MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO

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Transcrição:

SERVIÇO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - Siex MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO Abril/2010

INTRODUÇÃO: Este manual foi elaborado pela equipe do Serviço de Importação e Exportação/Siex com o propósito de fornecer ao usuário informações sobre os principais procedimentos para instruir o processo de importação e exportação. Para compreensão adequada de alguns tópicos referenciados no presente documento podem ser necessários conhecimentos técnicos especializados, nestes casos a equipe do Siex deverá ser consultada. As operações de importação consistem na entrada de mercadorias estrangeiras no país, apoiada em documentos oficiais e observadas as normas comerciais, cambiais e Fiscais vigentes. Bem como as exportações destinadas a remessa de mercadorias ao exterior. De uma forma didática e prática, o processo de importação e exportação se divide em três partes distintas, mas que se inter-relacionam, conjugam-se e se completam, a saber: a) Tratamento administrativo que consiste na autorização para importação/exportação, dada pelo poder público (Anvisa, Cnen, CNPq, Decex, Ibama, Ministério da Saúde, Mapa dentre outras) à aquisição do produto que se deseja; b Operação cambial que consiste na Compra/Venda de moeda com a finalidade de efetivar remessa/ingresso de divisas no mercado nacional/internacional para o pagamento de aquisição internacional ou recebimento de recursos oriundos do exterior. c) Desembaraço alfandegário, que consiste na operação de nacionalização do produto importado ou para exportação do produto nacional. Devido às constantes alterações na legislação do comércio exterior, este instrumento tem o caráter temporário cujas atualizações serão efetivadas diretamente no link do Siex no site da Dirad no endereço: www.dirad.fiocruz.br (Clicar em Operações Comerciais no menu do lado direito da tela, posteriormente em Composição e Serviço de Importação e Exportação ). As informações contidas neste manual são as mesmas disponibilizadas na intranet/internet, inclusive os formulários que deverão ser preenchidos e impressos diretamente do endereço supracitado. A versão externa do Manual de Procedimentos Operacionais visa disseminar aos administradores, diretores, compradores, pesquisadores e etc., as principais informações necessárias para instruir o processo de aquisição no mercado externo, bem como, para Recebimento e Remessa de Amostras Sem Valor Comercial e Doações. A linguagem simples e objetiva, deste manual, visa facilitar o entendimento dos usuários do serviço de importação e exportação/siex. No entanto, a equipe do Siex estará disponível para esclarecer prováveis dúvidas, bem como a ministrar treinamentos nas unidades caso seja necessário. Versão externa 2

SUMÁRIO 1. Importação Com Cobertura Cambial... Pregão Internacional e Sistema de Registro de Preços Dispensa Inexigibilidade de licitação 2. Importação Sem Cobertura Cambial... Doação Internacional Amostra Sem Valor Comercial Importação de produtos de origem animal e vegetal 3. Substâncias e Medicamentos Sujeitos à Controle Especial... 4. IRRF Software, Direitos Autorais, etc... 5. Exportação Sem Cobertura Cambial... 6. Pagamento internacional (seminário e curso, direitos autorais, publicação de artigos científicos, separata, etc.)... 7. Recebimento de recursos do exterior (ordem e cheque)... 8. Remessa Expressa Internacional Courier... 9. INCOTERMS - Termos Internacionais de Comércio... 10. Modalidades de pagamentos utilizadas pela Fiocruz... Anexos Modelos e formulários Solicitação de Proforma Invoice (inglês e português)... Proforma Invoice (inglês e português)... Invoice (inglês e português)... Packing List (inglês e português)... Solicitação de Importação Sem Cobertura Cambial... Invoice e Packing List (inglês e português) amostra e doação... Carta de Doação... Solicitação de Remessa Internacional Exportação... Declaração para exportação de materiais que não oferecem risco à saúde humana (inglês e português)... Certificado TSCA... Anuência em licenciamento de importação destinados à pesquisa e ensaio clínico... 04 07 10 11 12 13 15 16 17 18 20 22 24 26 28 29 33 34 35 37 38 Petição/Termo de Responsabilidade (RDC nº 1/2008-ANVISA) Importação - Pesquisa científica e tecnológica... Exportação - Pesquisa científica e tecnológica... Contatos... Espaço para anotações... 39 40 41 42 3

1. IMPORTAÇÃO COM COBERTURA CAMBIAL INTRODUÇÃO: Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em adquirir um produto ou serviço do exterior para o país de referência. As importações com cobertura cambial são as que envolvem remessa de recursos ao exterior, como forma de pagamento à apropriação de um bem ou serviço. A legislação atual determina que as transações devem ser à vista ou a prazo. PROCEDIMENTOS: Após a realização dos trâmites de compra (licitação, dispensa ou inexigibilidade), cujo fornecedor sediado no exterior, se faz necessária a formalização do processo de importação como segue: 1. LICITAÇÃO NA MODALIDADE PREGÃO INTERNACIONAL : Enquadramento Legal: Lei No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002 - Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. Após a realização do certame licitatório, o processo de importação deverá ser instruído com os seguintes documentos: a) Ata da Licitação; b) ICNE contendo as seguintes informações: b.1 - Termos de comércio internacional (INCOTERMS) - DDU - Delivered Duty Unpaid; b.2 - Prazo de entrega a partir do envio das instruções de embarque; b.3 - Condição de pagamento "REMESSA SEM SAQUE" até 30 dias após o adimplemento da obrigação; b.4 - Valor da aquisição; b.5 - Forma de entrega; b.6 - Responsabilidade da contratada pelas despesas com Despacho Aduaneiro, a ser realizada através da empresa licitada pela FIOCRUZ para este fim. c) Contrato: Para compra de valor superior a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) cujo prazo de entrega ultrapasse a 60 (sessenta) dias; d) Planilha informando o local de entrega; e) Publicação no SIDEC e empenho; f) Proforma Invoice (mod. pg. nº22) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), data de validade, previsão de embarque, descrição do produto, quantidade, valor unitário e total de cada item, peso líquido, SH/Sistema harmonizado ou NCM/Nomenclatura Comum do MERCOSUL, dados bancários do exportador (caso haja comissão de representante, fazer constar os dados bancários deste), fabricante, país de origem e procedência, declaração de preço cotado, modalidade de pagamento Remessa Sem Saque, Aeroporto de destino Rio de Janeiro, Termos de Comércio Internacional (INCOTERMS) na modalidade DDU/delivered Duty Unpaid/Rio de Janeiro - FIOCRUZ; g) Petição/Termo de responsabilidade (mod. Pg. nº 39) conforme Resolução RDC nº 01/2008 da ANVISA (No caso de pesquisa clínica anexar cópia do Comunicado Especial/CE). Uma para cada produto cujo tratamento administrativo requeira anuência deste órgão. 1.1 SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO/SRP: Neste caso, é necessário além da documentação e os procedimentos acima, a anexação de: a) Requisição de Compras/RCO, devidamente preenchida e assinada pelo requisitante e ordenador de despesas, devendo conter a especificação do item, conforme descrito na ata do registro de preço, e a quantidade solicitada; b) Quando se tratar de carona, autorização da unidade realizadora do pregão e o de acordo do representante/fornecedor. 4

2. INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: Enquadramento Legal: Lei 8.666/93 Art. 25 É inexigível quando houver inviabilidade de competição, em especial: Inciso I - Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca. A comprovação de exclusividade deve ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizará a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; Inciso II - Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; Parágrafo 1º - considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. Instrução processual a) Memorando - solicitando a formalização do processo, justificando a aquisição; b) Requisição de Compras/RCO - com descrição dos itens e valor estimado em reais, assinado pelo ordenador de despesas; c) Contrato: Para compra de valor superior a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) cujo prazo de entrega ultrapasse a 60 (sessenta) dias; d) Justificativa Técnica; e) Projeto de Pesquisa; f) Proforma Invoice (mod. pg. nº 22) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), data de validade, previsão de embarque, descrição do produto, quantidade, valor unitário e total de cada item, peso líquido, SH/Sistema harmonizado ou NCM/Nomenclatura Comum do MERCOSUL, dados bancários do exportador (caso haja comissão de representante, fazer constar os dados bancários deste), fabricante, país de origem e procedência, declaração de preço cotado, modalidade de pagamento Remessa Sem Saque, Aeroporto de destino Rio de Janeiro, Termos de Comércio Internacional (INCOTERMS) conforme negociação nas seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; FCA - Free Carrier - Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado. g) Parecer da Procuradoria Federal - Setor de compras da Unidade formaliza processo e propõe o enquadramento da inexigibilidade de licitação, com base na justificativa apresentada pelo solicitante; h) Publicação no SIDEC e empenho; i) Petição/Termo de responsabilidade (mod. pg. nº 39) conforme Resolução RDC nº 01/2008 da ANVISA (No caso de pesquisa clínica anexar cópia do Comunicado Especial/CE). 3. DISPENSA DE LICITAÇÃO: Enquadramento legal: Lei 8666/93 Artigo 24: É dispensável de licitação: Inciso II - para outros serviços de compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea a do inciso II do artigo 23 e para alienações, nos casos previstos nesta lei, desde que se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 5

Inciso V - quando não acudirem interessados à Licitação anterior e esta justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; (Pregão Deserto); Inciso VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços, e: Inciso XVII - Para aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira necessárias à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original destes equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; Inciso XXI - para aquisição de bens destinados exclusivamente à pesquisa cientifica e tecnológica com recursos concedidos pela CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituições de fomento à pesquisa credenciada pelo CNPq para esse fim específico. Instrução processual: a) Memorando - solicitando a formalização do processo, justificando a aquisição; b) Requisição de Compras/RCO com descrição dos itens e valor estimado em reais, assinada pelo ordenador de despesas; c) Contrato: Para compra de valor superior a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) cujo prazo de entrega ultrapasse a 60 (sessenta) dias; d) Justificativa Técnica; e) Projeto de Pesquisa; f) Proforma Invoice (mod. pg. nº22) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), data de validade, previsão de embarque, descrição do produto, quantidade, valor unitário e total de cada item, peso líquido, SH/Sistema harmonizado ou NCM/Nomenclatura Comum do MERCOSUL, dados bancários do exportador (caso haja comissão de representante, fazer constar os dados bancários deste), fabricante, país de origem e procedência, declaração de preço cotado, modalidade de pagamento Remessa Sem Saque, Aeroporto de destino Rio de Janeiro, Termos de Comércio Internacional INCOTERMS em uma das seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; FCA - Free Carrier - Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado. g) Publicação no SIDEC e empenho; h) Nos casos dos Incisos V e VII anexar ata da licitação; i) Petição/Termo de responsabilidade (mod. Pg. nº 39) conforme Resolução RDC nº 01/2008 da ANVISA (No caso de pesquisa clínica anexar cópia do Comunicado Especial/CE). Uma para cada produto cujo tratamento administrativo requeira anuência deste órgão. RESTRIÇÕES - DOCUMENTOS IMPORTANTES: Comunicado Especial-CE (cópia): Expedido pela ANVISA para importação de produtos utilizados em pesquisa clínica; Autorização de Importação: Substâncias e medicamentos sob controle especial da ANVISA (Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998 e RDC nº 99, de 30 de dezembro de 2008 ); Certificado de não objeção: Substâncias e medicamentos sem controle especial da ANVISA (Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998 e Resolução RDC nº 99, de 30 de dezembro de 2008). 6

2. IMPORTAÇÃO SEM COBERTURA CAMBIAL INTRODUÇÃO: A operação Sem Cobertura Cambial decorre de mercadoria importada e pela qual não é devido pagamento em moeda estrangeira. Alguns exemplos são: as doações internacionais, as amostras sem valor comercial, etc. O rol das importações sem cobertura cambial, antes sujeitas a Licenciamento Não Automático, são agora dispensadas de Licença de Importação. A novidade foi introduzida pela Portaria Secex nº 25, de 27 de novembro de 2008 que consolidou os procedimentos de Importação, Exportação e de Drawback. PROCEDIMENTOS: Após os procedimentos abaixo, caberá a administração da unidade autorizar e encaminhar o processo ao Serviço de Importação e Exportação para as providências cabíveis. 1. DOAÇÃO INTERNACIONAL: Amparo Legal: Portaria DECEX nº 08 de 13 de maio de 1991 com alterações posteriores e Portaria SECEX nº 25 de 27 de novembro de 2008. 1.1 O processo deverá ser instruído com os seguintes documentos: a) Formulário de Solicitação de Importação Sem Cobertura Cambial (mod. Pg. 28), devidamente assinado; b) Certificado ou carta de doação original (mod. pg. nº 33), emitida pela instituição doadora. Nos casos em que o valor da operação seja superior a USD1.000 (mil dólares), o certificado ou carta de doação deverá ser chancelado pela Camara de Comércio ou Consulado Brasileiro no país de origem. Obs.: Em alguns casos será necessário análise da especificidade do produto visando contratação de seguro para a carga. Não havendo interesse, o pesquisador deverá pronunciar-se formalmente a respeito; c) Invoice para recebimento de doação Internacional (mod. pg. nº 29) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-, data de validade, prazo de entrega, descrição do produto, quantidade, valor unitário e total, peso líquido, NCM Nomenclatura Comum do Mercosul, dados bancários do exportador (caso haja comissão de representante, fazer constar os dados bancários deste), fabricante, país de origem e procedência, modalidade de pagamento Remessa Sem Saque, Termos de Comércio Internacional INCOTERMS em uma das seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; FCA - Free Carrier - Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado. d) Packing List ou lista de materiais (mod. pg. nº 30) informando o conteúdo de cada caixa; e) Projeto de pesquisa e seu respectivo coordenador; f) Petição/Termo de Responsabilidade (mod. pg. nº 39): Bens e produtos importados sob controle da Vigilância Sanitária na Importação e Exportação de material de qualquer natureza, para pesquisa científica e tecnológica. (RDC nº 1/2008 ANVISA); (No caso de pesquisa clínica anexar cópia do Comunicado Especial/CE); 2. AMOSTRA SEM VALOR COMERCIAL: Amparo Legal: Artigo 151 inciso I As amostras representadas por quantidade, fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, estritamente necessários para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade do Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6579/2009). O processo deverá ser instruído com os seguintes documentos: a) Formulário de Solicitação Importação Sem Cobertura Cambial (mod. Pg. 28), devidamente assinado; 7

b) Invoice para recebimento de amostras SVC (mod. pg. nº 31) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), descrição do produto, quantidade, valor unitário e total, peso líquido, SH (sistema Harmonizado) ou NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL), fabricante, país de origem e procedência, Termos de Comércio Internacional INCOTERMS em uma das seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; FCA - Free Carrier - Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado. Obs.: Fazer constar no corpo da invoice a seguinte informação Amostra Sem Valor Comercial ; c) Packing List para recebimento de amostras SVC (mod. Pg. nº 32) informando o conteúdo de cada caixa; d) Projeto de pesquisa e seu respectivo coordenador; e) Petição/Termo de Responsabilidade (mod. pg. nº 39): Bens e produtos importados sob controle Vigilância Sanitária na Importação e Exportação de material de qualquer natureza, para pesquisa científica e tecnológica. (RDC nº 1/2008 ANVISA); 3. IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E VEGETAL: A Instrução Normativa nº 36, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2006 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, regulamenta o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional, a partir da regulamentação emanada dos Departamentos e Coordenações Técnicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. 4. ANIMAIS VIVOS: Para a entrada em Território Nacional, deverá ser apresentado à autoridade veterinária, no desembarque, Certificado Zoossanitário Internacional de Origem em português e na língua oficial do país de procedência, firmado por veterinário oficial do país de procedência, visado por autoridade consular brasileira, e com atendimento das garantias sanitárias: Importação de animal vivo somente será aceita com a apresentação do Certificado Zoossanitário Internacional e a licença CITES, no que couber, emitida por órgão oficial no país de origem com identificação do médico veterinário e do formulário específico do IBAMA. 5. ANIMAIS VIVOS GENETICAMENTE MODIFICADOS: No caso de Animais Geneticamente Modificados (AnGM) o pesquisador deverá informar o número do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) e fornecer a autorização prévia para importação concedida pela: a) No caso AnGM do Grupo I Cópia do DOU fornecida pela Comissão Interna de Biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz CIBio/IOC http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=9 b) No caso AnGM do Grupo II Comissão Nacional Técnica de Biossegurança CTNBio http://www.ctnbio.gov.br 6. MATERIAL DE ORIGEM VEGETAL (COLEÇÕES HELMINTOLÓGICAS): Importação de produtos de origem vegetal somente será aceita com a apresentação do Certificado Fitossanitário exigido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); 7. DOCUMENTOS QUE DEVERÃO INSTRUIR O PROCESSO: a) Formulário de Solicitação Importação Sem Cobertura Cambial (mod. Pg. 28), devidamente assinado; 8

b) Invoice (mod. pg. nº 29) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), descrição do produto, quantidade, valor unitário e total, peso líquido, SH (sistema Harmonizado) ou NCM (Nomenclatura Comum do MERCOSUL), fabricante, país de origem e procedência, Termos de Comércio Internacional INCOTERMS em uma das seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; FCA - Free Carrier - Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem. Obs.: Fazer constar no corpo da invoice a seguinte informação Amostra Sem Valor Comercial ; c) Packing List ou lista de materiais (mod. pg. nº 30): Informando o conteúdo de cada caixa; d) Petição/Termo de Responsabilidade (mod. pg. nº 39): Para bens e produtos importados sob controle Vigilância Sanitária na Importação e Exportação de material de qualquer natureza, para pesquisa científica e tecnológica. (RDC nº 1/2008 ANVISA). e) Certificado Sanitário Internacional, emitido por órgão oficial no país de origem, para produtos de origem animal ou vegetal; 8. RESTRIÇÕES DOCUMENTOS IMPORTANTES: a) Comunicado Especial-CE (cópia): Expedido pela ANVISA para importação de produtos utilizados em pesquisa clínica; b) Autorização de Importação: Substâncias e medicamentos sob controle especial da ANVISA (Resolução RDC nº 99, de 30 de dezembro de 2008 - ANVISA (Dispõe sobre controle de importações e exportações de substâncias e medicamentos sob regime especial); c) Certificado de não objeção: Substâncias e medicamentos sem controle especial da ANVISA (Resolução RDC nº 99, de 30 de dezembro de 2008 - ANVISA (Dispõe sobre controle de importações e exportações de substâncias e medicamentos sob regime especial) 9. PROCEDIMENTOS PARA EMBARQUE: a) Importação de produtos de origem animal somente será aceita com a apresentação do Certificado Sanitário Internacional emitido por órgão oficial no país de origem; b) Embarque somente poderá ser efetivado com autorização do Serviço de Importação e Exportação, após o deferimento da licença de importação pertinente; c) O transporte deverá ser preferencialmente, realizado através do agente de cargas Internacional e seus conveniados, empresa licitada para este fim, cujas garantias constam em contrato. O SIEX não se responsabiliza, pela integridade dos produtos, embarcados através de outros agentes de cargas ou empresas de transportes internacionais; d) O Conhecimento Aéreo Internacional (AWB) deverá vir consignado à: Notas importantes: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Notify:... (Depto ou unidade do usuário final/beneficiário) Avenida Brasil, 4.365 Manguinhos. Rio de Janeiro - RJ/BRASIL Os originais da comercial invoice e do packing list deverão acompanhar o material, anexo ao AWB; Toda documentação anexa ao processo deverá ser devidamente traduzida; A administração da unidade, após os trâmites internos, encaminhará o processo ao Serviço de Importação e Exportação para as providências cabíveis junto aos órgãos intervenientes no comércio internacional. 9

3. IMPORTAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS E/OU MEDICAMENTOS SUJEITOS À CONTROLE ESPECIAL Legislação: Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 (Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial) e Resolução RDC nº 99, de 30 de dezembro de 2008 (Dispõe sobre controle de importações e exportações de substâncias e medicamentos sob regime especial) da ANVISA. INTRODUÇÃO: A importação de substâncias constantes nas listas A, B, C e D na Portaria nº 344 e/ou medicamentos que as contenham, somente poderá ser efetivada após a obtenção de Autorização Especial concedida pela Secretária de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Após os procedimentos básicos de compra, deverão atender aos seguintes requisitos: PROCEDIMENTOS: 1) Preencher e assinar o formulário de petição (Comércio Internacional) do Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância Sanitária - para envio a ANVISA/Brasília, a fim de obter a autorização de importação ; 2) Caso as substâncias e/ou medicamentos não constem nas listas A, B, C e D, da Portaria nº 344, preencher formulário de petição (Comércio Internacional) do Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância Sanitária para envio a ANVISA/Brasília, afim de obter o Certificado de não-objeção; DOCUMENTOS QUE DEVERÃO INSTRUIR O PROCESSO: a) Declaração em Inglês e Português, assinadas pelo usuário, informando que o material será usado somente para fins científicos e não será reexportado; b) Justificativa Técnica para compra do produto; c) Petição/Termo de responsabilidade (mod. pg. nº 39) para importação de produtos destinados à pesquisa científica - RDC nº 1 de 22/01/08 - ANVISA; d) Proforma Invoice (mod. pg. nº22) - emitida em papel timbrado do fornecedor e assinada, contemplando: Consignatário (FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ), data de validade, previsão de embarque, descrição do produto, quantidade, valor unitário e total de cada item, peso líquido, SH/Sistema harmonizado ou NCM/Nomenclatura Comum do MERCOSUL, dados bancários do exportador (caso haja comissão de representante, fazer constar os dados bancários deste), fabricante, país de origem e procedência, declaração de preço cotado, modalidade de pagamento Remessa Sem Saque, Aeroporto de destino Rio de Janeiro, Termos de Comércio Internacional INCOTERMS em uma das seguintes modalidades utilizadas pela Fiocruz: EXW - Ex Works: Retira na fábrica do fornecedor; FCA - Free Carrier: Todas as despesas pagas até o aeroporto de origem; CPT - Cust Paid To: Todas as despesas pagas até o aeroporto de destino; DDU - Delivered Duty Unpaid: Todas as despesas pagas até o destino nomeado. e) Packing List ou lista de materiais (mod. pg. nº 30) informando o conteúdo de cada caixa; f) Formulários de Petição para requerer a autorização de importação ou o certificado de não objeção, conforme o caso. 10

4. IRRF SOBRE SOFTWARE, DIREITOS AUTORAIS E ETC. INTRODUÇÃO: Retenção do Imposto de Renda na fonte/irrf sobre operação financeira destinada ao pagamento de SOFTWARE, direitos autorais entre outros serviços a beneficiário sediado no exterior. PROCEDIMENTOS: 1. A unidade solicitante deverá informar no processo, quem irá arcar com os custos referentes ao recolhimento de Imposto de Renda Retido na Fonte, para as operações (enquadradas no decreto nº 3000/99, artigo 7º, inciso XII da Lei 9610/98 e item 1 da Portaria do Ministério da Fazenda nº 181/89 e no artigo 3º da medida provisória 2.159-70/01 e o artigo 725 do Decreto 3000/99), que são tributadas na modalidade de pagamento Tipo 04. 2. No momento da contratação de câmbio junto à Mesa de Operações é necessário informar quem será responsável pelo recolhimento do IRRF. Sendo o beneficiário, o Banco irá efetuar o contrato de câmbio no valor devido, entretanto irá reter o imposto na alíquota de 15%. No caso da FIOCRUZ assumir o recolhimento do IR, é necessário o complemento de empenho, no valor equivalente a 17,65%, para efetuar o recolhimento do IR através de um DARF (Código 0473). LEGISLAÇÃO SOBRE SOFTWARE: a) CÓPIA UNICA: Para uso do Próprio adquirente - Cópia única deve ser entendida na sua forma literal, ou seja, apenas uma cópia. Sendo para uso do próprio adquirente, não há de se falar em exploração de direito autoral por terceiros, senão pelo próprio autor. Para fins de pagamento e tributação, a operação será considerada 'remuneração de Direitos' e sob essa rubrica será tributada à alíquota de 15%, nos termos dos arts. 709 e 725 do DEC, nº 3.000/99, art. 7º, inciso XII, da Lei nº 9.610/98 e item 1 da Port. MF nº 181/89. Para distribuição ou comercialização Os rendimentos pagos pela exploração dos direitos autorais, decorrentes da distribuição ou comercialização do software (estabelecidas em contrato entre o cedente do direito e a empresa distribuidora ou comercializadora), serão tributados à alíquota de 15%, como royalties, de acordo com o art. 3º da MP nº 2.159-70/01 e o art. 725 do Dec. nº 3.000/99. Sujeitam-se também ao recolhimento da CIDE - Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico, de que trata a Lei nº 10.168/00 e o Dec. nº 4.195/02. Para pagamento como serviços - Os rendimentos pagos pelo desenvolvimento, manutenção e outras despesas ocorridas em software serão tributadas à alíquota de 15%, como serviços, com base nos arts. 725 do Dec. nº 3.000/99. Sujeitam-se também ao recolhimento da CIDE. b) CÓPIA MÚLTIPLA: Para aquisição como mercadoria - Assim, são considerados, como dispõem vários Processos de Consulta a SRRF (dentre eles os de Nr. 70/02, 24/02, 288/00), os softwares "produzidos em larga escala e de maneira uniforme, colocados no mercado para aquisição de qualquer interessado, sem envolver rendimentos de direitos autorais, por tratar-se de mercadorias". "Não se sujeitam à incidência do imposto de renda retido na fonte as importâncias pagas, creditadas, entregues ou remetidas para o exterior pela aquisição de programas de computador - software (por meio de CD, disquetes ou via download)". 11

5. EXPORTAÇÃO SEM COBERTURA CAMBIAL INTRODUÇÃO: Exportação é saída de bens, produtos e serviços além das fronteiras do país de origem, atendendo à legislação vigente. PROCEDIMENTOS: Para efetivação da remessa internacional será necessária a formalização do processo, instruído com os documentos abaixo relacionados, bem como, o encaminhamento à Administração da Unidade para análise, registro e o de acordo do ordenador de despesa; INSTRUÇÃO PROCESSUAL: a. Formulário para solicitação de remessa internacional Exportação (Mod. pag. nº 34); b. Declaração em português e inglês (Mod. Pg. nº 35) assinada pelo requisitante, informando que o objeto da exportação não é CONTAGIOSO, RADIOATIVO, PERIGOSO ou INFLAMÁVEL. Somente para casos de materiais que não ofereçam riscos à saúde humana; c. CERTIFICADO TSCA (Toxic Substances Control Act) (Mod. pg. nº 37), cujo conteúdo certifica que os materiais embarcados não estão sujeitos à Lei sobre Substâncias tóxicas controladas; Obs.: Somente para material perigoso e /ou líquido; d. Petição/Termo de Responsabilidade (Mod. pg. nº 40): Bens e produtos exportados sob controle da Vigilância Sanitária de qualquer natureza, para pesquisa científica e tecnológica. (RDC nº 1/2008 ANVISA); EXPORTAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO HUMANO ACRESCENTAR, CONFORME O CASO: a) Pesquisa Clínica: Cópia do "PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (C.E.P.)", conforme resolução (MS/CNS) nº 292 de 08 de julho de 1999. b) Pesquisa Científica: Petição/Termo de Responsabilidade RDC nº 1/2008 (Mod. pg. 39); EXPORTAÇÃO DE IMPRESSOS, SEPARATAS OU LIVROS DIDÁTICOS: a) O processo deverá ser instruído apenas com a solicitação de Remessa Internacional e justificativa. CUIDADOS ESPECIAIS: a) Em caso de material perecível a durabilidade do gelo seco deverá ser de 72 horas, no mínimo; b) Cabe ao requisitante informar ao consignatário os dados inerentes ao embarque; c) O volume somente poderá ser entregue quando solicitado pelo SIEX, após a confirmação da reserva pela CIA. Aérea; d) A documentação e embalagem para acondicionamento de material RADIOATIVO, PERIGOSO, INFLAMÁVEL, CONTAGIOSO OU TÓXICO, deverão atender às normas constantes no regulamento da I.A.T.A. (International Air Transport Association); e) O prazo para efetivação da operação é de até 7 (sete) dias úteis. Nos casos específicos de materiais controlados pela ANVISA, MAPA ou IBAMA este prazo poderá ser dilatado; 12

6. PAGAMENTO DE INSCRIÇÃO EM EVENTO INTERNACIONAL, DIREITOS AUTORAIS, PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS, SEPARATAS, ETC.. INTRODUÇÃO: Trata-se da efetivação do pagamento de serviços, caracterizando-se como remessa de divisas ao exterior. O mesmo é passível de questionamentos pelo Banco Central do Brasil por tratar-se de pagamento de um bem não tangível. 1. PAGAMENTO DE INSCRIÇÃO EM EVENTO INTERNACIONAL: O pagamento deverá atender à legislação em vigor que dispõe sobre o afastamento do país de servidores da administração pública federal, somente para os casos específicos de pagamento de inscrição de servidores em congressos internacionais, amparada na Lei 1.387 de 07 de fevereiro de 1995. Art. 1º O afastamento do País de servidores civis de órgãos e entidades da Administração Pública Federal, com ônus ou com ônus limitado, somente poderá ser autorizado nos seguintes casos, observadas as demais normas a respeito, notadamente as constantes do Decreto nº 91.800, de 18 de outubro de 1985: IV - serviço ou aperfeiçoamento relacionado com a atividade fim do órgão ou entidade, de necessidade reconhecida pelo Ministro de Estado (Redação dada pelo Decreto nº 2.349, de 15.10.1999); V - intercâmbio cultura, científico ou tecnológico, acordado com interveniência do Ministério das Relações Exteriores ou de utilidade reconhecida pelo Ministro de Estado; Art. 3º A autorização deverá ser publicada no Diário Oficial da União, até a data do início da viagem ou de sua prorrogação, com indicação do nome do servidor, cargo, órgão ou entidade de origem, finalidade resumida da missão, país de destino, período e tipo do afastamento. DOCUMENTOS QUE DEVERÃO CONSTAR NO PROCESSO DE PAGAMENTO: a) Proforma invoice e/ou Ficha de Inscrição em papel timbrado da Instituição Acadêmica contendo: domicílio bancário, data de início e término do evento; b) Memorando com o de acordo do ordenador de despesa; c) RCO, devidamente preenchida e assinada; d) Cópia do DOU referente ao afastamento do país e/ou em último caso, anexação da minuta de solicitação de afastamento do país ao Senhor Ministro da Saúde, com despacho da autoridade competente no âmbito da FIOCRUZ, para dar prosseguimento ao processo com a documentação acima mencionada. 2. PAGAMENTO DE DIREITOS AUTORAIS: Este pagamento é passível de retenção do Imposto de Renda na Fonte. O pagamento de direitos autorais é uma questão não apenas prevista em contrato celebrado entre a autora e a editora, bem como é prevista por legislação específica Lei dos Direitos autorais, nº. 9610 de 19 de fevereiro de 1998-. PROCEDIMENTOS: Para efetivação da remessa de divisas, atinente ao pagamento de direitos autorais pela edição, publicação e distribuição da obra, cujo autor esteja sediado no exterior, será necessário atender aos seguintes requisitos: a) Formalizar processo solicitando autorização para pagamento de Direitos Autorais, citando o 13

nome da obra e seu respectivo autor; b) Instruir o processo com os seguintes documentos: Plano de trabalho, projeto básico e planilha de custos; Demonstrativo das prestações de contas de direitos autorias; Dados Comerciais (Banco, endereço, número do banco, agência, conta corrente etc.). Contrato de direitos autorais e de edição; Publicação no SIDEC e empenho. ENCAMINHAMENTO: O processo, devidamente instruído, deverá ser encaminhado ao SIEX para proceder com a remessa das divisas ao exterior. Após a efetivação do pagamento o processo será devolvido à unidade para ciência e arquivamento. 4. PAGAMENTO REFERENTE À PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS, SEPARATAS, ETC: PROCEDIMENTOS: a) Formalizar processo solicitando autorização para pagamento de publicações de artigos científicos e separatas, citando o nome da obra e seu respectivo autor; b) Instruir o processo com os seguintes documentos: Memorando, solicitando o referido pagamento; Requisição de compras (RCO) devidamente preenchida e assinada pelo Ordenador de Despesas da Unidade; Invoice do editor e / ou documento em papel timbrado do mesmo informando o número de cópias (separatas) e o artigo científico em questão; Tradução da Invoice; Dados Comerciais (Banco, endereço, número do banco, agência, conta corrente etc.). Publicação no SIDEC e empenho. ENCAMINHAMENTO: O processo, devidamente instruído, deverá ser encaminhado ao SIEX para proceder com a remessa das divisas ao exterior. Após a efetivação do pagamento o processo será devolvido à unidade para ciência e arquivamento. 14

7. RECEBIMENTO DE RECURSOS ORIUNDOS DO EXTERIOR (ORDEM E CHEQUE) INTRODUÇÃO: Trata-se da integralização de recursos provenientes de projetos assinados entre a FIOCRUZ e Instituições no exterior e, de recebimentos referentes a pagamento de vendas ou assinaturas de revistas. PROCEDIMENTOS: 1. ORDEM DO EXTERIOR a) Apresentar ao Departamento Econômico Financeiro a documentação pertinente do recurso a ser integralizado para os procedimentos pertinentes tais como: formalização de fonte recursos. b) A Ordem de Pagamento deverá ocorrer da seguinte forma: Constar o número da conta-corrente: 001223490001705008, onde os 03 primeiros dígitos identificam o BB (001), os 5 seguintes a agência com dígito e os 10 últimos números referem-se aos dados da conta a ser creditada, inclusive o dígito verificador; Ser emitida através de mensagem SWIFT: MT103 BRASBRRJRJO; Beneficiário: Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, nº 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ CEP: 21.040-900 CNPJ: 33.781.055/0001-35 c) Para efetivação da conversão da ordem do exterior será necessário atender aos seguintes requisitos: Formalizar processo solicitando a conversão da ordem informando o remetente, valor e cronograma de envio, fornecendo a fonte de recursos; Anexar cópia de convênio ou projeto assinado entre a FIOCRUZ e a Instituição no exterior. d) O processo, devidamente instruído, deverá ser encaminhado ao SIEX para proceder com a conversão; e) Após a efetivação da conversão o processo será encaminhado ao Departamento econômico Financeiro da DIRAD e posteriormente o da unidade para ciência e arquivamento. 2. CHEQUE a) Formalizar processo solicitando a conversão do cheque b) Instruir o processo com os seguintes documentos: Memorando, solicitando a conversão do cheque, contendo: A finalidade a que se destina, o nome do emitente, número e valor do cheque Cópia e original do cheque. Obs.: Somente será possível a conversão de cheque de valor igual ou superior a quantia de USD100, 00 (cem dólares americanos); c) O processo, devidamente instruído, deverá ser encaminhado ao SIEX para proceder com a conversão. A operação leva em média 45 (quarenta e cinco) dias, em virtude do envio do cheque para compensação. d) Após a integralização o processo será encaminhado ao Departamento econômico Financeiro da DIRAD e posteriormente o da unidade para ciência e arquivamento. 15

8. REMESSA EXPRESSA INTERNACIONAL COURIER INTRODUÇÃO: No Brasil, o despacho aduaneiro de remessa expressa foi implantado após a publicação da IN / SRF 05/91, IN / SRF 57/96, IN SRF nº 122/2002 e Portarias Complementares. Para fins de tributação, é adotado o Regime de Tributação Simplificado - RTS, o mesmo aplicado no serviço de remessas postais e encomendas aéreas internacionais dos Correios. O RTS é calculado em 60% do valor CIF da mercadoria, que é igual ao valor declarado da mercadoria + frete aéreo + Seguro. Normalmente as empresas entregam o produto e posteriormente emitem a fatura de cobrança. O centro de triagem das empresas courier, está sediado em Campinas/São Paulo, assim sendo, toda importação nesta modalidade sofre a vistoria sanitária e aduaneira em Viracopos/SP, ocasionando retenção e atraso na entrega. Muitas vezes as empresas courier (DHL, FEDEX, TNT, OCASA, World Courier etc..) entram em contato com o pesquisador solicitando a emissão do PETICIONAMENTO ELETRÔNICO e da GUIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA para atendimento à ANVISA. O Serviço de Importação e Exportação/Siex somente procederá com a emissão dos citados documentos, através de memorando (solicitando, justificando o embarque e informando a qual projeto de pesquisa o material estará vinculado) com a devida autorização do diretor da unidade. O memorando deverá vir acompanhado com: - Cópia dos documentos de embarque (AWB e INVOICE); - Termo de Responsabilidade para atendimento à Resolução RDC 81/2008 ANVISA ; A unidade deverá providenciar o reconhecimento de firma, do Responsável Técnico e do Representante Legal da Instituição, no Termo de Responsabilidade e encaminhar a empresa courier imediatamente. CUSTOS: A FIOCRUZ mantém uma empresa terceirizada para agenciamento de transporte cargas internacionais, contratada através de processo licitatório, com a finalidade em atender suas operações no comércio internacional e, através da imunidade tributária (Artigo nº 150 da Constituição Federal) é imune ao pagamento de impostos ou taxas relativas a importação e exportação. Ocorre que o transporte de Bens Via Remessa Postal ou Encomenda Aérea Internacional, inclusive para Remessa de Compras Realizadas Via Internet são taxadas, através do RTS (Regime de Tributação Simplificada), em 60% (sessenta por cento) sobre o valor dos bens constante da fatura comercial, acrescido dos custos de transporte e do seguro relativo ao transporte, se não tiverem sido incluídos no preço da mercadoria. No caso de utilização de empresas de transporte aéreo internacional expresso (courier), será acrescentado à tributação de 18% do ICMS. Como a Imunidade Tributária não abrange este tipo de operação, os custos, inerentes a esta operação, correrão sob a responsabilidade da unidade. 16

9 - INCOTERMS - TERMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO Aspectos Gerais Representados por meio de siglas (3 letras), os termos internacionais de comércio se tratam efetivamente de condições de venda, pois definem os direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador quanto a fretes, seguros, movimentação em terminais, liberações em alfândegas e obtenção de documentos de um contrato internacional de venda de mercadorias. Por isso são também denominados "cláusulas de preços", pelo fato de cada termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria. Após agregados ao contrato de compra e venda, passam a ter força legal, com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Refletem, assim, a redação sumária do costume internacional em matéria de comércio, com a finalidade de simplificar e agilizar a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda. QUADRO RESUMO GRUPO INCOTERMS 2000 PONTO DE TRANFERÊNCIA DO CUSTO PONTO DE TRANFERÊNCIA DO RISCO E EXW - EX-WORK ORIGEM ARMAZÉM NA ORIGEM FAS - FREE ALONG SIDE SHIP TRANSP. PRINC. NÃO PAGO AO LADO DO NAVIO F FOB - FREE ON BOARD TRANSP. PRINC. NÃO PAGO 1ª MURADA DO NAVIO FCA - FREE CARRIER TRANSP. PRINC. NÃO PAGO 1ª TRANSP. INTERNAC. C CFR - COST AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO 1ª MURADA DO NAVIO CIF - COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO 1ª PRIMEIRA MURADA DO NAVIO CPT - COST, INSURANCE AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO 1ª TRANSP. INT L. CIP - COST, INSURANCE AND FREIGHT PAID TRANSP. PRINC. PAGO 1ª TRANSP. INT L D DAF - DELIVERY AT FRONTIER DESPESAS ATÉ......FRONTEIRA TERRESTRE DES - DELIVERY EX-SHIP NAVIO / DESTINO A BORDO DO NAVIO NO DESTINO DEQ - DELIVERY EX-QUAY PORTO / DESTINO NO CAIS DO DESTINO DDU - DELIVERY DUTY UNPAID DESP. S/ DIREITOS DUANA LOCAL DETERMINADO DO DESTINO DDP - DELIVERY DUTY PAID DESP. C/ DIREITOS DUANA LOCAL DETERMINADO DO DESTINO PRINCIPAIS INCOTERMS UTILIZADOS PELA FIOCRUZ. EXW - Ex Works (... named place) - A Partir do Local de Produção (...local designado) Nesse termo, o exportador encerra sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte (caixa, saco, etc.) e a disponibiliza, no prazo estabelecido, no seu próprio estabelecimento. Assim, cabe ao importador estrangeiro adotar todas as providências para retirada da mercadoria do estabelecimento do exportador, transporte interno, embarque para o exterior, licenciamentos, contratações de frete e de seguro internacionais, etc. O termo "EXW" não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto para, direta ou indiretamente, obter os documentos necessários à exportação da mercadoria. Como se pode observar, o comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria do local de origem até o de destino. FCA Free Carrier (... named place) - Transportador Livre (...local designado) Nesse termo, o vendedor (exportador) completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local designado do país de origem. Deve ser notado que o local escolhido de entrega tem um impacto nas obrigações de embarque e desembarque das mercadorias naquele local. Se a entrega ocorrer na propriedade do vendedor, o vendedor é responsável pelo embarque. Se a entrega ocorrer em qualquer outro lugar, o vendedor não é responsável pelo desembarque. Dessa forma, cabe ao comprador (importador) contratar frete e o seguro internacional. Esse termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte. 17

CPT Carriage Paid to (... named place of destination) Transporte Pago até (...local de destino designado) Nesse termo, o vendedor contrata o frete pelo transporte da mercadoria até o local designado. Os riscos de perdas e danos na mercadoria, bem como quaisquer custos adicionais devidos a eventos ocorridos após a entrega da mercadoria ao transportador, são transferidos pelo vendedor ao comprador, quando a mercadoria é entregue à custódia do transportador. O termo CPT exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação. Esse termo pode ser usado em qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal. DDU - Delivered Duty Unpaid (... named place of destination) Entregue Direitos Não Pagos (...local de destino designado) Nesse termo, o vendedor somente cumpre sua obrigação de entrega quando a mercadoria tiver sido posta em disponibilidade no local designado do País de destino final, não desembaraçadas para importação. Todos os riscos de perdas e danos das mercadorias são assumidos pelo vendedor até a entrega no local designado, à exceção de impostos, taxas e demais encargos oficiais incidentes na importação e dos custos e riscos do desembaraço de formalidades alfandegárias. Esse termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte, inclusive multimodal. MODALIDADES DE PAGAMENTOS NO COMÉRCIO EXTERIOR PRINCIPAIS MODALIDADES DE PAGAMENTOS UTILIZADOS PELA FIOCRUZ Remessa sem saque ou remessa direta: O exportador embarca a mercadoria e envia ao importador os documentos da operação. O importador recebe a documentação, desembaraça a mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa do pagamento. É de alto risco para o exportador. Esta modalidade é utilizada entre clientes tradicionais e empresas interligadas. Cobrança documentária: O exportador embarca a mercadoria e emite uma letra de câmbio, que será enviada a um banco no país do importador, juntamente com os documentos de embarque. O banco age como mandatário da cobrança, conforme os termos da transação. O exportador tem a garantia de que a mercadoria só será entregue ao importador se suas instruções ao banco forem cumpridas. Carta de crédito (L/C letter of credit): Modalidade de pagamento bastante usual, por oferecer maiores garantias para o exportador e para o importador. Pode ser definida como uma ordem de pagamento condicional emitida por um banco, a pedido de seu cliente importador a favor do exportador, que só faz jus ao recebimento se cumprir todas as exigências por ela estipuladas. O exportador tem a garantia de pagamento de dois ou mais bancos; e o importador, a certeza de que só haverá pagamento se suas exigências forem cumpridas. Custos da carta de crédito: Para valores até U$50.000 = U$600 Acima deste valor = U$350 + 0,5% do valor da carta de crédito 18

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MODELO DE SOLICITAÇÃO DE PROFORMA INVOICE (Inglês) (Imprimir com o logotipo da instituição) Rio de Janeiro, /./... To: Our reference: Dear Sirs We request a proforma invoice, as the following instructions: Consignee: Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, nº 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ CEP: 21.040-900 Description of goods; Unitary and total price for each item; Incoterms: Cost Paid To/CPT or Delivered Duty Unpaid/DDU; Validity of Proforma Invoice; Shipment prevision; Name and address bank of Exporter/Supplier and if there is commission, inform address bank; The nomenclature (NCM) of items should be based on the harmonized system (HS); The representative commission should be informed. Net weight and gross weight Destiny: International Airport of Rio de Janeiro Name and address of manufacturer Terms of Payment: Open account Declaration: The prices herewith in are current in international market Sincerely, 20

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE PROFORMA INVOICE (português) (Imprimir com o logotipo da instituição) Rio de janeiro,.../.../... Para: Nossa referência: Prezados Senhores, Solicitamos a proforma invoice, conforme as seguintes instruções: Consignatário: Fundação Oswaldo Cruz Av. Brasil, nº 4365 Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ CEP: 21.040-900 Descrição da mercadoria; Preço unitário e total de cada item; Incoterms: Cost paid to/cpt or Delivered duty unpaid/ddu; Validade da Proforma Invoice; Previsão de embarque; Dados bancários do exportador/fornecedor e do representante, caso haja comissão; Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) dos itens deverão ser baseados no sistema harmonizado (SH); A comissão do representante, caso haja, deverá ser informada; Peso líquido e bruto; Destino: Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro; Nome e endereço do fabricante; Modalidade de pagamento: Remessa sem saque. Declaração: Preços aqui consignados são os correntes no mercado internacional Atenciosamente, 21