Técnico de Maquinação CNC UFCD [5842] Maquinação Torneamento CNC Relatório de Maquinação Exercício 2 - Torneamento Luís Miguel Lopes Romudas Data: 04.05.2012
1. Projecto Designação: Exercício 2 Processo de Maquinação: Torneamento CNC Máquina-Ferramenta: Torno CNC Haas ST20 Material: Aço Varão redondo Ø70 mm Imagem: Projecto Exercício 2Torneamento
2. Planeamento Plano Tempo Trab. Nº. OP Operação Ferramenta Nº. Estimado (hh.mm.ss) - OP 0 Medição de Ferramentas - - 00.10.00 OP 1 Preparação (Ponto Zero) Ferro de Desbaste T101 00.02.00 OP 2 Desbaste 1 Ferro de Desbaste T101 00.07.00 OP 3 Acabamento 1 Ferro de Acabamento T303 00.03.00 OP 4 Ranhurar e Chanfrar Ferro de Sangrar T505 00.03.00 OP 5 Facejar (Manual) e Preparação (Ponto Zero) Ferro de Desbaste T101 00.08.00 OP 6 Desbaste 2 Ferro de Desbaste T101 00.07.00 OP 7 Acabamento 2 Ferro de Acabamento T303 00.03.00 OP 8 Ranhurar Ferro de Sangrar T505 00.02.00 OP 9 Roscagem Ferro de Roscar T707 00.03.00 Tempo Total Estimado: 00.48.00.
3. Procedimento 3.1 Descrição Antes de realizar qualquer operação, cumpriram-se os procedimentos e verificações normais ao bom funcionamento do Torno CNC (programa de aquecimento, verificar níveis de lubrificante e inspecção visual de ferramentas e máquina). Nota: O material em bruto foi antecipadamente cortado do varão original com um comprimento aproximado ao da peça final, não havendo, portanto, a necessidade de se sangrar quando surge a mudança de plano de trabalho. Seguiu-se o prólogo das operações planeadas com a colocação e medição das ferramentas a utilizar e marcação do zero de referência (OP 0). Deu-se ainda uma compensação de Z-0.3 no offset do plano de trabalho para que as irregularidades subsequentes do corte mecânico fossem cobertas pelo decorrer da operação de desbaste. Todas as operações subsequentes foram corridas em modo bloco-a-bloco (Single Block) e com uma velocidade operacional (Rapid) de 5%. Depois da OP 4 (Ranhurar e Chanfrar), virou-se a peça deixando livre a parte ainda por maquinar e assegurando o maior espaço possível de segurança à bucha da máquina. Nessa passagem para o plano facejou-se manualmente o material em bruto até se atingir o comprimento da peça conforme o projecto (60 mm) e marcou-se o zero nessa mesma coordenada. Neste caso não foi necessário dar qualquer compensação no zero em Z pois a face estava já livre de irregularidades e pronta a ser maquinada.
3.2 Programação Nome do Programa: O01232 (EXE2TORNGARROMAVE) % O01232 (EXE2TORNGARROMAVE) T101 (OP2-DESBASTE1) G00 Z5. G71 P10 Q20 U0.2 W0.2 D1. F0.2 N10 X0 G01 G42 Z5. G01 Z0 G01 X45.,C2. G01 Z-25. G01 X60.,C2. G01 Z-37. M09 N20 G00 G40 X75. T303 (OP3-ACABAMENTO1) G00 Z5. G70 P10 Q20 F0.2 T505 (OP4-RANHURAR E CHANFRAR) G50 S2500 G97 S200 M03 G00 X50. G00 Z-13. G01 X33. F0.2 G01 Z-15. F0.2 G01 X45. G01 Z-11. G01 X41. Z-13. G01 X45. G01 Z-17. G01 X41. Z-15. M00 (PAUSA P/VIRAR PEÇA) T101 (OP6-DESBASTE2) Z5. G71 P30 Q40 U0.2 W0.2 D1. F0.2 N30 X0 G01 G42 Z5. G01 Z0 G01 X30.,C2. G01 Z-23. G01 X60.,C2. G01 Z-35. N40 G00 G40 X75. T303 (OP7-ACABAMENTO2) Z5. G70 P30 Q40 F0.2 T505 (OP8-RANHURAR) G09 S200 M03 G00 X35. Z-18. G01 X27. F0.2 G01 X27. Z-23. F0.2 G01 X30. G01 Z-17. G01 X27. Z-18. T707 (OP9-ROSCAGEM) G97 S150 M08 G00 X40. Z3. G76 X27. Z-18. K1.155 D0.2 F1.5 G00 X40. G00 Z5. M30
4 Peça Terminada Imagem: peça terminada, vista geral Imagem: peça terminada, acabamento
5 Observações Ajustes de Rotação e Avanço As características do material (aço) obrigaram que se fizessem alguns ajustes ao programa original em termos de rotação e avanços: OP OP 4 Programa Original S2500 S200 Programa Corrigido S800 S150 OP 9 S150 S200 A Maquinação de Aço No seguimento do ponto anterior achou-se conveniente ressalvar e sublinhar as características de dureza e maleabilidade do aço. Traduzem-se essencialmente pelo elevado ruído subsequente da fricção da ferramenta no material e pelo acréscimo de temperatura na superfície da peça. Portanto, a lubrificação é um elemento vital em todas as operações em que ocorre o arranque de apara. A apara, no caso do aço, é longa e de difícil separação do material que está em maquinação, pelo que se pode enrolar na ferramenta e dificultar a visualização do trabalho ou mesmo a sua execução.