SABEMOS LIDAR COM A AMAZÔNIA? Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br



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Transcrição:

SABEMOS LIDAR COM A AMAZÔNIA? Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br

INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema SABEMOS LIDAR COM A AMAZÔNIA?, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 1 Você conhece a Amazônia? Publicado por Daniel Simões Coelho em 16/06/2012 Este texto vai tentar te mostrar como a maioria das pessoas sabe muito pouco desse complexo território e essa ignorância pode ser altamente prejudicial para questões importantes como meio ambiente, sociedade, cultura, nacionalidade, política e economia. Primeiramente você precisa saber que a Amazônia é uma floresta tropical única e que alcança os limites nacionais do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. No Brasil, onde se concentra cerca de 60% da floresta, a região amazônica compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, portanto, Amazonas é um estado e Amazônia é a região da floresta. Todavia, esse agrupamento é fruto de movimentação política e por força da legislação (Lei 1.806/1953), daí a denominação da região como Amazônia Legal. No Brasil, o fato mais conhecido, talvez o único, seja a existência de grandes riquezas naturais na região. A Amazônia é rica em fauna: existem diversas espécies de animais únicas e pouco estudadas, acredita-se que algumas nem sejam catalogadas, é um tesouro para humanidade. Sua flora é abundante: plantas de todos os tipos e igualmente únicas e raras, sem mencionar a sua capacidade curativa, aromática e alucinógena. Recursos minerais invejáveis: é sabido da existência de ouro, diamante, petróleo e diversos outros minerais em solo amazônico, de alto poder econômico. A floresta amazônica é considerada por muitos como o pulmão do mundo, fato já há muito desmistificado, pois segundo os cientistas a floresta consome tudo o que produz. Mas, evidentemente é uma fonte importante de equilíbrio para o ecossistema do planeta. O clima brasileiro e mundial dependem muito da floresta e certamente que a preocupação com o estado de conservação da mesma é legítima. Todavia, a preocupação com a Amazônia não é derivada somente da questão da preservação ambiental. Nas palavras de muitos fazendeiros árvore boa é árvore cortada. A Amazônia muito longe de ser paraíso tropical é preponderantemente uma mina de ouro. Este é um dos conflitos a ser apontado, de um lado os defensores do meio ambiente que acreditam ser a floresta fonte de equilíbrio e devendo ser preservada. De outro, a fome capitalista por recursos naturais e que desejam a todo custo ter dela o máximo proveito possível. O impasse comove até mesmo as entidades internacionais. Pode parecer estranho, mas grandes nações que destruíram suas próprias florestas hoje mostram indignação com a inércia do poder público na proteção das florestas brasileiras, na verdade é estranho mesmo. O sentimento nacionalista resumido na frase A Amazônia é nossa é a resposta contrária ao desejo de internacionalização da região, para que eles lá cuidem melhor do que nós mesmos não fazemos. E esse é o segundo conflito existente na questão. Há que se perguntar à maioria da população o que lhe vem a cabeça quando se pensa em Amazônia. Sem muito pensar, imagens de animais selvagens, floresta densa, rios perigosos e um ambiente isolado do restante da sociedade. Esse, talvez, seja um dos maiores erros ao se pensar de maneira global tudo que envolve o presente tema e estamos

apresentando o terceiro conflito. Não só de bichos e plantas se compõem a Amazônia, mas de gente e muita. Segundo dados do Censo IBGE 2010 a população se aproxima da marca de vinte milhões. E há aqueles que acreditam que a população amazônica é composta por indígenas semi nus andando com arcos e flechas. O que existe é o convívio entre indígenas, negros, brancos e estrangeiros, ora em um relacionamento pacífico, ora em situações delicadas. O fato é que toda estratégia a fim de impedir a destruição da floresta estará destinada ao fracasso se não for considerada a questão social. A população local ali se estabeleceu aprendendo a retirar da floresta os recursos que ela oferece. Com exceção dos indígenas, a população é oriunda de outras regiões do país que para lá migraram em busca de fonte de renda, cita-se famoso período da borracha e a fase do ouro branco. Assim, não terá futuro qualquer política que desconsidere a fonte de renda desses milhões de habitantes. Retirar a possibilidade de extrair da floresta a riqueza necessária pode transformar uma ação ambiental em desumana. Desse modo, tornam-se mais fracas as campanhas contra a invasão estrangeira no território da Amazônia Brasileira. Visto que muito pouco adianta programas educativos e a conscientização ambiental lá no sudeste, se quem está dia-a-dia vivendo com a floresta compreende a sua importância, e muito mais do que isso, depende dela para sobreviver. Quer deixar de derrubar uma árvore? Garanta alternativas. Para agravar o problema, o poder público é omisso, ressalte-se omisso e não ausente. Alheio a toda presença de entidades públicas por todo território nacional, muitas regiões amazônicas convivem com a falta de eficácia da legislação. Um problema que nem de longe é desconhecido pelo Estado, mas que é considerado bem melhor fazer vistas grossas. O estrangeiro sabe disso e se aproveita das fragilidades. Os maiores e mais brilhantes estudos sobre indígenas, fauna, flora e recursos minerais amazônicos são de domínio estrangeiro, notadamente norte americano. Conhecem profundamente o que temos e é o que temos que eles querem. Assim, coloco o último conflito, de um lado o povo de lá que querem muito o que temos e cuida de agradar a população local. De outro lado, estão os brasileiros, signatários da luta em favor da soberania nacional, mas que agem com desdém com a população dessa importante região, considerando-os como selvagens e índios incivilizados. De lá eles sabem tudo e nós de cá sabemos quase nada.

TEXTO 2 7 mitos da Amazônia que você provavelmente desconhece Anacondas, pulmão do mundo, área internacional. Veja o que existe de fato entre mitos da região Crianças americanas não aprendem que a Amazônia é área internacional. 1 - Crianças americanas aprendem em escolas que a Amazônia é território internacional Não é verdade; pelo menos até agora. A história de que em livros escolares americanos a Amazônia era apresentada como região internacional já foi até objeto de investigação dos governos brasileiro e americano. A Embaixada Americana no Brasil chegou a manter por um bom tempo em seu site um texto para desmentir o boato. Cobra sucuri com seis metros de comprimento precisa de quatro homens para ser dominada. 2 - Existem anacondas na Amazônia É lenda! Pelo menos é o que informou o especialista em serpentes do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Rafael de Fraga. Mas os ribeirinhos da Amazônia juram que o animal é real. [Se alguém tiver provas envie para jornalismo@portalamazonia.com] A existência da temida anaconda capaz de enrolar-se e destroçar embarcações e engolir animais de grande porte, como vacas, é mais uma história da mitologia hollywoodiana. Na região amazônica as maiores cobras são sucuris (ou sucurijus). Em meio às mais de 150 espécies de cobras, as sucuris chegam a medir até sete metros de comprimento, registro máximo encontrado na região. Já em cativeiro a história é outra: os animais podem alcançar até 10 metros. Mas isto é o mais próximo dos 30 metros de comprimento do ofídio artista que a espécie pode chegar. Floresta Amazônica consome quase todo o oxigênio que produz.

3 - Floresta Amazônica é o pulmão do mundo No máximo é o condicionador de ar do mundo. A maior floresta tropical do planeta consome o oxigênio que produz. Segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Phillip Fearnside, isto acontece porque a Floresta Amazônica é um ambiente em clímax ecológico: consome todo ou quase todo o oxigênio gerado. As algas marinhas é quem são responsáveis por mais de 50% do oxigênio da Terra. Mas a existência da Floresta Amazônica ajuda a regular a temperatura do mundo. Alguns pontos do rio Amazonas têm até 2 km de um lado ao outro das margens. Na imagem está o Encontro das Águas. 4 - Rio Nilo é maior que o rio Amazonas Não adianta fazer a egípcia. Meça outra vez. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apostam seus títulos de doutorado que o rio Amazonas é superior ao egípcio rio Nilo em quase 140 quilômetros (km). As medições que desbancaram o Nilo, apontaram que o rio Amazonas tem 6.992,06 km contra 6.852,15 km do Nilo. Sistema Agroflorestal da RDS Uatumã, no Amazonas, onde agricultores familiares vivem da terra. 5 - Todo o solo da Amazônia é fértil Todo? Não chega nem à metade. Os solos da Amazônia não são férteis, com exceção das áreas de várzea e terras pretas, que não ocupam sequer 10% da região, explicou a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maria do Rosário Lobato. Segundo ela, de modo geral os solos da Amazônia não são férteis, mas ressalta que com tratamento adequado, através de tecnologia de fertilização, podem ser aproveitados com sucesso para a agricultura. Friagem amazônica baixa temperatura a 5º C entre maio e setembro.

6 - Na Amazônia só faz calor Coloque seus melhores casacos em uma mala e visite Mato Grosso, Rondônia, Acre ou Sul do Amazonas entre os meses de maio e setembro. Quando sentir necessidade de colocar roupas típicas do inverno argentino vai saber o que é a friagem amazônica. Durante estes meses a temperatura destes locais despenca e varia entre 5º C (graus Celsius) e 10º C, assegurou o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Manaus, Gustavo Ribeiro. Vista aérea de Rio Branco, capital do Acre. 7 - O Acre não existe Pode rir, tudo bem! A gente deixa. Pode até parecer piada, mas muitos brasileiros adultos e com teórica formação educacional (para dizer o mínimo) realmente acreditam que o Acre não existe. Localizado no sudoeste da Amazônia, o Estado possui 164.123,040 km² de extensão e abriga uma população estimada em 776.463 habitantes. Tem 22 municípios e sua capital é Rio Branco. O Estado provocou um litígio histórico entre Brasil, Bolívia e Peru que culminou na Revolução Acreana. Do pequeno território também saíram personalidades ilustres como Adib Jatene (médico e cientista), Armando Nogueira (comentarista esportivo), Chico Mendes (seringueiro e ambientalista), Enéas Carneiro (médico e político), Glória Perez (dramaturga), Iolanda Fleming (primeira governadora do País), Jarbas Passarinho (político e ex-ministro de vários governos), João Donato de Oliveira Neto (músico), José Vasconcelos (humorista), Carlão (jogador de vôlei) e Marina Silva (política).