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ÍNDICE. Balanços Patrimoniais 3. Demonstrações de Resultados 4. Demonstrações das Mutações 5. Demonstrações das Origens 5. Notas Explicativas 6

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Transcrição:

Demonstrações Contábeis Consolidadas Banco BTG Pactual S.A. e controladas com Relatório de Revisão do Auditor Independente.

Demonstrações contábeis consolidadas Índice Relatório de Revisão do Auditor Independente... 1 Balanços patrimoniais consolidados... 3 Demonstrações dos resultados consolidados... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Controlador... 6 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa... 7 Demonstrações consolidadas dos valores adicionados... 8... 9

Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 8º Andares - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (5521) 3263-7000 ey.com.br Relatório de revisão sobre as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias Aos Administradores e Acionistas do Banco BTG Pactual S.A. Introdução Revisamos as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias do Banco BTG Pactual S.A. ( Banco ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado para os períodos de três e de nove meses findos naquela data, bem como das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis consolidadas intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN na elaboração de demonstrações contábeis intermediárias. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações contábeis consolidadas intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 1

Ênfases Créditos tributários em controlada em conjunto Em, a controlada em conjunto Banco Pan S.A., possuía créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, no montante de R$ 3,2 bilhões, reconhecidos substancialmente com base em estudo do cenário atual e futuro aprovado pelo Conselho de Administração em 18 de agosto de 2017, cujas premissas principais utilizadas foram os indicadores macroeconômicos divulgados no mercado. A realização desses créditos tributários depende da materialização dessas projeções e do plano de negócios na forma como aprovados pelos órgãos da Administração do Banco Pan S.A. Nossa conclusão não contém ressalva relacionada a esse assunto. Apresentação de demonstrações contábeis individuais O Banco elaborou um conjunto completo de demonstrações contábeis individuais para o trimestre findo em de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado, sem modificação e contendo a mesma ênfase acima descrita, datado de 7 de novembro de 2017. Outros assuntos Demonstração consolidada do valor adicionado Revisamos, também, a demonstração consolidada do valor adicionado (DVA) referente ao período de nove meses findo em, elaboradas sob a responsabilidade da administração do Banco, e apresentada como informação suplementar pelas as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, foi submetida a procedimentos de revisão descritos anteriormente. Para a formação de nossa conclusão, avaliamos se essa demonstração está reconciliada com as demonstrações contábeis consolidadas intermediárias e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa conclusão, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente preparada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente em relação às demonstrações contábeis consolidadas intermediárias tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2017. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 Rodrigo de Paula Contador CRC 1SP 224.036/O-8 2

Balanços patrimoniais consolidados Em e 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais) Nota Ativo Circulante 85.266.661 83.553.280 Disponibilidades 6 837.074 674.114 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7 25.197.978 20.752.635 Aplicações no mercado aberto 23.704.157 18.810.059 Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.493.821 1.942.576 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 30.193.614 33.304.289 Carteira própria 8 11.271.538 12.887.902 Vinculados a compromissos de recompra 8 3.495.902 6.385.653 Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação 8 285.171 185.449 Instrumentos financeiros derivativos 9 12.360.106 10.897.355 Vinculados à prestação de garantias 8 2.780.897 2.947.930 Relações interfinanceiras 1.323.594 1.962.962 Depósitos no Banco Central 1.300.078 1.962.962 Créditos vinculados Sistema Financeiro da Habitação 23.516 - Operações de crédito 10 4.202.125 3.634.223 Operações de crédito 4.711.289 4.003.998 Operações de crédito cedidas 310.790 12.848 Provisão para operações de liquidação duvidosa (819.954) (382.623) Outros créditos 23.457.306 23.156.354 Créditos por avais e fianças honrados 106.211 - Carteira de câmbio (CP) 11 5.543.665 14.695.453 Rendas a receber (CP) 12 1.699.991 668.728 Negociação e intermediação de valores (CP) 11 6.014.013 2.790.923 Diversos (CP) 12 10.220.861 5.149.017 Provisão para perdas em outros créditos (CP) 10 (127.435) (147.767) Outros valores e bens 54.970 68.703 Investimentos temporários 372 - Outros valores e bens 2.678 1.727 Despesas antecipadas 60.222 66.976 Provisão para desvalorização (8.302) - Realizável a longo prazo 22.803.320 19.577.416 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7 128.342 48 Aplicações no mercado aberto 128.342 48 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 8.073.777 4.181.932 Carteira própria 8 1.461.546 496.085 Instrumentos financeiros derivativos 9 2.237.789 1.012.968 Vinculados a compromissos de recompra 8 3.585.413 778.640 Vinculados à prestação de garantias 8 789.029 1.894.239 Relações interfinanceiras 217.763 272.357 Créditos vinculados Sistema Financeiro da Habitação 217.763 272.357 Operações de crédito 10 7.735.534 5.879.135 Operações de crédito 7.786.315 6.076.828 Operações de crédito cedidas 174.427 - Provisão para operações de liquidação duvidosa (225.208) (197.693) Outros créditos 6.515.846 9.159.107 Rendas a receber (CP) 12 65.438 192.477 Diversos (LP) 12 6.540.958 8.968.038 Provisão para perdas em outros créditos (LP) 10 (90.550) (1.408) Outros valores e bens 132.058 84.837 Investimentos temporários 52.149 52.149 Outros valores e bens 119.755 62.576 Despesas antecipadas 7.202 15.211 Provisão para desvalorização (47.048) (45.099) Permanente 5.639.849 8.640.861 Investimentos 5.328.666 8.167.843 Participações em coligadas e empresas com controle compartilhado - no país 13 1.655.421 1.613.057 Participações em coligadas e empresas com controle compartilhado - no exterior 13 3.658.017 6.539.084 Outros investimentos 18.842 19.200 Provisão para perdas (3.614) (3.498) Imobilizado de uso 79.897 92.688 Imóveis de uso 4.916 4.930 Outras imobilizações de uso 249.456 245.955 Depreciações acumuladas (174.475) (158.197) Diferido - 13.595 Gastos com amortização e expansão - 63.842 Amortizações acumuladas - (50.247) Intangível 14 231.286 366.735 Outros ativos intangíveis 1.407.000 1.300.456 Amortizações acumuladas (1.175.714) (933.721) Total do ativo 113.709.830 111.771.557 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 3

Balanços patrimoniais consolidados Em e 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais) Nota Passivo Circulante 66.446.700 70.059.411 Depósitos CP 15 7.292.880 7.529.145 Depósitos à vista 290.480 128.552 Depósitos interfinanceiros 194.744 171.806 Depósitos a prazo 6.807.656 7.228.787 Captações no mercado aberto CP 15 25.739.360 24.083.428 Carteira própria 6.813.267 7.687.107 Carteira de terceiros 18.270.694 12.967.472 Carteira de livre movimentação 655.399 3.428.849 Recursos de aceites e emissão de títulos CP 15 2.683.997 5.627.207 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 2.552.132 5.273.282 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 101.518 342.252 Captação por certificados de operações estruturadas 30.347 11.673 Relações interfinanceiras 4.989 5.060 Recebimentos e pagamentos a liquidar 4.989 5.060 Relações interdependências 158.248 82.602 Recursos em trânsito de terceiros 158.248 82.602 Obrigações por empréstimos e repasses CP 15 1.269.956 999.606 Empréstimos no exterior 1.032.798 768.480 Empréstimos no país 152.049 163.771 Obrigações por repasses no país - instituições oficiais 85.109 67.355 Instrumentos financeiros derivativos (a) 9 11.106.186 8.430.235 Instrumentos financeiros derivativos 11.106.186 8.430.235 Outras obrigações 18.191.084 23.302.128 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.337 3.889 Carteira de câmbio (CP) 11 5.394.218 14.341.764 Sociais e estatutárias (CP) 16 469.369 1.457.553 Fiscais e previdenciárias (CP) 16 2.587.864 326.911 Negociação e intermediação de valores (CP) 11 7.381.191 4.101.958 Dívidas subordinadas (LP) 15 1.273.262 1.239.548 Diversas (CP) 16 1.082.843 1.830.505 Exigível a longo prazo 28.371.180 23.717.671 Depósitos 15 1.029.856 161.672 Depósitos interfinanceiros 32.560 54.329 Depósitos a prazo 997.296 107.343 Captações no mercado aberto 15 1.896.307 820.545 Carteira própria 783.669 105.979 Carteira de livre movimentação 1.112.638 714.566 Recursos de aceites e emissão de títulos 15 5.280.675 4.708.495 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 3.205.780 2.556.676 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 2.043.559 2.151.819 Captação por certificados de operações estruturadas 31.336 - Obrigações por empréstimos e repasses 15 2.834.982 2.545.216 Empréstimos no exterior 196.808 - Obrigações por repasses no país - instituições oficiais 2.638.174 2.545.216 Instrumentos financeiros derivativos (a) 9 2.190.663 1.214.642 Instrumentos financeiros derivativos 2.190.663 1.214.642 Outras obrigações 15.138.697 14.267.101 Fiscais e previdenciárias (LP) 16 122.245 137.557 Dívidas subordinadas (LP) 15 5.448.372 6.043.442 Instrumentos de dívida elegíveis a capital 15 4.104.802 4.305.202 Diversas (LP) 16 5.463.278 3.780.900 Resultados de exercícios futuros 142.215 141.783 Participação de não controladores 140.439 125.473 Patrimônio líquido 19 18.609.296 17.727.219 Capital social - de domiciliados no país 4.727.290 4.727.289 Capital social - de domiciliados no exterior 2.493.236 2.493.237 Capital social em homologação 171.566 - Reservas de capital 652.515 652.515 Ajuste de avaliação patrimonial 47.473 39.756 Reservas de lucros 9.467.352 9.885.256 Ações em tesouraria - (70.834) Lucros acumulados 1.049.864 - Total do passivo e do patrimônio líquido 113.709.830 111.771.557 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 4

Demonstrações dos resultados consolidados Período de nove meses e trimestres findos em 30 de setembro (Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação) Trimestre findo em: Período de nove meses findo em: Nota 30/09/2017 30/09/2016 30/09/2017 30/09/2016 Receitas da intermediação financeira 2.680.658 2.673.493 7.519.310 11.052.915 Operações de crédito 477.013 466.291 1.250.481 1.570.203 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 1.801.598 2.370.539 4.766.534 3.441.383 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 367.128 (582.302) 1.127.173 3.900.286 Resultado de operações de câmbio 6.093 373.716 252.073 1.994.023 Resultado de aplicações compulsórias 28.826 45.249 123.049 147.020 Despesas da intermediação financeira (1.320.807) (2.057.125) (4.478.280) (4.727.100) Operações de captação no mercado (1.369.817) (1.638.842) (4.084.490) (5.320.671) Operações de empréstimos e repasses 80.398 (419.442) (187.150) 635.559 Provisão para operações de crédito e outros créditos 10 (31.388) 1.159 (206.640) (41.988) Resultado bruto da intermediação financeira 1.359.851 616.368 3.041.030 6.325.815 Outras despesas operacionais (1.888.353) (191.659) (2.051.007) (2.452.785) Receitas de prestação de serviços 20 310.219 827.056 1.080.293 2.327.731 Despesas de pessoal (172.346) (463.750) (480.554) (1.540.584) Outras despesas administrativas 23 (1.909.741) (702.139) (2.436.127) (1.924.114) Despesas tributárias (63.913) (126.849) (177.720) (462.772) Resultado de participações em coligadas e empresas com controle compartilhado 13 6.648 244.157 41.300 (702.181) Outras receitas operacionais 21 165.133 257.186 644.466 942.186 Outras despesas operacionais 22 (224.353) (227.320) (722.665) (1.093.051) Resultado operacional (528.502) 424.709 990.023 3.873.030 Resultado não operacional 24 14.468 77.818 (7.048) 562.245 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (514.034) 502.527 982.975 4.435.275 Imposto de renda e contribuição social 18 1.230.699 5.428 1.200.641 (1.198.674) Provisão para imposto de renda (365.638) 201.399 (586.387) (219.256) Provisão para contribuição social 708.956 22.238 634.262 (148.510) Ativo fiscal diferido 887.381 (218.209) 1.152.766 (830.908) Participações estatutárias no lucro (215.001) 174.505 (466.099) (556.057) Participações de acionistas não controladores (805) 34.619 5.967 48.254 Lucro líquido do trimestre / período 19 500.859 717.079 1.723.484 2.728.798 Juros sobre capital próprio 19 - - (623.776) (500.000) Média ponderada de ações no final do trimestre / período 2.729.192.793 2.869.132.343 2.754.089.797 2.764.384.777 Lucro líquido por ação - R$ 0,18 0,25 0,63 0,99 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Controlador Período de nove meses findos em 30 de setembro (Em milhares de reais, exceto o valor de dividendos e juros sobre capital próprio por ação) Nota Capital social Capital social em homologação Reservas de capital Reservas de lucros Reservas especiais de lucros Legal A realizar Estatutária Total Ajuste de avaliação patrimonial Ações em tesouraria Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2015 7.180.526 - - - 907.770 5.389.109 6.170.174 12.467.053 143.614 (132.394) - 19.658.799 Aumento de capital 19 40.000-3.960.000 - - - (4.000.000) (4.000.000) - - - - Aquisição de ações em tesouraria 19b - - - - - - - - - (522.451) - (522.451) Cancelamento de ações em tesouraria 19b - - - - - - (654.845) (654.845) - 654.845 - - Juros sobre capital próprio (R$0,07 por ação) 19 - - - 250.000 - - (250.000) - - - - - Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - (103.261) - - (103.261) Variação de ajuste de avaliação patrimonial de controlada em conjunto 13 - - - - - - - - (1.871) - - (1.871) Lucro líquido do período - - - - - - - - - - 2.728.798 2.728.798 Destinações do lucro líquido Reserva de lucros - - - - 100.586 (473.546) 473.546 100.586 - - (100.586) - Juros sobre capital próprio intermediários (R$0,19 por ação) 19 - - - - - - - - - - (500.000) (500.000) Saldos em 30 de setembro de 2016 7.220.526-3.960.000 250.000 1.008.356 4.915.563 1.738.875 7.912.794 38.482-2.128.212 21.260.014 Saldos em 31 de dezembro de 2016 7.220.526-652.515-1.078.199 3.236.533 5.516.059 9.830.791 39.756 (70.834) - 17.672.754 Aumento de capital em homologação 19-171.566 - - - - - - - - - 171.566 Aquisição de ações em tesouraria 19b - - - - - - - - - (396.914) - (396.914) Cancelamento de ações em tesouraria 19b - - - - - - (467.748) (467.748) - 467.748 - - Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias - - - - - - - - - - 6.224 6.224 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - (2.081) - - (2.081) Variação de ajuste de avaliação 13 patrimonial de controlada em conjunto - - - - - - - - 47.933 - - 47.933 Ajustes acumulados de conversão - - - - - - - - (20.730) - - (20.730) Hedge de investimentos no exterior - - - - - - - - (17.405) - - (17.405) Juros sobre capital próprio (R$0,11 por ação) - - - 300.000 - - (300.000) - - - - Lucro líquido do período - - - - - - - - - 1.723.484 1.723.484 Destinações do lucro líquido Reserva de lucros - - - - 49.844 - - 49.844 - - (49.844) - Juros sobre capital próprio intermediários (R$0,23 por ação) 19 - - - - - - - - - - (630.000) (630.000) Saldos em 7.220.526 171.566 652.515 300.000 1.128.043 3.236.533 4.748.311 9.412.887 47.473-1.049.864 18.554.831 A reconciliação do lucro líquido e do patrimônio líquido do Banco BTG Pactual S.A. e controladas é apresentada na Nota 19(h). As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 6

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa Período de nove meses findos em 30 de setembro (Em milhares de reais) Nota 30/09/2017 30/09/2016 Atividades operacionais Lucro líquido do período 1.723.484 2.728.798 Ajustes ao lucro líquido (131.824) 4.019.211 Resultado de participações em coligadas e empresas com controle compartilhado 13 (41.300) 702.181 Despesas de juros com dívidas subordinadas 867.121 2.056.353 Ativo fiscal diferido (1.152.766) 830.908 Amortização de ágios 22 143.202 126.815 Variação cambial do ágio 14 (134) 48.694 Juros sobre capital próprios recebidos por efeito de recompra de ações próprias 6.224 - Variação cambial do permanente (3.966) 43.916 Depreciações e amortizações 23 49.795 210.344 Lucro líquido ajustado do período 1.591.660 6.748.009 Aumento/redução de atividades operacionais Aplicações interfinanceiras de liquidez 4.173.203 (1.196.822) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 2.802.447 2.276.415 Operações de créditos (2.424.299) 15.995.369 Outros créditos e outros valores e bens 5.157.865 11.284.497 Relações interfinanceiras 693.888 223.311 Relações interdependências 75.646 - Outras obrigações (2.587.691) (85.454) Resultados de exercícios futuros 432 (161.407) Depósitos 631.919 (33.262.191) Captações no mercado aberto 2.731.694 3.225.163 Obrigações por empréstimos e repasses 560.116 (1.413.852) Caixa proveniente nas atividades operacionais 13.406.880 3.633.038 Atividades de investimento Alienação de outros investimentos 358 16.194 Alienação de investimentos 13 1.291.822 8.640 Aquisição de participações societárias 13 (306.025) - Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos 13 274.115 128.775 Aquisição de imobilizado e diferido (9.282) (47.476) Alienação de imobilizado e diferido 7.645 30.745 Aquisição de intangível (26.710) (24.817) Aquisição / desconsolidação de negócios, liquido de caixa - (14.274.581) Alienação de intangível 1.285 - Caixa proveniente / (utilizado) das atividades de investimento 1.233.208 (14.162.520) Atividades de financiamento Aquisição de ações em tesouraria (396.914) (522.451) Recursos de aceites e emissão de títulos (2.371.030) (8.247.507) Dívida subordinada e instrumentos de dívida elegíveis a capital (1.628.876) (3.499.545) Participação de não controladores no patrimônio 14.966 (89.003) Juros sobre o capital próprio distribuídos 19 (1.520.000) (492.754) Aumento de capital em homologação 19 171.566 - Caixa (utilizado) das atividades de financiamento (5.730.288) (12.851.260) Aumento / (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8.909.800 (23.380.742) Saldo de caixa e equivalentes de caixa 25 No início do período 13.973.748 38.429.340 No fim do período 22.883.548 15.048.598 Aumento / (redução) de caixa e equivalentes de caixa 8.909.800 (23.380.742) Transação não-monetária Aquisição de participações societárias - (9.217.398) Alienação de investimentos 1.696.276 1.850.849 Juros sobre capital próprio - 500.000 Juros sobre capital próprio a deliberar 300.000 250.000 Variação de ajuste de avaliação patrimonial de ativos financeiros disponíveis para venda (2.081) (103.261) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 7

Demonstrações consolidadas dos valores adicionados Período de nove meses findos em 30 de setembro (Em milhares de reais) 30/09/2017 30/09/2016 Receitas 8.599.603 13.792.026 Intermediação financeira 7.519.310 11.052.915 Prestação de serviços 1.080.293 2.327.731 Outras - 411.380 Despesas (4.563.527) (4.727.100) Intermediação financeira (4.271.640) (4.685.112) Provisão para operações de crédito e outros créditos (206.640) (41.988) Outras (85.247) - Insumos adquiridos de terceiros (2.325.398) (1.579.106) Materiais, energia e outros (1.641.067) (14.184) Serviços de terceiros (684.331) (1.564.922) Valor adicionado bruto 1.710.678 7.485.820 Depreciação e amortização (49.795) (210.344) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 1.660.883 7.275.476 Valor adicionado recebido em transferência 41.300 (702.181) Resultado de participações em coligadas e empresas com controle compartilhado 41.300 (702.181) Valor adicionado a distribuir 1.702.183 6.573.295 Distribuição do valor adicionado 1.702.183 6.573.295 Pessoal 946.653 2.096.641 Proventos 816.657 1.758.734 Benefícios 68.887 179.526 FGTS 61.109 158.381 Impostos, taxas e contribuições (1.022.921) 1.661.447 Federais (1.072.646) 1.566.092 Municipais 49.725 95.355 Remuneração de capitais de terceiros 60.934 134.663 Aluguéis 60.934 134.663 Remuneração de capitais próprios 1.717.517 2.680.544 Lucros retidos 2.347.260 3.228.798 Juros sobre capital próprio (623.776) (500.000) Participações de não controladores (5.967) (48.254) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. 8

Notas ex plicativa s às BANCO BTG PACTUAL S.A. e controladas 1. Contexto operacional demonstrações contábeis consolidadas O Banco BTG Pactual S.A. ( Banco ou BTG Pactual ) está constituído sob a forma de banco múltiplo, atuando em conjunto com suas controladas ( Grupo ), oferecendo produtos e serviços financeiros relativos às carteiras comerciais, inclusive câmbio, de investimentos, crédito, financiamento, arrendamento mercantil, seguros e crédito imobiliário. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de sociedades que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a intermediação de outras sociedades integrantes do Grupo BTG Pactual. O Banco possui units listadas na B3 S.A. em São Paulo. Cada unit emitida corresponde a 1 ação ordinária e 2 ações preferenciais classe A do Banco. O BTG Pactual concluiu seu plano estratégico para aumentar a liquidez e preservar o capital; e no seu entendimento as medidas adotadas, particularmente a venda do BSI S.A. ( BSI ), a segregação das atividades de commodities e a redução da sua estrutura de custos garantem a liquidez e o capital em níveis melhores quando comparados aos níveis históricos. Comitê Especial Em 4 de dezembro de 2015, o Conselho de Administração formou o Comitê Especial, constituído principalmente por membros independentes/não-executivos do Conselho de Administração, para supervisionar e conduzir uma investigação interna relacionada à prisão do Sr. André Santos Esteves. O Comitê Especial contratou as firmas de advocacia independentes Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, LLP e Veirano Advogados (em conjunto, Conselheiros Legais ) para conduzir a investigação. O Conselho de Administração não impôs limites à autoridade do Comitê Especial e dos Conselheiros Legais para requerer total cooperação do Grupo, sua Administração e seus empregados, além de acesso total às informações requeridas no contexto da investigação. Em 7 de abril de 2016, o Comitê Especial, auxiliado pelos Conselheiros Legais, concluiu sua investigação e emitiu seu relatório final. Com base em sua investigação, os Conselheiros Legais não encontraram fundamentação alguma para concluir que o Sr. André Santos Esteves, o BTG Pactual ou seus empregados, que foram objetos dessa investigação, estiveram envolvidos em qualquer atividade ilícita ou crime de corrupção em relação às supostas questões. Adicionalmente, em abril de 2016, o Supremo Tribunal Federal autorizou o retorno ao BTG Pactual do Sr. André Santos Esteves que tem atuado como Acionista Sênior (Senior Partner), sem função executiva. 9

Novo Programa de units Em 14 de fevereiro de 2017, o Conselho de Administração aprovou dois novos programas de units, que poderão ser negociadas na B3 S.A., compostos exclusivamente por valores mobiliários de cada uma das Companhias sendo: (i) units a serem negociadas sob o ticker BPAC11, compostos por uma ação ordinária e duas preferenciais Classe A de emissão do Banco e (ii) units a serem negociadas sob o ticker PPLA11, compostas por um Brazilian Depositary Receipt ( BDR ) representativo de uma ação classe A e dois BDR s representativos, cada, de uma ação classe B, de emissão da PPLA Participations LTD (anteriormente denominada BTG Pactual Participations Ltd). Em agosto de 2017, com o objetivo de atender à determinação da B3 S.A. referente a permanência da cotação das units PPLA11 superior a R$1,00 (por unit), as Companhias analisaram potenciais estruturas para cumprir a regulamentação aplicável. O Conselho de Administração das Companhias aprovou a migração automática dos titulares remanescentes de units BBTG11 para a estrutura de negociação segregada de cada uma das Companhias, ou seja, BPAC11 para os investidores no Banco e PPLA11 para os investidores na PPLA Participations LTD. Cada titular de uma unit BBTG11 ao final do pregão de 18 de agosto de 2017 passou a deter automaticamente, a partir do início do pregão de 21 de agosto de 2017, uma unit BPAC11 e uma unit PPLA11 para cada unit BBTG11 anteriormente por ele detida, sem qualquer outra alteração significativa para os acionistas. Programa de Recompra de units Em 25 de novembro de 2015 o Conselho de Administração anunciou seu programa de Recompra de units. Desde o início do programa, 104.192.230 units foram recompradas no valor total de R$1.442.387 e 104.192.230 units foram canceladas no valor total de R$1.442.387. Em, todas units encontravam-se canceladas. 2. Reorganizações societárias e aquisições Reorganizações societárias Em janeiro de 2017, os acionistas do Banco, aprovaram sem ressalvas, a incorporação da BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda. pelo Banco. Em 31 de maio de 2017 a BTG Comercializadora Ltda. foi incorporada pelo BTG Pactual. Em 8 de abril de 2016, o Banco decidiu implementar a segregação de suas atividades de trading de commodities (com a exceção das atividades desenvolvidas pela mesa de trading de energia do Brasil) da estrutura operacional do BTG Pactual, e reunir a Plataforma de Commodities em uma nova companhia sediada em Luxemburgo denominada Engelhart Commodities Trading Partners ( Engelhart CTP ). A Plataforma de Commodities funciona de forma separada do BTG Pactual e com poucos serviços administrativos e operacionais a serem prestados pelo BTG Pactual, regulados contratualmente em bases comutativas e de acordo com as práticas de mercado, incluindo contratos de compartilhamento de custos e infraestrutura, até que tais serviços sejam integralmente absorvidos pela Engelhart CTP. A Engelhart CTP tem a opção de adquirir 10

a participação remanescente, detida pelo Banco, no prazo de cinco anos após a segregação, com o preço vinculado ao seu patrimônio. Em complemento ao processo de segregação de suas atividades de trading de commodities, o Banco, em 13 de outubro de 2016, comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que (i) 596.209.676 ações classe A de emissão da Engelhart CTP foram entregues, na presente data, aos acionistas que escolheram receber participação societária na mesma em contrapartida às 596.209.676 ações preferenciais Classe C ( PNCs ) alocadas nesta alternativa, e (ii) 59.457.673 units BBTG11 adicionais foram incluídas, em 14 de outubro de 2016, em custódia na posição dos acionistas que não tenham escolhido receber participação societária na Engelhart CTP. O BTG Pactual reconheceu a parcela remanescente que detém na Engelhart CTP, após a operação, como investimento em empresa assemelhada, avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Durante o período findo em, como parte do processo de segregação das atividades da trading de commodities, a Engelhart CTP adquiriu 10,65% (31 de dezembro de 2016 6,1%) de suas ações detidas pelo Banco após o processo de segregação. O valor total pago foi de US$251 milhões (31 de dezembro de 2016 - US$150 milhões) e o preço foi o equivalente ao valor contábil da Companhia. Em 30 de setembro de 2017, o Grupo possui participação equivalente a 19,39 % na Engelhart CTP. Aquisições e vendas Em 1 de novembro de 2016, o BTG Pactual alienou 100% de sua participação no BSI para o EFG, uma instituição global de private banking e asset management sediada em Zurique, na Suíça. O preço final da transação é composto de (i) CHF 575 milhões em caixa, (ii) 86,2 milhões de ações do EFG (30% de participação no EFG-BSI) e (iii) CHF 31 milhões em título (dívida subordinada nível 1) emitido pelo EFG, gerando um ágio de CHF390 milhões. A participação do BTG Pactual no EFG será contabilizada de acordo com o método da equivalência patrimonial. Em 15 de março de 2017, o BTG Pactual recebeu uma notificação do EFG International ( EFG ) alegando ajustes pós fechamento no preço de compra, no âmbito dos documentos da alienação do BSI, no valor de aproximadamente CHF278 milhões em favor do EFG. Após uma análise detalhada de tais ajustes propostos e com base nas informações disponíveis até a presente data, o BTG Pactual, após levar em consideração as opiniões de seus assessores, concluiu que o ajuste apropriado em bases ponderadas pelo risco possa ser CHF95,7 milhões em favor do BTG Pactual. Em 17 de julho de 2017, após negociações com o EFG, o Banco concordou em devolver CHF89 milhões do montante anteriormente pago pelo EFG. A resolução desse tema inclui o montante de CHF95 milhões previamente imposto pela FINMA ao BSI. Em dezembro de 2016, o Banco recomprou a Thor Comercializadora de Energia S.A., que havia sido vendida em 30 de outubro de 2015. A conclusão da operação está sujeita a aprovações regulatórias e ambas transações não geram impacto sobre os resultados do BTG Pactual. Em novembro de 2016, o BTG Pactual, em conjunto com seu sócio na joint venture, celebrou documentos definitivos para a venda de 100% da participação acionária na Maybrooke Holdings S.A. ( Maybrooke ), a holding da Ariel Re, por um montante em dinheiro de aproximadamente US$235 milhões. Em 6 de fevereiro de 2017, a transação foi liquidada, gerando uma perda de R$35 milhões. 11

Em novembro de 2016, o Banco celebrou documentos definitivos para a compra de 70% das ações da Enforce Gestão de Ativos S.A. ( Enforce ), que atua na atividade de recuperação de carteiras de créditos corporativos inadimplentes, no montante de R$19 milhões. Em 17 de abril de 2017, a transação de compra da participação acionária na Enforce foi aprovada. Em fevereiro de 2016, o BSI vendeu sua participação, equivalente a 49%, em B-Source, uma empresa de terceirização de processos de negócio (BPO), no montante de CHF 90 milhões. Em 20 de abril de 2016, o BTG Pactual informou aos seus acionistas e ao mercado em geral, que foram celebrados contratos de compra e venda por meio dos quais a CNP Assurances S.A. comprometeu-se a adquirir de forma conjunta a totalidade da participação do BTG Pactual na Pan Seguros S.A. e na Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda., pelo montante total de R$700 milhões, sujeito a certos ajustes para refletir o desempenho das Companhias até a data de fechamento de tais operações e acrescido, ainda, dos eventuais dividendos a serem distribuídos pelas Companhias aos seus respectivos acionistas até a referida data de fechamento, de acordo com os respectivos contratos. Em 2 de fevereiro de 2017, em virtude da impossibilidade de satisfação de determinadas condições precedentes, as operações de alienação à CNP Assurances S.A. da totalidade da participação do BTG Pactual na Pan Seguros S.A. e na Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda, não serão mais consumadas. 3. Apresentação das demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis do Banco e de suas controladas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN), associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do BACEN, e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. As demonstrações consolidadas do Banco compreendem as demonstrações contábeis do Banco, suas agências no exterior, empresas controladas, direta e indiretamente, no país e no exterior, bem como fundos de investimento e entidades de propósito específico (EPE). A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos sujeitos a essas estimativas e premissas referem-se, basicamente, ao imposto de renda diferido ativo e passivo, à provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa, à provisão para tributos e contribuições com exigibilidade suspensa, à provisão para passivos contingentes e mensuração do valor justo dos instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco e suas controladas revisam essas estimativas e premissas periodicamente. 12

As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Administração em 7 de novembro de 2017, e contemplam uma visão verdadeira e apropriada da evolução e resultados do Banco. A Administração avaliou a habilidade do Banco e suas controladas em continuarem operando normalmente e está convencida de que o Banco e suas controladas possuem recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significantes sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações contábeis foram preparadas com base nesse princípio. a. Demonstrações contábeis consolidadas No processo de consolidação das demonstrações contábeis foram eliminadas as participações, os saldos das contas de ativo e passivo, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido, referentes às participações dos acionistas não controladores. Os ágios apurados nas aquisições de investimentos em empresas controladas, estão apresentados em intangível, enquanto os deságios estão apresentados em resultados de exercícios futuros. Os ágios e deságios referentes a empresas de controle compartilhado, estão apresentados em investimentos. A seguir estão apresentadas as controladas e fundos de investimentos, consolidados nas demonstrações: Participação no capital total - % País Controladas diretas BTG Pactual Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Holding Participações S.A. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda. Brasil - 99,90 BTG Pactual Holding Internacional S.A. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Overseas Corporation Cayman 100,00 100,00 BW Properties S.A. Brasil 77,93 73,93 BTG Pactual Holding de Seguros Ltda. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual S.A. Comisionista de Bolsa Colombia 99,70 99,70 BTG Pactual TTG Participações S.A. Brasil 100,00 100,00 Banco BTG Pactual Luxembourg S.A. Luxemburgo 100,00 100,00 BTG Pactual Corretora de Seguros Ltda. Brasil 100,00 100,00 Banco Sistema S.A. Brasil 99,84 99,84 BTG Pactual Serviços Energéticos Ltda. Brasil 100,00 100,00 BTGP-BSI LIMITED Reino Unido 100,00 100,00 Enforce Gestão de Ativos S.A. Brasil 70,00 - Controladas indiretas BTG Pactual Gestora de Investimentos Alternativos Ltda. Brasil 99,98 99,98 BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual Corporate Services Ltda. Brasil 99,99 99,99 BTG Pactual NY Corporation EUA 100,00 100,00 BTG Pactual Global Asset Management Limited Bermuda 100,00 100,00 BTG Pactual Europe LLP Reino Unido 100,00 100,00 BTG Pactual Asset Management US, LLC EUA 100,00 100,00 BTG Pactual US Capital, LLC EUA 100,00 100,00 BTG Pactual Asia Limited Hong Kong 100,00 100,00 BTG Global Asset Management (UK) Limited Reino Unido 100,00 100,00 BTG Pactual Resseguradora S.A. Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual Vida e Previdência S.A. Brasil 100,00 100,00 Infra IX Empreendimentos e Participações S.A Brasil 100,00 100,00 Banco BTG Pactual Chile S.A. Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile SPA Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile International Ltd. Cayman 100,00 100,00 BTG Pactual Chile Capital S.A. Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile Capital S.A. Corredores de Bolsa Chile 100,00 100,00 13

Participação no capital total - % País BTG Pactual Chile Capital Administradora de Fondos de Inversion de Capital Extranjero S.A Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile Capital S.A. Administradora General de Fondos Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile Servicios Financieros S.A. Chile 100,00 100,00 Inmobiliaria BTG Pactual Chile Limitada Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Chile S.A. Administración de Activos Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Seguros de Vida Chile 100,00 100,00 BTG Pactual Holding Delaware LLC Delaware 100,00 100,00 BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Agente de Bolsa Peru 100,00 100,00 BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Administradora de Fondos Inversion Peru 100,00 100,00 BTG Pactual Perú S.A.C. Peru 100,00 100,00 BTG Pactual Sociedad Fiduciaria (Colômbia) S.A. Colombia 94,50 94,50 Laurel Sociedad Gestora Profissional S.A.S Colombia 100,00 100,00 BTG Pactual E&P S.a.r.l. Luxemburgo 100,00 100,00 BTG Pactual Oil & Gas S.a.r.l. Luxemburgo 100,00 100,00 TTG Brasil Investimentos Florestais Ltda. Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual Timberland Investments Group LLC EUA 100,00 100,00 BTG Pactual Casa de Bolsa, S.A. de C.V. México 100,00 100,00 BSPE Participações e Empreendimentos S.A. Brasil 99,84 99,84 Bastec Tecnologia e Serviços Ltda. Brasil 99,84 99,84 BTG Pactual Corretora de Resseguros Ltda. Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual UK Holdco Limited Reino Unido 100,00 100,00 BTG Pactual Family Office S.A. de C.V. México 100,00 100,00 BTG Pactual Gestora de Fondos SA de CV Operadora de Fondos de Inversion México 100,00 100,00 Newco SEG Holding S.A. Brasil 100,00 - TTG Forestry Services LLC EUA 100,00 - N.A.S.S.P.E Empreendimentos e Participacoes S.A. Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual Argentina S.A. Argentina 100,00 100,00 Fundos de investimento Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado LS Investimento no Exterior Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual International Portfolio Fund SPC - CLASS C Cayman 100,00 100,00 BTG Pactual Global Fund LP Cayman 100,00 100,00 BTGP Latam Fund LLC Cayman 100,00 100,00 BTG Pactual Oil & Gas FIQ FIP Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual Fundo de Investimento Imobiliário Ametista Brasil 100,00 100,00 Warehouse Fundo de Investimento em Participação Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual Real Estate Fund Ltd Cayman 100,00 100,00 BTG Pactual Absolute Return Master Fund Cayman 100,00 100,00 BTG Pactual Intl Port Fund II SPC Class Commodities Cayman 100,00 100,00 FIDC NP Alternative Assets I Brasil 100,00 100,00 BTG Pactual ARF Equities Brasi FIA IE Brasil 100,00 - b. Moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações contábeis do Banco são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual o Banco atua ("a moeda funcional"). As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional do Banco Os ativos e passivos de subsidiárias são convertidos como segue: (i) os ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço; (ii) as receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média mensal. (iii) os resultados de equivalência patrimonial de subsidiárias no exterior são reconhecidos da seguinte forma: para aquelas com moeda funcional igual ao Real, resultado do período e para aquelas com moeda funcional diferente do Real; a) Resultado do período: parcela referente ao resultado efetivo da subsidiária; e b) Patrimônio Líquido: parcela relativa aos ajustes de variação cambial decorrentes do processo de conversão, líquida dos efeitos tributários. Nas demonstrações contábeis consolidadas, os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas de ajuste da avaliação patrimonial. 14

4. Principais práticas contábeis As práticas contábeis mais relevantes adotadas pelo Banco e por suas controladas diretas e indiretas são as seguintes: a. Caixa e equivalentes de caixa Para fins da demonstração do fluxo de caixa, inclui, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, dinheiro em caixa, depósito bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento, na data de aquisição, igual ou inferior a 90 dias. b. Aplicações interfinanceiras de liquidez, depósitos no BACEN remunerados, depósitos remunerados, captações no mercado aberto, recursos de aceites e emissão de títulos, obrigações por empréstimos e repasses, dívidas subordinadas e demais operações ativas e passivas As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, líquidas dos custos de transação incorridos, calculadas "pro rata dia" com base na taxa efetiva das operações. c. Títulos e valores mobiliários São avaliados e classificados de acordo com os critérios estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.068/01, de 08 de novembro de 2001, nas seguintes categorias: (i) Títulos para negociação Adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados pelo valor de mercado, em contrapartida ao resultado do período. (ii) Títulos disponíveis para venda Não se enquadram como negociação nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, em contrapartida do resultado e posteriormente avaliados ao valor de mercado em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários, os quais só serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização. (iii) Títulos mantidos até o vencimento Adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. 15

Segundo a Circular BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários, classificados como títulos para negociação, são apresentados no Balanço Patrimonial, no Ativo Circulante, independente de suas datas de vencimentos. d. Instrumentos financeiros derivativos São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levandose em conta se sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. As operações que utilizam instrumentos financeiros efetuadas por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor justo, com os ganhos e perdas, realizados e não realizados, reconhecidos diretamente no resultado do período. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros e que sejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são considerados como instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com sua natureza em: Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, são mensurados a valor justo e têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados no resultado; e Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos classificados nesta categoria são mensurados a valor justo, sendo a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida diretamente no resultado. Hedge de investimento líquido em operações no exterior - É contabilizado de forma similar ao hedge de fluxo de caixa, ou seja, a parcela do ganho ou perda sobre o instrumento de hedge que for determinada como hedge efetivo é reconhecida no patrimônio líquido, reclassificado para o resultado do período em caso de alienação da operação no exterior. A parcela não efetiva é reconhecida no resultado do período. e. Valor justo dos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e demais direitos e obrigações O valor justo dos títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos e demais direitos e obrigações, quando aplicável, é calculado com base em preços de mercado, modelos de avaliação de preços, ou ainda com base no preço determinado para outros instrumentos financeiros com características semelhantes. Os ajustes diários das operações realizadas no mercado futuro são registrados como receita ou despesa efetiva quando auferidas ou incorridas. Os prêmios pagos ou recebidos na realização de operações no mercado de opções de ações, outros ativos financeiros e mercadorias são registrados nas respectivas contas patrimoniais pelos valores pagos ou recebidos, ajustados a preços de mercado em contrapartida do resultado. 16

As operações realizadas no mercado a termo de ativos financeiros e mercadorias são registradas pelo valor final contratado, deduzido de diferença entre esse valor e o preço do bem ou direito ajustado a preços de mercado, na adequada conta de ativo ou passivo. As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o prazo de fluência dos contratos. Os ativos e passivos decorrentes das operações de swap e de termo de moedas dos contratos a termo sem entrega física (NDF) são registrados em contas patrimoniais pelo valor contábil, ajustado ao valor de mercado, em contrapartida do resultado. O valor nocional dos contratos é registrado em contas de compensação. f. Instrumentos financeiros - apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. g. Operações de venda ou transferência de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e benefícios Ativos financeiros permanecem no balanço da entidade que transferiu seus ativos quando a mesma mantém os riscos e benefícios relacionados a esse ativo. Nesse caso, um passivo financeiro é reconhecido. h. Operações de crédito e outros créditos (operações com característica de concessão de crédito) Registradas a valor presente, calculadas "pro-rata dia" com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o 59º dia de atraso, observada a expectativa do recebimento. A partir do 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente à renegociação e, no caso de já terem sido baixadas contra provisão, são integralmente provisionadas; os ganhos são reconhecidos na receita quando do efetivo recebimento. i. Provisão para operações de liquidação duvidosa Constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas atendidas às normas estabelecidas pela Resolução CMN nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999, dentre as quais se destacam: As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas na classificação de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência. Considerando-se exclusivamente a inadimplência, as baixas de operações de crédito contra prejuízo são efetuadas após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. 17