Plano de Desenvolvimento Institucional 2009-2013



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Transcrição:

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI PERÍODO: 2009 2013 MARANHÃO Junho de 2009

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3 SUMÁRIO 1. PERFIL INSTITUCIONAL... 5 1.1. SÍNTESE HISTÓRICA... 5 1.2. NATUREZA INSTITUCIONAL... 11 1.3. INSERÇÃO REGIONAL... 11 1.4. MISSÃO... 13 1.5. VISÃO... 14 1.6. VALORES... 14 1.7. FINALIDADES... 14 1.8. OBJETIVOS... 15 2. PLANEJAMENTO DA GESTÃO: OBJETIVOS E METAS... 18 2.1. AÇÃO I: Ampliação da oferta do Ensino nos diversos níveis e modalidades... 18 2.2. AÇÃO II: Melhoria da qualidade das ações de desenvolvimento do Ensino, da Instituição e da Comunicação... 21 2.3. AÇÃO III: Fortalecimento das ações institucionais por meio da ampliação da parceria com órgãos das diversas esferas administrativas e produtivas. 25 2.4. AÇÃO IV: Modernização Administrativa... 25 2.5. AÇÃO V: Fomento à Gestão Democrática e ao Transparente... 27 2.6. AÇÃO VI: Modernização das Instalações Físicas do Instituto... 28 3. GESTÃO INSTITUCIONAL... 31 3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO... 31 4. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS... 36 4.1 CORPO DOCENTE COMPOSIÇÃO, POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO.... 38 4.2 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ESTRUTURAÇÃO, POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO. 39 5. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES... 41 5.1. INDICADORES DE QUALIDADE EDUCACIONAL... 41 5.2. PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO... 43 5.3. APOIO PEDAGÓGICO EXTRACLASSE... 44

4 5.4. PROGRAMA DE MONITORIA... 44 5.5. ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL... 45 5.6. PROGRAMAS DE EMPREENDEDORISMO... 46 5.7. ATENDIMENTO À SAÚDE DO ESTUDANTE... 46 5.8. AUXÍLIO TRANSPORTE... 46 6. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ACADÊMICA... 47 6.1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA... 47 6.1.1. Diretrizes curriculares internas... 47 6.1.2. Estruturação dos projetos pedagógicos de curso... 48 6.1.3. Estágio curricular supervisionado... 48 6.1.4. Acompanhamento de egressos... 49 6.1.5 Atividades complementares... 50 6.1.6. Projetos de conclusão de curso... 51 6.1.7. Mobilidade Acadêmica... 51 6.1.8. Educação a Distância... 52 6.1.8.1. Cursos e programas de EAD desenvolvidos pelo IFMA... 56 6.2. OFERTA DE CURSOS... 64 6.2.1. Educação profissional técnica de nível médio... 65 6.2.2. Cursos de graduação... 70 6.2.3. Programa de formação pedagógica de professores... 73 6.2.4. Programas de pós-graduação... 74 6.2.4.1 Pós-Graduação Lato Sensu... 74 6.2.4.2. Pós-Graduação Stricto Sensu... 76 7. INFRAESTRUTURA... 79 7.1. Infraestrutura física... 79 7.2. Infraestrutura acadêmica... 95 8. MARKETING INSTITUCIONAL... 97 9. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS... 99 10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA... 102 10. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL... 102

5 1 PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Síntese histórica A história do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão IFMA, criado pela Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federais de Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras, começou a ser construída no século passado. No dia 23 de setembro de 1909, por meio do Decreto nº 7.566, assinado pelo então presidente Nilo Peçanha foram criadas as Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos Estados. As Escolas foram criadas com o intuito de proporcionar às classes economicamente desfavorecidas uma educação voltada para o trabalho, sendo a do Maranhão, instalada em São Luís no dia 16 de janeiro de 1910. A Educação Profissional no Brasil, desde sua origem, por atender à hegemonia das classes dominantes, sempre esteve vinculada ao discurso da inclusão, no sentido assistencialista. Segundo o MEC, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico, os primórdios da formação profissional no Brasil registram apenas decisões circunstanciais especialmente destinadas a amparar os órfãos e os demais desvalidos da sorte, assumindo um caráter assistencialista que tem marcado toda sua história (MEC, 2000:78). Na verdade, nesse discurso está implícita a chamada dualidade estrutural que sempre permeou os caminhos da educação técnica no país uma escola propedêutica para a elite dirigente e uma escola profissionalizante para os filhos dos trabalhadores. Na década de 20 do século passado, iniciou-se o debate sobre a concepção de uma nova educação profissional que não fosse focalizada nos desafortunados, mas voltada para todos: pobres e ricos. Esse debate, que ainda perdura, estendeu-se pela década de 30 com vários avanços, entre eles, a criação do Conselho Nacional de Educação e a reforma educacional conhecida como Ministro Francisco Campos, que regulamentou a organização

6 do ensino secundário e organizou o ensino profissional comercial, já concebendo a idéia de itinerários de profissionalização. Aqui vale ressaltar que esta reforma transformou o ensino comercial em um ramo especial do ensino médio, mas sem qualquer diálogo com o ensino secundário e com o ensino superior. Foi assim que, no ano de 1937, em meio a essas mudanças provocadas pelas disposições constitucionais que remodelaram o esboço educacional do país e com este o esboço da educação para o trabalho, a Escola de Aprendizes Artífices do Maranhão recebeu a denominação de Liceu Industrial de São Luís e passou a funcionar no bairro do Diamante. Em 1936 foi lançada a pedra fundamental do prédio que atualmente abriga a sede do Campus São Luís - Monte Castelo, extinto CEFET-MA. Foi, também, no início dessa década, mais especificamente no ano de 1930, que se criou o Ministério da Educação e Saúde a quem o ensino industrial ficou vinculado, permanecendo, entretanto, o ensino agrícola sob a tutela do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. Na década de 40, por força do processo de industrialização em andamento, retomou-se, por meio da chamada Reforma Capanema, a idéia da escola de aprendizes, destinadas aos filhos dos trabalhadores, com o objetivo de torná-los profissionais especializados para atuarem nos setores da indústria, do comércio e de serviços. Pode-se afirmar que a Reforma Capanema legitimou a dualidade de propostas que visavam formar intelectuais e trabalhadores, adequando-os às transformações emergentes no mundo do trabalho. Dessa forma, em 30 de janeiro de 1942, com a necessidade de responder às novas demandas educacionais no setor industrial em face da intensificação do processo de substituição das importações, ditada pela dinâmica da produção dos países industrializados durante a Segunda Guerra, o Decreto-lei nº 4.073 instituiu a Lei Orgânica do Ensino Industrial. Nesse contexto, criaram-se as Escolas Técnicas Industriais. No mesmo ano, por meio do Decreto-lei nº 4.127, de 25 de fevereiro, instalou-se a rede de escolas técnicas federais. Com isso, o então Liceu Industrial de São Luís transformouse na Escola Técnica Federal de São Luís.

7 A exclusão do ensino agrícola de um tratamento legal gerou muito protesto dos trabalhadores do campo e dos setores produtivos rurais. Assim, em 20 de agosto de 1946, aprovou-se, também, por meio do Decreto-Lei nº 9613, a Lei Orgânica do Ensino Agrícola. E, já sob os auspícios da nova Lei, no ano seguinte, em 20 de outubro de 1947, o Decreto nº 22.470 estabeleceu que fosse criada uma escola agrícola para o Estado do Maranhão. Na década de 50, em virtude das novas demandas que se inseriam no processo de produção brasileiro, retomou-se a discussão da dualidade escola propedêutica e escola profissional. No seio dessa discussão havia o acordo MEC-USAID firmado entre os Estados Unidos e o Brasil. Como consequência desse acordo, surgiu em 1956, novas diretrizes para o ensino agrícola. Essas diretrizes se propunham, entre outras, incentivar: programas de extensão educativa, cursos de economia rural e doméstica, adoção de processo científico para a seleção de candidatos com aplicação de testes de inteligência e vocacional e implantação de cursos vocacionais no nível ginasial e também no primário, em regime de cooperação com os proprietários agrícolas da circunvizinhança. A plena equivalência, porém, só aconteceu, na década seguinte, com a promulgação em 1961 da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Após a Revolução de 1964, já sob a influência do capital internacional e da hegemonia política e cultural dos Estados Unidos da América, que promoveu um desenvolvimento no país de forma não auto-sustentável e com um grande endividamento externo, o governo militar reformulou a LDB e generalizou o ensino profissional no ensino médio (na época ensino de segundo grau) por meio da chamada profissionalização compulsória. Todos os cursos passaram a ter um caráter profissionalizante, mas que, na prática, por falta de estrutura física, laboratórios e equipamentos, só atendiam às disposições legais e às motivações político-eleitorais e não às demandas reais da sociedade. Na verdade, esta lei teve, entre outras prioridades, a função refreadora, isto é, a de conter o aumento da demanda de vagas para os cursos superiores.

8 Dentro desse espírito do estado controlador das políticas públicas, no ano de 1965, por meio da Portaria nº 239/65, seguindo o que dispunha a Lei nº 4.795, de 20 de agosto do mesmo ano, a Escola Técnica Federal de São Luís passou a denominar-se Escola Técnica Federal do Maranhão. Quanto ao ensino agrícola, houve, no período, um agrupamento das escolas de iniciação agrícola e mestria agrícola em Ginásios Agrícolas e as escolas agrícolas do segundo ciclo passaram a se chamar Colégios Agrícolas, emitindo, somente, o título de Técnico em Agricultura. Foi assim que, no ano de 1964, por meio do Decreto nº 53.558 de 13 de fevereiro, a Escola Agrícola do Maranhão, passou a denominar-se Colégio Agrícola do Maranhão. No ano de 1967, a coordenação do ensino agrícola foi transferida do Ministério da Agricultura para o MEC, passando a ser denominada Diretoria de Ensino Agrícola (DEA). Nos primórdios da década de 70, foi criado o Departamento de Ensino Médio (DEM), reunindo as diretorias do ensino agrícola, comercial, industrial e secundário. As disputas políticas travadas, dentro deste departamento em virtude da preservação dos interesses dos setores produtivos envolvidos, principalmente dos advindos da industrialização agrícola, propiciou, no ano de 1975, a criação da Coordenadoria Nacional do Ensino Agropecuário (COAGRI), com a finalidade de coordenar a educação agropecuária ao nível de segundo grau no Sistema Federal de Ensino. A principal ação dessa coordenadoria foi a implantação do sistema Escola-Fazenda que tinha como princípio aprender a fazer e fazer para aprender. Para ajustar-se ao novo sistema, em 4 de setembro de 1979, pelo Decreto nº 83.935, o Colégio Agrícola do Maranhão transformou-se na Escola Agrotécnica Federal de São Luís. Em 1982, por força do fracasso advindo da profissionalização compulsória, a Lei nº 5692 foi modificada, tornando facultativa a profissionalização no ensino de segundo grau. Mais uma vez retoma-se a dualidade estrutural. A referida mudança trouxe novas expectativas para o ensino técnico de nível médio, dentre elas a necessidade de junção de todas as modalidades de ensino. Por estar na contramão da nova estruturação, a

9 COAGRI foi extinta no ano de 1986, ficando todo o ensino técnico subordinado à Secretaria de Ensino de 2º grau (SESG). A extinção da COAGRI acumulou a gestão do ensino profissional no MEC e obrigou a um realinhamento das forças em disputa, resultando na transformação da SESG em SEMTEC - Secretaria de Educação Média e Tecnológica, cabendo à mesma as atribuições de estabelecer políticas para a Educação Tecnológica e exercer a supervisão do Ensino Técnico Federal. Este processo resultou na transformação das Escolas Agrotécnicas Federais em autarquias por meio da Lei nº 8.731 de 16 de novembro de 1993. No ano de 1994, a Lei Federal nº 8.984 instituiu no país o Sistema Nacional de Educação Tecnológica que transformou as escolas técnicas federais em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET). A mudança abriu caminho, para que as escolas agrotécnicas federais também reivindicassem a integração ao sistema o que, efetivamente, só ocorreu a partir de 1999. No caso do Maranhão, ressalta-se o momento histórico de crescimento econômico que propiciou o aumento nas demandas do mercado de trabalho com a instalação, no Estado, de importantes projetos industriais. Nesse contexto, em 1989, a Escola Técnica Federal do Maranhão foi transformada pela Lei nº 7.863 em Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão, adquirindo, também, a competência para ministrar cursos de graduação e de pós-graduação. Vale ressaltar, ainda, que esse período de transformação em CEFET propiciou a ampliação do Órgão no Estado e levou à criação da Unidade de Ensino Descentralizada de Imperatriz (UNED), cujos primeiros cursos foram implantados em 1987. Em 1988, após a promulgação da nova Constituição Federal, com a chamada Constituição Cidadã, começaram os debates sobre a construção da nova LDB. Depois de vários entraves oriundos de disputas corporativas, a nova LDB foi promulgada no ano de 1996 e o ensino profissional tomou forma própria ao ser tratado num capítulo à parte. As escolas técnicas foram contempladas, na ocasião, com a prerrogativa legal de oferecerem seus cursos

10 também de forma concomitante ou sequencial à educação básica. Sua função não era mais de substituir a educação básica e nem com ela concorrer. Era de aprimoramento do educando como pessoa humana, de aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, para continuar aprendendo e de preparação para o trabalho e a cidadania. Em 1997, o Decreto nº 2.208 regulamentou os artigos da nova LDB que tratavam especificamente da educação profissional. Iniciou-se, a partir daí, a chamada Reforma da Educação Profissional de ideário neoliberal que ocasionou uma série de mudanças no sistema federal de ensino. A principal delas foi a retomada da dualidade estrutural pela separação entre formação geral e formação profissional. No ano de 2004, foi editado o Decreto nº 5.154 em substituição ao de nº 2.208 que eliminou com as amarras para a organização curricular, pedagógica e oferta de cursos e restabeleceu a possibilidade da integração curricular entre formação geral e formação profissional. Abriu-se, também, a possibilidade de as Escolas Agrotécnicas Federais ofertarem cursos superiores de tecnologia. No ano de 2006, na intenção de alavancar o desenvolvimento de regiões geograficamente delimitadas do interior do país por meio do incremento dos processos de escolarização e de profissionalização de suas populações, o governo federal criou o Plano de Expansão da Educação Profissional fase I, com a implantação de escolas federais profissionalizantes em Estados ainda desprovidos delas, em periferias de metrópoles e em municípios interioranos distantes dos centros urbanos. No ano de 2007, veio a fase II com o objetivo de criar uma escola mtécnica em cada cidade-pólo do país. A intenção era cobrir o maior número possível de mesorregiões e consolidar o compromisso da educação profissional e tecnológica com o desenvolvimento local e regional. Com o crescimento do sistema, surgiu a necessidade de sua reorganização. Em decorrência criaram-se os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, dentre eles, o do Estado do Maranhão IFMA. O Instituto do Maranhão nasceu, agregando 18 unidades (Campi) da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Estado do Maranhão.

11 Destarte, a criação do IFMA marcará mais um capítulo dessa portentosa história da educação profissional do país, porquanto a sua configuração pressupõe a materialização de um processo de expansão que está sustentado numa ação integrada e referenciada na ocupação e no desenvolvimento do território, tomado como um espaço de prazer, de trabalho e de humanidade. 1.2 Natureza institucional O Instituto Federal do Maranhão, com sede em São Luís, criado pela Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federais de Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras, é Autarquia com atuação no Estado do Maranhão, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. É instituição pública de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, com pólos em São Luís - Monte Castelo, São Luís - Maracanã, São Luís - Centro Histórico, Codó, Imperatriz, Zé Doca, Buriticupu, Açailândia, Santa Inês, Caxias, Timon, Barreirinhas, São Raimundo das Mangabeiras, Bacabal, Barra do Corda, São João dos Patos, Pinheiro e Alcântara, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos humanos, técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos da Lei. 1.3 Inserção regional Em 1986, o Governo Federal instituiu o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico, possibilitando a implantação de Unidades de Ensino Descentralizadas, assim denominadas, pois seriam instaladas em cidades do interior e estariam vinculadas às Escolas Técnicas Federais ou Centros Federais de Educação Tecnológica estabelecidos nas capitais. Os principais objetivos do Programa compreendiam: (a) preparar os recursos humanos necessários, com vistas ao acompanhamento da evolução

12 tecnológica dos grandes centros; (b) induzir o desenvolvimento de sua região; e (c) possibilitar a fixação dos jovens nos seus locais de origem, levando até eles uma formação profissional adequada. O processo de interiorização do IFMA, promovido pelo extinto CEFET- MA, procurou atingir todos os quadrantes do Estado do Maranhão, implantando-se Unidades de Ensino nas cidades de São Luís, Alcântara, Pinheiro, Barreirinhas, Zé Doca, Santa Inês, Bacabal, Caxias, Timon, Buriticupu, Barra do Corda, São João dos Patos, Açailândia e Imperatriz. Esse processo de interiorização foi consolidado com a integração das extintas Escolas Agrotécnicas Federais de São Luís, Codó e São Raimundo das Mangabeiras ao Instituto, quando da sua criação. Os objetivos almejados por esse processo de interiorização foram: oportunizar o acesso aos cursos de Ensino Médio e Superior; difundir a tecnologia no interior do Estado, permitindo a adoção e o desenvolvimento de novos processos de produção e de transformação; oportunizar desenvolvimento com sustentabilidade às regiões em que as Unidades de Ensino foram instaladas, em razão da possibilidade de implantação de parques industriais e tecnológicos, facilitada pela existência de recursos humanos habilitados para operá-los; estimular o não deslocamento da população estudantil para outras regiões, em decorrência da falta de instituições adequadas ao prosseguimento nos estudos; contribuir para o crescimento e o progresso das regiões onde estão instalados os Campi; possibilitar satisfação e melhoria do nível de qualidade de vida da população das regiões abrangidas pelas Unidades. Cada Campus deverá incorporar e manter princípios e valores historicamente estabelecidos, dentre os quais se destacam: uma instituição aberta, na qual a interação com a comunidade orienta as políticas de ensino, de pesquisa e de extensão;

13 o respeito às características de cada região, orientando a oferta de cursos e a atualização curricular, para que atendam às demandas locais e regionais; a integração com o segmento empresarial, setor público, sociedade civil organizada, segmentos populares e terceiro setor como estratégia de oportunidades à comunidade interna, buscando ampliar a oferta de estágios e empregos aos alunos e egressos da instituição. o estímulo ao desenvolvimento de projetos e serviços cooperativos Instituto-empresa; a promoção e o apoio às atividades extensionistas, levando às comunidades locais e regionais a produção acadêmica desenvolvida pelo Instituto, que contribua para a emancipação econômica e social dessas regiões; a participação nas iniciativas locais de incubadoras e parques tecnológicos, como estímulo ao desenvolvimento regional; e a participação nas manifestações culturais, artísticas, científicas, esportivas e educacionais, promovidas pelas comunidades locais e regionais. 1.4 Missão Promover ensino, pesquisa, inovação e extensão, visando formar cidadãos críticos, éticos, responsáveis, com uma visão holística e empreendedora, capazes de desenvolver ações sustentáveis de forma a atender às necessidades da sociedade.

14 1.5 Visão Ser referência em educação, ciência e tecnologia, com excelência na formação de pessoas e promotora do desenvolvimento social e sustentável mediante a expansão integradora, verticalizada e qualificada do ensino, de pesquisa, de inovação e de extensão. 1.6 Valores ÉTICA: geração e manutenção da credibilidade junto à sociedade. DESENVOLVIMENTO HUMANO: formação do cidadão em todas as dimensões, integrado ao contexto social. INTEGRAÇÃO SOCIAL: realização de ações interativas com a sociedade, visando ao desenvolvimento social e tecnológico. INOVAÇÃO: estímulo à mudança por meio de uma postura investigativa e empreendedora. QUALIDADE e EXCELÊNCIA: promoção e melhoria contínua dos serviços oferecidos para a satisfação da sociedade. RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: promoção do conhecimento e sensibilização do ser humano tendo como perspectiva a preservação e conservação do Ambiente. 1.7 Finalidades São finalidades do Instituto Federal do Maranhão: I. ofertar educação humanística, inclusiva, profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II. desenvolver a educação humanística, inclusiva, profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e

15 adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III. promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV. orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V. constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica, científica e tecnológica; VI. qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino das ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII. desenvolver políticas e programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII. realizar e estimular a pesquisa, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX. promover a produção, o desenvolvimento sustentável e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação e conservação do ambiente. 1.8 Objetivos São objetivos do Instituto Federal do Maranhão: I. ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes

16 do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II. ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação humanística, profissional e tecnológica; III. realizar pesquisas, estimulando a criatividade, o espírito científico e inventivo, na busca de soluções técnicas e tecnológicas em prol do desenvolvimento da sociedade; IV. desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação humanística, profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V. estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI. ministrar, em nível de educação superior: a) cursos superiores de tecnologia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia; b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas das ciências e matemática, e para a educação profissional; c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover ao estabelecimento de

17 bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. VII. Promover políticas e programas de Educação Inclusiva.

18 2 PLANEJAMENTO DA GESTÃO: OBJETIVOS E METAS 2.1 Ação I: Ampliação da oferta do Ensino nos diversos níveis e modalidades I.1. OBJETIVO GERAL: Expandir a oferta de vagas com a democratização do acesso. I.1.1 Objetivo específico: ampliar a oferta de cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, técnicos, tecnológicos, licenciaturas, bacharelados, engenharias e de pós-graduação. I.1.2. Metas: a) Elevar a qualidade dos cursos, nos diversos níveis e modalidades de ensino; b) Implantar novos cursos nos diferentes níveis e modalidades de ensino em resposta às necessidades locais e o desenvolvimento social; c) Avaliar continuadamente os cursos oferecidos pelo IFMA, adotando os indicadores propostos pelo MEC/INEP tanto para cursos os superiores como para a educação Básica, Técnica e Tecnológica; d) Elevar os conceitos dos programas de pós-graduação stricto sensu junto a CAPES; e) Elaborar e/ou atualizar os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos pelo IFMA; f) Ofertar cursos de formação pedagógica para os portadores de diploma de curso superior com a atuação no magistério da Educação Básica, Técnica e Tecnológica da rede pública; e g) Ampliar o número de bolsas de monitoria e redistribuição das bolsas atuais de acordo com o edital apresentado.

19 I.2.1. Objetivo Específico: Incentivar e apoiar a implantação e criação de programas de pós-graduação. I.2.2 Metas: a) Incentivar a implantação e criação de novos cursos lato sensu e estricto sensu; b) Consolidar os cursos lato sensu com vistas à criação de programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos ou profissionais; c) Fortalecer os grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com ampliação das linhas de pesquisa; d) Proceder à análise da produção científica dos docentes e alunos visando sua ampliação e qualidade; e) Formar Comissões de Trabalho para a revisão e proposição de normas de funcionamento e desenvolvimento do conjunto de atividades da Pós-graduação; f) Promover a regulamentação de órgãos colegiados, cursos e programas da Pós-graduação; I.3.1. Objetivo Específico: Implementar as políticas e ações de educação continuada, nas diversas modalidades de ensino. I.3.2. Metas: a) Capacitar pessoas da comunidade escolar e extraescolar por meio de cursos de atualização e aperfeiçoamento, na forma presencial e a distância, com base nas necessidades dos Campi e do meio social, preferencialmente do entorno dos diversos Campus; b) Elaborar projetos que atendam às demandas sociais e linhas programáticas vigentes, implementando a educação continuada nas diferentes áreas do conhecimento; c) Ampliar a oferta de cursos de extensão.

20 I.4.1. Objetivo Específico: ofertar novos cursos, nos níveis técnico e superior, na modalidade de educação a distância. I.4.2. Metas: a) Implantar cursos de graduação, técnicos e de extensão à distância; b) Promover o fortalecimento da estrutura organizacional da EAD; c) Implantar e desenvolver a pós-graduação lato sensu à distância; e) Expandir a EAD para os cursos do Instituto. I.5.1. Objetivo Específico: Desenvolver programas de ações afirmativas e de inclusão social I.5.2. Metas: a) Criar e assegurar política de assistência estudantil que possibilite condições mínimas de atenção aos alunos provenientes das classes sociais desfavorecidas, visando ao desenvolvimento das atividades relacionadas com o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos; b) Ampliar a oferta de vagas nos cursos de graduação noturnos; c) Implantar um Centro Cultural visando à integração do Instituto com as comunidades carentes; d) Estreitar vínculo com as escolas da rede oficial de ensino, na perspectiva de solucionar problemas da Educação Básica, no município e no Estado, envolvendo professores e alunos das licenciaturas dos diversos Campi; e) Aumentar no orçamento do IFMA, os recursos específicos para a assistência estudantil; f) Ampliar o programa de bolsa alimentação e criar o auxílio transporte para o aluno assistido em programas de FIC.

21 I.6.1. Objetivo Específico: ofertar cursos de qualificação profissional de nível básico e propiciar a inclusão digital e social aos pequenos municípios e seus distritos. I.6.2. Metas: a) implantar e coordenar em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia os Núcleos de Informação Tecnológica (NIT) e os Centros de Inclusão Digital (CID); b) assistir aos estudantes e à população trabalhadora local com informações e cursos que fortaleçam as áreas de serviços e de processos produtivos inerentes à vocação regional; c) ampliar a extensão tecnológica regional por meio das redes eletrônicas que compõem as Infovias de Desenvolvimento; e d) realizar e incentivar atividades socioculturais e ambientais de interesse do município. 2.2 Ação II: Melhoria da qualidade das ações institucionais no âmbito do Ensino e da Comunicação. II.1. OBJETIVO GERAL: Definir políticas e desenvolver ações para a implementação das diretrizes curriculares, da flexibilização curricular, da integralização das ações de pesquisa e de extensão nos currículos. II.1.1. Objetivo Específico: Desenvolver a prática pedagógica nos cursos numa abordagem multidisciplinar para construção do conhecimento II.1.2. Metas: a) Implementar e acompanhar a flexibilização dos currículos dos cursos; b) Criar instrumento normatizador para creditação das atividades de ensino nos níveis de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão nos currículos.

22 II.2.1. Objetivo Específico: Desenvolver uma estrutura acadêmica que auxilie os alunos em sua formação acadêmica. II.2.2. Metas: a) Ajustar o horário de funcionamento das bibliotecas, com o objetivo de compatibilizar os horários com as necessidades e possibilidades de estudos e consultas demandadas pela comunidade escolar; b) Implantar laboratórios de informática nos Campi, possibilitando a inclusão digital e o atendimento de suporte e controle do uso contínuo de acesso à Internet; c) Ofertar cursos de extensão para o aprendizado de línguas estrangeiras; e d) Ofertar disciplinas nos cursos de graduação, integral ou parcial, sob a forma de educação a distância, observado o estabelecimento do limite de 20% da carga horária total do curso, conforme prescrito na Portaria MEC nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004. II.3.1. Objetivo Específico: Consolidar e promover o fortalecimento e ampliação dos grupos e núcleos de estudos interdisciplinares. II.3.2. Metas: a) Promover encontros de intercâmbio entre os pesquisadores e alunos das diversas áreas de conhecimento, visando ao desenvolvimento de redes de estudo; b) Realizar seminários e reuniões com a participação das unidades acadêmicas e administrativas, visando a um efetivo trabalho interdisciplinar; e c) Estimular a criação de núcleos de estudos inter e multidisciplinares.

23 II.4.1. Objetivo Específico: Promover o acesso e as condições de preservação do patrimônio informacional do Instituto. II.4.2. Metas: a) Elaborar, atualizar e disponibilizar um banco de dados, visando à unificação das informações relativas às produções científicas, artísticas, culturais e tecnológicas; b) Implantar e desenvolver um núcleo de conservação e acesso documental; c) Criar e publicar uma revista on line para a divulgação de trabalhos, estudos e pesquisas de conclusão de cursos, entrevistas, material didático e outros instrumentos desenvolvidos pela comunidade acadêmica; d) Elaborar e implementar um projeto de editoração eletrônica; e) Recuperar documentos e publicações dos acervos das bibliotecas; e f) Publicações e divulgação das produções científicas em braile. II.5.1. Objetivo Específico: Democratizar o acesso à informação em todos os níveis da gestão institucional. II.5.2. Metas: a) Criar instrumentos de regulamentação e obrigatoriedade da manutenção e atualização dos bancos de dados, conforme as determinações institucionais e dos órgãos de fomento, com o intuito de disponibilizar e divulgar a produção intelectual do Instituto; b)capacitar alunos e servidores nas habilidades de comunicação em informática, libras e língua estrangeira - expressão oral e escrita - bem como no pensamento matemático; c)manter, ampliar e revitalizar as publicações convencionais e eletrônicas.

24 II.6.1. Objetivo Específico: Fomentar e apoiar as ações institucionais no campo da investigação científica. II.6.2. Metas: a) Ampliar o Programa Institucional de Iniciação Científica, visando aumentar o número de alunos envolvidos com o método científico e as atividades de pesquisa; b) Manter e ampliar o financiamento de bolsas de iniciação científica; e c) Realizar eventos científicos para incentivar a integração acadêmica e o intercâmbio institucional. II.7.1. Objetivo Específico: Fomentar e possibilitar as condições para o desenvolvimento das ações de empreendedorismo. II.7.2. Metas: a) Apoiar as ações discentes de caráter educativo, por meio de escritórios-modelos, trabalhos aplicativos em projetos de conclusão de curso, das produções culturais, das empresas juniores e incubadoras, das cooperativas e das atividades congêneres; b) Estabelecer novos processos de aprendizagem empreendedora em ação; c) Contribuir para a difusão dos princípios do empreendedorismo, por meio de minicursos, palestras, encontros, teleconferências e de outros recursos disponíveis; d) Avaliar os resultados das ações de empreendedorismo em ação e sua relação com o ensino, seus objetivos e organização didática.

25 2.3 Ação III: Fortalecimento das ações institucionais por meio da ampliação da Parceria com Órgãos das diversas esferas administrativas e produtivas III.1. OBJETIVO GERAL:Ampliar as relações de parceria com organizações públicas e privadas, nacionais e internacionais. III.1.1. Objetivo Específico: Promover o intercâmbio científico, laboral e cultural dos docentes, discentes e técnico-administrativos com as comunidades nacionais e internacionais. III.1.2. Metas: a) Ampliar o número de parcerias com instituições nacionais e internacionais. b) Promover e garantir as condições necessárias a realização de atividades acadêmicas, científicas e culturais, visando à integração dos Campi e o desenvolvimento institucional; a. Oferecer condições e oportunidades de serviço à comunidade, criando os instrumentos de apoio, necessários à participação de docentes, técnicoadministrativos e discentes em eventos científicos em níveis nacional e internacional; c) Implantar e implementar programas, por área de conhecimento, de intercâmbio de servidores com Instituições de Ensino de outros países. 2.4 Ação IV: Modernização Administrativa IV.1. OBJETIVO GERAL: Promover a modernização administrativa com melhoria das condições de trabalho.

26 IV.1.1. Objetivo Específico: Implementar o sistema de informação. IV.1.2. Metas: a) Elaborar um manual de procedimentos e fluxos das atividades institucionais, visando ao controle acadêmico e administrativo, b) Consolidar a estrutura do sistema de informação para o ensino; e c) Disponibilizar equipamentos para todos os Campi a fim de proceder à consulta na base de dados do sistema. IV.2.1. Objetivo Específico: Simplificar Otimizar as rotinas de trabalho. IV.2.2. Meta: a) Criar manual com as instruções informações e a operacionalização dos procedimentos administrativos e acadêmicos do Instituto. 2.4.3 Objetivo Específico: Implantar programas de capacitação, qualificação, e avaliação de desempenho profissional, considerados meios de valorização dos servidores, de motivação e de participação nas políticas do Instituto. I V.3.1. Objetivo Específico: Implantar programas de capacitação, qualificação e avaliação de desempenho profissional, considerados meios de valorização dos servidores, de motivação e de participação nas políticas do Instituto. IV.3.2. Metas: a) Implementar o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Técnico-administrativos - base na Lei n. o 11.091 e nos Decretos n. os 5.824 e 5.825/06 com a elaboração de: modelo de alocação de vagas; dimensionamento da força de trabalho; alocação de cargos; programa de capacitação, qualificação e aperfeiçoamento; e programa de avaliação de desempenho

27 b) Concentrar esforços na obtenção de recursos financeiros, convencionais ou de outra natureza, destinados a dar suporte econômico à formação de servidores, em todos os níveis e carreiras do Instituto; c) Implantar programas que visem à constante busca da qualidade de vida da comunidade do IFMA; d) Implementar políticas de melhoria das condições de trabalho para docentes e técnico-administrativos e de e estudo para os discentes. 2.5 Ação V: Fomento à Gestão Democrática e ao Transparente V.1. OBJETIVO GERAL: Desenvolver uma gestão democrática e transparente na instituição. V.1.1. Objetivo Específico: Promover a descentralização administrativa. V.1.2. Meta: a)implementar a gestão participativa, desenvolvendo a administração em parceria com os Campi, elaborando agenda de reuniões executivas. V.2.1. Objetivo Específico: Coordenar, no nível da gestão dos Campi, os processos de planejamento, inclusive o orçamento, utilizando metodologias que viabilizem a real participação da comunidade do IFMA. V.2.2. Meta: a)elaborar um projeto anual de captação de dados para a definição, de forma participativa, de critérios que orientem a elaboração da proposta orçamentária do IFMA.

28 V.3.1. Objetivo Específico: Democratizar o acesso às informações sobre atividades propostas ou realizadas pelo IFMA. V.3.2. Metas: a) Elaborar anualmente um catálogo informativo, em várias mídias, sobre o Instituto; b) Registrar e divulgar os dados dos censos escolares e dos cursos; c) Consolidar e divulgar o relatório anual de gestão; d) Divulgar anualmente a evolução dos dados institucionais; e) Disponibilizar trimestralmente demonstrativo da execução orçamentária na página eletrônica do Instituto, visando transparência, ao acompanhamento, à avaliação e à manutenção mensal do fluxo de informações acerca dos recursos recepcionados no orçamento. V.4.1. Objetivo Específico: Implementar o processo de avaliação institucional. V.4.2. Metas: a) Fortalecer a Comissão Própria de Avaliação CPA; b) Rever e atualizar a regulamentação da CPA; c) Criar uma cultura de avaliação institucional em todos os Campi; d)realizar autoavaliação institucional; e e) Apoiar permanentemente a avaliação institucional cercando-a de todas as condições e instrumentos necessários. 2.6 Ação VI: Modernização das Instalações Físicas do Instituto VI.1. OBJETIVO GERAL: Promover a melhoria da infraestrutura do IFMA. VI.1.1. Objetivo Específico: Adequar e modernizar as instalações físicas do Instituto.

29 VI.1.2. Metas: a) Adequar e modernizar as instalações e equipamentos dos laboratórios dos setores acadêmicos, bem como dos serviços e setores da administração como um todo, adaptando-as às necessidades que cada um desses setores possui; b) Implantar um programa de racionalização e redução do uso da energia elétrica, da água e dos materiais de consumo; c) Implantar uma central de impressão de documentos para os trabalhos dos alunos e professores; d) Reorganizar e atualizar os arquivos das unidades acadêmica e administrativa; e e) Ampliar a frota de veículos para a melhoria dos serviços de transporte e atividades pedagógicas. VI.2.1. Objetivo Específico: Implantar um sistema de segurança pessoal e patrimonial nos campi VI.2.2. Metas: a)implantar um sistema antifurto nas bibliotecas e nos laboratórios dos Campi e sistema de monitoramento por câmeras, visando à segurança das pessoas e do patrimônio; e b) Instalar circuito fechado de TV nos Campi. VI.3.1. Objetivo Específico: Adequar as instalações físicas do Instituto visando à inclusão e à acessibilidade a pessoas com necessidades educacionais especiais. VI.3.2. Meta: a) Democratizar o acesso e o uso das unidades do IFMA pelas pessoas com deficiências, adequando as instalações físicas prioritariamente com a colocação de rampas de acesso, instalação e manutenção permanente de elevadores, planejamento e adequação dos espaços físicos em obediência às normas nacionais para esse fim.

30 VI.4.1. Objetivo Específico: Garantir o processo de comunicação entre os Campi VI.4.2. Metas: a) Implementar o sistema de comunicação virtual, utilizando a videoconferência, interligando os 18 campi do Instituto, oportunizando reuniões virtuais com a consequente redução de custos com passagens e diárias; b) Implantar o acesso à internet banda larga em todos os campi do Instituto e, onde disponível, que este seja feito por fibra ótica garantindo a qualidade dos serviços de internet; e c) Implantar o sistema de telefonia via VOIP com a utilização dos recursos de Internet, oportunizando redução de custos.

31 3 GESTÃO INSTITUCIONAL 3.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão O Estatuto do Instituto Federal do Maranhão, em cumprimento da legislação, propõe uma estrutura multicampi, interligada a sua Administração Superior que, por sua vez, é organizada em: Órgãos Superiores, Órgão Executivo Superior e Órgãos Suplementares. Constituem órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior. De acordo com proposta de Estatuto do Instituto, cabe ao Colégio de Dirigentes: a) apreciar a distribuição interna de recursos; b) apreciar normas para celebração de acordos, convênios e contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de documentos equivalentes; c) propor ao Conselho Superior a criação e alteração de funções e órgãos administrativos da estrutura organizacional do Instituto; d) apreciar o calendário de referência anual; e) apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão; f) apreciar os assuntos de interesse da administração do Instituto Federal do Maranhão, desde que não estejam incluídos na competência do Conselho Superior; e g) apreciar e recomendar a criação de cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica. Ao Conselho Superior cabe: a) aprovar as diretrizes para atuação do Instituto Federal e zelar pela execução de sua política educacional; b) aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade escolar para escolha do Reitor do Instituto Federal e

32 dos Diretores Gerais dos Campi, em consonância com o estabelecido na legislação vigente; c) aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta orçamentária anual; d) aprovar o projeto pedagógico-institucional, a organização didática, regulamentos internos e normas disciplinares; e) aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências profissionais, nos termos da legislação vigente; f) autorizar o Reitor a conferir títulos de mérito acadêmico; g) apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual, emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros; h) deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições por prestação de serviços em geral a serem cobrados pelo Instituto Federal; i) autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do Instituto Federal, bem como o registro de diplomas; j) aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal, observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação específica; e k) opinar sobre questões submetidas a sua apreciação. O Instituto Federal do Maranhão terá como órgão executivo superior a Reitoria, composta de 01 (um) Reitor e 05 (cinco) Pró-Reitores. A este órgão, cabe a superintendência, a fiscalização e o controle das atividades do Instituto, competindo-lhe, para esse fim, estabelecer as medidas regulamentares cabíveis. O Reitor contará com o assessoramento de 02 (dois) órgãos: a Procuradoria Jurídica e a Auditoria Interna. Junto à Reitoria, funcionarão 5 (cinco) Pró-Reitorias, e a CPA, subordinados ao Reitor e encarregados, respectivamente, dos seguintes assuntos: I. Ensino Básico e Técnico;

33 II. Ensino Superior; III. Pesquisa e Extensão; IV. Planejamento e Administração; V. Recursos Humanos; e VI. Avaliação Ao Reitor estão diretamente subordinados os órgãos suplementares, cujas atribuições, organização e funcionamento são fixados em normas regimentais aprovadas pelo Conselho Superior. Estes são harmônicos, independentes entre si, integram a infraestrutura do Instituto e compreendem: o Núcleo de Preservação Cultural, da Memória e de Programações Artísticas, a Coordenação de Formação Pedagógica Docente, e a Coordenação de Adequação e Formação de Gestores. A Administração Superior está interligada aos Campi, no que se refere à elaboração e à execução de projetos, planos e programas de interesse institucional. Estes campi constituem unidades regionais do Instituto, e possuem autonomia administrativa, orçamentária, financeira e pedagógica. Os campi do Instituto Federal do Maranhão são dirigidos por Diretores Gerais, nomeados pelo Reitor para um mandato de 04 (quatro) anos. Os Diretores Gerais dos Campi terão como órgãos superiores de administração o Conselho Diretor, de caráter consultivo e deliberativo, e o Conselho Técnico- Pedagógico, de caráter consultivo. A estruturação, as competências e as normas de funcionamento desses Conselhos deverão estar de acordo com legislação específica e serão dispostas no Regimento Geral do Instituto e no Regimento dos respectivos Campi. A partir dessa estrutura administrativa básica, o Instituto organizou certa quantidade de estruturas complementares para alcançar seus objetivos, de acordo com quantitativo de cargos e funções definidos pelo Governo Federal. Estas, por sua vez, têm nível hierárquico imediatamente inferior ao das Pró- Reitorias e Diretorias dos Campi e estão distribuídas nos âmbitos acadêmico e administrativo.

34 A Comissão Própria de Avaliação CPA está regulamentada pela Resolução Nº21/2005, de 30 de junho de 2005. Sua composição totaliza 10 (dez) membros, incluindo o Presidente, na pessoa do Diretor do Ensino Superior do IFMA. Encontram-se representados na CPA os segmentos abaixo: a) um representante docente de Curso de Pós-Graduação; b) um representante docente de Curso de Graduação; c) um representante dos Coordenadores de Curso de Graduação; d) um representante da Coordenação de Curso de Pós-Graduação; e) um representante da Coordenadoria de Registro Escolar; f) um representante dos Técnico-Administrativos; g) um representante da Sociedade Civil Organizada; h) um representante discente de Curso de Graduação;e i) um representante da Coordenação de Atividades Técnico- Pedagógicas. Com a criação do Instituto, a composição da CPA deverá ser rediscutida do ponto de vista da representação e do quantitativo de membros que passarão a formar a nova comissão, ainda neste exercício. Há instâncias que fazem parte da estrutura do IFMA e que devem figurar nesta descrição: Conselhos, Colegiados e Comissões. Dentro desses parâmetros que acabamos de descrever o Instituto Federal do Maranhão definiu um organograma para representar os distintos órgãos que integram a estrutura formal da organização e as inter-relações entre eles, o qual apresentamos a seguir:

35 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO Secretária dos Colegiados Superiores Colégio de Dirigentes Comissão de Ética CPA Conselho Superior REITOR Auditoria Interna Procuradoria Jurídica Assistente Assistente Organograma REITORIA CPPD CIS/PCCTAE Corregedoria Assessor Chefe de Gabinete Secretario Coord de Informações Institucionais Coord de Comunicação e Eventos Diretoria do Programa de Expansão II Diretoria do Programa de Expansão III Diretoria do Programa de Expansão V Diretoria do Programa de Expansão VII Diretoria do Programa de Expansão I Diretoria do Programa de Expansão IV Diretoria do Programa de Expansão VI Assessoria de Relações Institucionais Pró-Reitoria de Ensino Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica Pró-Reitoria de Extensão e Relações Institucionais Diretoria de Desenvolvimento Institucional Diretoria de Educação à Distância Diretoria de Gestão da Tecnologia da Informação Assistente Núcleo de Estudos e Formação Pedagógica Núcleo de Emissão de Diplomas Depto de Educação do Campo Secretaria Assessoria Pedagógica Coord. de Admissão de Alunos Depto de Políticas Educacionais Assistente Coord. de Cursos e Concursos Coord. de Pagamentos Coord. de Capacitação e Desenv. de Pessoal Coord. de Concessões e Registros Coord. da Qualidade de Vida do Servidor Depto de Gestão de Pessoas Secretaria Perícia e Junta Médica Núcleo de Planejamento e Orçamento Coord. de Finanças e Contabilidade Núcleo de Execução Financeira Assistente Depto de Planejamento, Orçamento e Finanças Núcleo de Contratos e Convênios Núcleo de Compras e Licitações Coord. de Engenharia e Infra-Estrutura Coord. de Administração Patrimonial e Logística Secretaria Depto de Administração Comitê de Ética na Pesquisa Comitê Institucional de Bolsas de IC e T Comitê Institucional de Pós-Graduação Câmara de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Depto de Integração da Pesquisa e Pós- Graduação Coord. de Projetos de Pós-Graduação Assistente Comitê de Ética no Uso de Animais Comitê Institucional de Inovação Coord de Propriedade Intelectual Secretaria Assessor de Relações Internacionais Depto de Mercado Profissional Núcleo de Inovação Tecnológica Coord. de Planej., Controle e Pesquisa de Mercado Coord. da Central de Empregos Assistente Depto de Extensão e Inclusão Social Auxiliar Coord. de Cursos Básicos e de Inclusão Social Coord. de Ações Empreendedoras Empresa Junior Incubadora Cooperativismo NAPNES Coord de Redes Coord de Desenvolvimento Coord. de Bolsas de Pesquisas