CENTRO ESCOLAR DE ALCANENA

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Transcrição:

CENTRO ESCOLAR DE ALCANENA Localização do Projeto: Alcanena Requerente: Câmara Municipal de Alcanena Fase: Projeto de Execução Revisão 1 Data: Dezembro de 2016

CENTRO ESCOLAR DE ALCANENA ARRANJOS EXTERIORES Peças Escritas Memória Descritiva

DOCUMENTOS TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJETO DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS ARQUITETOS DO AUTOR DO PROJETO CARTÃO DO CIDADÃO DO AUTOR DO PROJETO ÍNDICE 1 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA... 3 1.1 INTRODUÇÃO... 3 1.2 ENQUADRAMENTO... 3 1.3 PROJETO... 5 1.4 REFORMULAÇÃO DA ENTRADA PRINCIPAL... 5 1.5 FORMALIZAÇÃO DO PÁTIO EXTERIOR... 6 1.6 CONSOLIDAÇÃO DE UMA ÁREA PARA PARQUE INFANTIL... 7 1.7 COLOCAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO... 8 1.8 FORMALIZAÇÃO DE NOVAS ÁREAS VERDES... 9 1.9 NIVELAMENTO DA ZONA DE PALCO DO ANFITEATRO EXTERIOR... 10 1.10 REFORMULAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO E AMPLIAÇÃO DA ZONA DE ESTACIONAMENTO... 10 1.11 CONCLUSÃO... 11

Termo de Responsabilidade do Autor do Projeto de (conforme o anexo III da Portaria nº 113/2015 de 22 de Abril) António Pedro Mendonça da Silva Gonçalves, Arquiteto, morador na Quinta de S. Jerónimo, Lote B 15 r/c, 3000 Coimbra, contribuinte n.º 218018665, inscrito na Ordem dos Arquitetos Portugueses, sob o número 7857N, declara, para efeitos do disposto no nº 1 do artigo 10º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de Setembro, que o projeto de, de que é autor, relativo a Reabilitação / ampliação do, localizado em Alcanena, cujo Projeto de Arquitetura foi requerido pela Câmara Municipal de Alcanena, com sede na Praça 8 de Maio, 2380-037 Alcanena; a) Observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente as previstas pelo Regulamento Geral de Edificações Urbanas RGEU, pelo Decreto-Lei nº 163/2006 de 8 de Agosto e pela Portaria Nº1532/2008 de 29 de Dezembro; Lisboa, Dezembro de 2016, o projetista: (Arq. Pedro Mendonça)

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1 MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1.1 INTRODUÇÃO Refere-se, a presente Memória Descritiva e Justificativa, ao Projeto de Arranjos Exteriores do, a requerer pela Câmara Municipal de Alcanena, com sede na Praça 8 de Maio, 2380-037 Alcanena. A intervenção arquitetónica será constituída por duas etapas distintas: Reabilitação / remodelação do edifício escolar existente e construção de raiz de edifício destinado ao 1º ciclo- este último com capacidade para 15 salas de aula do 1º ciclo. Como tal, a intervenção nos arranjos exteriores contempla a reformulação de novos espaços, a aplicação de novos materiais e de novo mobiliário urbano. O prédio objeto do referido estudo, situa-se na sede do Concelho de Alcanena. Este é confrontado a Nascente pela E.N.365 e nos restantes quadrantes por propriedade privada. 1.2 ENQUADRAMENTO A área de intervenção situa-se a Norte do perímetro urbano da vila de Alcanena. A geometria planimétrica do terreno apresenta-se num polígono irregular, integrado numa área urbana mista onde predomina a tipologia habitacional. O prédio, na sua morfologia atual, apresenta-se com topografia expressiva e irregular. Este contém um conjunto construído definido essencialmente por quatro momentos: Edifício escolar; Pavilhão desportivo; Balneários de apoio ao campo exterior; Edificação devoluta. 3

Figura 1 - Implantação existente O edifício escolar é composto por dois volumes distintos. Estes relacionam-se formalmente através de um pátio interior comunicante com os restantes espaços exteriores. Verifica-se ainda a existência de elementos construídos de menor escala dispersos pelo terreno, nomeadamente: portaria, instalações técnicas, etc A relação que as construções existentes estabelecem com os limites do terreno e com a topografia do local determina a existência de três grandes áreas amplas: a atual área de entrada, a área de estacionamento informal (junto ao pavilhão desportivo) e a área à cota inferior (no limite Norte). 4

1.3 PROJETO A presente proposta contempla, a formalização de espaços exteriores, a partir da aplicação de novo mobiliário urbano, bem como a caracterização de diversos tipos de pavimentos, que se traduzem nas seguintes propostas: Reformulação da entrada principal pavimentação de zonas e acessos pedonais e automóveis; Formalização do pátio exterior espaço de transição interior/exterior articulado com as áreas internas do átrio da escola, salão polivalente e refeitório, dotando este espaço de novas valências, tais como espaço para parque infantil e recreio exterior e coberto; Consolidação de uma área para parque infantil constituída por pavimento contínuo em borracha e equipamentos infantis; Colocação de mobiliário urbano; Formalização de novas áreas verdes formalização de novos espaços verdes, conciliando árvores existentes com novas árvores; Nivelamento da zona de palco do anfiteatro exterior com o percurso pedonal adjacente comtempla a repavimentação do piso, eliminando, para o efeito, duas bancadas; Reformulação da entrada de serviço e ampliação da zona de estacionamento concilia a repavimentação desta zona com a formalização de uma entrada de serviço, também para o parque de estacionamento. 1.4 REFORMULAÇÃO DA ENTRADA PRINCIPAL A comunicação entre o exterior e o perímetro da escola é feito em dois momentos: pela entrada principal, que é complementado pelo passeio pedestre e pela via automóvel, e pela entrada para o parque de estacionamento do corpo docente e não docente da escola. A intervenção nas entradas contempla a formalização e a reformulação de novos espaços exteriores. O momento que antecede a entrada principal é feito a partir do 5

nivelamento à mesma cota, da via automóvel com o passeio pedestre. Desta forma é clarividente a transição de funções entre os dois pavimentos que se traduz na mudança de materiais. A via automóvel é marcada pela mistura de pedras de granito e calcário, de dimensões 10x10x10cm, dispostos de forma travada e cruzada, por forma a diminuir a sinistralidade rodoviária. O passeio pedonal é composto por micro-cubo de vidraço de calcário (5x5x5cm) e a marcação dos limites dos dois pavimentos é feita por dois elementos: um pela colocação de micro-cubo de basalto, que assume também a função de marcador das linhas separadoras da via automóvel; outro pela presença de dissuasores do tipo Larus Design, Vesuvio 17 ou equivalente. A entrada principal também é pautada pela presença de árvores, do tipo Quercus pyrenaica (Carvalho negral) com cerca de 1,5m de altura, colocadas em guias de caldeira em calcário. A separação entre a entrada e o pátio da escola é feito por vedação composta por quadro com tubos de secção quadrada de 80 x 80 mm, postes em perfis HE160B e painel composto por chapa quinada de 200X3mm. 1.5 FORMALIZAÇÃO DO PÁTIO EXTERIOR A partir da entrada principal, é notório o alargamento do domínio público, como uma área de desafogo, que estabelece uma relação mais segura e mais confortável do edifício escolar com a rua. Do átrio de entrada destaca-se o edifício escolar, através da sobreposição do piso +1 com a portaria, o que permite, não só a criação de uma grande área coberta exterior para receção e recreio, mas também o estabelecimento de uma relação visualmente permeável entre a escola e a rua, ao nível do piso térreo. Assim, a partir da entrada (controlado pela portaria) é possível aceder, ao abrigo dos elementos meteorológicos, ao átrio de entrada do novo edifício, bem como ao do edifício existente, gerando uma integração formal e funcional de todo o conjunto. Este espaço, que antecede a entrada interna para o edifício escolar, funciona como uma rótula de todo o complexo, pelo que as relações para cada uma das áreas são bem visíveis. Tal facto acontece, não só pela colocação de uma nova materialidade ao 6

nível do pavimento, como a conjugação de diferentes cores, para diferentes ambientes, nesse mesmo novo material. Nos acessos a zonas de recreio, o pavimento proposto é composto essencialmente por pavimento em betão poroso, do tipo "Unibetão, UniDren, cor natural", ou equivalente, enquanto nas zonas de acesso às entradas do complexo escolar, o betão poroso, do tipo Unibetão, UniDren, cor natural ou equivalente terá um tratamento à base de uma pintura que configura diferentes tonalidades de azul, assinalando a proximidade com as entradas dos edifícios. Pretende-se que os espaços exteriores desempenhem a função de extensor natural do edifício, complementando a sua função com a função pedagógica deste, bem como as circulações tenham um traçado simples, direto e de fácil apreensão. A transição entre pavimentos ou revestimentos com vegetação é feita através de lancis guias em betão pré-fabricado, cor cinzento, do tipo "Soplacas, lancil guia Ref.350", ou equivalente. 1.6 CONSOLIDAÇÃO DE UMA ÁREA PARA PARQUE INFANTIL A nova área para parque infantil será constituída por pavimento contínuo em borracha, aplicado in situ, com 8cm de espessura de SBR e 1cm de espessura de EPDM, do tipo "Kraiburg, Kraiflex", cor cinzento claro, ou equivalente e estará situada na área de recreio exterior. O que confere a distinção entre estas duas zonas é a diferença de materiais no pavimento e a colocação de uma vedação do tipo Galopín, Tramex Metal Fence, V05" ou equivalente. A proposta contempla a colocação de equipamentos infantis, tais como equipamento infantil, do tipo "Galopín, Dinamix DX205M, DX205M" ou equivalente e equipamento infantil, do tipo "Galopín, Dinamix Two Seat Swing, L24" ou equivalente, que permite o livre recreio, aliado ao desenvolvimento e ao crescimento natural das crianças. 7

1.7 COLOCAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO De forma a dar uma imagem mais unificada, optou-se por selecionar mobiliário urbano com o mesmo carácter estético, resistente, e adequado às necessidades da escola. Foi assim proposta a implantação de bancos, papeleiras, e bebedouros. São propostos bancos com 1,80m comprimento, do tipo "Amop, Urban, Ar Puro, Banco Coletivo ou Individual", ou equivalente. Banco coletivo A papeleira é da mesma linha, do tipo "Amop, Urban, Ar Puro", ou equivalente. Papeleira E a fonte bebedouro, do tipo "Amop, Urban, Ar Puro", ou equivalente 8

Fonte Bebedouro 1.8 FORMALIZAÇÃO DE NOVAS ÁREAS VERDES A estratégia seguida no que se refere às zonas verdes consiste na escolha de espécies adaptadas ao clima da região, com o fim de assegurar a sua adaptação e integração na escola, assim como baixos custos de manutenção das mesmas. São propostas árvores: Quercus fanigea (Carvalho cerquinho), Quercus pyrenaica (Carvalho negral), Quercus rotundifolia (Azinheira). Quercus fanigea Quercus pyrenaica Quercus rotundifolia As áreas verdes foram revestidas por uma mistura de prado de sequeiro, o qual será 9

deixado em crescimento livre, de modo a diminuir os custos de manutenção do espaço e a enfatizar um carácter mais natural. 1.9 NIVELAMENTO DA ZONA DE PALCO DO ANFITEATRO EXTERIOR A fim de conjugar uma mesma linguagem, ao nível da materialidade do pavimento, a intervenção contempla o nivelamento da zona de palco do anfiteatro exterior com o percurso pedonal adjacente. Para tal, será necessário repavimentar o piso, eliminando duas bancadas. O pavimento proposto na envolvente ao anfiteatro é composto por betão betuminoso com 3cm de espessura. 1.10 REFORMULAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO E AMPLIAÇÃO DA ZONA DE ESTACIONAMENTO Por forma a definir um parque de estacionamento formal para o corpo docente e não docente da escola, a intervenção passa por conciliar a repavimentação desta zona com a formalização de uma entrada de serviço. O pavimento proposto na envolvente do parque de estacionamento é composto por betão betuminoso com 3cm de espessura. Nesta zona serão colocadas árvores do tipo Quercus rotundifolia (Azinheira) que servem para sombreamento. 10

1.11 CONCLUSÃO A presente memória descreve de um modo geral e sucinto, a intervenção ao nível dos arranjos exteriores. No seguimento da análise da área de intervenção e da sua envolvente, constata-se que a localização da pretensão é privilegiada, pois situa-se numa área com bons acessos. Em conclusão, a nossa proposta tem como objetivo conceber uma escola e serviços de qualidade superior, tanto aos seus alunos bem como aos seus funcionários, proporcionando também à comunidade local um motivo de orgulho e de desenvolvimento social. Convictos da importância do presente projeto, cabe-nos, ainda, referir que a sua viabilização reflete uma postura de excelência de todo um Município e de toda uma Região com o intuito de promover o desenvolvimento e consolidação de saberes, permitindo uma maior motivação aos profissionais e aos alunos. Lisboa, Dezembro de 2016, o projetista: (Arq. Pedro Mendonça) 11