RESUMOS Grupo Temático GESTÃO FINANCEIRA ADEMIR JOSE DE ASSIS JUNIOR A Logística de Transportes e as Avaliações Educacionais uma análise dos transportes oferecidos aos colaboradores do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação - CAEd O presente trabalho visa realizar uma análise abrangente da logística de transportes oferecidos pela Coordenação de Suprimentos e Transportes (CST), aos colaboradores do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) nas diversas etapas (de negociação, contratos, desenvolvimento, treinamento, aplicação e divulgação de resultados) de realização do processo de avaliação educacional, principal serviço oferecido pela empresa aos seus clientes. Essa investigação visa desdobrar, através da realização de uma pesquisa de satisfação e da análise bibliográfica, os diversos olhares envolvidos no processo de fornecimento e utilização dos transportes oferecidos pela instituição aos seus colaboradores, sejam eles, todas as coordenações utilizadoras do serviço de logística de transporte oferecido pelo CAEd como também a Coordenação de Suprimentos e Transportes (CST) que, além de ser um utilizador em potencial desses serviços, também é o setor responsável pela elaboração e distribuição do mesmo. Desta forma, esta avaliação tem o intuito de avaliar as diversas necessidades dos atores envolvidos e, se preciso, promover mudanças nos processos utilizados atualmente, visando o aumento da qualidade, da agilidade, da segurança e da eficiência dos serviços prestados aos colaboradores e, concomitantemente, aos seus clientes diretos, além de propor possíveis ações de reduções de custos para a instituição. A realização deste trabalho justificase no fato de que o mestrando responsável pelo mesmo, atualmente, é funcionário da Coordenação de Suprimentos e Transportes e responsável direto pelo planejamento e fornecimento dos transportes desta instituição.
ANNA CECILIA ASSIS MENDONCA Distribuição orçamentária da Universidade Federal de Juiz de Fora: uma proposta de revisão do modelo A questão que impulsiona as discussões deste plano de ação é a de pensar em como a universidade lidou com as expansões/modificações provocadas pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI/MEC), do ponto de vista da distribuição orçamentária dos recursos oriundos da descentralização orçamentária do Ministério da Educação (MEC). Que critérios a UFJF vêm desenvolvendo para ajustar a distribuição orçamentária interna e de que forma esses critérios têm impactado efetivamente a distribuição orçamentária das unidades acadêmicas e administrativas da UFJF? Para que possamos melhor compreender a realidade é necessário analisar o modelo aplicado atualmente de forma a verificar a imparcialidade do mesmo, para, então, propormos as adequações necessárias à implementação de um novo padrão de distribuição interna dos recursos orçamentários mais justo e equânime. A Pró Reitoria de Planejamento e Gestão, apresenta-se como protagonista, visto que é nesta Pró Reitoria onde há o planejamento dos gastos (formulação e encaminhamento ao MEC da lei orçamentária anual (LOA) da UFJF para aprovação no Congresso Nacional) e logo após a aprovação da LOA é feita a distribuição orçamentária entre as unidades acadêmicas e administrativas da UFJF. Os demais atores envolvidos são todos os gestores de unidades acadêmicas e administrativas (diretores de faculdades e institutos e coordenadores de unidades administrativas), uma vez que terão ao longo do exercício financeiro executar suas atividades de acordo com o que foi distribuído. Como gestora da Coordenação de Suprimentos detectamos que a atual distribuição dos recursos orçamentários tem gerado descontentamento de diretores de unidades acadêmicas e administrativas, bem como de professores, técnicos administrativos e alunos, visto que seus critérios não são equânimes para os mesmos; e, portanto, há unidades recebendo um volume maior de recursos do que outras não necessariamente devido a sua área física e/ou número de docentes, discentes e técnicos administrativos inseridos nas mesmas.
ELIZANGELA SOARES PEREIRA O Planejamento e a Gestão da Execução Orçamentária e Financeira do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) desde 2008 possui execução orçamentária e financeira descentralizada. Parte do orçamento do HU é proveniente do Ministério da Saúde, devido a contratualização dos serviços prestados; parte do Ministério da Educação, tendo em vista que se trata de um hospital escola, voltado para a formação de profissionais da saúde, além de pesquisa e extensão; parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) instituído pelo MEC em 2010. Mesmo com diversas fontes de recursos, o HU sempre precisou recorrer a Fundação de Apoio, orçamentos de emendas parlamentares, e até mesmo a empréstimo de recursos da UFJF, para manter suas atividades que são essenciais para a população de Juiz de Fora e região na área da saúde. No presente trabalho questiona-se como o HU faz seu planejamento e sua gestão orçamentária e financeira, e se há previsão de despesas e programação da execução das despesas com a descentralização de créditos e disponibilização de recursos. Os objetivos da pesquisa são desenvolver estratégias para um planejamento e uma gestão da execução orçamentária e financeira eficientes, propondo ferramentas que embasem as decisões dos gestores, critérios para definição das prioridades, bem como apresentar um plano de trabalho dentro dos princípios da administração pública. Os atores principais envolvidos até 2014 foram o diretor geral, a diretora administrativa e o diretor financeiro, porém com a adesão a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, os atores passaram a ser o superintendente, a gestora administrativa, o chefe da divisão administrativa e financeira e o chefe do setor de orçamento e finanças, sendo a autora recentemente nomeada para a última função, o que justifica o seu interesse profissional no caso selecionado.
ENIO HENRIQUE TEIXEIRA A implantação da gestão compartilhada pela EBSERH no Hospital Universitário da UFJF O problema que demanda a tomada de decisão pelo atual Superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF é a adequação da reestruturação do hospital para propiciar melhorias na implantação da gestão compartilhada com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH. A pergunta norteadora é como está sendo implantada e de que forma será viabilizada a gestão compartilhada do Hospital Universitário do HU/UFJF, que tem como instrumento inicial o Plano de Reestruturação e como recurso final o Plano Diretor? O objetivo analítico é analisar o processo de implantação da gestão compartilhada da EBSERH no Hospital Universitário da UFJF com foco no aperfeiçoamento da gestão, a partir da reestruturação da instituição, que tem como instrumento inicial o Plano de Reestruturação e seguida pelo Plano Diretor. O objetivo propositivo é propor alterações, inclusões e/ou aprimoramentos na reestruturação do Hospital do Universitário, iniciada pelo Plano de Reestruturação e seguida pelo Plano Diretor, visando que a instituição adote as medidas capazes de alcançar as melhorias à gestão compartilhada. O gestor protagonista é o Superintendente do Hospital Universitário HU/UFJF. Os demais atores envolvidos são o Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF, os Conselheiros do Conselho Superior da UFJF, o Gerente do Hospital Universitário HU/UFJF e o Presidente da EBSERH. A justificativa profissional é que este caso de gestão tem específica relação com meu trabalho, pois exercendo o cargo auditor na Universidade Federal de Juiz de Fora tenho como função a avaliação da gestão do Hospital Universitário e o interesse de que a gestão compartilhada promova o seu aperfeiçoamento, bem como a regularidade do processo de implantação desta gestão e ao final proporcione ganhos para a instituição de ensino e para a sociedade.
JUCILENE MELANDRE DA SILVA Reflexos financeiros da expansão do sistema do ensino superior federal: o caso da Universidade Federal de Juiz de Fora Em função das políticas públicas adotadas pelo Governo Federal nos últimos anos, observa-se uma expansão no financiamento das Instituições Federais de Ensino Superior. A expansão de qualquer sistema público que atenda a sociedade em qualquer uma das funções do Estado, precisa ser acompanhada de uma estrutura de financiamento. Nesse sentido, como gestora financeira da instituição desde o exercício de 2003, esta pesquisadora sentiu-se estimulada para desenvolver este estudo, pois denota que, com a expansão, o orçamento passa por um desequilíbrio orçamentário, ou seja, há mais demanda que recursos, tendo-se que optar por realizar e/ou reduzir gastos com custeio tais como: energia elétrica, telefonia, terceirização, bolsas de alunos, aquisição de materiais de consumo, contratação de serviços de pessoas jurídicas, liberação de diárias e passagens, etc. Com o crescimento observa-se que muitas demandas estão reprimidas, requisições sem atendimentos, laboratórios sem manutenção de infraestruturas. Portanto, tem-se a seguinte situação problema: como se dará a manutenção do custeio após expansão do ensino superior nas despesas de custeio da UFJF no período de 2008 a 2014? Frente ao exposto, este estudo centra-se em verificar como a expansão do ensino superior refletiu nas despesas de custeio da UFJF neste período, visando traçar um plano de ação na busca de um financiamento para suprir o desequilíbrio orçamentário, ou seja, a UFJF ter orçamento suficiente para suprir toda a demanda. Nesse contexto, também pode ser elaborada uma estratégia para contenção/redução de algumas despesas, para que os anos subsequentes da instituição tenham um equilíbrio orçamentário-financeiro.
MICHELLE PEON MANARINO VANDESTEEN Dilemas da gestão e fiscalização dos contratos de terceirização de mão de obra na Universidade Federal de Juiz de fora A onda expansionista que atingiu as Universidades Federais nos últimos anos trouxe consigo a intensificação do processo de terceirização da mão de obra nas IFES. De 2010 a 2014, a UFJF viu o número de seus funcionários terceirizados crescer em mais de 40%, tendo havido, ainda, no período, expressivo aumento do valor empenhado pela Universidade na manutenção dos contratos de terceirização. O fator, contudo, que mais se destaca nesse contexto e que minha formação jurídica, bem como minha condição de servidora da Universidade atualmente lotada na Procuradoria Federal, me permitiram observar - é a exorbitante multiplicação do número de ações trabalhistas movidas por (ex) funcionários terceirizados da IFES em face da mesma, reclamando (subsidiariamente) fraudes a seus direitos trabalhistas. Tal fato traz à baila não só a discussão acerca da precarização do trabalho dos funcionários terceirizados, mas também lança luz sobre a ineficiência da gestão contratual da mão de obra terceirizada e, principalmente, a deficiência dos mecanismos de fiscalização de tais avenças no âmbito da UFJF. Com efeito, os importantes prejuízos financeiros que as citadas condenações judiciais trazem para a Instituição despertam a necessidade de se promover ajustes no monitoramento dos contratos administrativos de terceirização do trabalho, sendo imprescindível, para tanto, a participação e engajamento dos atores direta e indiretamente envolvidos na questão (leia-se, o Reitor, os Pró-Reitores de Recursos Humanos e de Planejamento, e, ainda, a própria Procuradoria Federal junto à UFJF). Nesse sentido, com base nos dados preliminarmente apurados e apoiada nas discussões teóricas sobre licitação, contratação de empresas fornecedoras de mão de obra, autonomia, legislação e regimento interno da Universidade Federal de Juiz de Fora, as soluções propostas pelo presente trabalho constituirão um conjunto de medidas institucionais para melhoria das condições de trabalho dos funcionários terceirizados e resguardo da Universidade em questões patrimoniais e jurídicas.
RODRIGO GIACOIA MENDES Os controles internos da Universidade Federal de Juiz de Fora e a sua contribuição para o processo de gestão e para a governança Institucional A Administração Pública é permeada por procedimentos, rotinas e processos administrativos os quais visam à finalidade do serviço público que é a garantia do interesse social aliada à observância dos princípios basilares eficiência, publicidade, legalidade, moralidade e impessoalidade. Neste sentido, os controles internos de cada órgão e entidade da Administração Pública possuem relevância notória tendo em vista a sua contribuição de análise e correição sobre os procedimentos e processos administrativos. Ferramentas de avaliação e monitoramento dos controles internos as quais possuem a finalidade de incrementar os procedimentos administrativos contribuem para a efetividade dos atos dos gestores. Notadamente, uma dessas ferramentas demonstrará o grau de eficiência e eficácia dos controles internos da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF e, por conseguinte, entenderemos sobre a real contribuição que os controles são capazes de proporcionar ao processo de gestão universitária aliada à capacidade de governança institucional. Neste espetro, surgem os conceitos de accountability e compliance os quais relacionam-se à autonomia e ao comportamento do gestor correlacionados à sua responsabilização pelo desempenho de suas funções precípuas, tudo em conformidade com as normas e preceitos legais. Assim, mister empreendermos até que ponto os controles garantem eficiência e eficácia para a gestão da instituição de ensino, sem comprometer a legalidade procedimental e processual diante de um processo burocrático e pernicioso o qual possa engessar os atos administrativos. Assim, um plano de ação deve ser desenvolvido no sentido de monitorar e incrementar a atuação dos controles internos da UFJF, através de indicadores de desempenho, visando à eficiência e eficácia do processo de gestão e da governança institucional.