Capítulo 12. Imobilizado. Depreciação, Amortização. e Exaustão

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Transcrição:

Capítulo 12 Imobilizado Depreciação, Amortização e Exaustão 1

De acordo com o art. 179, IV, da Lei das S.A., são classificados no Imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Exemplos: Móveis e Utensílios, Imóveis, Máquinas, Equipamentos, Veículos. Resumindo, para que um bem seja classificado como Imobilizado, deve cumprir quatro características simultaneamente: 1) Ter vida útil acima de 1 ano. 2) Não se destinar à venda. 3) Possuir existência física. 4) Ser utilizado nas atividades normais da empresa. Custo de Aquisição O custo de aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível compreende o preço de aquisição (valor pago ao fornecedor), deduzido de descontos comerciais e abatimentos, tributos incidentes na compra não recuperáveis (incluindo imposto de importação), frete e seguros pagos na compra, gastos com a instalação do bem, custos estimados de desmontagem e remoção do bem, e outros valores pagos na aquisição e colocação do bem em condições de uso. A contabilidade deve registrar esses custos até a data em que o bem entra em operação. Após o início da operação, eventuais outros gastos deverão ser lançados como despesa no resultado. 2

DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Segundo o disposto no 2o do art. 183 da Lei nº6.404/76, (...) 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.(...) DEPRECIAÇÃO Representa a diminuição do valor dos bens corpóreos que integram o ativo imobilizado, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência tecnológica. A depreciação pode também ser considerada como uma parcela que se retira do lucro com o fim específico de formar uma provisão que permita substituir o bem depreciado sem a necessidade de recorrer a capitais de terceiros. Retira-se do lucro, anualmente, uma parcela igual a dez por cento (ou vinte no caso de veículos) do valor do bem; como se trata de uma despesa que não implica saída de recursos financeiros, o valor do prejuízo ficará dentro da empresa formando uma provisão até a extinção da vida útil do bem, quando o valor da provisão (depreciação acumulada) terá atingido valor igual ao valor contábil do bem do ativo imobilizado. 3

DEFINIÇÕES Vida útil estimada: é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, ou o número de unidades de produção que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Valor contábil: O VALOR CONTÁBIL de um bem depreciado corresponde à diferença entre o seu custo de aquisição e a sua depreciação acumulada. Valor residual: Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda desse ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, no final de sua vida útil estimada. Dessa forma, consiste no valor que a empresa estima obter caso vendesse o item do imobilizado depois de encerrada sua vida útil. Valor depreciável: É o valor do ativo imobilizado sujeito à depreciação. Consiste na base de cálculo da depreciação. Caso um valor residual seja estabelecido pela empresa, o valor depreciável corresponde ao custo de aquisição do ativo imobilizado deduzido do valor residual; Taxa de depreciação: Percentual mensal ou anual aplicado sobre o valor depreciável do bem, que varia de acordo com a vida útil estimada. NÃO SÃO DEPRECIADOS - terrenos; - bens que aumentam de valor com o tempo, como antiguidades e obras de arte; - bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão. 4

BASE DE CÁLCULO A base de cálculo da depreciação de um bem corresponde ao custo de aquisição, incluindo os gastos necessários à colocação do bem em funcionamento, e acréscimos posteriores. Início da Depreciação A depreciação de um bem é contada não em função da data de aquisição, e, sim, a partir do mês em que o bem for instalado, posto em funcionamento ou em condições de produzir, independentemente do dia do dia do mês que foi adquirido. Cálculo da depreciação A depreciação é calculada, mensalmente, para cada item registrado no ativo imobilizado, ou para os itens que compõem uma mesma unidade geradora de benefícios. O cálculo da depreciação depende, basicamente, da vida útil estimada do bem. O início da depreciação ocorre no mês em que o bem foi instalado e encontra-se pronto para entrar em operação. Independentemente do dia em que o bem atingiu esta condição, a depreciação é calculada para todo o mês. 5

MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO Método das quotas constantes (linear) É o método mais adotado pelas empresas em geral. Consiste na divisão do valor depreciável do bem pelo tempo de vida útil para ele estimado. No método linear, a quota (despesa) mensal de depreciação é constante. Exemplo: Valor depreciável: $240.000,00 Vida útil estimada: 4 anos Quota de depreciação: $240.000,00/4 = $60.000,00 ao ano Ou $ 5.000,00 ao mês Ou Taxa de depreciação: 100%/4 = 25% ao ano $240.000,00 x 25% = $ 60.000,00 ao ano Taxas Usuais Taxas Usuais 6

Espécie de Bens Taxa Anual Vida Útil Estimada 1- Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos 2- Equipamentos, ferramentas, máquinas, instalações, etc 10% 10 anos 3- Móveis e utensílios 10% 10 anos 4- Computadores e periféricos 20% 5 anos 5- Veículos (passageiros ou carga) 20% 5 anos Método Da Soma Dos Dígitos Esse método consiste na divisão entre o número do ano da vida útil estimada do bem (numerador) e a soma dos dígitos dos anos que compõem a vida útil estimada do bem (denominador). A depreciação de cada ano é uma fração em que o denominador é a soma dos dígitos dos anos que compõem a vida útil estimada, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n - 1), para o terceiro (n - 2), para o quarto (n - 3), e assim, sucessivamente. Exemplo: Valor depreciável: $240.000,00 Vida útil estimada: 4 anos Soma dos dígitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 = 10. 1º ano = 4/10 x $240.000,00 = $96.000,00. 2º ano = 3/10 x $240.000,00 = $72.000,00. 3º ano = 2/10 x $240.000,00 = $48.000,00 7

. 4º ano = 1/10 x $240.000,00 = $24.000,00 Conforme demonstrado no exemplo, a despesa de depreciação diminui ao longo da vida útil do bem. Em contrapartida, normalmente, as despesas de manutenção do bem aumentam ao longo de sua vida útil, sendo, portanto, compensadas pela redução das despesas de depreciação. Método De Unidades Produzidas Baseada em informações do fabricante do bem ou de setor interno competente, a empresa estima a capacidade máxima de unidades que determinado bem pode produzir durante sua vida útil. Nesse método, à medida que as unidades forem produzidas, calcula-se a depreciação, conforme as duas formas apresentadas a seguir: Exemplo Valor depreciável: $1.000.000,00 Quantidade total de unidades a serem produzidas durante a vida útil: 500.000 unidades Quantidade produzida no primeiro ano: 50.000 unidades Quantidade produzida no 1º ano = 50.000 = 10% Capacidade total de unidades 500.000 Valor depreciável do bem x percentual produzido: $1.000.000,00 x 10% = $100.000,00 no 1º ano 8

Assim, conforme as duas formas de cálculo, segundo o método de unidades produzidas, a depreciação a ser registrada no primeiro ano é de $100.000,00. Depreciação Acelerada A depreciação acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores em função do número de horas diárias de operação do bem sujeito ao desgaste pelo uso. Pode ser adotada, somente, no caso de bens móveis. Os coeficientes de aceleração são os seguintes: 1 turno (8 horas) 1,00 2 turnos (16 horas) 1,50 3 turnos (24 horas) 2,00 Quanto maior a quantidade de turnos em que o bem é utilizado, menor será sua vida útil estimada e maior será sua quota de depreciação anual. Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 15.000,00, e que trabalhou 3 turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcular a depreciação a ser registrada no balanço de 19X1. Cálculo: Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual de depreciação do bem, assim: Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 15.000,00 = 3.000,00 9

Despesa de Depreciação a Depreciação Acumulada 3.000,00 Contabilização Da Depreciação Ao depreciarmos um bem do ativo não-circulante, por um lado, debitamos uma conta de despesa, que chamamos de Despesas de Depreciação (ou Encargos de Depreciação ou, simplesmente, Depreciação). Por outro lado, geramos também uma conta retificadora do ativo, que chamamos de Depreciação Acumulada, que será creditada. A conta Despesas de Depreciação poderá receber débitos mensais, com a aplicação da taxa anual dividida por 12, até o fim do exercício social, quando, então, será encerrada juntamente com as outras despesas, para a apuração do resultado. A conta Depreciação Acumulada irá acumular o valor das despesas de depreciação, desde a época em que o bem foi posto em condições de uso, até a época em que o bem for alienado ou baixado por perecimento, ou até que o valor contábil do bem seja NULO (100% depreciado). Exemplo: A empresa ABC S/A, em 12 de julho de 2009, adquiriu um caminhão por $ 40.000,00. Supondo a taxa de depreciação anual igual a 20%, teremos: Em 2009: Se o caminhão foi adquirido em julho, a contabilização da depreciação levará em conta apenas os seis meses de uso do caminhão. CÁLCULO: 20% em 12 meses 10% em 6 meses 10

10% x $ 40.000,00 = $ 4.000,00 CONTABILIZAÇÃO: Despesas de Depreciação $4.000,00 Depreciação Acumulada $4.000,00 APRESENTAÇÃO NO BALANÇO: Veículos $40.000,00 Depreciação Acumulada ($4.000,00) Valor contábil R$36.000,00 Em 2010: CÁLCULO: 20% x $ 40.000,00 = $ 8.000,00 CONTABILIZAÇÃO: Despesas de Depreciação $8.000,00 Depreciação Acumulada $8.000,00 APRESENTAÇÃO NO BALANÇO: Veículos $40.000,00 Depreciação Acumulada ($12.000,00) 11

Valor contábil R$28.000,00 Em 2011: CÁLCULO: 20% x $ 40.000,00 = $ 8.000,00 CONTABILIZAÇÃO: Despesas de Depreciação $8.000,00 Depreciação Acumulada $8.000,00 APRESENTAÇÃO NO BALANÇO: Veículos $40.000,00 Depreciação Acumulada ($20.000,00) Valor contábil R$20.000,00 O registro da depreciação envolve, em geral, duas contas contábeis: Despesa de depreciação: conta contábil que recebe a contrapartida do lançamento da conta depreciação acumulada. Depreciação acumulada: conta retificadora do ativo imobilizado, vinculada ao bem depreciável, cuja função é acumular as parcelas mensais de depreciação calculadas, reduzindo o valor contábil do bem registrado no ativo. 12

Depreciação de Bens Adquiridos Usados No caso de bens adquiridos usados, a empresa deverá adotar como vida útil a maior entre as seguintes: a) metade do prazo de vida útil do bem quando adquirido novo. b) restante do prazo de vida útil do bem. Exemplo: Máquina usada: Adquirida em 28/06/X2 Primeira instalação 02/06/X0 Prazos: a. Metade do prazo de vida útil: 5 anos b. Restante do prazo de vida útil: 8 anos Taxa = 100%/8 = 12,5% a.a. Baixa O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: (a) por ocasião de sua alienação; ou (b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 13

Resultado na Venda de Imobilizado O resultado (lucro ou prejuízo) apurado na venda de qualquer item do Ativo Imobilizado é obtido da seguinte maneira: Preço de Venda do Imobilizado 10.000,00 (-) Valor Contábil do Imobilizado 70.000,00) (=) Resultado na Venda de Imobilizado 30.000,00 A contabilização de uma operação de venda de imobilizado é feita da forma seguinte: Pelo Reconhecimento da Venda: D Caixa/Bancos/Contas a Receber C Receita na Venda de Imobilizado (outras receitas) Pelo Reconhecimento do Custo: D Custo na Venda de Imobilizado (outras despesas / outros custos) C Imobilizado Pela Baixa da Depreciação Acumulada do Bem: D Depreciação Acumulada C Custo na Venda de Imobilizado (outras despesas / outros custos) 14

CPC 27 IMOBILIZADO CVM Deliberação CVM nº 676/11 CFC: Resolução CFC nº 1.376/11 Ativo imobilizado é o item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer 15

outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 Pagamento Baseado em Ações. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo. Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Reconhecimento O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: (a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e (b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 16

Mensuração no reconhecimento Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: (a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; (b) custos de preparação do local; (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 17

(d) custos de instalação e montagem; (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e (f) honorários profissionais. Não são custos de um item do ativo imobilizado: (a) custos de abertura de nova instalação; (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e (d) custos administrativos e outros custos indiretos. Peças de Reposição Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no 18

resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para reparo e manutenção de item do ativo imobilizado. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período. Valor Depreciável E Período De Depreciação O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável. 19

O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. Método de Depreciação O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. 20

A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão. Baixa O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: (a) por ocasião de sua alienação; ou (b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado: (a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto; (b) os métodos de depreciação utilizados; (c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas; (d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor recuperável acumulada) no início e no final do período; e 21

(e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período. 22

Exercícios 01.(Sefaz/SC-2010-Fepese) De acordo com o CPC-01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, Vida Útil é definida como: a. ( ) apenas o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo, independentemente do número de unidades de produção que a entidade espera obter ou produzir com esse ativo. b. ( ) o período de tempo, não superior ao ciclo operacional da entidade, no qual a entidade espera usar um ativo. c. ( ) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. d. ( ) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo com objetivo de gerar benefícios presentes e futuros, respeitando o ciclo operacional especifico da atividade da entidade. e. ( ) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo com objetivo de gerar benefícios presentes e futuros, respeitando sua vida remanescente além do ciclo operacional especifico da atividade. 02. Dos gastos a seguir incorridos com a aquisição e a instalação de um item do imobilizado, todos devem compor o custo do imobilizado, exceto: a) estimativas de desmontar, remover e restaurar a área em que o ativo está localizado, conforme contrato que estabelece os direitos e deveres da empresa com a exploração da atividade; b) gastos com o lançamento de campanha promocional do produto a ser produzido com o equipamento; c) salários, férias e vale transporte dos funcionários envolvidos com o ativo; 23

d) honorários do profissional que orientou a compra; e) impostos de importação não recuperáveis. 03. (ISS/SP/2012) No reconhecimento inicial, NÃO compõe o custo de um item do ativo imobilizado os (A) impostos não recuperáveis sobre a compra. (B) custos de fretes e manuseio. (C) custos de montagem. (D) custos de preparação do local de instalação. (E) custos com a promoção de produtos gerados por tal ativo. 04. (FCC/SABESP/2012) Uma companhia mineradora adquiriu um Ativo Imobilizado e incorreu nos seguintes gastos: I. R$ 100.000 referentes ao valor de compra à vista, líquido dos tributos recuperáveis. II. R$ 30.000 referentes aos custos de instalação e preparação do local para que o mesmo seja capaz de entrar em operação. III. R$ 10.000 referentes às atividades promocionais para introdução de um novo produto. IV. R$ 20.000 referentes a fretes e manuseio. 24

Com base nestas informações, o custo do Ativo Imobilizado adquirido deve incluir (A) I, apenas. (B) II e III, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 05. (FCC/TRE/CE/2012)O estoque de peças para reposição dos tratores utilizados por uma empresa de terraplanagem deve ser registrado (A) como conta de estoque no ativo circulante. (B) no ativo imobilizado em subconta à parte. (C) em conta de despesa antecipada como item do ativo diferido. (D) na despesa de período por se tratar de bem em uso. (E) como investimento como ativo para futura utilização. 06. (FCC/TRF/2012) Uma empresa industrial adquiriu uma máquina no mês de março de 2011, cujo custo total de aquisição foi de R$ 720.000,00. A máquina começou a ser utilizada para fabricação dos produtos da empresa no próprio mês de aquisição e seu valor residual foi estimado em R$ 60.000,00. A vida útil estimada da máquina foi de 20 anos. O valor contábil da máquina em 31-12-2011 correspondia, em R$, a: 25

(A) 690.000,00. (B) 632.500,00. (C) 692.500,00. (D) 627.000,00. (E) 684.000,00. 07.(FCC/TRE-CE/2012) A empresa Androide S.A. comprou uma máquina em 01/01/2011, a qual foi incluída na unidade geradora de caixa na mesma data e tem as seguintes características: Dados Valor histórico da máquina R$ 1.200.000,00 Vida útil 20 anos Valor residual R$ 30.000,00 Com base nas informações, o valor da depreciação para um ano é de: (A) R$ 58.500,00. (B) R$ 61.500,00. (C) R$ 30.750,00. (D) R$ 29.250,00. (E) R$ 60.000,00 08. (ESAF AFRN/2005) A empresa Comércio de Linhas S/A promove, anualmente, a 26

depreciação de seus ativos imobilizados segundo o costume mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. Este ativo está composto das contas Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 Veículos R$ 200.000,00 Edificações R$ 300.000,00 Terrenos R$ 100.000,00 Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, mas estão contabilizados pelo valor original de sua aquisição, apenas com as atualizações decorrentes dos princípios fundamentais de contabilidade. No exercício de 2003, para fins de enceramento do exercício social, a empresa deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de: A) R$ 68.000,00 B) R$ 64.000,00 C) R$ 57.800,00 D) R$ 54.400,00 E) R$ 46.800,00 27

09. (ESAF AFRF/2003) A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em 01/10/2001 e a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço, em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm durabilidade igual: deverão ser usadas durante dez anos. O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na Demonstração de Resultado de Exercício de 2002, elaborada em 31/12/2002, constarão encargos de Depreciação no valor de: a) 3.250,00, referente a máquina BETA. b) 9.750,00, referente a máquina ALFA. c) 13.000,00, referente a máquina BETA. e) 22.750,00 referente a ambas as máquinas. d) 16.250,00 referente a máquina ALFA. 10. (ESAF AFRF/2002) A empresa Zucata S/A, que negocia com máquinas usadas, em 30 de abril, promoveu uma venda dos seguintes itens: Um trator de seu estoque de vendas, vendido por R$ 35.000,00; Um jeep de seu imobilizado, vendido por R$ 25.000,00; Um imóvel de sua propriedade, vendido por R$ 70.000,00. A operação de venda não sofrerá nenhum gravame fiscal, a não ser de imposto de renda sobre eventuais lucros ao fim do ano e que serão calculados naquela ocasião. 28

Os dados para custeamento da transação foram os seguintes: - O trato foi adquirido por R$ 28.000,00, tem vida útil de 10 anos e já estava na empresa há dois anos e meio; - O jeep foi adquirido por R$ 20.000,00, tem vida útil de 8 anos e já estava na empresa há dois anos; - O imóvel foi adquirido por 80.000,00, tem uma edificação equivalente a 40% do seu valor, com vida útil estimada em 25 anos e já estava na empresa há dez anos. Considerando essas informações, podemos afirmar que, na operação de venda, a Zucata alcançou um lucro global de: A) R$ 26.200,00 B) R$ 26.000,00 C) R$ 21.000,00 D) R$ 19.800,00 E) R$ 14.000,00 11- Em 20 de outubro de 2004, a empresa Milícias S/A mandou contabilizar a baixa por venda de uma máquina de uso, auferindo um lucro da ordem de 20% sobre o preço obtido na alienação. Referida máquina fora comprada por R$150.000,00, em primeiro de abril de 1998, e seu valor tem sido atualizado, trimestralmente, por depreciação feita com base em vida útil estimada de 10 anos e saldo residual de 20% do custo. 29

A operação, devidamente contabilizada vai nos mostrar que o preço de venda obtido na alienação foi de a) R$ 52.500,00 b) R$ 63.000,00 c) R$ 65.625,00 d) R$ 86.400,00 e) R$ 90.000,00 12 (IRB 2006) Possuindo, há três anos e meio, uma máquina comprada por R$ 120.000,00 e depreciada com base linear em vida útil de 5 anos e valor residual de 20%, a empresa Onetwoelen S/A, promoveu sua alienação, a prazo, logrando obter margem bruta de lucro de 25%. Observando as informações acima, pode-se dizer que a empresa obteve, nesta operação de venda, um lucro no valor de a) R$ 17.600,00. b) R$ 13.200,00. c) R$ 12.000,00. d) R$ 9.600,00. e) R$ 7.200,00. 13 (ANEEL 2006) Ao vender um equipamento usado por R$ 30.000,00 a empresa Mefístofles S/A contabilizou uma perda de capital na alienação da ordem de 20% sobre o preço de venda. Sabendo-se que o bem foi depreciado pelo método linear à razão de 12% ao ano e foi comprado há 50 meses, pode-se dizer que o custo de aquisição desse equipamento foi de 30

a) R$ 18.000,00. b) R$ 36.000,00. c) R$ 54.000,00. d) R$ 72.000,00. e) R$ 75.000,00. 14(ESAF AFRFB/2009) Na Contabilidade da empresa Atualizadíssima S.A. os bens depreciáveis eram apresentados com saldo de R$ 800.000,00 em 31/03/2008, com uma Depreciação Acumulada, já contabilizada, com saldo de R$ 200.000,00, nessa data. Entretanto, em 31/12/2008, o saldo da conta de bens depreciáveis havia saltado para R$ 1.100.000,00, em decorrência da aquisição, em primeiro de abril, de outros bens com vida útil de 5 anos, no valor de R$ 300.000,00. Considerando que todo o saldo anterior é referente a bens depreciáveis à taxa anual de 10%, podemos dizer que no balanço patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2008 o saldo da conta Depreciação Acumulada deverá ser de a) R$ 340.000,00. b) R$ 305.000,00. c) R$ 325.000,00. d) R$ 320.000,00. e) R$ 290.000,00. 31

15 (ESAF AFRFB/2009) - A empresa Revendedora S.A. alienou dois veículos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros já era da empresa desde 2005, tendo entrado no balanço de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciação acumulada de 55%. O segundo veículo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, não tendo participado do balanço do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em períodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando esses veículos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital com o seguinte lançamento de fórmula complexa: a) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00 a Veículo A 25.000,00 a Veículo B 10.000,00 35.000,00 b) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00 c) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 17.500,00 46.500,00 a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00 d) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 13.750,00 42.750,00 a Veículos 35.000,00 32

a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00 e) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciação Acumulada 19.000,00 48.000,00 a Veículos 35.000,00 a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00. 33