estabilizantes + plastificantes) em misturadores de fita, Bambury, Moinho de 2 rolos, Chapas e CALANDRA.

36 TIPOS DE CALANDRAS: De 2 a 5 cilindros ocos com aquecimento ou resfriamento com óleo, água ou vapor. ARRANJOS: S, Z ou L, L invertido. Calandras mais comuns: 4 rolos do tipo L invertido ou Z

37 Os rolos tendem a deformar com a pressão, para contrabalançar este efeito pode-se usar os seguintes procedimentos: a) Cruzar levemente os rolos, aumentando assim a abertura entre os dois rolos em qualquer uma das extremidades; b) Flexionar os rolos, aplica-se um momento fletor na extremidade de cada rolo por meio de um segundo mancal em cada rolo que é então submetido à carga por meio de um cilindro hidráulico; c) Uso de rolos com bombé diâmetro maior no centro do que nos lados;

38

39 DEFEITOS DA CALANDRAGEM Marcas provocadas pelo material excedente que roda entre os dois últimos cilindros da calandra: estrias brilhantes na superfície do laminado; Marcas frias (pés de galinha, >> >> >>) massa fria demais; Orifícios: plastificado; impurezas ou partículas do polímero não-gelificado e Marcas de água: em geral causadas pela contaminação do óleo lubrificante.

40 Vantagens do processo Oferece uma grande variedade de texturas, Pode ser utilizado para fabricação de laminados ou outros materiais, Processo contínuo, Versátil.

41 Desvantagens Equipamentos grandes e caros; Suporte técnico caro; Produtos com limitação de largura e espessura; Necessidade de correção da deflexão dos rolos.

42 Exemplos de produtos Filmes e placas para serem usados em termoformagem. Filmes multicamadas, embalagem Tetra Pak ; Materiais revestidos com polímeros, como papel ou folhas de madeira.

43 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

44 Moldagem por compressão Termoformagem, plásticos reforçados Processamento por calandragem Processamento por extrusão: mono e dupla rosca Moldagem por injeção Moldagem por sopro Rotomoldagem Processo de fiação

45 DSC TGA

46 Processo contínuo tanto para a fabricação de produtos acabados (barras, fitas, mangueiras, tubos e perfilados) como para principalmente para semi-manufaturados (sofrerá novo processamento). Usado também para formulação.

47 1) motor, 2) correia, 3) transmissão, 4) acoplamento, 5) funil de alimentação, 6) sistema de aquecimento, 7) barril, 8) sistema de resfriamento, 9) degasagem, 10) rosca, 11) cilindro, 12) telas, 13) placa quebra fluxo, 14) matriz e 15) cabeçote

48 Alimentação Aquecimento Picotador Matriz Painel de contrôle

49 Zonas de aquecimento

50 Cabeçote e matriz

51 Granulador

52 Cortador de fita Faca

53 EXTRUSORA: Transporte, fusão, pressurização, bombeamento e conformação de polímeros. A parte mais importante é a ROSCA. ROSCA: comprime o material até fundir e o transporta, portanto aumenta a pressão como uma bomba que transporta até a matriz. O polímero é transportado somente se não adere ao cilindro e flui sobre a rosca. O polímero gira a uma velocidade inferior à da rosca e por isso é empurrado para frente. O polímero sai da extrusora quando a pressão é maior que a de retorno.

54 REQUISITOS PARA O PROCESSO POR EXTRUSÃO: Avanço constante, sem pulsação. Produção de material fundido ou amolecido de forma homogenea térmica e mecanicamente. Processamento do material abaixo de suas faixas limites de degradação térmica, química e mecânica.

55 COMPONENTES DE UMA EXTRUSORA: Acionamento da rosca: Motor elétrico com potência 30% superior ao máximo de torque e acoplado a um controlador de velocidade eletromagnético ou mecânico

56 Caixa de redução: Controla a transmissão de potência do motor para a rosca. Acopla a rosca ao motor.

57 Cilindro, barril ou canhão: Tubo de aço onde se aloja a rosca. Deve suportar pressões exercidas pelo material. Convencional ou de Extração rígida. Convencional: Cilindro interno liso. Extração rígida: Ranhuras longitudinais na parede do cilindro na zona de alimentação.

58 Face interna do cilindro: Superfície polida, encamisada ou nitretada, boa resistência química e elevada dureza (resistência a abrasão) Perfurações ao longo do cilindro: Além da alimentação, degasagem, medidas de atingindo a superfície interna do cilindro) pressão, termopares (não Degasagem

59 Funil de alimentação: Direta: polímero + aditivos (misturador) Funil de alimentação Uso de balanças: (master) + polímero dosados no funil de alimentação

60 Alimentação: Força gravitacional Forçada Tipo de material: grãos, pó ou flocos

61 Rosca: Transportar, fundir, homogeneizar e comprimir Propriedades químicas e físicas características: dureza superficial, temp. de fusão, viscosidade no estado fundido, coeficiente de atrito, calor específico, condutividade térmica reatividade química na temperatura de processamento. INFLUÊNCIA DO DESENHO DA ROSCA

62 Rosca parte mais importante da extrusora Polímero fundido

63 Rosca parte mais importante da extrusora Rosca típica e principais parâmetros: rosca com três zonas: Alimentação, compressão e dosagem

64 Razão de compressão = Ha/Hd = 2 a 3:1 (L/D) Característica dimensional importante Determina a superfície interna disponível para transmissão de calor, do lado externo para o interno (potência da extrusora) L = comprimento da rosca, D = diâmetro da rosca L/D mais usado atualmente entre 20 e 30

65 Zona de alimentação: Material na forma rígida é empurrado para frente. A capacidade de transporte depende do equilíbrio de forças de atrito entre o polímero e o cilindro da rosca (atrito provoca um superaquecimento) Coeficiente de atrito polímero-cilindro Ângulo do filete EFICIÊNCIA DE TRANSPORTE Velocidade de avanço: coeficiente de atrito e desenho da rosca Altura maior do filete: material apenas é transportado ( aquecimento) Deve-se trabalhar com temperaturas baixas na zona de alimentação e rosca e cilindros bem polidos para evitar o atrito.

66 Zona de Compressão: O material é compactado e fundido devido a variação do da rosca. O comprimento desta zona e o grau de compressão dependem do tipo de polímero. Tempo para fundir depende da temperatura do cilindro e da velocidade de rotação da rosca. Atenção, condições: Temperaturas adequadas para evitar degradação térmica. Rotação adequada para evitar degradação mecânica por cisalhamento.

67 O polímero funde (devido: temp. pressão e cisalhamento) sobre a superfície de contato com o cilindro formando um filme líquido e a fusão continua em direção ao eixo da rosca. Barr il Sólido Rosc a Fusão contínua do sólido

68 Dosagem ou transporte: Parte final: O filete possui altura reduzida e constante. O material fundido é homogeneizado no estado viscoso onde chegará ao cabeçote com vazão e pressão constantes.

69 Três roscas simples com diferentes profundidades de canal na zona de dosagem. L D

70 Barril Rosca Como os polímeros não são bons condutores de calor poderá ocorrer uma falta de homogeneidade provocando extrudados com defeitos Como evitar: USAR ELEMENTOS DE MISTURA

71 Elementos de mistura: Misturadores dispersivos (géis e aglomerados/ filmes e fibras) Maddock Canais longitudinais em formato de tubo de ensaio cortados ao meio longitudinalmente, colocados lado a lado, sendo que os canais com extremidades abertas são voltadas para a zona de alimentação estão intercalados com canais cuja as extremidades abertas são voltadas para o cabeçote. - reduz a vazão da extrusora, - não indicado para materiais com limitada sensibilidade térmica

72 Misturadores dispersivos Egan Dois canais com aberturas invertidas são posicionados helicoidalmente lado a lado, sendo que no de entrada a sua profundidade é maior e vai reduzindo chegando a zero no final da seção enquanto que com a profundidade do canal de saída ocorre o inverso, saindo do zero e aumentando no seu final Blister ring

73 Misturadores distributivos (polímeros com viscosidade próxima) Pinos Os pinos causam distúrbios no perfil de velocidade proporcionando a mistura.

74 Misturadores distributivos Dulmage O fluxo do polímero é dividido em muitos canais restritos e combinado a seguir

75 Homogeneização Rosca convencional Rosca com barreira = duplo filete

76 Tipos de roscas Dosagem de profundidade variável Filete reverso na zona de dosagem Rosca com ponta de mistura

77 Tipos de roscas Pinos de mistura Pinos de mistura Duplo filete

78 Sistema de aquecimento Sistema é dividido em várias zonas que podem ser aquecidos ou resfriados isoladamente, normalmente são utilizados resistências elétricas em tiras, também podem ser utilizados sistemas com serpentinas de líquidos Distribuição de temperatura ao longo do cilindro Resistência elétrica

79 Cabeçote Cilindro Matriz Telas Placa quebra fluxo

80 Placa quebra fluxo Disco metálico de aço com uma série de orifícios distribuídos uniformemente, com que variam de 3 a 5 mm. Ela está localizada entre a rosca e a matriz, sua função é aumentar a pressão de contrafluxo, gerando maior cisalhamento e melhor homogeneização além de orientar o fluxo do polímero distribuindo a pressão por toda a matriz. Normalmente utilizado com telas.

81 Telas As telas metálicas (filtros) estão após o final da rosca e encaixadas na tela quebra fluxo. Atuam como elementos filtrantes para possíveis impurezas como material não fundido.

82 Troca telas: Localiza-se entre o cilindro e o cabeçote troca as telas sem a interrupção do processo.

83 Cabeçote e matriz Conjunto de peças acopladas à extremidade do cilindro. Sua função é dirigir o fluxo de material fundido, proveniente do cilindro, até a extremidade de saída. Esta extremidade final do cabeçote molda a resina fundida de acordo com a necessidade do produto desejado. Ela é chamada de MATRIZ.

84 MATRIZ: deve ser facilmente substituível. Matriz de fita Matriz de espaguete

85 Cabeçote, matriz e tanque de resfriamento

86 As propriedades REOLÓGICAS são importantes no processamento de polímeros? São importantes em Processamentos convencionais como Injeção e Extrusão Os materiais poliméricos ficam sujeitos a vários tipos de deformações devido à complexidade da geometria desses equipamentos. Extrusão: O material sofre cisalhamento no interior do equipamento e alongamento no início da matriz, o que provoca aparecimento de tensões normais e com isso o inchamento do extrudado.

87 REOLOGIA Estuda o fluxo de deformação da matéria Durante o processamento: o polímero é submetido a diferentes tipos de deformações. Swell Ratio D x /D d Alongamento: Convergência da geometria Cisalhamento: rotação da rosca

88 Sistema de forças CORPO DEFORMAÇÃO ELÁSTICA espontaneamente reversível VISCOSA Irreversível (dependente do tempo)

89 A) Perfeitamente elásticos (sólidos hookeanos) MATERIAIS IDEAIS (Lei de Hooke = E x ) B) Fluidos newtonianos ou fluídos viscosos ( = x ) = viscosidade; depende da temperatura e taxa de cisalhamento.. = taxa de deformação cisalhante Ex. glicerina, água e alguns óleos. MATERIAIS NÃO-IDEAIS C 1 ) Fluídos independentes do tempo C 2 ) Fluidos dependentes do tempo C 3 ) Fluidos viscoelásticos (polímeros)

90 C 3 ) Fluídos viscoelásticos Recuperação parcial da deformação (Ex. polímeros) 1. Efeito de Weisenberg Fluido newtoniano Fluido viscoelástico

91 C 3 ) FLUÍDOS VISCOELÁSTICOS 2. Outros efeitos a) Inchamento do extrudado

92 b) Fratura do fundido (espiralado, bambu, uniforme ou ao acaso) Causadas pela tensão de cisalhamento sobre a resistência à fluência do fluído, ocorre na interface rosca/barril e na superfície interna da matriz (onde há maior tensão).

93 Fratura do fundido (espiralado, bambu, uniforme ou ao acaso)

94 c) Pele de cação ou fratura secundária do fundido. Menos severa e é superficial, tem sua origem depois da saída da matriz.

95 ÁREAS DE APLICAÇÕES DOS PRODUTOS EXTRUDADOS 1 - Perfilados maciços 2 - Tubos 2 Chapas 3 Filmes 4 Recobrimento 5 Coberturas de fios e cabos 6 Monofilamentos 7 - Contornos

96 Perfilados maciços Confecção de perfis simples e complexos As matrizes devem ter orifícios de 10 a 15% maior que o extrudado sofre alongamento durante o transporte pois está em estado semiplastificado diminuindo suas dimensões na seção transversal. Projeto das matrizes devem levar em consideração: Resistência ao atrito Quantidade de material Diferenças de espessura Os perfis podem ser: Fechados, abertos ou de câmara oca

97 Perfilados maciços

98 Inchamento do extrudado Die-swell Matriz Extrudado

99 Perfis de câmara oca

100 Perfil de PVC para janela Perfis de câmara oca

101 Otimização do design da matriz Adição de resfrição de fluxo Perfis abertos

102 Perfis tubulares Confecção de tubos circulares ou quadrados para estruturas de móveis ou luminárias, perfis com seções complexas como estrutura de janelas (em alguns casos incorporando seções metálicas na estrutura que são encapsuladas durante a extrusão), tubos flexíveis. Áreas de aplicação: médica, alimentícia, química, hidráulica, tubos para distribuição de água e gás, efluentes e drenagem, conduítes para fios e cabos elétricos, etc.

103 Perfis Tubulares

104 Revestimento: arames e cabos elétricos O fio é alimentado continuamente através da matriz, saindo uniformemente recoberto com o polímero (vel m/min). O fio é pré-aquecido para ajudar a eliminar umidade e evitar que o polímero fundido (ou amolecido) resfrie muito rápido (falta de adesão e encolhimento excessivo do isolamento). O polímero vem da extrusora e é distribuído pelo mandril que contém um cabo pré-aquecido que avança com velocidade constante. O polímero é desviado 90 o em relação ao fluxo inicial.

105 Matriz de pressão Tipos de matrizes Polímero Matriz de pressão: melhor acabamento externo Condutor Matriz de tubo Polímero Matriz de tubo: melhor uniformidade de espessuras da parede Condutor

106 Extrusão de filmes: processo tubular Confecção de sacos plásticos, sacolas, etc. ( = 50mm - 2m e espessura = 0,2 1,0mm) O material é extrudado (ascendente ou descendente) através de um molde anular Expandido na forma de uma bolha por um jato de ar soprado através de um torpedo Resfriado por outro jato (cuidadosamente controlado) Achatado entre dois roletes de tração (tensão constante) Filmes são estirados longitudinalmente e transversalmente

107 Extrusão de filmes Processo tubular

108 Extrusão de filmes Processo tubular Sopro do balão.

109 Extrusão de filmes Processo tubular, equipamento horizontal Fotos obtidas com autorização da empresa Carnevalli

110 balão Extrusão de filmes Processo tubular, equipamento de laboratório espaguete

111 Co-Extrusão Multicamadas produzidas por: laminação, co-extrusão de filmes soprados, co-extrusão-sopro, co-injeção-estiramento-sopro, coextrusão de chapas e co-extrusão de tubos. Objetivo: integrar as propriedades dos diferentes termoplásticos em uma única embalagem, ex. embalagens transparência ou opacidade, resistência mecânica, rigidez ou flexibilidade, barreira contra gases e contra umidade.

112 Extrusão de filmes Processo tubular, filme multicamada

113 ---- poliolefina (80% massa) custo do material ---- propriedade de barreira (EVOH, PVDC) 20% massa (+ caro) ---- poliolefina (+ barato)

114 Extrusão de filmes : Processo tubular Extrusão de filme multi-camada.

115 Extrusão de chapas e filmes planos Produção de chapas: espessura entre 0,05 1,27 cm. - Rígidos. - Filmes planos e para termoformagem. Produção de filmes: espessura < 0,050 mm. - Flexíveis (Sacolas, sacos de lixo, etc). > Produção e transparência do filme que no processo tubular (resfriamento é rápido). Termopar bem próximo do material plastificado: controle rigoroso da temperatura.

116 Tipo T Configuração de matrizes para filmes planos Rabo de peixe Tipo T: fluxo na matriz é perpendicular ao fluxo do canhão, + utilizado para materiais com baixa viscosidade. Cabide Rabo de peixe ou cabide: É baseado nas propriedades reológicas do polímero visando otimizar a variação de fluxo do material para obter um filme homogêneo. Na prática a reologia do material pode variar devido as flutuações de temperatura automatização.

117 Matriz para filme plano

118 Extrusão de placas e filmes planos

Introdução aos materiais poliméricos. Profa. Dra. Daniela Becker

Introdução aos materiais poliméricos. Profa. Dra. Daniela Becker Introdução aos materiais poliméricos Profa. Dra. Daniela Becker Processos Processamento de materiais plásticos Principais processos Injeção Extrusão Sopro Termoformagem rotmoldagem outros Processamento

Leia mais

Extrusão com dupla rosca

Extrusão com dupla rosca Extrusão com dupla rosca - correspondem a 10% dos processos de extrusão - materiais de difícil processamento - preparação de composto (compostagem): termoplástico com FV termoplástico com carga concentrados

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS (E05IMP1)

INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS (E05IMP1) INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS (E05IMP1) Processamento de Materiais Plásticos Indústria Profa. MSc. de Ketlin Transformados C. B. Mancinelli plásticos Disciplina: Introdução à Materiais Plásticos - UDESC

Leia mais

Extrusora Mono Rosca (tipo Cascata) para filmes, fios e tecidos plásticos com troca de telas hidráulico.

Extrusora Mono Rosca (tipo Cascata) para filmes, fios e tecidos plásticos com troca de telas hidráulico. Extrusora Mono Rosca (tipo Cascata) para filmes, fios e tecidos plásticos com troca de telas hidráulico. LDA - SJP Moagem; Alimentação para funil através de venturi; Funil com alimentação forçada; Cilindro

Leia mais

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas é o processo em que a peça é empurrada contra a matriz conformadora, com redução

Leia mais

Operações Unitárias POLIMEROS

Operações Unitárias POLIMEROS Operações Unitárias POLIMEROS Processo PLÁSTICO são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macromolecular dotada de grande maleabilidade (que apresentam a propriedade de adaptar-se

Leia mais

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD.

MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING. Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. MOLDAGEM DE CASCA SHELL MOLDING Prof. César Augusto Agurto Lescano, PhD. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MOLDAGEM EM AREIA Vantagens 1. A moldagem por areia verde é o mais barato dentre todos os métodos de

Leia mais

Introdução: Injeção de Metais

Introdução: Injeção de Metais Introdução: Injeção de Metais Injeção é o processo metal-mecânico no qual o metal fundido é, sob pressão, forçado a entrar na cavidade esculpida de uma matriz, preenchendo-a e formando a peça desejada.

Leia mais

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Extrusão de Materiais Plásticos

SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica. Extrusão de Materiais Plásticos SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Extrusão de Materiais Plásticos Polímero fundido Polímeros cristalinos: Existe uma alteração descontínua no volume específico à T m. Polímeros amorfos: Sem alteração

Leia mais

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling EXTRUSÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DEFINIÇÃO DO PROCESSO É um processo no qual um bloco metálico é colocado dentro de um recipiente e reduzido na sua seção transversal através da aplicação de elevadas

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 05 : 01: Introdução Princípio, classificação e potencialidades do processo. 02. Fundição sob pressão em cãmara quente 03. Fundição sob pressão em cãmara fria 04. Parâmetros de Processo 05. Processo

Leia mais

PRENSAS PARA PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS DE ENGENHARIA E DE TERMOFIXOS. Dr. Philip von Pritzelwitz LFS EPUSP Prof. Dr. Hélio Wiebeck PMT EPUSP

PRENSAS PARA PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS DE ENGENHARIA E DE TERMOFIXOS. Dr. Philip von Pritzelwitz LFS EPUSP Prof. Dr. Hélio Wiebeck PMT EPUSP PRENSAS PARA PROCESSAMENTO DE TERMOPLÁSTICOS DE ENGENHARIA E DE TERMOFIXOS Dr. Philip von Pritzelwitz LFS EPUSP Prof. Dr. Hélio Wiebeck PMT EPUSP 1 PRINCIPAIS ELEMENTOS 2 AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO 3 OUTRAS

Leia mais

bronze), sendo que não há necessidade da sua destruição para a retirada da peça fundida

bronze), sendo que não há necessidade da sua destruição para a retirada da peça fundida 8 FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES (COQUILHAS) Nos processos com moldes permanentes, o molde (também chamado de coquilha) é confeccionado em material metálico (ferro fundido, aço e, mais raramente, bronze),

Leia mais

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 O processo de trefilação consiste em fazer passar o material através de uma ferramenta, utilizando-se uma força de tração aplicada na saída da matriz. Apesar das

Leia mais

Injeção - 1/5. Injeção

Injeção - 1/5. Injeção Injeção Injeção - 1/5 O processo de moldagem por injeção consiste essencialmente na fusão da resina PET, através do amolecimento do PET num cilindro aquecido e sua injeção no interior de um molde, onde

Leia mais

FORJAMENTO FORJAMENTO

FORJAMENTO FORJAMENTO FORJAMENTO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 É um dos processos mais antigos de transformação dos metais, utilizados por primitivos ferreiros. O processo consiste em dar uma forma útil aos materiais através

Leia mais

Resumo Histórico. O maior desenvolvimento recente é relativo a aplicação de micro processadores a máquinas injetoras.

Resumo Histórico. O maior desenvolvimento recente é relativo a aplicação de micro processadores a máquinas injetoras. Resumo Histórico Máquinas de moldagem de injeção para plásticos foram derivadas da moldagem de metais (fundição em moldes). A primeira patente para moldagem por injeção foi concedida nos Estados Unidos,

Leia mais

Moldagem por Injeção

Moldagem por Injeção Moldagem por Injeção Injeção Inúmeros produtos contêm partes moldadas por injeção: pentes, telefones, componentes de automóveis, computadores, monitores,televisores, etc; Processo relativamente simples

Leia mais

Extrusão. Extrusora. -Um dos processos mais utilizados -Reator Pó Extrusora pellets ou granulos.

Extrusão. Extrusora. -Um dos processos mais utilizados -Reator Pó Extrusora pellets ou granulos. Extrusão Extrusora -Um dos processos mais utilizados -Reator Pó Extrusora pellets ou granulos. - Desde a antiguidade o princípio de extrusão já era utilizado. Produtos plásticos feitos por extrusão -Filmes

Leia mais

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA 1) Uma casa possui uma parede composta com camadas de madeira, isolamento à base de fibra de vidro e gesso, conforme indicado na figura. Em um dia frio

Leia mais

Prova de Injeção Plastificação Preenchimento, Pressurização e Recalque Resfriamento

Prova de Injeção Plastificação Preenchimento, Pressurização e Recalque Resfriamento Prova de Injeção 1- Defina claramente o conceito de ciclo de injeção. Adicionalmente faça desenhos que representem as principais etapas de um ciclo típico de moldagem por injeção em uma máquina injetora

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA. Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa. Metais: Conformação

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA. Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa. Metais: Conformação FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Metais: Conformação Conformação: É o processo de transformação dos materiais (metálicos), através da ação de tensões

Leia mais

NOTAS DE AULAS - VII

NOTAS DE AULAS - VII Mar/203 Módulo: Processo de Fabricação VII TREFILAÇÃO. A trefilação é uma operação de conformação que visa produzir materiais de secção transversal, devidamente calibrada. Esta ação se faz, onde a matéria-prima

Leia mais

ROSCA 26-D PARA EXTRUSORA DE TUBO DE PVC

ROSCA 26-D PARA EXTRUSORA DE TUBO DE PVC ROSCA 26-D PARA EXTRUSORA DE TUBO DE PVC ALIMENTAÇÃO PRÉ -COMPRESSÃO COMPRESSÃO/BLOQUEIO COMPRESSÃO TRANSPORTE TRANSPORTE PRÉ-COMPRESSÃO DEGASAGEM MISTURA CONSTRUÇÃO As roscas são fabricadas em aço especial

Leia mais

Propriedades do aço das cavidades

Propriedades do aço das cavidades Propriedades do aço das cavidades alta dureza (para boa resistência ao desgaste); boa polibilidade; alta resiliência (para suportar pressão de injeção); baixo coeficiente de dilatação térmica; alta condutividade

Leia mais

Fundição Continua RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR

Fundição Continua RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR Fundição contínua O processo de fundição contínua consiste em fundir e conformar o produto final numa única operação, eliminando tempos intermediários de esfriamento em moldes, garantindo

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:

Leia mais

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

USINAGEM USINAGEM. Prof. M.Sc.: Anael Krelling USINAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 No processo de Usinagem uma quantidade de material é removido com auxílio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma peça com formas e dimensões

Leia mais

4 Materiais e Métodos

4 Materiais e Métodos 44 4 Materiais e Métodos 4.1 Materiais utilizados Foram utilizadas para esta pesquisa as seguintes membranas de PTFE: Gore-Tex, Bionnovation e dois tipos diferentes de membranas produzidas durante a pesquisa,

Leia mais

Processamento de Polímeros. Engenharia Industrial de Controle e Automação. Engenharia de Produção. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA Aula 3

Processamento de Polímeros. Engenharia Industrial de Controle e Automação. Engenharia de Produção. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA Aula 3 Engenharia Industrial de Controle e Automação Engenharia de Produção PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA Aula 3 Processamento de Polímeros Prof. Washington Nery PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS INTRODUÇÃO O processamento

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561) (Comando Numérico EEK 5) Introdução Tipos de controle do movimento. Meios de entrada de dados e armazenagem de informações. Elementos de acionamento. Sistemas de controle. Eixos coordenados em maquinas

Leia mais

PULTRUSÃO. O reforço de fibras de vidro é puxado continuamente das bobinas para a zona de impregnação,

PULTRUSÃO. O reforço de fibras de vidro é puxado continuamente das bobinas para a zona de impregnação, PULTRUSÃO Pultrusão é um dos métodos de produção desenvolvido para se encontrar demanda de compostos reforçados com fibras de vidro com boas propriedades físicas e mecânicas - compostos que podem competir

Leia mais

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO CONFORMAÇÃO PLÁSTICA LAMINAÇÃO 1 DEFINIÇÃO Processo de fabricação por conformação plástica direta que consiste na passagem de um corpo sólido entre dois cilindros, de modo que sua espessura sofre diminuição,

Leia mais

ETAPAS DO PROCESSO DE MOLDAGEM POR INJEÇÃO E PINCIPAIS COMPONENTES DE UMA INETORA

ETAPAS DO PROCESSO DE MOLDAGEM POR INJEÇÃO E PINCIPAIS COMPONENTES DE UMA INETORA ETAPAS DO PROCESSO DE MOLDAGEM POR INJEÇÃO E PINCIPAIS COMPONENTES DE UMA INETORA A UNIDADE INJETORA PRINCIPAIS FUNÇÕES: MOVIMENTAR-SE EM SUA BASE PERMITINDO SEUS MOVIMENTOS DE AVANÇO E RECUO GERAÇÃO DE

Leia mais

LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO. Prof. MSc: Anael Krelling

LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO. Prof. MSc: Anael Krelling LAMINAÇÃO Prof. MSc: Anael Krelling 1 DEFINIÇÃO DO PROCESSO É um processo de conformação que consiste na deformação de um metal pela passagem entre dois cilindros rotatórios que giram em sentidos opostos,

Leia mais

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA II

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA II Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA II LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Prof. Leandro M. Gimenez 2017 Componentes do motor Cabeçote Junta Cilindro Bloco

Leia mais

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional. CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.

Leia mais

Dois tipos de monômeros são utilizados para obtenção de polímeros sob condições controladas de pressão e temperatura na presença de um catalisador.

Dois tipos de monômeros são utilizados para obtenção de polímeros sob condições controladas de pressão e temperatura na presença de um catalisador. PROCESSAMENTOS DE POLÍMEROS 1. Características gerais dos polímeros Vantagens: facilidade de fabricação: fácil moldagem, produção seriada de peças complexas baixa densidade: razoável relação resistência

Leia mais

Rendimentos em Transmissões Mecânicas

Rendimentos em Transmissões Mecânicas Rendimentos em Transmissões Mecânicas NOME: Lucas Ribeiro Machado O que é Transmissões Mecânicas Transmissão mecânica são equipamentos ou mecanismo que tem a função de transmitir potência, torque ou rotação

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa DEFINIÇÃO / IMPORTÂNCIA Operação de movimentação de sólidos em regime contínuo, realizado em diversas etapas de um processo industrial. Aspectos importantes: Custo

Leia mais

Aula 3: Extrusão e Trefilação Conceitos de Extrusão Conceitos de Trefilação

Aula 3: Extrusão e Trefilação Conceitos de Extrusão Conceitos de Trefilação Aula 3: Extrusão e Trefilação Conceitos de Extrusão Conceitos de Trefilação Extrusão é um processo de conformação plástica através do qual é reduzida ou modificada a seção transversal de um corpo metálico,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1 Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 Prof: Diego R. Alba 1. O macaco AB é usado para corrigir a viga defletida DE conforme a figura. Se a força compressiva

Leia mais

FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA

FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA FUNDIÇÃO ODONTOLÓGICA DEFINIÇÃO É o processo de se obter objetos vazando líquidos ou metal viscoso em um molde preparado ou forma. O objetivo de uma fundição é o de produzir réplicas de um objeto qualquer.

Leia mais

Processamento de Materiais Cerâmicos

Processamento de Materiais Cerâmicos Processamento de Materiais Cerâmicos Processos de conformação 02/08/2016 1 02/08/2016 2 [Lee, 1994:29] Técnicas de conformação 1 Prensagem uniaxial Prensagem isostática Colagem de barbotina Colagem de

Leia mais

DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017

DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017 DEFEITOS DE FUNDIÇÃO AREIA VERDE RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR/2017 DEFEITOS DE MOLDAGEM Inclusão de areia Causas:.erosão (lavagem).explosão (reação de oxidação).escamas.rabo-de-rato.quebra de cantos do molde..fechamento

Leia mais

Ensaio de Fluência. A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno; Ocorre devido à movimentação de falhas (como discordâncias);

Ensaio de Fluência. A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno; Ocorre devido à movimentação de falhas (como discordâncias); Ensaio de Fluência Adaptado do material do prof. Rodrigo R. Porcaro. Fluência é a deformação plástica que ocorre num material, sob tensão constante ou quase constante, em função do tempo ; A temperatura

Leia mais

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM

ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM ESTAMPAGEM Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 INTRODUÇÃO Estampagem consiste em todas as operações de corte e conformação de materiais metálicos planos, a fim de lhe conferir a forma e a precisão desejada,

Leia mais

GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ

GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ GABRIEL REIS FELIPE SOUZA LUIZ DOHOPIATI THALES PANKE DESENHOMECÂNICO FUNDIÇÃO E METALURGIA DO PÓ METALURGIADOPÓ PROCESSO MECÂNICO DE PRODUÇÃO QUE FABRICA PEÇAS METÁLICAS ATRAVÉS DA COMPACTAÇÃO DE PÓ-METÁLICO

Leia mais

DEFINIÇÃO DE FUNDIÇÃO. Processo metalúrgico de fabricação que envolve a. fusão de metais ou ligas metálicas, seguida do

DEFINIÇÃO DE FUNDIÇÃO. Processo metalúrgico de fabricação que envolve a. fusão de metais ou ligas metálicas, seguida do Dr. Eng. Metalúrgica Aula 01: 1. Introdução - Definição de fundição. - Características e potencialidades dos processos de fundição. - Princípios fundamentais. 2. Classificação dos Processos de Fundição

Leia mais

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA 7/12/2016 BIBLIOGRAFIA

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA 7/12/2016 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Livro Texto: Tecnologia Metalúrgica Prof. José Luís L. Silveira Curso de graduação em Engenharia Mecânica UFRJ Centro de Tecnologia sala I-241 Introdução aos Processos

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Conceitos Classificação Tipos Conceitos Função: Elementos de vedação são peças que impedem a saída de fluido de um ambiente fechado. Evitar poluição do ambiente. Geralmente,

Leia mais

2. Conformação mecânica: deformação plástica do material.

2. Conformação mecânica: deformação plástica do material. CONFORMAÇÃO (Mar 2007) 1. Processos de conformação podem ser classificados em: - processos de compressão direta (forjamento, laminação) - processos de compressão indireta (trefilação, extrusão, estampagem

Leia mais

Vantagens da Utilização da Borracha Nitrílica em Pó na Modificação de PVC

Vantagens da Utilização da Borracha Nitrílica em Pó na Modificação de PVC Vantagens da Utilização da Borracha Nitrílica em Pó na Modificação de PVC Baseado em trabalho apresentado em: AVIPLAS - Caracas, Venezuela - maio, 1999 O que é NITRIFLEX NP 2183? NITRIFLEX NP-2183 é um

Leia mais

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse:

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse: Aula 10 - Laminação Para ter acesso a esse material acesse: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/keli Classificação Processos de Fabricação Processos de Fabricação Com remoção de cavaco Sem remoção de

Leia mais

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas Os equipamentos de protensão são responsáveis por produzir forças e as transferir para as peças de concreto, com o mínimo

Leia mais

MATERIAIS USADOS NA CONCEPÇÃO DE UM AUTOMOVÉL

MATERIAIS USADOS NA CONCEPÇÃO DE UM AUTOMOVÉL MATERIAIS USADOS NA CONCEPÇÃO DE UM AUTOMOVÉL Que materiais poliméricos são utilizados e quais os respectivos componentes? Projecto FEUP 2010/2011 Grupo MMM505 Docente: Prof. José Ferreira Duarte Monitor:

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 03: em Areia Ligadas Quimicamente 01: Introdução - Diferentes tipos de processos de moldagem e macharia que utilizam areias aglomeradas com resinas. 02: Os em Areia - Areia Silicato de Sódio-CO 2

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 4 E 5 POLIAS E TAMBORES PROF.: KAIO DUTRA Polias As polias podem ser fabricadas nos dois tipos: Móveis: Movimentam-se com o movimento da carga, normalmente usada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Indíce. Injetora Ciclo Rápido. Injetora Servo Motor. Linhas de Produtos. Injetora 2 Placas

Indíce. Injetora Ciclo Rápido. Injetora Servo Motor. Linhas de Produtos. Injetora 2 Placas Taiwan Indíce 01 05 Injetora Ciclo Rápido Injetora Servo Motor 09 10 Linhas de Produtos Injetora 2 Placas Alta tecnologia com baixo consumo de energia aliada ao alto desempenho com excelente custo benefício.

Leia mais

A precisão e exatidão de medidas, a qualidade e acabamento superficial da peça são fatores amplamente dependentes do molde.

A precisão e exatidão de medidas, a qualidade e acabamento superficial da peça são fatores amplamente dependentes do molde. Moldes Plástico. Na seqüência de desenvolvimento de uma peça injetada, desde o primeiro rascunho até a extração na máquina, o molde de injeção é o último elo, porém não é o menos importante. A precisão

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 70 CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 71 DESCONTINUIDADES MAIS FREQÜENTES NAS OPERAÇÕES DE SOLDAGEM Podemos definir descontinuidade como sendo uma interrupção das estruturas típicas de uma junta

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM E FABRICAÇÃO DE PEÇAS DE PLÁSTICO Prof. Lopes INCLUEM PROCESSOS DE REMOÇÃO DE MATERIAL : QUÍMICOS ELÉTRICOS TÉRMICOS MECÂNICOS Usinagem Química Filme Usinagem Quimica

Leia mais

Figura 1. Combustão externa: calor é produzido fora do motor em caldeiras.

Figura 1. Combustão externa: calor é produzido fora do motor em caldeiras. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia ÁREA DE MÁQUINAS E ENERGIA NA AGRICULTURA IT 154- MOTORES E TRATORES INTRODUÇÃO CONSTITUIÇÃO DOS MOTORES Carlos Alberto Alves

Leia mais

Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens

Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo por pontos, por costura, por projeção, de topo, Aplicações, Vantagens e Desvantagens Professor: Anderson Luís Garcia Correia

Leia mais

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17

Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Processamento de Cerâmicas I COLAGEM 20/6/17 Umidade (%) 100 0 Líquido Plástico Semi-Sólido Sólido Índice de Plasticidade - IP Limite de Liquidez - LL Limite de Plasticidade - LP Limite de Contração -

Leia mais

FABRICAÇÃO MECÂNICA. Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição. Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos)

FABRICAÇÃO MECÂNICA. Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição. Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos) 2010 FABRICAÇÃO MECÂNICA Introdução aos Processos de Fabricação / Fundição Material 1 Coletânea de materiais sobre fundição (livros, apostilas e resumos) Prof. Alexander 1/1/2010 1 - INTRODUÇÃO 2 3 2 -

Leia mais

Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas

Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas 1 Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas Liga / tratamento resistência escoamento Alongamento em 50mm 1 [%] Resistência à corrosão (geral) 2 Conformação a frio 3 Usinagem

Leia mais

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de

O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de 109 O tubo extrator do equipamento compõe-se de um material rígido (tubo de PVC-PBA rígido marrom) com diâmetro interno de 20,5cm, diâmetro externo de 25,0cm e altura de 100,0cm. É possível, ainda, adaptar

Leia mais

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3.1. Aspectos Históricos e Generalidades O estudo das características de resistência ao cisalhamento de solos não saturados tem sido

Leia mais

G.C.S. MATRIZES & ROLETES. Espessura total e efetiva da matriz

G.C.S. MATRIZES & ROLETES. Espessura total e efetiva da matriz MATRIZES & ROLETES A matriz é o coração da operação de pelletização. Dentro da matriz, o material, eventualmente condicionado com vapor ou outro aditivo, é comprimido pela ação dos rolos compressores para

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

Processamento de Polímeros

Processamento de Polímeros s Tecnologia de Fabricação Mecânica Processamento de Polímero CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS: PETRÓLEO: Formado por muitos compostos que possuem temperaturas de ebulição diferentes, sendo assim possível separá-los

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

MATERIAIS USADOS EM DISJUNTORES DE ALTA E BAIXA TENSÃO, INCLUSIVE CHAVES ESTÁTICAS

MATERIAIS USADOS EM DISJUNTORES DE ALTA E BAIXA TENSÃO, INCLUSIVE CHAVES ESTÁTICAS MATERIAIS USADOS EM DISJUNTORES DE ALTA E BAIXA TENSÃO, INCLUSIVE CHAVES ESTÁTICAS Disjuntor de baixa tensão Disparo térmico (1): lâmina bimetálica de diferentes coeficientes de dilatação. Ex: Níquel e

Leia mais

PROCESSO DE ESTAMPAGEM. É o processo de fabricação de peças, Através do corte ou deformação de Chapas, em uma operação de prensagem A frio.

PROCESSO DE ESTAMPAGEM. É o processo de fabricação de peças, Através do corte ou deformação de Chapas, em uma operação de prensagem A frio. PROCESSO DE ESTAMPAGEM É o processo de fabricação de peças, Através do corte ou deformação de Chapas, em uma operação de prensagem A frio. PROCESSO DE ESTAMPAGEM Principais características: Alta produção

Leia mais

Trefilação. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR

Trefilação. Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Trefilação Prof. Paulo Marcondes, PhD. DEMEC / UFPR Trefilação Definição de trefilação Processo de conformação plástica indireta para a fabricação de produtos pela passagem do material através de uma ferramenta

Leia mais

Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, - Granuladora Dupla Rosca Paralela. - Pulverizador Turborotor G-90

Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, - Granuladora Dupla Rosca Paralela. - Pulverizador Turborotor G-90 48 - Preparação dos materiais Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, foram utilizados os seguintes equipamentos: - Granuladora Dupla Rosca Paralela - Pulverizador

Leia mais

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. Materiais Metálicos. Profa. Dra. Lauralice Canale

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. Materiais Metálicos. Profa. Dra. Lauralice Canale DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Materiais Metálicos Profa. Dra. Lauralice Canale TIPOS DE CONFORMAÇÃO Forjamento Laminação Extrusão Trefilação Matriz Estiramento Embutimento Profundo Cisalhamento MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Joinville, 11 de Abril de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas a : Descrição de Componentes (Caldeira+Turbina);

Leia mais

Processos de Fundição do Alumínio. Ramón S. Cortés Paredes, Dr. Engº. LABATS/DEMEC/UFPR 2017

Processos de Fundição do Alumínio. Ramón S. Cortés Paredes, Dr. Engº. LABATS/DEMEC/UFPR 2017 Processos de Fundição do Alumínio Ramón S. Cortés Paredes, Dr. Engº. LABATS/DEMEC/UFPR 2017 Matéria-Prima Forno de Fundição A fundição é o ponto de partida para a fabricação de todos os produtos. É lá

Leia mais

Processos de Fundição

Processos de Fundição Processos de Fundição O Molde O Molde (partes básicas) Tipos de Moldes Colapsáveis são quebrados para retirada das peças 1 molde = 1 peça ou conjunto de peças Permanentes são abertos para retirada das

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero Sistemas Estruturais Prof. Rodrigo mero Aula 2 Cargas que Atuam nas estruturas Índice Forças Vetoriais Geometria das Forças Cargas Quanto a Frequência Levantamento de Cargas Simples Equilíbrio Interno

Leia mais

TENSÃO NORMAL e TENSÃO DE CISALHAMENTO

TENSÃO NORMAL e TENSÃO DE CISALHAMENTO TENSÃO NORMAL e TENSÃO DE CISALHAMENTO 1) Determinar a tensão normal média de compressão da figura abaixo entre: a) o bloco de madeira de seção 100mm x 120mm e a base de concreto. b) a base de concreto

Leia mais

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas Os equipamentos de protensão são equipamentos que produzem forças e as transferem para as peças de concreto, com o mínimo de

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Rscp/labats/demec/ufpr/2017 O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Tensões e Deformações Ensaio

Leia mais

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Fundamentos do processo É um processo de soldagem no estado sólido, que produz uma solda pelo impacto em alta velocidade das peças como resultado de uma detonação (explosão) controlada.

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS Peça Torneada Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações

Leia mais

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Moagem Redução Termos empregados Muitos processos na indústria de alimentos Forças mecânicas através de equipamentos

Leia mais

PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA Prof. Fagner Ferraz 01/12/2013 1 Em um ambiente industrial, a conformação mecânica é qualquer operação durante a qual se aplicam esforços mecânicos em metais, que resultam

Leia mais

Sumário. 1 - Avaliação de defeitos em peças injetadas de termoplásticos.

Sumário. 1 - Avaliação de defeitos em peças injetadas de termoplásticos. Sumário Estudo defeito em peças plásticas 1 - Avaliação de defeitos em peças injetadas de termoplásticos. 2 - Origem e Resolução dos Problemas de Moldagem A) Condições do equipamento B) Molde C) Material

Leia mais