ACIDENTES EM RADIOTERAPIA DE ALTA TECNOLOGIA

Documentos relacionados
Lições aprendidas com acidentes radiológicos nas exposições médicas em radioterapia

O papel da Regulação na Segurança e Garantia da Qualidade das Práticas de Radioterapia e Medicina Nuclear

Controle da Qualidade em Radioterapia. Roberto Salomon de Souza, D.Sc. Físico Médico PQRT Programa de Qualidade em Radioterapia

Controle e garantia da qualidade dos aceleradores. Gisela Menegussi Física Coordenadora da Radioterapia do ICESP/INRAD - HCFMUSP

CQ dos sistemas de gerenciamento, verificação e transferência de dados

DECLARAÇÃO DO POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE

Procedimento de Pré-tratamento

Simulação, Planejamento e Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço

RT-3D ou IMRT. Quando usar? Gustavo Viani Arruda Radio-oncologista -FAMEMA

CONTROLE DE QUALIDADE HDR. Camila Pessoa de Sales Física Médica Radioterapia HCFMUSP / Beneficência Portuguesa

Radiobiologia: O protocolo de dose e a tecnologia. Dra Rosana Andrade Radioterapia Clínicas COI

Benefício. Complexidade e Custo

Calculo de dose para feixes externos: Teleterapia (24 ª /25 a aula)

SIMULAÇÃO DO TRATAMENTO DE CÂNCER DE PULMÃO

Tomoterapia Serial: Nomos MIMiC

PROCEDIMENTOS DE RADIOTERAPIA CONVENCIONAL REALIZADOS NO HC-FMB PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA 1 INTRODUÇÃO

Tratamento de câncer ginecológico Braquiterapia. Física: Camila Pessoa de Sales HCFMUSP-SP Hospital Beneficência Portuguesa - SP

Delano V. S. Batista / INCA XI Congresso SBRT Florianópolis / 2009

Associação do Sanatório Sírio Hospital do Coração - HCor Serviço de Radioterapia / Radiocirurgia

Controle de Qualidade (CQ) em IMRT. Gisele C Pereira, MS Física Médica University Hospitals Cleveland, OH Case Western Reserve University

AUDITORIA EM RADIOTERAPIA. Dr Marcos Santos

RADIOTERAPIA ADAPTATIVA

FAURGS HCPA Edital 02/2010 PS 30 TÉCNICO EM RADIOLOGIA - Radioterapia Pág. 1

COMPENSADORES SÓLIDOS E MULTILÂMINAS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE DUAS TÉCNICAS DE IMRT

Stela Paltrinieri Nardi Física Médica/COI

Verificação dosimétrica de tratamentos de IMRT utilizando Dose Absoluta e Função Gama

Explorando o escalonamento de dose em radioterapia

IMPLEMENTAÇÃO de alta tecnologia: EXPERIÊNCIA DO INCA XX congresso brasileiro de física médica

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD

Norma CNEN-NN Resolução 176 de novembro de Marcello Gonçalves. Comissão Nacional de Energia Nuclear. 19 de junho de 2015

Bomba de infusão de insulina - Visão Geral -

SOFTWARE DE CHECAGEM DE CÓDIGOS DE PROGRAMAS CNC PARA EVITAR RISCOS DE COLISÃO EM MÁQUINAS DE USINAGEM (CNC)

ANÁLISE DE PROCEDIMENTOS RADIOTERÁPICOS REALIZADOS EM HOSPITAIS PÚBLICOS - COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS APLICADAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

INTRODUÇÃO À FÍSICA MÉDICA. Radioterapia - princípios 23/02/2018. Curso de Verão 2018 IF-USP. Curso de Verão 2018 IF-USP.

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT

NENHUM CONFLITO DE INTERESSE

Correção de Equipamento Médico

Braquiterapia Guiada por Imagem: Ponto de vista do radioterapeuta

Tópico 5 Aprender com os erros para evitar danos

ANGELA SANSSON DOSIMETRISTA - HOSPITAL SÃO LUCAS - PUC - RS GRADUANDA DE FÍSICA MÉDICA - PUC-RS

Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia

PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06. Prof.: Franklin M. Correia

DOCUMENTO FINAL. Título: Vigilância pós-comercialização de produtos médicos: Conteúdo de boletins de segurança de campo

Leksell L Acta Chir Scand 101: , 1951

AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO TÉCNICO DO BOOST PARAMETRIAL NO CÂNCER DO COLO UTERINO

Braquiterapia ginecológica guiada por imagem (IGBT): estabelecimento de rotina por meio da avaliação da resposta tumoral

Adriana da Silva Santos Dosimetrista

Efeitos Tardios da Radioterapia

Erros em Radioterapia: Qual o papel do técnico para minimizá-los?

ANTONIO ALVES BARRADAS NETO

15º - AUDHOSP. Radioterapia: técnicas e conceitos. Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

ACELERADOR LINEAR DIGITAL

Verificação dosimétrica em VMAT para próstata com câmaras de ionização de volumes diferentes

Física na Medicina: Aspectos e perspectivas. Yklys Santos Rodrigues

Mesa redonda: IGRT setup

Conferencista ALEX SANDRO DA COSTA AGUIAR

2a. Prova de F650 24/10/2005 GABARITO

Canteadeira Blocadeira Vincadeira

Atividades na Área de Física Médica e Supervisão de Radioproteção em Ambiente Hospitalar

Processo de gerenciamento da disponibilidade

Configurar configurações de tempo no WAP125 e no WAP581

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 2: FÍSICA MÉDICA

FÍSICO MÉDICO EM RADIOTERAPIA: MERCADO DE TRABALHO

Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia FÍSICA MÉDICA DA RADIOTERAPIA. Comissão de Residência Multiprofissional - COREMU

23/10/2014. DIRETRIZES BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - CNEN-NN-3.01 jan/05 COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

Captura de imagens térmicas no HUAP (Rotina diária e protocolos)

Procedimentos médicos

COMISSIONAMENTO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO

ARNALDO BARBOSA DE LIMA JÚNIOR Presidente da Comissão

Introdução à Radioterapia: Técnicas e planejamentos.

Canteadeira Blocadeira Vincadeira

Gestão de Riscos em Projetos de Software

PROCEDIMENTOS DE RADIOTERAPIA PARA TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO

PRINCÍPIOS DA RADIOTERAPIA & BRAQUITERAPIA

Segurança e Auditoria de Sistemas

Procedimentos médicos

Apresentador JOSÉ EDUARDO CHICARELLI MARTIN

Percepção de risco no processo de trabalho com fontes de radiação

DESENVOLVIMENTO DE UM FANTOMA DE VOXEL ESPECÍFICO PARA SIMULAÇÃO DE BRAQUITERAPIA OCULAR

XIV Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia IX Encontro de Técnicos em Radioterapia

País Referência Total Aprovados Reprovados Maior Erro Brasil [8] % 61% 33 mmhg Inglaterra [16] % 19% 30 mmhg

Protocolo de cuidados com a pele. Hospital Moinhos de Vento. Congresso brasileiro de radioterapia

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

ITIL v3 Transição de Serviço Parte 1

Fixo (41) Vivo (41) Tim (41) Claro (41) OI (41) Sistema Descomplicado CNPJ

CONTROLE DIMENSIONAL MONTAGEM DE MÁQUINAS CALIBRAÇÃO DO DISPOSITIVO LASER PARA ALINHAMENTO ENTRE EIXOS PR 119

Versão: DTI. Manual de usuário GLPI Vr /04/2016 Página 1

Tomografia Computadorizada

O ontem, o hoje e o amanhã da radioterapia

INDICADORES EM RADIOTERAPIA RACIOCÍNIO CRÍTICO

Documentos: Teste Round Robin de Fibra Óptica com Fluxo Fechado (EF)

SELADORA DE MESA SB-650-CB

AO SEU LADO. Homem que e homem se previne.

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA

Faculdade da Alta Paulista

Desenvolvimento da Habilidade na Resolução de Problemas por meio do Uso das Ferramentas da Qualidade no Serviço de Enfermagem. Ana Carolina G.

EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA NO BRASIL: NOVAS ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAR A OFERTA NO PAÍS

OBTENÇÃO DE DADOS EXEMPLOS

GERENCIAMENTO DE RISCO APLICADO AO DESEMPENHO DE EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS: SUGESTÃO DE APLICAÇÃO

Transcrição:

ACIDENTES EM RADIOTERAPIA DE ALTA TECNOLOGIA

ACIDENTE NO PANAMÁ 2000 2

PANAMÁ -2000 Co-60 erro na determinação da dose Co-60 28 vítimas origem: modificação no modo de digitalização dos blocos de proteção, a necessidade de introduzir um quinto bloco causou um desvio do procedimento padrão o sistema calculou o tempo em dobro, 100% de erro demoraram4mesesparaperceberoerro 3

PANAMÁ Co-60 4

PANAMÁ Co-60 Distribuição de dose em que os blocos foram inseridos um a um Distribuição de dose em os blocos foram inseridos de uma só vez no mesmo sentido 5

IMPACTO Óbitos dos 8 óbitos, 5 foram causados por super dosagemeocorreramentre2e13semanasapós o tratamento 6

PACIENTES QUE SOBREVIVERAM 6 pacientes apresentaram sequelas Gastrointestinal: diarreia crônica ou sanguinolenta, obstrução, fístula perfuração vômito contínuo Bexiga: contração incontinência 7

LIÇÕES PANAMÁ -2000 TPS é um equipamento tão crítico, do ponto de vista da segurança, quanto um acelerador TPS também deve ser submetido a controle da qualidade os procedimentos de uso devem ser escritos as modificações processuais devem ser validadas antes de serem utilizadas para o tratamento 8

LIÇÕES PANAMÁ -2000 os resultados dos cálculos de computador devem ser verificados, por exemplo, com cálculo manual deve-se estimular a atenção das pessoas para possíveis parâmetros anômalos deve-se investigar a fundo as reações anormais dos pacientes e fazer imediatamente uma dosimetria 9

ACIDENTE EM EPINAL FRANÇA 2004 10

EPINAL FRANÇA -2004 entre 6/5/2004 e 1/8/2005 alteração do protocolo de RXT conformacional de tumores de próstata filtros dinâmicos em vez de filtros físicos não foi feita checagem da dose porque um sistema substituiu o outro 11

EPINAL -FRANÇA iniciou-se a utilização do filtro dinâmico, porém nem todos tinham entendido a interface pacientes foram planejados como se fosse filtro físico, ao invés do dinâmico após aprovação do plano os parâmetros foram transferidos manualmente para o AL as UM calculadas para o filtro físico são maiores que as necessárias para filtro dinâmico provavelmente o erro foi descoberto quando se iniciou a utilização de outro software de verificação de UM 12

IMPACTO pacientes foram tratados erradamente por mais de1ano(6maio2004 1Agosto2005) pelo menos 23 pacientes receberam super dosagem(20% ou mais da dose prescrita) 4 pacientes morreram, um por causa da super dosagem 13 pacientes apresentaram complicações severas 6nãotiveramnenhumsintoma 13

EPINAL -FRANÇA Número muito maior de sobre exposição: 4.900 pessoas entre 1989 e 2006 causada por três erros diferentes: 24 pacientes receberam 20% de super dosagem 400 pacientes receberam 8% de super dosagem 4500 pacientes receberam 3 a 5% de super dosagem 14

LIÇÕES EPINAL FRANÇA 2004 Garantir que toda equipe entende as propriedades e limitações dos equipamentos utilizados está adequadamente treinada Incluir no Programa de Controle da Qualidade procedimentos formais para verificar possíveis riscos com inclusão de novas tecnologias e procedimentos cálculo de UM independente para todos os planejamentos dosimetria in vivo 15

LIÇÕES EPINAL FRANÇA 2004 Garantir que o hospital possui um sistema para: investigação e relato de acidentes gerenciamento e seguimento de pacientes, incluindo comunicação com os pacientes Instruções devem estar em uma língua entendida por toda a equipe 16

ACIDENTE EM NOVA YORK USA 2005 17

NOVA YORK USA 2005 um paciente com câncer de cabeça e pescoço deveria ser tratado com IMRT foi feito um plano e a verificação confirmou que o plano estava correto iniciou-se o tratamento corretamente, 4 frações foram realizadas o médico solicitou alteração do plano, com redução do campo 18

NOVA YORK USA 2005 foi gerada nova fluência e nova movimentação do MLC para IMRT, tarefa completada normalmente nomomentodesalvaroplano,porumproblema técnico, nem todas as informações foram salvas: a fluência foi salva normalmente, mas o DRR, não e a movimentação do MLC não foi gravada durante o processo de gravação foi mostrada uma mensagem de erro o usuário reiniciou o processo 19

NOVA YORK USA 2005 o software travou e nada foi salvo, o usuário finalizou o programa manualmente o plano foi reaberto em outra estação, na qual tudo parecia correto durante o tratamento, a tela do console indicava que o MLC não estava sendo utilizado mas ninguém percebeu quandooqafoirealizado,trêsdiasapósoinício, apontou o erro. 20

IMPACTO o paciente recebeu 13 Gy por fração, por 3 frações, isto é, 39 Gy em 3 frações 21

LIÇÕES -NOVA YORK USA 2005 o plano de verificação deve ser realizado para todos os pacientes atenção quando o computador travar ou apresentar qualquer problema trabalhar com muita atenção na unidade de tratamento e ficar atento a qualquer comportamento inesperado da máquina 22

ACIDENTE EM GLASGOW ESCÓCIA 2006 23

GLASGOW ESCÓCIA -2006 tinham menos físicos que o recomendado até 2005 a UM era calculada no sistema de planejamento para 1 Gy, e era feita multiplicação manual, no aparelho, para corrigir a UM para dose prescrita em maio de 2005, houve upgrade do sistema de gerenciamento 24

GLASGOW ESCÓCIA -2006 decidiram colocar a dose por fração no sistema de planejamento, para a maioria dos planejamentos, masnãoparatodos 5dejaneirode2006,LisaNorris,15anos,começou tratamento de neuro-eixo: 2 campos cerebrais e 2 campos de coluna o plano de tratamento foi realizado por um físico júnior, sem treinamento suficiente para realização de planejamentos complexos 25

GLASGOW -ESCÓCIA pegou valor calculado corretamente no sistema e aplicoufator,aumnafichaficou67%maior oerronãofoivistoporquemconferiuoplano o técnico calculou a dose para a fração prescrita e aplicou o fator novamente ao dose passou de 1,67 Gy para 2,92 Gy por fração para o crânio. 26

IMPACTO o mesmo físico planejou outro paciente e cometeu omesmoerro desta vez o erro foi descoberto pelo físico que checou o plano no mesmo dia o erro foi identificado nos cálculos de Lisa Norris que recebeu uma dose total no camposlateraisdocrâniode 55,5Gy(19x2,92Gy) ela morreu nove meses depois do acidente. 27

LIÇÕES GLASGOW ESCÓCIA -2006 Certificar que toda a equipe tem treinamento apropriado em procedimentos críticos está incluída em programas de treinamento e tem a supervisão necessária compreende suas responsabilidades 28

LIÇÕES GLASGOW ESCÓCIA -2006 Incluir no Programa de Garantia da Qualidade procedimentos formais para verificar possíveis riscos com inclusão de novas tecnologias e procedimentos cálculo de UM independente para todos os planejamentos 29

ACIDENTE EM MICHIGAN USA 2007 30

MICHIGAN USA em tratamento com Gamma Knife, um paciente foi planejado usando imagem de RM prática padrão: posicionar com cabeça para o gantry, head first o paciente foi posicionado corretamente, porém a técnica escolhida foi feet first pés para o gantry 31

MICHIGAN USA 2007 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 1) introduziu pela cabeça 2) setou na máquina como introdução dos pés primeiro 3) resultado: mapeamento equivocado de tumor do lado esquerdo 32

MICHIGAN USA as imagens ficaram invertidas lateralmente o físico não percebeu o erro quando importou as imagens para o TPS, e as inverteu longitudinalmente o erro resultou em um deslocamento de 18 mm na posição do isocentro através da linha média do cérebro 33

LIÇÕES MICHIGAN -2007 Incluir no Programa de Controle da Qualidade procedimentos para verificar orientação das imagens garantir que existam protocolos escritos e que estes sejam conhecidos e seguidos por todos 34

ERROS E ACIDENTES documento da IAEA - 2000 descreve 92 acidentes que ocorreram em radioterapia Lessons Learned from Accidental Exposures in Radiotherapy Report SS 17 35

NÚMERO DE ACIDENTES ATÉ 2000 Sistemas de medida de radiação: 6 Teleterapia: comissionamento e calibração de máquina: 15 planejamento, setup de paciente e tratamento: 26 descomissionamento de equipamentos: 2 mau funcionamento elétrico e mecânico: 4 36

NÚMERO DE ACIDENTES ATÉ 2000 Braquiterapia fontes e aplicadores de baixa taxa de dose: 29 braquiterapia de alta taxa de dose: 3 fontes não seladas: 7 37

TIPOS DE ACIDENTES Acidentes relacionados com equipamentos geralmente atingem muitos pacientes Acidentes relacionados com planejamento, prescrição ou execução do tratamento geralmente acontecem com pacientes individuais. 38

FATORES QUE MAIS FREQUENTES CONTRIBUEM PARA ACIDENTES educação insuficiente em física de radioterapia falha no estabelecimento de procedimentos e protocolos integrados e amplos programa de garantia de qualidade com supervisão o treinamento geralmente se dirige somente a situações normais e não prepara o staff para situações não usuais 39

CULTURA DE SEGURANÇA mesmo pessoas bem treinadas estão sujeitas a erros, principalmente se as condições de trabalho não são ideais precisamos ampliar a cultura da segurança precisamos começar a pensar em análise de risco 40

ADMINISTRAÇÃO DO RISCO Componentes: identificação do risco pode ser feito através de questionários avaliação de riscos verificar seu tamanho e avaliar como lidar com eles tomadadeaçãoparalidarcomorisco minimizar as ocorrências de alto risco através de prevenção avaliação das atividades gerenciais do risco monitoração dos resultados de avaliação do risco 41

ADMINISTRAÇÃO DE RISCO E PGQ Processos complementares: a administração do risco é uma estratégia ampla e proativa para defender a organização, seuspacienteseostaffdealgumdano PGQ programa de garantia da qualidade - é monitoração contínua de todos os processos com a intenção de melhorar a qualidade do desempenho 42

CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUALIDADE Perda devido a má qualidade Limite de tolerância Alvo Limite de tolerância Limite de tolerância Alvo Limite de tolerância 43

QUALIDADE ZONA DE ALGUM DANO Limite de tolerância Alvo Limite de tolerância 44

CONCLUSÕES os erros e acidentes podem acontecer se acontecem devem ser aproveitados para se aprender com eles é preciso ampliar nossa cultura de segurança: aumentando a qualidade dos processos tendo uma atitude proativa em relação aos riscos implantando programas de garantia da qualidade. 45