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Transcrição:

Política de Gerenciamento de Risco Private Banking Março de 2017 Credit Suisse Hedging-Griffo Wealth Management S.A. Este material foi desenvolvido pela Credit Suisse Hedging-Griffo e não pode ser distribuído, copiado ou reproduzido, no todo ou em partes, sem a autorização expressa da CSHG.

Válido a partir de 30/ Março /2017 Área responsável Autor Contato Idioma original Escopo/destinatários Versões Controle de Risco Credit Suisse Hedging-Griffo Compliance Português Público em geral v1. 01/Junho/2016 v2. 30/Março/2017 Política de Gerenciamento de Risco 1

Sumário 1. Introdução 3 2. Processo de Investimento 4 2.1. Overview 4 2.2. Ativos de Renda Fixa 5 2.2.1. Exposição por classe de ativos 5 2.2.2. Exposição a indexadores 7 2.2.3. Exposição a emissores e contraparte 8 2.2.4. Exposição a vencimento 8 2.2.5. Estudo de retorno 9 2.3. Ativos de concentração 10 3. Fundos de Investimentos 11 3.1. Fundos de Gestão Partners 11 3.2. Fundos de Gestão terceiros 11 3.3. Fundos de Gestão CSHG Private Banking 11 3.3.1. Fundos de estratégia 11 3.3.2. Fundos de fundos 13 3.3.3. Fundos de oportunidades 13 3.3.4. Fundos de previdência Private Banking 14 3.3.5. Fundos Imobiliários 15 4. Relatório e Parecer 16 Política de Gerenciamento de Risco 2

1. Introdução A política de risco de mercado da Credit Suisse Hedging-Griffo traz detalhes das atividades exercidas pela área de SRM (Strategic Risk Management) para o controle e monitoramento dos riscos de mercado, além de esclarecer metodologias utilizadas. O documento apresenta a política para a área de fundos do Private Banking. O departamento de Private Banking (PB) na Credit Suisse Hedging-Griffo é responsável por oferecer serviços financeiros para segmentos de clientes com grandes volumes disponíveis para aplicações financeiras, sendo responsável por captar o investidor no mercado e intermediar a interface com o banco. Após a captação do investidor, traça-se um perfil de risco do investidor. O perfil de risco está diretamente associado com o tempo de horizonte do investimento, a tolerância a tomada de risco, a quantidade dos investimentos e o retorno esperado, sendo que os principais riscos que afetam a área de private banking são: O Risco de mercado - comprime a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da exposição de operações as flutuações nos valores de dos fatores de risco inerentes a cada carteira. Risco do uso de derivativos O uso de instrumentos de derivativos pode ser utilizado para potencializar ganhos ou hedgear o capital investido. Porém, essas estratégias podem ter um desempenho diferente do esperado, resultando em perdas financeiras. Risco de crédito a ocorrência do não cumprimento do pagamento principal e/ou do rendimento do ativo. Risco de investimento no exterior Ativos financeiros que são negociados no exterior estão sujeitos à variação do real em relação a outras moedas, que podem ser ocasionadas por alterações na condição política, econômica ou social no países em que o ativo é negociado. Podem ocorrer atrasos na transferência de juros e dividendos, ganhos de valor do ativo, afetando a liquidez e no valor do ativo. Risco de Liquidez A possibilidade de uma sociedade não cumprir os seus compromissos de pagamento no curto prazo ou para honrar os compromissos a sociedade força a liquidação de ativos com um preço menor que o mercado incorrendo em perdas significativas. Risco Operacional A possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, processos ou pessoas e de sistema. O documento é atualizado e revisado anualmente. Política de Gerenciamento de Risco 3

2. Processo de Investimento Para a análise do risco dos fundos exclusivos, a área de SRM faz uma análise de forma consolidada cobrindo as classes de ativos mencionados abaixo. Os fundos exclusivos podem investir em uma série de classes de ativos, dentre eles: Ativos de Renda Fixa Ativos de Renda Variável Fundos de Gestão de Terceiros Fundos de Gestão Partners Fundos de Gestão CSHG-Private Banking 2.1. Overview Para uma melhor visão geral dos fundos exclusivos, a área de SRM faz uma análise completa e consolidada dos fundos exclusivos com a alocação de ativos, frequência de retorno e volatilidade, e, após uma análise global, a área de SRM faz uma análise por classe de ativos para poder quantificar melhor o risco tomado. Estes são apresentados nas seções subsequentes deste documento. Alocação histórica e atual dos ativos dos fundos exclusivos Figura 1 - Alocação fundos exclusivos Alocação dos recursos dos fundos exclusivos por tipo de ativo Figura 2 Alocação por tipo de ativo Política de Gerenciamento de Risco 4

Análise da frequência de retornos Figura 3 Frequência de retorno para exclusive portfolios Análise da Frequência de Volatilidades dos fundos exclusivos 2.2. Ativos de Renda Fixa Figura 4 Frequência de Volatilidade dos fundos exclusivos Os estudos dos ativos de renda fixa ocorrem na forma de várias análises. Principais análises feitas: 2.2.1. Exposição por classe de ativos A análise da alocação da carteira consolidada dos fundos exclusivos é feita em função dos ativos de renda fixa. Seguem alguns exemplos de classes de ativos de renda fixa, sendo que essa lista de classe de ativos pode variar no portifólio conforme o período analisado. Letras Financeiras Títulos Públicos Compromissadas Política de Gerenciamento de Risco 5

Debêntures CDB e DPGE Renda Fixa Offshore A análise é feita na série histórica da carteira e na carteira atual: Figura 5 Alocação histórica por tipo de ativo Figura 6 Alocação atual por tipo de ativo Política de Gerenciamento de Risco 6

2.2.2. Exposição a indexadores Os Ativos de renda fixa estão sensivelmente ligados aos indexadores que influenciam sua rentabilidade e a análise é feita na série histórica da carteira e na carteira atual. Seguem alguns exemplos de indexadores analisados, sendo que essa lista de indexadores pode variar no portfólio conforme o período analisado. CDI IPCA SELIC PRE FIXED PTAX 800 V Figura 7 Alocação histórica por indexadores Figura 8 Alocação atual por tipo indexadores Política de Gerenciamento de Risco 7

2.2.3. Exposição a emissores e contraparte A análise da exposição a emissores e da contraparte se faz necessária para se ter o conhecimento das concentrações de ativos por emissor e se mensurar o risco de crédito ligado ao emissor. A análise é feita na forma de exposição de ativos por emissores, a exposição da carteira a ratings de emissores e a exposição da carteira a setores. Figura 9 Exposição da carteira a emissores Figura 10 Exposição da carteira a emissores 2.2.4. Exposição a vencimento A análise é feita para os ativos de renda fixa, onde mapeia-se o fluxo de vencimentos. Para esta análise, os ativos de renda fixa são separados em 3 classes: emissor privado não debentures, emissor público e debêntures. Figura 11 Exposição a vencimento dos ativos de renda fixa Política de Gerenciamento de Risco 8

2.2.5. Estudo de retorno O estudo é feito se comparando o retorno dos fundos com o benchmark respectivo do fundo. Seguem alguns exemplos de benchmarks analisados, sendo que essa lista de benchmarks pode variar no portifólio conforme o período analisado. CDI IMA-B IBOVESPA IPCA + SPREAD Consolida-se os fundos por benchmarks e analisa-se o retorno comparado ao benchmark. Figura 12 Retorno do fundo x benchmark Outra análise realizado é o estudo da Volatidade comparado ao retorno. Figura 13 - Retorno do fundo x volatilidade Política de Gerenciamento de Risco 9

2.3. Ativos de concentração Nos diferentes tipos de ativos, incluindo derivativos ajustados ao delta, o estudo feito é a exposição do portfolio aos diversos emissores e com isso analisa-se o risco de concentração por companhia. Figura 14 Exposicão a emissores de Ativos de renda variável Política de Gerenciamento de Risco 10

3. Fundos de Investimentos A CSHG oferece uma gama de fundos, cobrindo os mais diversos perfis de risco do cliente. São apresentados as principais familias de fundos a seguir e as análises feitas. 3.1. Fundos de Gestão Partners Para mais detalhes das análises feitas para essa família de fundos, ver a política de risco de alternative investments da CSHG. 3.2. Fundos de Gestão terceiros Para mais detalhes das análises feitas para essa família de fundos, ver a política de risco de alternative investments da CSHG. 3.3. Fundos de Gestão CSHG Private Banking Para os diversos fundos a área de SRM realiza uma análise em que a etapa inicial é um gerenciamento de dados. No processo de gerenciamento de dados ocorre um processamento inicial das informações fornecidas pelas fontes externas, unificando-os dentro do sistema e realizando um processo de validação. Todas as informações são armazenadas em uma base de dados, de modo a manter o histórico de preço e as taxas disponíveis para eventuais consultas, conferências e auditorias. As atualizações da carteira são fornecidas pelo custodiante, através dos arquivos de fechamento em formato de xml. As etapas posteriores de análises são distintas para cada família de fundos e serão apresentados nos próximos tópicos. 3.3.1. Fundos de estratégia Fundos com estratégia definidas com focos em tipos de ativos. 3.3.1.1. Com foco em ativos de renda fixa Para esses fundos as análises feitas são: Exposicão dos ativos por classe de ativos, indexadores e emissores, semelhante ao apresentado em 2.2.2 Análise de cenários de estresse o Variando o default na carteira de 1, 2, 3, 4, 5 e 10% do valor dos ativos e avaliando o impacto no carregamento. o Variando a curva pré em 10, 50 e 100 Bps e avaliando o impacto no valor do ativo e da carteira Política de Gerenciamento de Risco 11

Figura 15 Impacto na variação da curva Pré nos ativos da carteira. Análise do DV01 Para a avaliação da sensibilidade do rendimento do ativos em relação a alteração de curvas em 1bp. Análise do fluxo de caixa do fundo considerando o vencimento dos ativos da carteira. Para esses fundos, o relatório com a análise é elaborado diariamente. 3.3.1.2. Com foco em ativos de renda variável Para esses fundos as análises feitas são: Exposição dos ativos por país, por setor da indústria e por moeda, semelhante ao apresentado em 2.2.1. Análise de estresse usando uma ferramenta da bloomberg que replica o estresse causado nos ativos nos diferentes cenários históricos. O cálculo de estresse tem por objetivo estimar comportamentos de uma carteira em situações adversas de mercado, determinando potenciais ganhos/perdas sob cenários extremos. Alguns dos cenários analisados pela ferramenta da bloomberg são eventos históricos como a crise de 2009, terremoto no Japão em 2011, queda de preços do petróleo, default da Grécia em 2015. Análise do VaR que representa uma medida da pior perda esperada, para um determinado período de tempo e um intervalo de confiança especificado. Para esses fundos se faz a modelagem do VaR utilizando a simulação de Monte Carlo, simulação paramétrica e a Simulação Histórica. Análise dos ativos da carteira e a sua contribuição ao Var utlilizando a Simulação Histórica. Figura 16 Exemplo de contribuição ao Var de um portfolio Para esses fundos o relatório com a análise é feita diariamente. Política de Gerenciamento de Risco 12

3.3.2. Fundos de fundos Para os fundos de fundos, as principais análises utilizados para a avaliações de risco de mercado são: Análise de cenários usando modelos de estresse Análise do Var Análise das correlações da cota e da carteira com os principais índices. Figura 17 Exemplo de análise Acompanhamento da captação e a quantidade de cotistas. Figura 18 Histórico de captação Para esses fundos o relatório com a análise é feita semanalmente. 3.3.3. Fundos de oportunidades Para os fundos de oportunidades, as análises dependem da estrutura do fundo. As principais análises utilizados para a avaliações de risco de mercado são: Análise do retorno e do risco retorno. Figura 19 - Exemplo de análise Política de Gerenciamento de Risco 13

Acompanhamento de alavancagem e posicionamento do mercado atual em relação a estrutura montada Figura 20 Acompanhamento da estrutura Para esses fundos o relatório com a análise é feita semanalmente. 3.3.4. Fundos de previdência Private Banking Para os fundos de previdência, as principais análises utilizadas para a avaliações de risco de mercado são: Análise do retorno do portfolio, do benchmark e o retorno do portfolio em relação ao benchmark. Figura 21 - Retorno do fundo e do benchmark Composição dos ativos que compõem a carteira do fundo e as medidas de mercado como o prazo médio e a duration. Política de Gerenciamento de Risco 14

Figura 22 Ativos da carteira, PM e Duration Para esses fundos o relatório com a análise é feita semanalmente. 3.3.5. Fundos Imobiliários Para mais detalhes das análises feitas para essa família de fundos, ver a Politica de risco de alternative investments da CSHG. Política de Gerenciamento de Risco 15

4. Relatório e Parecer Para a melhor transparência do risco, a área de SRM libera os relatórios com a análise dos fundos com todas as análises e periodicidade citadas acima, e semanalmente ocorre o comitê de SRM Private Banking. O comitê é composto pelas áreas: SRM responsável por: o Acompanhamento da posição consolidada da carteira. o Acompanhamento da performance do fundo. o Escalar possíveis problemas para o seniormanagement Área de Private Banking: o Discutir sobre o risco das carteiras com a área de SRM. o Responder ao questionamentos feitos pela área de SRM. o Análise em conjunto com a área de SRM dos dados e decidir em conjunto com a SRM as estratégias a serem tomadas. Os principais pontos abordados pelo Comitê são: Pautas e aprovações de fundos ou produtos novos. Transfer in de administracão para a CSHG. Aprovação de aplicação em fundos ou produtos. Impactos nos fundos Monitoramentos de contas Aprovação de novos gestores Após cada comitê é produzida uma ata com os tópicos tratados e as decisões tomadas. Política de Gerenciamento de Risco 16