PROJETO DE PESQUISA. Título: Metodologias e modelagem no desenvolvimento do ensino de matemática

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Transcrição:

PROJETO DE PESQUISA IDENTIFICAÇÃO Título: Metodologias e modelagem no desenvolvimento do ensino de matemática Linha de Pesquisa: Educação Matemática Palavra Chave (3): Metodologia de ensino; ensino de matemática; modelagem matemática. Área (*): Exatas e da Terra Orientador: Daniel Brandão Menezes Número de Protocolo de Cadastramento junto a PRPPG: Em tramitação Centro/Coordenação de Curso: CCET/ MATEMÁTICA (Conforme Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq) RESUMO DO PROJETO O cenário educacional brasileiro tem se preocupado com as metodologias de ensino com o passar dos anos, pois verifica-se a relação imediata com a aprendizagem dos alunos em particular na matemática. Diante disso, o presente projeto objetiva estudar algumas metodologias voltadas para o ensino da matemática e apontar caminhos que possam servir como subsídios para os futuros professores e para aqueles que já estão na atividade em sala de aula. O desenvolvimento da pesquisa se dará com um levantamento bibliográfico sobre metodologias e modelagem matemática para os bolsistas em seguida começarem a construção inicial de um artigo. Ocorrerão visitas a instituições de ensino para análise e discussões sobre seus projetos de trabalho em sala de aula. Por fim, serão analisados os dados colhidos e terminado o artigo, bem como, serão apresentados os resultados para os professores da rede pública e os demais alunos do curso de Graduação em Matemática. 1

1 INTRODUÇÃO A disciplina de Cálculo Diferencial e Integral motivou o surgimento deste projeto a partir das reflexões oriundas da prática em sala de aula obtidas, bem como, a preocupação com a notória dificuldade no aprendizado dessa disciplina por parte dos discentes, e a crescente importância dessa disciplina para o cenário científico e tecnológico, em que cada vez mais seus conceitos e aplicações se fazem necessários aos profissionais da área das ciências exatas e afins. A experiência obtida com a condução dessa disciplina mostrou ser necessário procurar mecanismos que auxiliem a mediação docente em aulas sobre o conteúdo de aplicações e modelagem. Além disso, conduzir o curso sob uma prática metodológica ativa elaborada segundo os pressupostos da Sequência Fedathi com o intuito de motivar melhorias no ensino e aprendizagem dessa disciplina. Este projeto busca, portanto, ampliar as reflexões sobre o ensino do Cálculo Diferencial e Integral e da Matemática como um todo, podendo despertar diferentes percepções e atitudes na práxis docente e atuação discente, percorrendo caminhos favoráveis à reflexão discente sobre o conteúdo de Cálculo e buscando superar as dificuldades inerentes ao próprio conteúdo. Neste contexto de dificuldade do ensino do Cálculo e do aprendizado dos conteúdos repassados, faz-se necessário, portanto, explorar o raciocínio intuitivo para o auxílio do aprendizado da Matemática. Esse estímulo deve partir do comportamento do docente em sua prática em sala, pois segundo Garzella (2013) é isto um dos fatores que influenciam no sucesso ou fracasso do aluno na disciplina, pois dependendo do método de ensino utilizado pelo professor poderá atrapalhar ou facilitar o processo de captação de conhecimento. Assim, tal pensamento corrobora com o fato de que as práticas pedagógicas não favorecem o acesso ao significado de conceitos do Cálculo, o que reforça nossa premissa de que parte dos problemas está atrelada a aspectos metodológicos que perpassam pela postura e mediação docente. Segundo Fischbein (1994, apud Alves, 2011) é imprescindível conhecer como os alunos resolvem os mais variados tipos de problemas matemáticos, ou seja, isso significa quais dificuldades e a origem delas, os erros sistemáticos e assim por diante. O abismo existente entre a proposta de ensinar o conteúdo de Cálculo Diferencial e Integral e alcançar o objetivo de assimilação por parte dos alunos requer muito mais do que simplesmente repassar os conteúdos, mas sim buscar estratégias que possam promover a reflexão dos estudantes, amenizando assim o aspecto mecânico que acompanha as atividades da disciplina. Diante da problemática que envolve o ensino do Cálculo Diferencial e Integral, encontramos na literatura a dissertação de Fontenele (2013) que aborda um conceito importante o qual pode ser utilizado na introdução de uma sessão didática: Alavanca Meta (levier méta): Foi inserida no ensino de matemática tendo como ideia central a introdução, num momento apropriado da aula, de um elemento capaz de conduzir o estudante à reflexão acerca do objeto matemático estudado. Assim, se o elemento conseguir produzir esse efeito reflexivo no estudante, poderá ser considerado uma alavanca. A reflexão é a meta a ser alcançada. Daí o termo alavanca meta. Assim, restringindo ainda mais o conteúdo proposto no ensino da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral será proposto um estudo detalhado das sessões didáticas envolvendo o conteúdo de taxas relacionadas com as 2

ferramentas citadas acima e o uso de uma metodologia. 3

2 OBJETIVOS Estudar e avaliar a aplicabilidade das metodologias de ensino inseridas no contexto do ensino da matemática do nível superior e identificar processos de modelagem matemática em conteúdos das disciplinas estudadas na graduação em Matemática. 3 JUSTICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROJETO EM FACE AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO Os estudos na área de ensino da matemática no nível superior têm sido discutidos em encontros nacionais, pois há necessidade iminente em se trabalhar as disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral orientando sua teoria à prática do futuro profissional de Engenharia, ou seja, há a necessidade de trabalhar modelos do cotidiano da engenharia. Segundo Chevallard, os questionamentos realizados pela sociedade é que determinam as obras matemáticas estudadas nas instituições de ensino. O presente projeto possibilita novos estudos para a área de educação matemática, também possui a ousadia de entender alguns mecanismos de ensino que ajudarão os discentes a acompanharem as disciplinas de cálculo que trazem tanta dificuldade e para a Universidade, eleva o nível de excelência na área de pesquisa, bem como, corrobora com estudos futuros que auxiliarão a Universidade a encontrar meios cada vez mais eficazes atuantes na área de ensino e aprendizagem. 4

4 MATERIAL E MÉTODOS/METODOLOGIA O projeto será elaborado através de um inicial levantamento bibliográfico das principais obras dos últimos anos que abordam as disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral, bem como, os assuntos relacionados à Modelagem Matemática. Ocorrerá a participação dos discentes em aulas de diferentes docentes nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral e análise das metodologias trabalhadas; Visitas a faculdades que trabalham com metodologias ativas no ensino de matemática para o nível superior; Será realizada uma pesquisa qualitativa a respeito das questões de modelagem matemática inseridas no contexto das obras científicas de Cálculo Diferencial. 5

5 EQUIPE (Especificar o Nome, Titulação, Departamento, Instituição e a função de cada membro da equipe, exceto o bolsista). Daniel Brandão Menezes, Mestre, Departamento de Matemática, Coordenador do Projeto. 6 - BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (*) 6

Nome do aluno: Fábio Da Silva Freire, Daniela Adão de Sousa e Pedro Henrique Albuquerque de Souza (*) PROGRAMA PROVIC - Período 2017/2018 7 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO BOLSISTA Para o desenvolvimento do projeto serão necessários 03 (três) bolsistas que definirão o Levantamento Bibliográfico das principais obras que tratam sobre o assunto de modelagem matemática; em seguida farão análise das mais específicas sobre o assunto e começaram a construção de artigos com os dados preliminares. Os bolsistas realizarão ainda visitas a Instituições de Ensino com o intuito de subsidiar diálogos e ações que possam moldar a pesquisa e por fim a análise final dos dados e construção do trabalho final que será no formato de um material didático e na forma de um artigo. 8 - CRONOGRAMA 8.1 - ETAPAS DO PROJETO BOLSISTAS 1 ATIVIDADES (ETAPAS) Levantamento Bibliográfico X X X X Estudos iniciais X X X MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 7

Construção de artigos com os dados preliminares Visitas a instituições de ensino X X X X X X Análise final dos dados e construção do trabalho X X X 8.2 - ETAPAS DO PROJETO BOLSISTAS 2 ATIVIDADES (ETAPAS) Levantamento Bibliográfico X X X X Estados da Arte X X X MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Construção Inicial do material didático X X X Assistir aulas de alguns professores e entrevistas X X X Análise final dos dados e construção do trabalho X X X 8.3 - ETAPAS DO PROJETO BOLSISTAS 3 ATIVIDADES (ETAPAS) Estudo de Softwares Matemáticos X X X X Engajamento do software com a pesquisa bibliográfica realizada pelos outros bolsistas Construção de artigos com os dados preliminares Visitas a instituições de ensino MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 X X X X X X X X X Análise final dos dados e construção do trabalho X X X 9 - RESULTADOS ESPERADOS / FORMA DE DIVULGAÇÃO / APLICAÇÃO DOS RESULTADOS. Espera-se construir novas alternativas de ensino fincadas no uso de metodologias ativas; a divulgação será feita nos encontros científicos que a instituição promove e sua aplicação se dará com um formação com professores do nível básico para, em seguida, utilizarem em suas salas de aula. 10 - DECLARAÇÃO DE AUTORIA DO PROJETO (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada). Declaro para os devidos fins ser autor do projeto intitulado metodologias e modelagem no ensino de matemática para o edital nº 14/2017 - PROVIC. Data: _14 / _03_ /2017 Assinatura: 8

11 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE COMPROMISSO E ORIENTAÇÃO E DE CONHECIMENTO E CONCORDÂNCIA COM AS REGRAS DESTE EDITAL (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada). Declaro para os devidos fins ser autor do projeto intitulado metodologias e modelagem no ensino de matemática para o edital nº 14/2017 - PROVIC. Data: 14/03/2017 Assinatura: 12 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE QUE DEVE POSSUIR TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA RELATADAS NO PLANO DE TRABALHO Declaro para os devidos fins possuir todos os recursos necessários para o desenvolvimento das atividades de pesquisa relatados no plano de trabalho. Data: 14 /03/2017 Assinatura: 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, L. M. W.; VERTUAN, R. E. Discussões sobre como fazer modelagem matemática na sala de aula.. In: WERLE, L. M. de A; ARAÚJO, J. de L.; BISOGNIN, E. (Org.). Práticas de Modelagem matemática: relatos de experiências e propostas pedagógicas. Londrina: Eduel, 2011. p. 19-43. ALVES, F. R. V.; BORGES NETO, H. Transição interna do cálculo em uma variável para o cálculo a várias variáveis: uma análise de livros. EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PESQUISA. v. 13-3, 2011, P. 597-626, Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/emp/issue/archive. Acesso em: 16 abr. 2015. ALVES, F. R. V. Insights: Descrição e possibilidades de seu uso no ensino do cálculo. Vidya, Santa Maria, v. 32, n. 2, p. 149-161, jul./dez. 2012. ALVES, F. R. V. Aplicações da Sequência Fedathi na promoção do raciocínio intuitivo no Cálculo a Várias Variáveis, 2011. Tese (Mestrado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 2003. ARENALES, M. et. al. Pesquisa operacional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BARBOSA, G. O. RACIOCÍNIO LÓGICO FORMAL E APRENDIZAGEM EM CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL: O CASO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. 1994. Dissertação (Mestrado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1994. BURAK, D. Modelagem matemática: uma metodologia alternativa para o ensino de matemática na 5ª série. 1987. 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) Instituto de geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1987. BURAK, D. Modelagem matemática e a sala de aula. In: Encontro Paranaense de modelagem na educação matemática, 1., 2004. Londrina. Anais... Londrina: UEL, 2004. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, LDA [2009?]. BECKER, F. A epistemologia do professor de matemática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, Portugal: Porto Editora, 1994. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. BIEMBENGUT, M. S. Qualidade de ensino de matemática na engenharia: uma proposta metodológica e curricular, 1997. 302 f. Tese (Doutorado) Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1997. BIEMBENGUT, M. S.; SCHIMITT; A. L. F. Mapeamento das pesquisas sobre modelagem matemática no cenário mundial: análise dos trabalhos apresentados no 14º Grupo de Estudo do Comitê Internacional de Educação Matemática STUDY GROUP, 14 -ICMI. Dynamis(Blumenau), v. 13, p. 11-20, 2007. CALDEIRA, A. D. Etnomodelagem e suas relações com a educação matemática na infância. In: BARBOSA, J. C., CALDEIRA, A. D.; ARAÚJO, J. de L. (orgs.). Modelagem matemática na Educação Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM. Cap. 5, p. 81-97, 2007. CALDEIRA, A. D.; SILVEIRA, E.; MAGNUS, M. C. M. Modelagem Matemática: alunos em ação. In: WERLE, L. M. de A; ARAÚJO, J. de L.; BISOGNIN, E. (Org.). Práticas de Modelagem matemática: relatos de experiências e propostas pedagógicas. Londrina: Eduel, 2011. p. 65-81. CHAVES, M. I. A; ESPÍRITO SANTO, A. O. Modelagem matemática na escola de aplicação: 10

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