ANÁLISE SOBRE A COBRANÇA DE CONSUMAÇÃO MÍNIMA COMO PRÁTICA ABUSIVA Thaisi Leal Mesquita de Lima Aluna de Graduação em Direito da UFRN, Natal RN. e-mail: thaisileal@outlook.com Gabriel Maciel de Lima Aluno de Graduação em Direito da UFRN, Natal RN. e-mail: gabriel.lima.m@hotmail.com Fabrício Germano Alves Professor Visitante do Departamento de Direito Público da UFRN, Natal - RN. e-mail: fabriciogermano@hotmail.co.uk Yanko Marcius de Alencar Xavier Professor Titular do Departamento de Direito Público da UFRN, Natal - RN. e-mail: yanko.xavier@gmail.com RESUMO Esta pesquisa visa explanar e discutir o conceito de prática comercial abusiva, abordando especificamente a consumação mínima, confrontando decisões a respeito do tema e discutindo as leis atinentes ao assunto, para fomentar a aproximação do direito do consumidor com o consumidor, o qual desprovido de conhecimento sobre as relações de consumo, muitas vezes é lesado. Para tanto, este trabalho fará uso de métodos descritivos e exploratórios, utilizando de legislações especificas sobre o tema, reportagens que denunciam a referida prática, decisões sobre esta, informações obtidas em sítios institucionais, artigos científicos e constatações pessoais. Por meio deste estudo, observou-se que a consumação mínima consiste sim em uma prática abusiva, a qual impõe ao consumidor contratar algo que ele não necessariamente quer. Além disso, constrange aquele que consome, ao passo em que este, por vezes, se vê obrigado a adquirir um item ou um serviço apenas para conseguir obter o produto/serviço que ele realmente deseja. Constatou-se que apesar de o entendimento sobre a consumação mínima não ser pacífico, inúmeros estados, por meio de leis estaduais, bem como o PROCON, OAB e o TJ/SP já reconhecem a prática como abusiva e enxergam claramente esta no texto do artigo 39, I do Código de Defesa do Consumidor. Palavras-Chave: Consumação Mínima. Direito do Consumidor. Práticas Abusivas. Código de Defesa do Consumidor. Grupo de Trabalho: Direito e Relações de Consumo
1 INTRODUÇÃO Desde que a Lei Federal 12.291/10 entrou em vigor, todo estabelecimento comercial passou a ser obrigado a manter em lugar visível e de fácil acesso ao público um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 1 Entretanto, os consumidores ainda não adquiriram, em sua maioria, o hábito de exigir seus direitos e fiscalizar o cumprimento destes quando contratam um serviço ou adquirem um produto, o que contribui acentuadamente para que muitos comerciantes permaneçam cometendo práticas comerciais abusivas, infringindo assim as normas de proteção ao consumidor. Dentre as inúmeras práticas comerciais abusivas, chama atenção a ocorrência cada vez mais frequente da exigência de consumação mínima, a qual é vedada pelo artigo 39, I do Código de Defesa ao Consumidor, que prevê como abusivo o condicionamento do fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos. 2 Agravando a situação de abuso aos direitos dos consumidores, a mídia tem noticiado de modo errôneo que a exigência de consumação mínima em estabelecimentos deixou de ser proibida, o que causou, e continua causando, confusão entre os consumidores, os quais nem sempre fazem uso do Código de Defesa do Consumidor para sanar suas dúvidas, pois ainda enxergam de modo muito distante a relação do direito com os mesmo. Diante da necessidade de explanação sobre o tema, bem como da carência de informações sobre este, esta pesquisa pretende difundir o conceito de prática comercial abusiva, abordando especificamente a consumação mínima, investigar se esta consiste de fato em uma prática comercial abusiva, confrontar decisões a respeito do tema e discutir as leis existentes sobre o assunto, para fomentar a aproximação do direito do consumidor com o consumidor, o qual desprovido de conhecimento sobre as relações de consumo, muitas vezes é lesado. Para tanto, este trabalho fará uso de métodos descritivos e exploratórios, utilizando de legislações especificas sobre o tema, reportagens que denunciam a referida prática, decisões sobre esta, informações obtidas em sítios institucionais, artigos científicos e constatações pessoais.
2 PRÁTICAS COMERCIAIS ABUSIVAS E A CONSUMAÇÃO MÍNIMA Este tópico tem por objetivo evidenciar e explicar o conceito de prática comercial, prática comercial abusiva e consumação mínima, tendo em vista que são conceitos relacionados, já que para compreender plenamente esta, se faz necessário discorrer sobre aquelas. Desse modo, far-se-á aqui uma breve explicação sobre os referidos conceitos, para que posteriormente o estudo seja direcionado ao aprofundamento destes, trazendo uma análise jurisprudencial e legislativa. 2.1 PRÁTICAS ABUSIVAS Antes de definir o conceito de práticas comerciais abusivas, é necessário compreender o conceito de prática comercial. Esta consiste em servir e alimentar a sociedade consumerista, aproximando os consumidores dos bens e serviços disponíveis no mercado. 3 São, portanto, os procedimentos, mecanismos e técnicas utilizadas pelos fornecedores para, incutir, fomentar, promover e garantir a circulação de seus produtos e serviços até o destinatário final. 4 Ainda que o ordenamento jurídico brasileiro não se oponha e até fomente a livre concorrência como um dos princípios gerais da atividade econômica 5, a partir do momento em que o fornecedor no exercício de um direito subjetivo excede de modo abusivo, ocorre o abuso de direito. 6 Corroborando com isso, o Código Civil vigente dispõe que também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé e pelos bons costumes. 7 Nesse contexto, têm-se as práticas abusivas, como as quais ultrapassam os limites das condutas lícitas autorizadas pelo direito aos fornecedores, motivo pelo qual a sua ocorrência acentua ainda mais drasticamente a vulnerabilidade natural que todo o consumidor possui pela simples condição de ser consumidor, por estar em desvantagem motivada por um ato ilícito. 8 O Código de Defesa do Consumidor, dispõe que são equiparados aos consumidores todas as pessoas, ainda que indetermináveis, expostas às práticas nele previstas, para os fins de proteção contra as práticas comerciais abusivas e de disciplina das cobranças de dívidas. 9 Dentre tais práticas, estão expressas no Código de Defesa do Consumidor a venda casada, recusa de atendimento à demanda, venda ostensiva, vulnerabilidade do consumidor, vantagem excessiva, obrigatoriedade do orçamento, repasse de informações depreciativas sobre o consumidor, desatenção às normas técnicas, recusa de venda de produtos ou da
prestação de serviços, elevação de preços, alteração de fórmula ou reajuste, falta de prazo para cumprimento de obrigações, maquiagem de produtos, cobrança de dividas por meios abusivos, bancos de dados e, por fim, cadastros indevidos de consumidores. 10 Importa ainda mencionar que as práticas comerciais abusivas expressas pelo Código de Defesa do Consumidor não são taxativas, podendo a jurisdição competente para cada caso entender como prática comercial abusiva outra que não esteja elencada no referido Código. 2.2 CONSUMAÇÃO MÍNIMA A consumação mínima é a prática por meio da qual o estabelecimento comercial cobra do consumidor um valor mínimo que este consumidor tem que pagar, consumindo ou não. Em outras palavras, ocorre como uma espécie de imposição de consumo. Os bares, boates e congêneres podem cobrar, também, entrada, que equivale à venda de ingresso para entrar na casa e desfrutar dos produtos e serviços oferecidos, ou ainda o couvert artístico quando há apresentação ao vivo. 11 Esse tipo de prática se torna abusiva quando é exigida do consumidor, a partir do momento que o ingresso deste em um local ou o consumo do mesmo em um estabelecimento é condicionado a um pagamento mínimo, compra de algum item ou de um serviço que ele não solicitou. Mais adiante esta pesquisa irá esmiuçar este conceito, bem como irá trazer a luz do estudo o que a jurisprudência, a lei e os órgãos especializados pela defesa do consumidor entendem sobre essa prática. 3 O SURGIMENTO DE LEIS ESPECÍFICAS QUE PROÍBEM A CONSUMAÇÃO MINIMA O reconhecimento de que o artigo 39, inciso I, da Lei Federal n 8.078 (Código de Defesa do Consumidor) 12 abarca a prática da Consumação Mínima não é pacífico. Esse desentendimento gera uma insegurança jurídica ao consumidor, pois, apesar de estar sendo prejudicado pela prática crescente de se cobrar um consumo mínimo, não possui a sua merecida proteção. Por exemplo, nas praias da região do Vale do Paraíba SP, os barraqueiros cobram largamente, de modo informal, um consumo mínimo para que os consumidores se sentem em sua barraca. Existem donos de barracas que chegam a cobrar uma Consumação Mínima de R$ 150,00. 13 Os legisladores de alguns estados e municípios buscaram preencher essa lacuna criando leis específicas que buscam proibir a prática da Consumação Mínima. A Câmara
Municipal do Rio de Janeiro buscou tratar do assunto na Lei Municipal 5.497/2012, que proibia, na Cidade do Rio de Janeiro, a prática danosa ao consumidor. 14 A referida lei foi declarada inconstitucional de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro 15, baseada na Constituição do Estado do Rio de Janeiro, que dizia ser de competência do Estado do Rio de Janeiro legislar sobre matérias relacionadas ao consumidor. 16 Apesar de a Lei Municipal ter sido considerada inconstitucional, os consumidores do município ainda continuaram a ser tutelados contra a prática da Consumação Mínima pela Lei do Estado do Rio de Janeiro n 4198, que também proíbe a Consumação Mínima. 17 Podemos perceber nessa Lei, que as sanções previstas a quem infringe a proibição são as mesmas previstas no Código de Defesa de Consumidor. 18 Podemos citar, também, a existência da Lei do Estado de São Paulo n 11.886/05, que proíbe a cobrança direta de Consumação Mínima, além de proibir o oferecimento de produtos para contornar a proibição. 19 A referida Lei foi alvo de uma Ação de Inconstitucionalidade proposta pelo Sindicato dos bares, restaurantes e similares da cidade de São Paulo SINDRESTAURANTES/SP, pedido considerado improcedente pela juíza Gabriella P. Spaolonzi Sacchi, que declarou ser abusiva a cobrança de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 20 Algumas câmaras Estaduais de certos estados também buscaram regular sobre a prática da cobrança de consumação mínima, como por exemplo, a de Goiás, a do Paraná e a de Minas Gerais. A proteção em Goiás se deu pela Lei Estadual n 15.427/05, que proíbe a Consumação Mínima e prevê uma multa ao transgressor de R$ 500,00. 21 Já no Paraná, a regulamentação sobre o tema se deu pela Lei Estadual n 14.684/05, que proíbe a prática utilizando como argumento o inciso I do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. 22 O Estado de Minas Gerais, por sua vez, pelo Projeto de Lei nº 931/03, que determinava aos estabelecimentos comerciais, que cobravam consumação mínima, a obrigatoriedade de informar ao consumidor de forma clara e visível o valor dessa cobrança, tentou tornar legítima a prática. Porém, após intensas revoltas por porte dos Órgãos de Defesa do Consumidor, o dispositivo foi vetado. 23 4 CONCEPÇÕES ACERCA DA CONSUMAÇÃO MINIMA O entendimento sobre o encaixe da prática da Consumação Mínima no rol das práticas abusivas do Código de Defesa do Consumidor não é pacífica. É válido, desse modo,
CDC. 28 Por fim, vale mencionar que já existem julgados na Jurisprudência que enquadram a explanar algumas posições de órgãos com competência para tutelar, julgar e decidir a respeito dos Direitos do Consumidor. De acordo com o Ministério Público de São Paulo, poderia se exigir a cobrança de ingresso para entrar em um estabelecimento comercial, porém, a vinculação da entrada ao pagamento de obrigatória quantia em dinheiro a título de consumo, conduz à chamada venda casada. 24 O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 39, inciso I, considera abusivo condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao de fornecimento de outro produto ou serviço, além de ser proibido o limite de quantidades. 25 Na Consumação Mínima, em alguns casos, o fornecedor além de vincular a entrada no recinto a um Consumo Mínimo, caracterizando Venda Casada, limita o consumidor no quanto ele vai gastar. 26 Alguns Órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) também entendimento que a Consumação Mínima poderia se enquadrar no artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, considerando a prática abusiva. O PROCON São Paulo, afirma que o CDC já proíbe a prática e que os estabelecimentos que efetuarem tal cobrança poderão ser multados e, na hipótese de reincidência, ter suspensas as suas atividades. 27 O PROCON Paraná se pronunciou dizendo que os consumidores de seu Estado estavam protegidos da Consumação Mínima por duas legislações, a Lei Estadual n 14.684/05 e o Consumação Mínima como prática abusiva de acordo com o CDC. Por exemplo, na Ação de Inconstitucionalidade da Lei Estadual de São Paulo n 11.886/05, proposta pelo Sindicato dos bares, restaurantes e similares da cidade de São Paulo SINDRESTAURANTES/SP, a juíza Gabriella P. Spaolonzi Sacchi utilizou o CDC para justificar que a Consumação Mínima não deve ser legítima, devendo estar no rol das práticas comerciais abusivas. 29 5 A CONSUMAÇÃO MINIMA COMO PRÁTICA ABUSIVA DE ACORDO COM O CDC Conforme já mencionado, a exigência de consumação mínima é uma prática comercial abusiva, elencada pelo próprio Código de Defesa do Consumidor. Entretanto, parte dos magistrados entende que esta prática, de fato, não é expressa no CDC, tendo em vista que o texto do legislador, para eles, não é claro. Mais adiante este trabalho irá explanar sobre os diversos entendimentos jurídicos acerca do assunto, sendo o objetivo deste tópico tratar apenas do conceito desta.
Nesse sentido, a consumação mínima é abordada no artigo 39, I do CDC, quando o mesmo trata de venda casada, quando diz que condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos, constitui venda casada e, portanto, também, consumação mínima. 30 Pode-se afirmar isso utilizando como fundamento não só a interpretação do texto do Código, mas também o entendimento da Assembleia Legislativa do estado do Paraná, que por meio da Lei estadual 14684/05 proibiu a cobrança de quaisquer valores, a título de "consumação", pelos estabelecimentos especificados em lei, no estado do Paraná. A Assembleia Legislativa do estado do Paraná decretou e sancionou, portanto, a proibição à cobrança de quaisquer valores, a título de "consumação obrigatória" ou "consumação mínima", pelos bares, boates, danceterias, casas de shows e similares no estado do Paraná, nos termos dos artigos 5º, XXXII, e 170, V, da Constituição Federal e artigos 6º, IV e 39, I, do CDC. Ficando os referidos estabelecimentos livres para cobrar valores a título de ingresso, ou entrada, sendo vedada a vinculação destes ao consumo de quaisquer outros produtos. 31 Além disso, pode-se citar também o PROCON/SP que vem autuando bares de São Paulo que tem utilizado da consumação mínima, exemplo disso foi a recente operação que fez a Fundação PROCON na Vila Madalena, onde nove bares que funcionavam de modo irregular, cometendo práticas abusivas, atuando em desacordo com o CDC. 32 6 CONCLUSÃO Diante do exposto, fica evidente que as práticas comerciais abusivas geram um transtorno incalculável ao consumidor, devendo, portanto, serem combatidas. No que diz respeito à consumação mínima, além de ser ilegal, também por promove o enriquecimento ilícito do comerciante, que cobra por um produto ou um serviço que não necessariamente é consumido pelo cliente. Em sua maioria, os fornecedores dos produtos/serviços se aproveitam da ausência de conhecimento do consumidor sobre a lei, agindo de modo a impor a este o consumo mínimo de um serviço ou de um produto para que ele só então possa dispor do item que realmente deseja. Com a expansão dessas práticas, tem crescido o número de leis que disciplinam sobre o assunto, as quais corroboram com o fato de que a consumação mínima é uma prática que lesa o consumidor e que tira proveito do desconhecimento deste sobre a legislação para criar mecanismos de extorsão.
Por fim, ainda que haja a tentativa de uns de amplamente divulgar o combate à prática comercial abusiva que é a consumação mínima, a propagação de informações sobre esta ainda é insuficiente, dado o desconhecimento massificado da população sobre o tema. Ademais, fica transparente que a consumação mínima é uma prática comercial abusiva, que requer mais atenção por parte dos julgadores, os quais devem atentar para a criação de mecanismos que coíbam esta mais severamente. REFERÊNCIAS BENJAMIM, Antonio Hermann de Vasconcellos. Das práticas comerciais. In: GRINOVER, Ada Pellegrine (Org.). Código brasileiro de defesa do consumidor, comentado pelos autores do anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. p. 209-245. BEZERRA, Francisco Otávio de Miranda; BEZERRA, Christiane de Andrade Reis Miranda. Das práticas comerciais abusivas no códico de defesa do consumidor. Revista de Ciencias Jurídicas, Fortaleza, v. 2, n. 3, p.22-30, mar. 2012. BRASIL. Constituição do estado do Rio de Janeiro. Institui Constituição estadual. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Define as normas primordiais da República Federativa do Brasil. BRASIL. Lei Estadual nº 4198, de 15 de Outubro de 2003. Dispõe sobre proibição de cobrança de consumação mínima em bares, boates e casas noturnas no estado do rio de janeiro. BRASIL. Lei Municipal nº 5.497, de 17 de agosto de 2012. Proíbe a cobrança de consumação mínima em bares, restaurantes, boates, casas noturnas e congêneres, e dá outras providências. BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. BRASIL. Lei Federal nº 10.496, de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil BRASIL. Lei Estadual nº 11.886, de 01 de Março de 2005. Proíbe a cobrança da consumação mínima nos bares, boates e congêneres. BRASIL. Lei Federal nº 12.291, de 20 de julho de 2010. Torna obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. BRASIL. Lei Estadual nº 15.427, de 18 de Outubro de 2005. Dispõe sobre a proibição de cobrança de consumação mínima em bares, boates, casas noturnas e estabelecimentos similares localizados no Estado de Goiás.
BRASIL. Lei Estadual nº 14.684, de 04 de Maio de 2005. Proíbe a cobrança de quaisquer valores, a título de "consumação", pelos estabelecimentos que especifica, no Estado do Paraná. BRASIL. Tribunal de Justiça do São Paulo. Ação de Inconstitucionalidade nº 32893-055. SINDICATO DOS BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DA CIDADE DE SÃO PAULO SINDRESTAURANTES/SP. Procon SP. Relator: Juiza GABRIELLA P. SPAOLONZI SACCHI. São Paulo, SP de 2007. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, CUNHA, Ana Paula. Quiosques impõem consumação mínima em praia em Caraguatatuba. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraibaregiao/noticia/2015/01/quiosques-impoem-consumacao-minima-em-praia-emcaraguatatuba.html>. Acesso em: 15 mar. 2015. EQUIPE DIREITONET. A ilegalidade da cobrança de consumação mínima. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6524/a-ilegalidade-da-cobranca-deconsumacao-minima>. Acesso em: 14 mar. 2015. FERRAZ, Sérgio Valladão. Práticas comerciais abusivas e sociedade de consumo. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10574>. Acesso em: 15 mar. 2015. G1 SÃO PAULO. Bares são autuados na Vila Madalena por cobrar consumação mínima. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/07/procon-autua-nove-bares-navila-madalena-por-irregularidades.html>. Acesso em: 15 mar. 2015. GOMES, Maurício Augusto. Parecer em incidente de Inconstitucionalidade. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/assessoria_juridica/controle_constitucionalidad e/incid_inconst_pareceres/ii-18220600_09-09-09.htm>. Acesso em: 13 mar. 2015. MEDAUAR, Caio et al. Ilegalidade da consumação mínima à luz do cdc. Disponível em: <http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/defesa-consumidor/artigos/ilegalidade-daconsumacao-minima-a-luz-do-cdc-caio-medauar-renata-emy-kirizawa-sergio-guillen-ewashington-rodrigues/>. Acesso em: 15 mar. 2015. PARANÁ. DEPARTAMENTO ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR.. Consumação mínima: Lei estadual proíbe cobrança.. Disponível em: <http://www.procon.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=295>. Acesso em: 14 mar. 2015. SÃO PAULO. FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR.. Consumação mínima: Procon-SP reitera que a cobrança é abusiva. Disponível em: <http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1660>. Acesso em: 12 mar. 2015.
1 BRASIL. Lei Federal nº 12.291, de 20 de julho de 2010. Torna obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. 2 BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. 3 BEZERRA, Francisco Otávio de Miranda; BEZERRA, Christiane de Andrade Reis Miranda. Das práticas comerciais abusivas no códico de defesa do consumidor. Revista de Ciencias Jurídicas, Fortaleza, v. 2, n. 3, p.22-30, mar. 2012. 4 BENJAMIM, Antonio Hermann de Vasconcellos. Das práticas comerciais. In: GRINOVER, Ada Pellegrine (Org.). Código brasileiro de defesa do consumidor, comentado pelos autores do anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. p. 209-245. 5 BRASIL. Constituição Federal de 1988. Define as normas primordiais da República Federativa do Brasil. 6 BEZERRA, Francisco Otávio de Miranda; BEZERRA, Christiane de Andrade Reis Miranda. Das práticas comerciais abusivas no códico de defesa do consumidor. Revista de Ciencias Jurídicas, Fortaleza, v. 2, n. 3, p.22-30, mar. 2012. 7 BRASIL. Lei Federal nº 10.496, de 10 de Janeiro de 2002. Institui o Código Civil. 8 FERRAZ, Sérgio Valladão. Práticas comerciais abusivas e sociedade de consumo. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10574>. Acesso em: 15 mar. 2015. 9 BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. 10 Ibdem. 11 MEDAUAR, Caio et al. ILEGALIDADE DA CONSUMAÇÃO MÍNIMA À LUZ DO CDC. Disponível em: <http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/defesa-consumidor/artigos/ilegalidade-da-consumacao-minima-aluz-do-cdc-caio-medauar-renata-emy-kirizawa-sergio-guillen-e-washington-rodrigues/>. Acesso em: 15 mar. 2015. 12 BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. 13 CUNHA, Ana Paula. Quiosques impõem consumação mínima em praia em Caraguatatuba. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/01/quiosques-impoem-consumacao-minimaem-praia-em-caraguatatuba.html>. Acesso em: 15 mar. 2015. 14 BRASIL. Lei Municipal nº 5.497, de 17 de agosto de 2012. Proíbe a cobrança de consumação mínima em bares, restaurantes, boates, casas noturnas e congêneres, e dá outras providências. 15 BRASIL. Tribunal de Justiça do São Paulo. Ação de Inconstitucionalidade nº 32893-055. SINDICATO DOS BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DA CIDADE DE SÃO PAULO SINDRESTAURANTES/SP. Procon SP. Relator: Juiza GABRIELLA P. SPAOLONZI SACCHI. São Paulo, SP de 2007. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 16 BRASIL. Constituição do estado do Rio de Janeiro. Institui Constituição estadual. 17 BRASIL. Lei Estadual nº 4198, de 15 de Outubro de 2003. Dispõe sobre proibição de cobrança de consumação mínima em bares, boates e casas noturnas no estado do rio de janeiro. 18 Ibdem. 19 BRASIL. Lei Estadual nº 11.886, de 01 de Março de 2005. Proíbe a cobrança da consumação mínima nos bares, boates e congêneres. 20 BRASIL. Tribunal de Justiça do São Paulo. Ação de Inconstitucionalidade nº 32893-055. SINDICATO DOS BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DA CIDADE DE SÃO PAULO SINDRESTAURANTES/SP. Procon SP. Relator: Juiza GABRIELLA P. SPAOLONZI SACCHI. São Paulo, SP de 2007. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 21 BRASIL. Lei Estadual nº 15.427, de 18 de Outubro de 2005. Dispõe sobre a proibição de cobrança de consumação mínima em bares, boates, casas noturnas e estabelecimentos similares localizados no Estado de Goiás. 22 BRASIL. Lei Estadual nº 14.684, de 04 de Maio de 2005. Proíbe a cobrança de quaisquer valores, a título de "consumação", pelos estabelecimentos que especifica, no Estado do Paraná. 23 EQUIPE DIREITONET. A ilegalidade da cobrança de consumação mínima. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6524/a-ilegalidade-da-cobranca-de-consumacao-minima>. Acesso em: 14 mar. 2015. 24 GOMES, Maurício Augusto. Parecer em incidente de Inconstitucionalidade. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/assessoria_juridica/controle_constitucionalidade/incid_inconst _Pareceres/II-18220600_09-09-09.htm>. Acesso em: 13 mar. 2015.
25 BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. 26 GOMES, Maurício Augusto. Parecer em incidente de Inconstitucionalidade. Disponível em: <http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/assessoria_juridica/controle_constitucionalidade/incid_inconst _Pareceres/II-18220600_09-09-09.htm>. Acesso em: 13 mar. 2015. 27 SÃO PAULO. FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR.. Consumação mínima: Procon-SP reitera que a cobrança é abusiva. Disponível em: <http://www.procon.sp.gov.br/noticia.asp?id=1660>. Acesso em: 12 mar. 2015. 28 PARANÁ. DEPARTAMENTO ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR.. Consumação mínima: Lei estadual proíbe cobrança.. Disponível em: <http://www.procon.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=295>. Acesso em: 14 mar. 2015. 29 BRASIL. Tribunal de Justiça do São Paulo. Ação de Inconstitucionalidade nº 32893-055. SINDICATO DOS BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DA CIDADE DE SÃO PAULO SINDRESTAURANTES/SP. Procon SP. Relator: Juiza GABRIELLA P. SPAOLONZI SACCHI. São Paulo, SP de 2007. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 30 BRASIL. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe Sobre a Proteção do Consumidor e dá Outras Providências. 31 BRASIL. Lei Estadual nº 14.684, de 04 de Maio de 2005. Proíbe a cobrança de quaisquer valores, a título de "consumação", pelos estabelecimentos que especifica, no Estado do Paraná. 32 G1 SÃO PAULO. Bares são autuados na Vila Madalena por cobrar consumação mínima. Disponível em: <http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/07/procon-autua-nove-bares-na-vila-madalena-porirregularidades.html>. Acesso em: 15 mar. 2015.