MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO



Documentos relacionados
Manual de Marcação a Mercado

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Setor de Precificação e Risco de Mercado Última Revisão Maio de 2010 MANUAL DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DA MAGLIANO SA CCVM CNPJ

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO DA CRUZEIRO DO SUL S.A. DTVM

Manual de Marcação a Mercado MCI 5/12 2ª 1/27

Material Explicativo sobre Títulos Públicos

Precificação de Títulos Públicos

MANUAL DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS E DERIVATIVOS - SINTÉTICO

Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto. Tesouro Selic (LFT)

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Negociação de Instrumentos Financeiros

captação de recursos empréstimos financiamento.

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

Os fundos referenciados identificam em seu nome o indicador de desempenho que sua carteira tem por objetivo acompanhar.

renda fixa Certificado de Depósito Bancário

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

Cédula de Crédito Imobiliário - CCI

ÍNDICE. Definições... 5 Resumo das Características da Oferta INFORMAÇÕES SOBRE OS ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES

Letras Financeiras - LF

Fundos de Investimento

MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. 1 / 6. Capítulo Revisão Data

Tesouro Direto. Rentabilidade Segurança Comodidade Diversidade Baixo risco

Semana Nacional de Educação Financeira Tema. Opções de investimentos em um cenário de juros em elevação

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto;

MANUAL DE GESTÃO DE LIQUIDEZ

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo SUMITOMO MITSUI FIC DE FIM BTG PACTUAL HIGH YIELD CNPJ: /

POLÍTICAS DE LIQUIDEZ PARA FUNDOS DE INVESTIMENTO

RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.

Regulamento - Perfil de Investimentos

Gestão Ativa Perfil Renda Fixa Renda Variável Super Conservador 100% 0% Conservador 80% 20% Moderado 65% 35% Agressivo 50% 50%

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

Departamento de Riscos MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Operações com derivativos (item 7 do edital BB)

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de IGP-M

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Guia de Renda Fixa. 1. Principais Características

Como funcionam os fundos de investimentos

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

ADM020 Matemática Financeira

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O CÁLCULO DA TAXA CDI E TAXA OVER DE JUROS?

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ / SETEMBRO/2015

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Conceitos básicos; Liquidez Inflação Rentabilidade Juros Risco

Cálculo da Rentabilidade dos Títulos Públicos ofertados no Tesouro Direto

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE MERCADO ABERTO DELIBERAÇÃO Nº 3

Definir as metodologias de apreçamento de ativos e derivativos constantes das carteiras de fundos e carteiras administrados pela BRB-DTVM.

Alterações na Poupança

INVESTIMENTOS 1ª aula

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009

Manual de Marcação a Mercado

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ / OUTUBRO/2015

Conhecimentos Bancários. Item Fundos de Investimentos 2ª parte:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC CAMBIAL DOLAR / Informações referentes a Abril de 2013

Estudo sobre Investimentos World One Julho 2014

Contrato de Opção Flexível de Compra sobre Índice de Taxa de Juro Spot Especificações

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Lâmina de informações essenciais sobre o Fundo. Sumitomo Mitsui Platinum Plus FIC de FI Ref. DI Crédito Privado Longo Prazo CNPJ:

CONTEÚDO 1 OBJETIVO 3 2 CONCEITO Princípios de Marcação a Mercado 3 3 VISÃO DO PROCESSO 4

II - os limites mínimos de exposição presentes no regulamento

Como investir em 2012 Entenda como funciona cada produto financeiro : O Globo 2/fev/2012

POLÍTICA DE MARCAÇÃO A MERCADO IFCONSULTANT ASSET MANAGEMENT GESTÃO DE RECURSOS LTDA

Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário - FII

ANÁLISE 2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS EM 7 ANOS: QUEM GANHOU E QUEM PERDEU?

PRAZOS E RISCOS DE INVESTIMENTO. Proibida a reprodução.

Cotas de Fundos de Investimento em Ações FIA

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M

Restrições de Investimento:.

Renda Fixa. Letra de Crédito Imobiliário

E-book de Fundos de Investimento

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: MERCADO DE CAPITAIS

PERFIL DO INVESTIDOR. Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a possibilidade do investidor

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS IMA-B5 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF:

atividade a prática de operações de arrendamento As sociedades de arrendamento mercantil são

RENDA FIXA? Fuja do seu banco!

1. Objetivo e Descrição do fundo

Política de Exercício de Direito de Voto. (Versão Julho/2014)

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO / Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O GRADIUS HEDGE FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CNPJ: Nº /

Renda fixa e Tesouro Direto

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - MODERADA MIX 20

Transcrição:

BANCO PETRA S.A. Serviços Qualificados no Mercado de Valores Mobiliários MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO Início da Vigência: Janeiro/2011 Versão 1.4 (Maio/2014) Propriedade do Banco PETRA S.A. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. 1

Sumário 1. OBJETIVO DO MANUAL... 5 1.1 Introdução... 5 1.2 Estrutura Organizacional Envolvida... 5 1.3 Registro das Decisões... 6 2. CONCEITOS... 7 2.1 Marcação a Mercado (MaM)... 7 2.2 Melhores Práticas da Marcação a Mercado (MaM)... 7 3. CONVENÇÕES ADOTADAS... 9 3.1 Contagem de Dias... 9 3.2 Expressão de taxas de juros no mercado financeiro Brasileiro... 9 4. VISÃO DO PROCESSO... 10 5. ASPECTOS METODOLÓGICOS... 11 5.1 Fontes de Informações Primárias... 11 5.2 Dados Extraídos das Fontes Primárias... 11 5.3 Formas de Expressão das Taxas de Juros... 12 5.4 Novos Ativos e Emissores... 12 5.5 Coleta de Preços... 13 5.6 Validação dos Preços tratados... 13 5.7 Aplicação dos Preços às Carteiras... 13 5.8 Validação da aplicação dos Preços às Carteiras... 14 5.9 Supervisão da Metodologia... 14 6. COTAS... 15 6.1 Cotas de Abertura... 15 6.2 Cotas de Fechamento... 15 7. FERIADOS... 16 7.1 Procedimentos para os Feriados em São Paulo... 16 8. TÍTULOS EM DEFAULT... 18 8.1 Procedimentos para emissores ou ativos em default... 18 1

8.2 Procedimentos para apuração de Risco por Emissor... 18 9. MERCADO de RENDA FIXA... 19 9.1 Títulos Públicos Federais... 19 9.1.1 LFT Letras Financeiras do Tesouro... 19 9.1.2 LTN Letras do Tesouro Nacional... 20 9.1.3 NTN-F NOTAS DO TESOURO NACIONAL (SÉRIE F)... 21 9.1.4 NTN-D NOTAS DO TESOURO NACIONAL (SÉRIE D)... 21 9.1.5 NTN-B Notas do Tesouro Nacional (Série B)... 22 9.1.6 NTN-C Notas do Tesouro Nacional (Série C)... 22 9.2 Títulos Privados... 22 9.2.1 Cédulas de Crédito Bancários CCB s... 23 9.2.2 Certificados de Depósitos Bancários CDB s... 25 9.2.3 CDBs Pré-Fixados... 25 9.2.4 CDBs Pós-Fixados Indexado ao CDI... 26 9.2.5 CDBs Pós-Fixados Indexado ao IGP-M... 27 9.2.6 CDBs - Pós-Fixados Indexado ao IPCA... 27 9.2.7 Debêntures... 28 9.2.8 Precificação de Debêntures... 29 9.2.9 Notas Promissórias... 29 9.2.10 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios... 29 9.2.13 Cotas De Fundos Administrados Por Terceiros... 31 9.3 Operações Compromissadas... 31 10. MERCADO de RENDA VARIÁVEL... 32 10.1 Ativos de Renda Variável... 32 10.1.1 Ações... 32 10.1.2 Opções... 32 10.1.3 Opções de Ações... 33 10.1.5 Derivativos... 34 10.1.5.1 Contrato de Troca de Rentabilidade a Termo (SWAPs)... 34 10.1.5.2 Ponta CDI... 35 2

10.1.5.3 Ponta Pré-Fixada... 35 10.1.5.4 Ponta IGPM... 35 10.1.5.5 Ponta IPCA... 36 10.1.5.6 Contratos Futuros... 36 10.1.6 Tipos de Contratos Futuros... 36 10.1.7 Precificação Contratos Futuros... 37 3

o CONTROLE de VERSÃO Versão Data da Alteração Protocolo ANBIMA Responsável Descrição da Alteração 1.0 Novembro de 2011 01/11/2011 Registro inicial do Manual de MaM na ANBIMA. 1.1 Abril de 2012 25/05/2012 Comitê de Precificação Aprimoramento das práticas de MaM com base na CT-2012000235/2012 enviada pela Área Técnica de Supervisão de Mercados - Fundos ANBIMA em processo de supervisão. 1.2 Junho de 2012 29/06/2012 Comitê de Descrição detalhada da metodologia Precificação 1.3 Setembro de 2012 Comitê de Precificação 1.4 Maio de 2014 Comitê de Precificação utilizada na precificação de CCBs. Atualização da metodologia utilizada na precificação de CCBs na versão do manual MaM versão 1.2 de Junho/2012. Atualização do texto para CCB, FIDC, Debêntures e Cotas de Fundos Administrados por Teceiros 4

1. OBJETIVO DO MANUAL 1.1 Introdução Este manual visa atender o Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Fundos de Investimento ( Código de Fundos ), a Deliberação 38-A do Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimentos, bem como demonstrar o processo de precificação dos ativos dos fundos de investimento controlados ou custodiados pelo Banco PETRA S.A. Será demonstrada também, neste documento, a metodologia utilizada para a marcação a mercado dos ativos custodiados pelo Banco PETRA S.A. 1.2 Estrutura Organizacional Envolvida O processo de precificação de ativos no Banco Petra S.A é executado pela Área de Controladoria de Fundos de Investimentos, a partir das diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Precificação. Esta estrutura é totalmente independente em relação à equipe de gestão e da área comercial que não possuem arbítrio neste processo. O Comitê de Precificação tem por objetivo reunir-se semestralmente, na primeira semana do mês subsequente, ou em convocações extraordinárias em caso de crise ou aumento significativo de volatilidade no mercado financeiro, para revisar e aprovar as políticas de precificação dos ativos, validar fontes de coletas de preços e modelos de cálculos, ratificar e revisar os procedimentos operacionais e decisórios do processo de precificação dos ativos. 5

O Comitê de Precificação é composto pelos membros, a saber: Diretor de Compliance e Risco Operacional Diretor de Risco de Mercado Diretor Financeiro Diretor de Operações Diretor de Administração de Recursos Diretor de Crédito Diretor Escrituração de Cotas Gerente de Custódia e Controladoria de Fundos Local Compliance de Custódia e Controladoria de Fundos Composição Mínima do Comitê: Três diretores (*) Local Compliance de Custódia e Controladoria de Fundos (*) dos 3 (três) Diretores obrigatoriamente deverão participar o Diretor de Risco de Mercado e o Diretor de Escrituração de Cotas 1.3 Registro das Decisões As decisões do Comitê de Precificação são registradas em atas. As atas e todo material suporte para as decisões do Comitê são guardados por 5 anos. 6

2. CONCEITOS 2.1 Marcação a Mercado (MaM) O conceito de marcação a mercado consiste em estabelecer o preço de um ativo, em data atual, ajustados às condições do mercado, de tal forma que sua reposição permita ao adquirente os mesmos resultados de nova operação, com características de fluxos de caixa e prazos remanescentes, iguais aos da operação original. Para os Fundos de Investimento esse mecanismo evita a transferência de riqueza entre os diversos cotistas do fundo. Dessa maneira, o valor apurado de uma carteira reflete o quanto ela valeria caso todos os ativos fossem vendidos naquela data. 2.2 Melhores Práticas da Marcação a Mercado (MaM) Em função das incertezas dos movimentos de mercado, torna-se imprescindível basear as práticas em princípios. Esses princípios recomendados pela ANBIMA, por sua vez, devem estar alinhados aos interesses dos cotistas. Assim, o Banco PETRA adota como melhores práticas: Abrangência: Todos os ativos contemplados nas carteiras dos fundos devem ser marcados a mercado, exceto os ativos levados até o vencimento; Comprometimento: A Instituição deve estar comprometida em garantir que os preços dos ativos reflitam os preços de mercado, e na impossibilidade de observação destes, despender seus melhores esforços para estimar qual seriam os preços de mercado dos ativos pelos quais estes seriam efetivamente negociados; 7

Equidade: O critério preponderante do processo de escolha de metodologias, fontes de dados e/ou qualquer outra decisão de MaM deve ser o de evitar transferência de riqueza entre os cotistas; Formalismo: A Instituição, denominada administradora, deve ter um processo formalizado de MaM. Para tal, a metodologia de MaM deve ser formalizada em manual e a instituição deve ter uma área ou pessoa responsável pela qualidade do processo e metodologias; Frequência: A MaM deve ter como frequência mínima a periodicidade de divulgação das cotas; Objetividade: As informações de preços de ativos e/ou fatores a serem utilizados no processo de MaM devem ser preferencialmente obtidas de fontes externas independentes; os preços devem ser apurados preferencialmente de fontes externas; Consistência: O mesmo ativo não pode ter preços diferentes, salvo nos casos previstos por regulamentação específica; e Transparência: Os princípios das metodologias de marcação devem ser públicos, ou seja, o manual ou uma versão simplificada que atendam aos padrões da ANBIMA - preservando assim os modelos proprietários - deve estar disponível aos clientes e à Associação. 8

3. CONVENÇÕES ADOTADAS 3.1 Contagem de Dias Existem várias formas de se realizar a contagem de dias entre duas datas, dentre as quais as mais usadas são: Dias corridos Dias úteis Dias corridos com meses de 30 dias A contagem de dias em dias corridos considera todos os dias efetivamente existentes entre duas datas, inclusive fins de semana e feriados. A contagem em dias úteis, como diz o nome, exclui os fins de semana e feriados. A contagem em dias corridos com meses de 30 dias considera a diferença entre os dias iguais em dois meses consecutivos como um intervalo de 30 dias. 3.2 Expressão de taxas de juros no mercado financeiro Brasileiro No mercado financeiro brasileiro predominam dois tipos de expressão de taxas de juros: para operações em reais, juros exponenciais, contagem de dias em dias úteis e ano-base de 252 dias; para operações em dólares, juros lineares, contagem de dias em dias corridos e ano-base de 360 dias. A não ser que haja menção em contrário, estas convenções serão sempre adotadas para nossos cálculos de elaboração de preços pela estrutura de Controladoria de Fundos de Investimentos. Tanto a obtenção dos preços no mercado, quanto à determinação de um modelo que melhor precifique os ativos, deverá ser feita de forma clara, transparente, confiável e independente pela Diretoria de Crédito. 9

4. VISÃO DO PROCESSO Neste capítulo, procuramos mapear e descrever todos os estágios do processo de marcação a mercado dos ativos que constam nos fundos geridos pelo Banco PETRA a fim de dar uma visão abrangente de todos os procedimentos necessários para a geração dos preços. O processo de marcação pode ser resumido de acordo com as etapas a seguir: 10

5. ASPECTOS METODOLÓGICOS 5.1 Fontes de Informações Primárias As fontes de informações primárias para a Marcação a Mercado são: Títulos Públicos Federais ANBIMA Debêntures ANBIMA e Sites relacionados Ações, opções e termo de ações BM&FBovespa Contratos futuros, swaps e commodities BM&FBovespa e ANBIMA Títulos Privados ANBIMA, BM&FBovespa e CETIP Instituição financeira com menor risco de crédito no mercado. 5.2 Dados Extraídos das Fontes Primárias CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) Obtido junto ao CETIP S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, no sítio da rede mundial de computadores (www.cetip.com.br); Taxa SELIC obtida junto ao Banco Central do Brasil, no sítio da rede mundial de computadores (www.bcb.gov.br). Índices de Inflação São utilizados dois indicadores de inflação, o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) divulgado pelo IBRE-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) e o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para as projeções dos dois indicadores de inflação, são utilizadas as informações divulgadas pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro). Os endereços na rede mundial de computadores, onde são obtidos os indicadores definitivos e as projeções, são: www.ibre.fgv.br/, www.ibge.gov.br/home e www.andima.com.br; 11

Cotação do dólar A cotação do dólar utilizada para ativos cotados em moeda americana será a PTAX de venda do dia, divulgada diariamente pelo Banco Central do Brasil na rede mundial de computadores no sítio (www.bcb.gov.br), à partir das 18:00h. Na eventualidade de não haver a cotação até às 19:30h, será utilizada excepcionalmente a taxa TCAM da BM&FBovespa. Taxas de Juros Futuros Extraídos da BM&FBovespa. 5.3 Formas de Expressão das Taxas de Juros Há diversas formas de expressão de taxas de juros, e esta diversificação é, ainda mais, acentuada no caso do mercado brasileiro, com algumas características que fogem aos padrões internacionais. A primeira diferença ocorre no número de dias considerados para se calcular a taxa de juros para um determinado intervalo de tempo. De acordo com os padrões internacionais, utiliza-se o número de dias corridos, enquanto no Brasil costuma-se utilizar também o número de dias úteis. A maior parte dos produtos em reais (títulos públicos, derivativos, CDI) tem suas taxas expressas na forma anualizada com base em 252 dias úteis. No caso dos produtos "comerciais" em reais (empréstimos, financiamentos, depósito a prazo), suas taxas costumam ser expressas na convenção anual com base em 360 dias corridos. Uma segunda diferença refere-se à forma de capitalização dos juros: normalmente as taxas de juros internacionais seguem o padrão linear (juros simples), ao passo que o Brasil utiliza o modelo exponencial (juros compostos) nas operações em moeda doméstica e o modelo linear nas operações em moeda estrangeira. 5.4 Novos Ativos e Emissores A execução de operações com novos ativos e/ou emissores é comunicada à Área de Crédito e de Controladoria de Fundos de Investimentos pela área de Renda Fixa. 12

5.5 Coleta de Preços Utilizamos para obtenção das informações, dados públicos, ou seja, preços dos mercados organizados (BM&FBovespa) ou referências de mercado (ANBIMA). Contudo, na impossibilidade de observação destes dados, modelos proprietários e fontes secundárias são utilizadas de maneira a refletir corretamente as condições de mercado. Desta forma, na ausência ou impossibilidade de uso das fontes de dados primários, procedemos com a coleta de preços entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. A área responsável pela execução da precificação realiza testes diários com o objetivo de certificar que todos os preços das carteiras sob a administração do Banco PETRA S.A., estão de acordo com a metodologia de precificação publicada no manual de Marcação a Mercado. Estes procedimentos funcionam como dupla checagem para certificarmos que o processo de importação de preços às carteiras ocorreu corretamente. 5.6 Validação dos Preços tratados A validação dos preços é realizada através de um processo de feito e conferido. Este processo de feito e conferido consiste em comparar os dados de entrada, cálculos e os dados de saída existente em duas bases de dados distintas e segregadas para tal. Havendo alguma incoerência o processo é refeito após a devida análise. 5.7 Aplicação dos Preços às Carteiras Os preços coletados, tratados e validados são inseridos no Sistema de processamento de carteiras pela Área de Controladoria de Fundos de Investimentos que tem a responsabilidade de execução do procedimento de precificação. O Sistema, ao efetuar o cálculo das carteiras, automaticamente aplica os preços às mesmas. 13

5.8 Validação da aplicação dos Preços às Carteiras A Área de Controladoria de Fundos de Investimentos tem a responsabilidade de processar as carteiras efetua verificações dos retornos das carteiras processadas, de forma a garantir a acuidade dos resultados apurados antes de sua divulgação. 5.9 Supervisão da Metodologia A supervisão da metodologia, ou seja, as fontes de informações e a execução dos modelos utilizados são de responsabilidade do Local Compliance da Área de Controladoria de Fundos de Investimentos. 14

6. COTAS 6.1 Cotas de Abertura Os fundos com cota de abertura têm seus ativos e derivativos valorizados de maneira a representar o mercado na abertura do dia. Para os fundos com esse padrão de cotas, os ativos de renda fixa são marcados a mercado pela taxa e pelo indexador de fechamento ajustados para mais um dia e as ações e opções são marcadas pelos preços do dia anterior. Para futuros que possuam ajuste de abertura (caso do contrato de DI Futuro, por exemplo), serão utilizados estes ajustes na valorização. 6.2 Cotas de Fechamento Os fundos com cota de fechamento têm seus ativos e derivativos valorizados de maneira a representar o mercado no fechamento do dia. Para todas as carteiras de fechamento, utiliza-se o procedimento de apreçamento descrito no manual. 15

7. FERIADOS 7.1 Procedimentos para os Feriados em São Paulo Em caso de feriado na cidade de São Paulo, onde está localizado o pregão da BM&FBovespa, é adotado o seguinte procedimento para a apuração dos preços e curvas utilizados: Títulos Públicos: Apuração dos preços a partir dos arquivos de Mercado Secundário de Títulos Públicos disponibilizados pela Anbima. Método Alternativo: Se o Mercado Secundário de Títulos Públicos da ANBIMA não divulgar a informação para um ou mais vencimentos ou a informação foi considerada discrepante, será adotado o procedimento alternativo. Em tal hipótese, serão utilizadas informações coletadas com corretoras atuantes no mercado e, se necessário, interpolar as taxas para os vencimentos sem informações. Títulos Privados: Apuração dos preços, a partir dos arquivos de Mercado Secundário de Títulos Privados disponibilizados pela Anbima. Método Alternativo: Se o Mercado Secundário de Títulos Privados da ANBIMA não divulgar a informação para uma ou mais emissões, será adotado procedimento de utilização das últimas taxas apuradas no mercado, descontando 1 dia a mais no cálculo da data de feriado. Curvas: Apuradas a partir da correção de um dia pelas taxas e fatores específicos de cada instrumento. 16

Ações e Opções: Serão utilizadas as últimas informações disponíveis. No caso das ações, será utilizada a última cotação. Já as opções terão seus preços recalculados a partir da última volatilidade implícita observada, utilizando-se para isso o modelo adequado para o tipo de opção. Futuros: Para os futuros de DI, utilizar-se-ão os ajustes do dia anterior capitalizados pelo CDI do dia anterior (D-1). Para os futuros de DDI, utilizar-se-ão os ajustes do dia anterior capitalizados por um fator que corresponde à razão entre o CDI do dia anterior (D-1) e a variação cambial entre D-1 e D-2. Para os futuros de dólar, utilizar-se-ão os ajustes do dia anterior. Para MaM de Fechamento: Utiliza-se o preço indicativo ANBIMA Para MaM de Abertura: Multiplica-se o PU do dia pela Taxa Selic do dia para calcular a PU de Abertura do dia seguinte. Todas as fórmulas de cálculo estão disponibilizadas no site da ANBIMA. 17

8. TÍTULOS EM DEFAULT 8.1 Procedimentos para emissores ou ativos em default Para os ativos que passam a ser inadimplentes em pagamentos de juros, amortização e CM, definidos em seus fluxos, realizamos análise de posição, identificando qual fundo possui o ativo em default. Para os fundos que identificamos tais ativos, é realizada uma reunião com o Comitê de Precificação, onde são abordados os critérios a serem seguidos, podendo ser utilizada a tabela de provisão descrita na Resolução Nº 2682 do BACEN, ou devido ao andamento de cobrança/processo jurídico do emissor, podemos utilizar uma tabela específica. 8.2 Procedimentos para apuração de Risco por Emissor Mensalmente serão coletados pela área de Renda Fixa os preços de ativos, semelhantes aos existentes na carteira dos fundos, junto às instituições financeiras que realizaram tais emissões. Os dados coletados são tratados e utilizados pela área de Controladoria de Fundos na atribuição ou reavaliação dos spreads de crédito (risco) dos emissores. O tratamento dos dados coletados incluem avaliação: a) do gap de remuneração oferecida por emissores, considerando ativos de características semelhantes em valor, prazo e condições b) do porte e desempenho financeiro dos emissores 18

c) das notas de rating de agências internacionais dos emissores O spread de crédito também será revisado caso: Haja publicação de fato relevante de emissor no mercado Haja publicação de fato relevante emitido por empresas de ratings ou alteração de notas anteriormente estabelecidas 9. MERCADO de RENDA FIXA 9.1 Títulos Públicos Federais 9.1.1 LFT Letras Financeiras do Tesouro Descrição: As LFTs são títulos públicos pós fixados valorizados diariamente pela Taxa Selic. Estes títulos são negociados com ágio ou deságio e, descontados ao PU PAR (PU do título corrigido desde a data de Emissão). A marcação a mercado das LFTs é realizada com a utilização das taxas indicativas divulgadas diariamente pela ANBIMA (fonte primária). Como procedimento alternativo, ou quando a taxa indicativa da ANBIMA não for informada para um determinado vencimento, o procedimento do Banco PETRA S.A é a utilização de taxas indicativas de DI x Pré ou a coleta de preços na ANBIMA ou entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. Forma de Cálculo: Desconta-se o valor PU PAR pelo fator de ágio/deságio até o seu vencimento pela convenção composta de 252 dias úteis. 19

As taxas indicativas fornecidas pela ANBIMA são utilizadas tanto para obtenção da cota de fechamento quanto para a cota de abertura. A diferença no cálculo é apenas no número de dias úteis que na cota de abertura é menor que a de fechamento. Cálculo: Data de Referência: 22/05/2000 Pu par: 1.351,189093 Vencimento: 19/02/2003 (191 dias úteis) Taxa Indicativa ANBIMA: 0,070% Fator de desconto = (0,070%/100 + 1) ^ (191/30) = 1,004467 Portanto, o PU a mercado dessa LFT será R$1.345,180848 (PU Par/Fator de Desconto) 9.1.2 LTN Letras do Tesouro Nacional Descrição: São títulos públicos pré-fixados emitidos pelo Tesouro Nacional para cobertura de Déficit orçamentário bem como para realização de operações de crédito por antecipação da receita. As LTNs possuem rentabilidade definida no momento da compra e seus preços obtidos por desconto do valor nominal, ou seja, são negociados com ágio/deságio da curva pré-fixada e o valor de resgate é conhecido (igual a valor nominal). A marcação a mercado das LTNs é realizada com a utilização das taxas indicativas divulgadas diariamente pela ANBIMA. Como procedimento alternativo ou quando a taxa indicativa da ANBIMA não for informada para um determinado vencimento, o procedimento do Banco PETRA S.A é de utilização de taxas indicativas de DI x Pré ou a coleta de preços entre a ANBIMA e as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. Cálculo: MaMt = (Tx Projetada/100 + 1) ^ (n/252) = Fator MaMt = Vlr Resgate / Fator 20

9.1.3 NTN-F NOTAS DO TESOURO NACIONAL (SÉRIE F) Descrição: As NTN-Fs são títulos públicos pré fixados que pagam juros semestrais e o principal em seu vencimento é conhecido. A marcação a mercado das NTN-Fs é realizada com a utilização das taxas indicativas divulgadas diariamente pela ANBIMA. Quando a taxa indicativa da ANBIMA não for informada para um determinado vencimento, o procedimento do Banco PETRA S.A é a utilização de taxas indicativas de DI x Pré ou a coleta de preços na ANBIMA ou entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. Cálculo: MaMt = (Tx Projetada/100 + 1) ^ (n/252) = Fator Principal ou Semestre 9.1.4 NTN-D NOTAS DO TESOURO NACIONAL (SÉRIE D) Descrição: As NTN-D são títulos públicos indexados ao dólar que tem cupons semestrais e padrão de valorização 30/360 dias corridos (exemplo, variação cambial + 12% a.a. ou 6% a.s.). Como o valor futuro não pode ser determinado, pois a variação cambial até o vencimento não é conhecida, temos que corrigir o valor principal usando, além do cupom contratado, a variação cambial projetada da data de cálculo até o vencimento do título. O valor a mercado de um título indexado ao dólar corresponde ao valor projetado de resgate deste título trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva de juros de mercado em reais. A marcação a mercado das NTN-Ds é realizada com a coleta de preços na ANBIMA ou entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. 21

9.1.5 NTN-B Notas do Tesouro Nacional (Série B) Descrição: É um título que tem seu Valor de Emissão atrelado ao IPCA, com pagamentos de cupons semestrais atualizados sobre o Valor de Emissão. A marcação a mercado das NTN-Bs corresponde ao valor projetado de resgate deste título trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva de juros de mercado em reais. É realizada com a coleta de preços na ANBIMA e entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. 9.1.6 NTN-C Notas do Tesouro Nacional (Série C) Descrição: É um título que tem seu Valor de Emissão atrelado ao IGPM, com pagamentos de cupons semestrais atualizados sobre o Valor de Emissão. A marcação a mercado das NTN-Cs corresponde ao valor projetado de resgate deste título trazido a valor presente pelo fator de desconto (referente à data de vencimento do título) obtido da curva de juros de mercado em reais. É realizada com a coleta de preços na ANBIMA e entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. 9.2 Títulos Privados Títulos privados são títulos emitidos por empresas privadas visando à captação de recursos. Nesse grupo sua MaM é feita considerando-se as duas componentes principais: Taxa de Mercado e Spread de Crédito. A taxa de mercado é a curva proveniente dos futuros de DI da BM&F e o spread de crédito é calculado através da diferença, na data da emissão, entre a taxa de mercado e a taxa da emissão. 22

9.2.1 Cédulas de Crédito Bancários CCB s As Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) são títulos de crédito privados emitidos na forma física ou escritural, por uma pessoa física ou jurídica, em favor de uma instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, com o objetivo de captar recursos junto a investidores. A taxa de mercado do CCB pode variar para um mesmo emissor sem refletir alteração de risco de crédito, uma vez que depende de diversos fatores como o prazo do CCB, ter ou não garantia real ou fidejussória, entre outras. O critério de MaM dos CCBs é análogo às debêntures, diferenciando-se pelo fato de que não há uma fonte independente, transparente e confiável (ANBIMA) através da qual possamos obter esses preços. A metodologia de cálculo dos preços dos contratos de CCBs são realizados conforme a fórmula abaixo: JUROS = P * ((1 + i) ^ n) P Onde: P: Saldo residual Taxa: i * (a.m/d.c.) Prazo: n (d.c.) {Data de Vencimento da parcela data de emissão {Data de Vencimento da parcela data de vencimento da parcela anterior Como critério de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) adotaremos a regra prevista no regulamento de cada fundo de direitos creditórios FIDCs como seguem: Regra 1- Resolução 2682 BACEN: Esta regra se aplica somente a FIDCs. 23

Utilizamos como parâmetro os percentuais previstos na Resolução 2682 do BACEN. Identificamos a parcela com vencimento mais antigo do devedor e seu prazo de atraso. Aplicamos o percentual de PDD sobre todo o saldo do devedor. O cálculo é realizado para as parcelas vencidas e a vencer do devedor. Tabela Utilizada para Regra da Resolução 2682 do BACEN: PRAZO de ATRASO NÍVEL MÍNIMO de RISCO PERCENTUAL de PDD 1 à 14 dias A 0,50% 15 à 30 dias B 1,00% 31 à 60 dias C 3,00% 61 à 90 dias D 10,00% 91 à 120 dias E 30,00% 121 à 150 dias F 50,00% 151 à 180 dias G 70,00% Acima de 180 dias H 100,00% Regra 2- Critério do Administrador: Esta regra se aplica somente a FIDCs. Para a provisão dos valores referentes aos Direitos Creditórios vencidos e não pagos será observada a seguinte regra: PRAZO de ATRASO REGRA de PDD 0 à 15 dias Valor de face do título sem qualquer provisão de perda. 16 à 45 dias Para cada dia decorrido à partir do 16º (décimo sexto) dia de atraso, será provisionado o valor correspondente a 1/30 (um trinta avos) do valor de face do título. Acima de 45 dias O valor da provisão corresponderá ao valor de face do título (100% de PDD). 24

9.2.2 Certificados de Depósitos Bancários CDB s Os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) são títulos emitidos por bancos com o objetivo de captar recursos junto a investidores. Trata-se de um título que apresenta risco de crédito privado, a taxa negociada contempla em adição ao risco de crédito, fatores como o valor e o prazo de aplicação, além de eventuais necessidades de caixa por parte do emissor. Além disso, os CDBs podem ser emitidos com três características diferentes, de acordo com seu tipo de resgate antecipado (recompra): tipo N (sem garantia de recompra), tipo S (com garantia de recompra pela curva do papel) ou tipo M (com garantia de recompra pela taxa vigente de mercado). 9.2.3 CDBs Pré-Fixados Descrição: Os CDB s pré fixados são títulos negociados com ágio/deságio em relação a curva pré, expresso em percentual da curva. O cálculo do valor a mercado do CDB é realizado descontando o seu valor futuro pela taxa MaM (definida de acordo com as faixas de taxas estabelecidas), essa correspondendo à taxa de fechamento ou de abertura, de acordo com a data-base e sua marcação a mercado é feita considerando-se as duas componentes principais para a taxa MaM: Taxa de Mercado e Spread de Crédito. A taxa de mercado é a curva proveniente dos futuros de DI da BM&. Cálculo: Data Base: 14/05/2012 Emissor Risco Crédito: 0,50% aa PU Base taxa negociada: 977,8261904 CDB pré-fixado com vencimento em 03/07/2012 negociado a 16,50% aa DU 37 DI FUT com vencimento em 03/07/2012: 15,91% aa PU Taxa Mercado: 978,5554084 PU Taxa MaM: 977,8390777 25

Importante ressaltar que o spread determinado pela diferença entre as taxas de DI Futuro e a taxa de negociação poderá ser alterado por conta de eventuais reavaliações do emissor por parte da Diretoria de Crédito e apresentado ao Comitê de Precificação para discussão e incorporação no modelo de precificação. Método Alternativo: Se, eventualmente, houver informações insuficientes ou irreais dos spreads de mercado usados no apreçamento de tais títulos, será utilizada a coleta de preços/taxas entre as instituições financeiras que negociam os títulos no mercado, a fim de se apurar o preço médio de mercado mais justo possível para determinado ativo. 9.2.4 CDBs Pós-Fixados Indexado ao CDI Descrição: Os CDB s pós fixados são títulos atualizados diariamente pelo CDI, ou seja, pela taxa de juros baseada na taxa média dos depósitos interbancários de um dia, calculada e divulgada pela CETIP. Geralmente, o CDI é corrigido por uma taxa ou por percentual contratado na data de emissão do papel. Os CDBs indexados ao CDI ou CDI + spread incorporam diariamente as variações na curva préfixada. Assim o efeito do risco de taxa pré é incorporado no preço do ativo. Operacionalmente utilizamos os ajustes do DI 1 Dia da BM&FBovespa para a construção da estrutura a termo da taxa de juros. Corrigimos a valor presente até o vencimento do título pelo último indexador + spread conhecido. Através da apuração de vértices publicados pela BM&FBovespa, identificamos a taxa de juros publicada para o vencimento do ativo e com base no número de dias úteis entre a data de cálculo e o vencimento do ativo, calculamos e aplicamos o fator de desconto ao valor futuro. Na ausência de taxa de juros publicada para o vencimento, adotamos o critério de interpolação/extrapolação para apuração da taxa. Adicionalmente a taxa de juros utilizada para o cálculo do valor presente, incluímos o spread de risco apresentado pela Diretoria de Crédito, conforme o emissor do título. O spread de crédito é revisado semestralmente conforme descrito no início desse manual no tópico Estrutura Organizacional existente. 26

Cálculo: Data Base: 14/05/2012 Dara de Emissão: 02/02/2018 Data de Emissão: 21/03/2012 PU Curva: 1.014, 484091 Emissor Risco Crédito: 0,50% aa Indexador: CDI % Indexador: 115% Taxa último CDI conhecido: 8,68% Indexador Acumulado: 1,78926510 PU Futuro: 1.815,18098187 DU: 1583 Taxa Juros DI x Pré (BM&F): 9,943: Fator de desconto: 1,813905891 PU Ajustado MaM: 1.000,702953315 9.2.5 CDBs Pós-Fixados Indexado ao IGP-M Descrição: Os CDB s pós-fixados são títulos cujos valores de Emissão são atualizados pelo IGPM. O cálculo do valor a mercado do CDB é realizado descontando o seu valor futuro pela taxa MaM (definida de acordo com as faixas de taxas estabelecidas), essa correspondendo a taxa de fechamento ou abertura de acordo com a data-base. 9.2.6 CDBs - Pós-Fixados Indexado ao IPCA Descrição: Similarmente aos CDB s pós-fixados indexados ao IGPM, os CDB s indexados ao IPCA são títulos cujos valores de emissão são corrigidos diariamente pelo IPCA, divulgado mensalmente pelo IBGE. O cálculo do valor a mercado do CDB/ é realizado descontando o seu valor futuro pela taxa MaM (definida de acordo com as faixas de taxas estabelecidas), essa correspondendo a taxa de fechamento ou abertura de acordo com a data-base. 27

O modelo de MaM praticado é similar ao descrito no modelo anterior, com adequação às características do indexador do ativo. 9.2.7 Debêntures No caso de debêntures, o processo geral de oferta pública é semelhante ao utilizado no lançamento de ações, condicionado ao registro na Comissão de Valores Mobiliários, para o que se exige no cumprimento da Instrução CVM n.13, de 30/09/1980, que dispõe sobre o aumento de capital por subscrição de ações públicas, etc. a exceção fica por conta das emissões feitas com colocação direta fundos de pensão, seguradoras, etc., quando o registro pode ser dispensado. Uma debênture é um instrumento pelo qual o emissor (tomador dos recursos) promete pagar ao credor (debenturista) a quantidade emprestada mais juros sobre algum período de tempo especificado. O prazo de maturidade de uma debênture é o número de anos durante os quais o emissor promete cumprir as condições da obrigação. A maturidade refere-se ao dia em que o empréstimo cessará e ao dia em que o emissor irá redimir a debênture pelo pagamento do montante devido. O valor principal de uma debênture é o valor que será pago ao debenturista na data de resgate. Esse valor é também conhecido com valor ao par. O valor periódico do pagamento dos juros é chamado de cupom. A taxa de cupom é a taxa de juros que o emissor concorda em pagar a cada ano. A taxa de cupom, quando multiplicada pelo principal da debênture, fornece o valor em dinheiro do cupom. Fonte: Calculo financeiro das Tesourarias Jose Roberto Securato. As debêntures são títulos de crédito emitidos por Sociedades Anônimas, que oferecem a seus detentores uma remuneração que obedece a um fluxo de pagamentos pré-determinado em escritura. São papéis que oferecem uma alternativa aos instrumentos de captação tradicionais disponíveis no mercado de capitais. As Debêntures podem ser classificadas em três grupos distintos: Debêntures Pós-fixadas Indexadas ao CDI As debêntures pós-fixadas são títulos cujo fluxo de pagamentos de juros é indexado a um percentual do CDI (maior que 100%) ou ao CDI mais uma taxa pré-fixada (spread). 28

Debêntures Indexadas ao IGPM São títulos privados corrigidos pelo IGP-M, índice de preços divulgado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas. Debêntures Indexadas ao IPCA São títulos privados corrigidos pelo IPCA, índice de preços divulgado mensalmente pelo IBGE. 9.2.8 Precificação de Debêntures As debêntures têm seu PU atualizado diariamente de acordo com as informações descritas no contrato dos papéis. O preço de mercado de cada uma delas é obtido utilizando-se as informações de taxas indicativas divulgadas diariamente pela ANBIMA (em caso eventual de não divulgação das taxas pela Anbima, as taxas do dia anterior serão utilizadas). O caminho utilizado é o www.anbima.com.br. Para o caso de debêntures que não disponham de informações divulgadas pela ANBIMA o preço poderá ser coletado junto ao site Debentures.com (www.debentures.com.br) e/ou o Agente Fiduciário da emissão. 9.2.9 Notas Promissórias As notas promissórias são títulos de crédito, emitidos por pessoa jurídica, sob forma de promessa direta e unilateral de pagamento, em que a quantidade e a data de vencimento são pactuadas no momento da negociação. O ativo, em geral, é valorizado por um percentual do CDI, o qual reflete a classificação de crédito do emissor e o grau de liquidez da operação. 9.2.10 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIDCs são fundos mútuos tradicionais, constituídos sob a forma de condomínio aberto ou fechado, e compostos em geral por cotas seniores ou subordinadas. 29

Pelo menos 50% dos ativos de um FIDC devem ser direitos creditórios e devem satisfazer condições e critérios estabelecidos em regulamento. Já a outra parcela da carteira é formada geralmente por ativos líquidos, para permitir que o fundo honre os resgates de cotistas ao longo do tempo. Os Fundos de Recebíveis foram criados com o objetivo de dar liquidez ao mercado de crédito, reduzindo o risco e ampliando a oferta de recursos. Com eles as empresas passaram a ter uma opção de financiamento alternativa, seja ao sistema bancário, seja ao mercado de capitais, e os banco passaram a ter a possibilidade de vender seus créditos para fundos de recebíveis especialmente criados para esse fim, abrindo espaço em sua carteira para novas operações de crédito. As cotas desses fundos estão classificadas em dois tipo, que funcionam como reforço de garantias para o investidos, a saber: Cota de classe sênior: aquela que não se subordina às demais para efeito de amortização e resgate e que pode ser subdividida em séries, que são subconjuntos de cotas da classe sênior dos fundos fechados, diferenciados exclusivamente por prazos e valores para amortização, resgate e remuneração, quando houver; e Cota de classe subordinada: aquela que se subordina à cota sênior ou a outras cotas subordinadas, para efeito de amortização e resgate. Fonte: Mercado Financeiro, Eduardo Fortuna 16ª edição A precificação da carteira os direitos creditórios, para fundos de cota subordinada, terá seu valor calculado pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos eventuais rendimentos auferidos, pro rata temporis, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, apurados com base na taxa de desconto incidente sobre seu valor de face, pré-fixada, computando-se a valorização em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. 30

9.2.13 Cotas De Fundos Administrados Por Terceiros As cotas de fundos administrados por outras instituições financeiras que não o Banco Petra ou empresas do seu grupo são coletadas junto ao administrador, via e-mail ou via site da instituição administradora. Em casos de grande variação de um dia para o outro, o administrador é acionado via telefone para confirmação do valor. 9.3 Operações Compromissadas As operações compromissadas são operações realizadas através de bancos com lastro em títulos privados ou públicos, podendo ser registrados na CETIP com duração de um dia ou mais. Para as operações compromissadas com prazo superior a um dia, é utilizado para a sua marcação a mercado a combinação do grupo do emissor e prazo de vencimento, conforme descrito na metodologia de precificação dos CDBs, pois, devido as semelhanças na características das emissões, é utilizado o mesmo conceito de MaM. Para as operações de um dia ou que possuem compromisso de resgate antecipado a taxa utilizada para a precificação é a taxa contratada. 31

10. MERCADO de RENDA VARIÁVEL 10.1 Ativos de Renda Variável 10.1.1 Ações Ações podem ser definidas como ordinárias ou nominativas, negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. A maior parte das ações são negociadas em mercados organizados (bolsas de valores) como a BM&FBovespa e a Soma. O preço de mercado de uma ação pode ser determinado através de dados dos negócios realizados com aquela ação nas bolsas de valores. Utilizaremos o preço de fechamento dos negócios realizados no dia como o seu preço de mercado ou de acordo com as normas vigentes no período para cada tipo de fundo/carteira. No caso de não ter havido negociação na data de avaliação, será utilizado o preço do último dia em que houve negociação. Para as ações negociadas em bolsas internacionais são utilizados preços divulgados pelas próprias bolsas. Serão adotados os preços ASK para posições compradas e BID para as posições vendidas, tornando assim a precificação mais conservadora. 10.1.2 Opções Descrição: Opção é um instrumento que dá a seu titular o direito sobre um ativo subjacente, mas sem obrigá-lo a fazê-lo, o que distingue dos contratos futuros e a termo; e ao seu vendedor (lançador) uma obrigação. Há dois tipos básicos de opções: CALL que proporciona ao seu detentor o direito de comprar o ativo-objeto em certa data e a um determinado preço; PUT proporciona a seu titular o direito de vender o ativo-objeto em certa data, por determinado preço. As opções americanas podem ser exercidas a qualquer tempo, até a data de vencimento. As opções europeias podem ser exercidas somente na data de vencimento. 32

10.1.3 Opções de Ações As opções de ações são valorizadas pelo preço informado pela BM&FBOVESPA em seu Boletim de Informações Diárias - BID. Na ausência de cotações no balcão organizado, utilizamos o modelo de Black & Scholes para a apuração de um preço justo ao ativo, conforme fórmulas abaixo: e Sendo; e Onde: C é o preço de uma Call; P é o preço de uma Put; S é o preço do ativo base; X é o preço de exercício; T é o tempo de duração da opção; r é a taxa de juros livre de risco; e N é a função acumulada da normal padrão. 10.1.4 Mercado à Termo de Ações Operações de ações a termo são operações de compra ou venda de uma determinada ação, a um preço fixo, para a liquidação em uma data futura pré-estabelecida. 33

1. Vendedor a Termo Na venda a termo o contrato é composto por uma operação de compra a vista seguida de uma operação de venda a termo. Nesta operação a compra da ação objeto do contrato é a garantia da operação. O cálculo do valor a mercado do contrato a termo do vendedor é realizado descontando o seu valor no vencimento pela taxa da curva pré-fixada de acordo com a database. 2. Comprador a Termo O cálculo do valor a mercado do contrato a termo do comprador é realizado descontando o seu valor no vencimento pela taxa da curva pré-fixada de acordo com a data-base levando o sinal negativo por ser uma dívida que o comprador a termo tem para com a contraparte do contrato. 10.1.5 Derivativos 10.1.5.1 Contrato de Troca de Rentabilidade a Termo (SWAPs) Os swaps são acordos privados entre duas contrapartes para a troca futura de fluxos de caixa, respeitada uma fórmula pré-determinada. Podemos tratar o swap como duas operações em que as contrapartes assumem apostas distintas em cada ponta. O grande benefício do swap é o de possibilitar a troca de indexadores, que o transforma em um importante instrumento de hedge por permitir que os investidores se protejam de riscos indesejáveis. Os contratos de swap são bastante flexíveis, já que as contrapartes podem acertar entre si os indicadores, o prazo e as características da operação. De acordo com a legislação do Banco Central, podem ser usadas taxas de juros, índices de preços, taxas de câmbio (moedas estrangeiras) e ouro como possíveis indexadores. Portanto, o leque de combinações entre as partes é grande. Os contratos podem ser registrados na CETIP ou na BM&FBovespa. 34

No caso da CETIP, os contratos são todos feitos sem garantia, ao contrário da BM&FBovespa, que oferece a alternativa de garantia. A precificação de swaps é feita pela diferença entre os valores a mercado de cada uma de suas pontas corrigidas pelo seu indexador. 10.1.5.2 Ponta CDI A precificação do Swap da ponta CDI é feita de acordo com as taxas indicativas divulgadas diariamente pela ANBIMA. O cálculo é feito da seguinte forma: a) Calcula-se o valor do Principal corrigido pelo Percentual do CDI (taxa da operação) até a data base b) Esse valor é levado a Valor Futuro pela percentual do CDI da curva e trazido a VP pelo Percentual de CDI a mercado. 10.1.5.3 Ponta Pré-Fixada A precificação do Swap da ponta pré-fixada é feita de maneira semelhante ao cálculo de outros ativos pré-fixados. O seu valor de abertura e fechamento é obtido de acordo com a taxa de mercado na data-base. 10.1.5.4 Ponta IGPM O valor presente da ponta IGPM das operações de Swap é calculado descontando o Valor de Emissão (VE) pela curva de juros IGPM. 35

10.1.5.5 Ponta IPCA A precificação da ponta IPCA de um swap é feita descontando-se o valor futuro, indexado ao índice, pelo cupom de mercado obtido da curva de juros em IPCA. 10.1.5.6 Contratos Futuros Um contrato futuro é o compromisso de comprar ou vender determinado ativo em uma data específica, por um preço previamente estabelecido. Em geral, esses contratos são negociados em mercados organizados, os quais determinam margens de garantia das contrapartes de modo que as inadimplências contratuais sejam minimizadas. Diariamente, as contas de margem são ajustadas conforme a negociação dos contratos, de modo a manter as garantias. Desta forma a MaM é feita de acordo com as cotações de ajustes fornecidas ao final do pregão do dia pela BM&FBovespa. Todas as cotações são encontradas diariamente no BD (boletim diário) da BM&FBovespa ou no próprio site (www.bmf.com.br). 10.1.6 Tipos de Contratos Futuros Dos contratos futuros negociados na BM&FBovespa, destacam-se os seguintes: Futuro de Ibovespa São contratos que expressam em pontos o valor do Índice BM&FBovespa no vencimento do contrato. Futuro de Dólar São contratos que embutem a taxa de câmbio BRL/USD no vencimento do contrato. Futuro de DI São contratos que embutem a taxa de juros pré com base em 252 dias úteis, exponencial. 36

Futuro de DDI São contratos que embutem a taxa de juros em dólar até o vencimento do contrato. Cada lote expresso e dólar e convertidos pela taxa de câmbio BRL/USD (Ptax de Venda) de D-1. Futuro de Global 2040 São contratos que expressam em pontos o valor do Global 2040 (Federative Republic of Brazil 11% US Dollar Denominated Global Bond Due 2040) no vencimento do contrato. São ainda negociados na BM&FBovespa, outros contratos de futuros: Futuro de IGPM Futuro de Euro Futuro de Commodities Futuro de Cupom Cambial 10.1.7 Precificação Contratos Futuros Os contratos futuros são valorizadas pelo preço informado pela BM&FBovespa em seu Boletim de Informações Diárias. Este manual encontra-se postado no site da Instituição Administradora: http://www.bancopetra.com.br/regulatorio.htm ou o link direto para a versão em PDF http://www.bancopetra.com.br/documentos/manual-de-marcacao-a-mercado_v 1.2 Jun2012.pdf 37

38