CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS RELATÓRIO DE AUDITORIA



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1 / 24 4 Sistema de Gestão da Qualidade 4.1 Requisitos Gerais: O sistema da qualidade deve garantir que o produto está em conformidade com o tipo de proteção descrito no certificado e na documentação técnica fornecida ao Organismo de Certificação. Nota: O Sistema da Qualidade tem que enxergar o produto certificado como sendo uma especificidade dentro do sistema da qualidade. 4.2.3 Controle de documentos (B.1) O item 4.2.3 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + a) A documentação técnica do equipamento certificado e a documentação do fabricante devem ser controladas; Nota: Como exemplo, a documentação do produto certificado deve fazer parte da lista mestra de controle de documentos do fabricante. b) Procedimentos documentados devem assegurar que a informação contida nos documentos do fabricante sejam compatíveis com a documentação técnica do equipamento certificado. O fabricante não deve inicialmente aprovar e posteriormente alterar os desenhos relacionados, a menos que eles estejam em conformidade com os desenhos da certificação; Nota: Deve existir um procedimento (estabelecido, documentado, implementado e mantido) dentro do sistema da qualidade assegurando que não tenha divergências entre a documentação técnica do produto certificado e os outros documentos do fabricante e que o sistema faça um relacionamento destes desenhos. c) O sistema de qualidade deve assegurar que nenhum fator (tipo, característica, posição, etc.) definido no certificado de conformidade e na documentação técnica do equipamento certificado (por exemplo, desenhos listados) seja modificado; Nota: Deve estar claro no sistema como a alteração em produto certificado é processada pelo sistema. d) Deve existir um sistema documentado que referencie todos os desenhos relacionados aos desenhos que fazem parte da documentação técnica do equipamento certificado; Nota: Está relação entre os desenhos gerais de fabricação e os desenhos de certificação deve estar clara no sistema de gestão, de modo que exista uma análise critica no momento de alguma criação ou modificação de desenho.

2 / 24 4.2.3 Controle de documentos (cont.) (B.1) e) Quando existir desenhos de certificação associado a mais de um certificado de conformidade, deve existir um sistema documentado para assegurar que uma ação suplementar em um desenho de certificação específico seja simultânea nos outros desenhos relacionados, no evento de uma alteração desses desenhos; Nota: Deve estar caracterizado no sistema os desenhos comuns a vários certificados, os desenhos específicos de certificação e os desenhos gerais de fabricação relacionados. Nota (Portaria 179): Alguns fabricantes utilizam componentes comuns com o mesmo número de desenhos para mais de um produto. Alguns destes produtos podem ter diferentes pessoas responsáveis por eles. Desta forma, se um produto com um componente e número de desenho comum é revisado para atender a uma necessidade e o seu certificado é revisado, é necessária a existência de um sistema para assegurar que qualquer outro certificado que faça referência ao mesmo componente seja também ser revisado, de forma a garantir que os demais produtos estejam em conformidade com os documentos do equipamento. f) Quando um fabricante também possui desenhos para produtos que não são para o uso em atmosferas explosivas, o fabricante deve ter um sistema que permita que tanto os desenhos relacionados quanto os desenhos de certificação sejam claramente identificados; Nota: Deve estar caracterizado no sistema os desenhos comuns a vários certificados, os desenhos específicos de certificação, os desenhos gerais de fabricação relacionados e os desenhos de produtos que não são para atmosferas explosivas. Nota (Portaria 179): Os exemplos que seguem podem ser usados: - Uso de marcas visuais; - Uso de uma série exclusiva para a numeração dos desenhos, p.ex. todos os desenhos referentes à certificação possuindo um prefixo Ex na numeração. g) O fabricante deve documentar que Organismo de Certificação é responsável pela Certificação de cada produto; Nota: Deve estar claro em documento quais os organismos de certificação e produtos por eles certificados h) Quando a documentação técnica do equipamento certificado ou documentos do fabricante são fornecidos para uma terceira parte, elas devem ser fornecidas de um modo inequívoco; Nota: O sistema da qualidade deve deixar claro que e quais documentos são fornecidos a terceiros. i) O fabricante deve ter um processo documentado que anualmente cheque a validade de todos os certificados de conformidade, normas pertinentes, regulamentos aplicáveis e outras especificações externas. Nota: O sistema deve controlar anualmente a validade de documentos externos que interfere no produto certificado.

3 / 24 4.2.4 Controle de registros (B.2) O item 4.2.4 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + O fabricante deve reter registros de qualidade adequados para demonstrar a conformidade do produto certificado por um período mínimo aplicável. Exemplos de documentos que requerem controle e retenção são: - aqueles que procedem de requisitos regulatórios; - solicitação do cliente; - análise crítica de contrato; - registros de treinamento; - dados de ensaios e inspeções (por lote); - dados de calibração; - avaliação de subcontratados; - dados de entrega (cliente, data da entrega e quantidade, incluindo números de série, quando disponíveis). Nota: Deve existir uma lista mestra de registros com pelo menos os registros citados acima. 5 Responsabilidade da direção 5.4 5.4.2 Planejamento Planejamento do sistema de gestão da qualidade Deve ser documentado de forma sistemática e ordenada sob a forma de políticas, procedimentos e instruções, todos os elementos, requisitos e disposições adotadas pelo fabricante, a fim de garantir a conformidade do produto com seu certificado e documentação técnica. A documentação do sistema da qualidade deve permitir uma interpretação consistente de programas de qualidade, planejamentos, manuais e registros. Nota: Deve existir um item especifico na reunião de analise crítica para produto certificado e que os envolvidos na certificação tenham uma política clara, mensurável objetivando a melhoria contínua do processo. 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação. 5.5.1 Responsabilidade e autoridade Deve ser definida no sistema da qualidade as responsabilidades e autoridades para: a) a coordenação eficaz das atividades no que diz respeito ao equipamento destinado ao uso em atmosferas explosivas. Nota: O sistema da qualidade dever buscar know how em atmosferas explosivas com planejamento.

4 / 24 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação. (cont.) b) a informação ao Organismo emissor do certificado de conformidade com respeito a mudança no projeto do produto certificado e na sua documentação técnica. Nota: O sistema da qualidade deve definir quem está delegado a propor mudanças no produto certificado e como estas mudanças aparecem no sistema. O Organismo deve ser notificado via solicitação de proposta ou registro de alteração de certificado. c) a informação ao Organismo responsável pela verificação do sistema da qualidade com respeito a intenção de atualização do sistema da qualidade. Nota: O sistema deve definir quem responde pelas mudanças no sistema qualidade e informar quais impactam no produto certificado. É interessante que o OCP seja notificado toda vez que documentos que impactam no produto sejam alterados. d) a autorização de aprovação inicial e trocas de desenhos relacionados, quando apropriado. Nota: O sistema da qualidade deve definir quem está delegado para aprovar desenhos que estão relacionados a desenhos da certificação. e) a autorização de concessão. Nota: Deve ficar claro quem tem a delegação para concessão e com relação aos desenhos da certificação não é permitida nenhuma concessão, isto é, no produto não é permitido nenhuma modificação do projeto original no momento da liberação/ entrega ao cliente. f) as informações aos clientes de todas as condições específicas de utilização segura (sufixo X no final do certificado) e das limitações existentes (sufixo U no final do certificado). Nota: O sistema deve deixar claro quem faz análise crítica do certificado de conformidade e informa aos clientes as restrições quanto ao uso e as limitações do produto. g) a revisão do certificado e da documentação técnica do produto certificado e identificação de quaisquer mudanças que tem efeito sobre a conformidade do produto certificado. Nota: O sistema deve definir quem é responsável pela certificação e pelas atualizações, devendo haver uma análise crítica criteriosa para implementação de revisões. 5.6 Análise crítica pela direção 5.6.1 Geral a) o intervalo máximo entre as análises críticas deveria ser 12 meses e não deve exceder a 14 meses. Nota: A análise crítica pela direção não deve ultrapassar o período de 14 meses. b) A alta direção deve presidir a análise crítica; c) A pessoa responsável pelas atividades descritas no item 5.5.1 deve participar da análise crítica.

5 / 24 5.6 Análise crítica pela direção (cont.) 5.6.2 Entradas para análise crítica A análise crítica deve incluir todas as eficácias do sistema de gestão da qualidade com respeito aos equipamentos destinados para uso em atmosferas explosivas. Nota: Deve existir um sistema que mapeie todas as ações tomadas em produtos certificados. 6 Gestão de recursos 6.2.2 Competência, treinamento e conscientização O fabricante deve assegurar que todas as pessoas envolvidas no produto certificado recebem treinamento apropriado. Nota: O sistema tem que caracterizar as pessoas envolvidas no produto Ex e apresentar registros de treinamento adequado 6.3 Infra-estrutura O fabricante deve ter estrutura (instalações e equipamentos) para garantir a conformidade do produto. 7 Realização do Produto 7.1 (B.3) Planejamento da realização do produto O item 7.1 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Os requisitos particularidades em função do tipo de proteção do equipamento certificado. (B.3.1) Invólucros à prova de explosão (Ex d) (B.3.1.1) Materiais fundidos Materiais fundidos devem ser submetidos à inspeção que demonstre sua conformidade. Devem ser verificados, por exemplo: - a espessura das paredes (incluindo aquelas que não foram usinadas); - a existência de rachaduras, a inclusão de material estranho, bolhas e porosidade (visualmente ou por um método de ensaio, dependendo da criticidade). O reparo da porosidade de materiais fundidos por métodos de impregnação, p.ex. através do uso de silicone, não é recomendado. Quando um material fundido é reparado por solda, ele estará sujeito aos requisitos aplicáveis a invólucros usinados, p.ex. ensaio de sobrepressão de rotina.

6 / 24 (B.3.1) Invólucros à prova de explosão (Ex d) (cont.) (B.3.1.2) Usinagem Materiais usinados devem ser submetidos à inspeção que demonstre sua conformidade. Devem ser verificados, por exemplo: - a planicidade das juntas flangeadas à prova de explosão; - a rugosidade superficial de todas as juntas não roscadas à prova de explosão; - o encaixe de todas as juntas roscadas à prova de explosão (p.ex., entradas de cabos e tampas de acesso roscadas); - a profundidade dos furos e das roscas para assegurar uma espessura adequada da parede residual; - os requisitos dimensionais de todas as juntas à prova de explosão. (B.3.1.3) Juntas cimentadas e montagens encapsuladas (B.3.1.4) Procedimentos documentados devem indicar o seguinte: a) a validade e o tempo de armazenamento do cimento e do composto encapsulante; b) as proporções da mistura; c) a preparação da superfície (normalmente é requerido o desengorduramento ou equivalente imediatamente antes da operação, para garantir uma boa adesão); d) a aplicação, p.ex., de instruções de preenchimento, isento de bolhas e as condições de temperatura; e) a cura, que deve incluir: o período de cura, quaisquer fatores ambientais relevantes, as medidas para garantir que o produto não seja manipulado durante o período de cura. Ensaio de pressão de rotina O objetivo do ensaio é verificar se o invólucro não sofre dano ou deformação permanente e que não há vazamentos do invólucro durante o ensaio que não sejam através dos interstícios construtivos, p.ex. juntas à prova de explosão. Vazamentos através de juntas cimentadas ou montagens encapsuladas constituem falhas.

7 / 24 (B.3.1) Invólucros à prova de explosão (Ex d) (cont) (B.3.1.4) Ensaio de pressão de rotina (cont) (B.3.1.5) O ensaio pode ser realizado uma única vez com uma montagem completa, ou uma série de aplicações em cada parte do invólucro. Invólucros que possuem mais de um compartimento devem ter cada compartimento ensaiado individualmente. O método utilizado deve assegurar que a montagem completa ou suas partes são submetidas a esforços representativos, p.ex., que é utilizado o sistema real de fechamento do invólucro. Dispositivos de fixação que afetam as propriedades mecânicas do tipo de proteção invalidam o ensaio. Os métodos hidráulicos são recomendados devido a considerações de segurança e das dificuldades na detecção de vazamentos com métodos pneumáticos. A instalação de ensaio deve ser adequada para fornecer prontamente a pressão requerida durante o período do ensaio. Vazamentos através de juntas à prova de explosão podem ser reduzidos pelo uso de gaxetas ou anéis de vedação. O manômetro deve estar calibrado, ter resolução e faixa adequadas, e estar localizado de modo a não invalidar o ensaio (p.ex. devido à queda de pressão nas tubulações). O método de ensaio deve possibilitar que qualquer vazamento seja monitorado durante o período de ensaio. A verificação do ensaio de pressão de rotina deve incluir a inspeção do produto quanto a dano ou deformação, p.ex. se juntas flangeadas à prova de explosão ainda estão dentro das tolerâncias especificadas e se os fechamentos não estão deformados. Juntas flangeadas As juntas flangeadas devem ser verificadas após a montagem final para garantir que o interstício especificado não foi excedido.

8 / 24 (B.3.1) Invólucros à prova de explosão (Ex d) (cont) (B.3.1.6) Componentes sinterizados Materiais sinterizados são utilizados em muitos produtos, tais como detetores de gases e altofalantes. Quando um OCP emitir um Certificado de conformidade involvendo tais componentes, os parâmetros de projeto para os componentes sinterizados normalmente cobrem três fatores: - tamanho máximo do poro; - densidade mínima; - diâmetro e espessura do sinterizado. (B.3.1.6.1) (B.3.1.6.2) A finalidade deste item é fornecer uma orientação para os fabricantes de como eles podem demonstrar que os componentes sinterizados atendem aos requisitos de projeto como detalhado no Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade. Orientação para a Verificação Existem três opções disponíveis: - o fabricante conduz as verificações e ensaios; - o fabricante através de um contrato realiza um acompanhamento periódico e documentado no fornecedor do sinterizado, aceitando uma declaração de conformidade do fornecedor do sinterizado; - o fabricante aceita o sinterizado com uma declaração de conformidade do fornecedor o qual possui um sistema de qualidade implementado e Atestado contendo em seu escopo a fabricação de materiais sinterizados. Ensaios Os ensaios para as três opções de verificação devem ser realizados de acordo com os requisitos do Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade. Requisitos típicos de ensaio são apresentados nas Normas ISO 4003 e ISO 2738. O ensaio pode ser amostral, desde que a amostragem não seja inferior a 1% do tamanho do lote ou em 10 unidades, a que for maior.

9 / 24 (B.3.1) Invólucros à prova de explosão (Ex d) (cont) (B.3.1.6.2) Ensaios (cont.) Quando ensaios forem amostrais para determinar o tamanho do poro e a densidade do sinterizado, os resultados devem ser calculados para estabelecer o desvio padrão (σ) para a amostragem, ou seja: (B.3.1.6.3) (B.3.1.6.4) σp é o desvio padrão para o tamanho do poro; σd é o desvio padrão para a densidade. O tamanho máximo do poro não deve exceder e a densidade mínima deve permanecer igual ou ser superior aos valores estabelecidos no Certificado de conformidade quando 3σ é considerado. Por esta razão o valor médio da amostragem, mais 3 σp (para o tamanho do poro) e menos 3 σd (para a densidade) não deve invalidar os requisitos do Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade. Exemplos de Ensaios Os exemplos são fornecidos na Portaria 179. Informações de Compra O fabricante deve assegurar que os documentos de compra incluem o seguinte: - A especificação do material do sinterizado; - Os requisitos dimensionais; - O tamanho máximo do poro; - A densidade mínima do sinterizado. (B.3.1.6.5) Componentes pré-ensaiados Quando o fabricante não conduz seus próprios ensaios, o fornecedor deve apresentar em uma declaração de conformidade o seguinte: - O tamanho do lote fabricado; - O tamanho da amostragem para definir o tamanho máximo do poro e a densidade mínima; - O número de componentes fornecidos; - O tamanho máximo do poro e a densidade mínima calculados (valores médios e desvios padrão devem ser fornecidos). (B.3.1.6.6) Controle de recebimento No recebimento, o fabricante deve: - Verificar os ensaios realizados descritos na declaração de conformidade; - Verificar a compatibilidade dos requisitos no pedido de compra com a declaração de conformidade; - Conduzir ensaios (se realizados unidade fabril); - Conduzir a verificação estatística com relação ao sinterizado.

10 / 24 (B.3.2) Segurança intrínseca (Ex i) (B.3.2.1) (B.3.2.2) (B.3.2.2.1.1) (B.3.2.2.1.2) (B.3.2.2.1.3) Componentes de produtos intrinsecamente seguros As características a seguir devem ser verificadas com relação aos seguintes componentes para utilização em equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados. Isto normalmente implica em verificar a marcação dos componentes ou da embalagem e pode ser realizado através de técnicas estatísticas, se apropriado: a) Resistores - valor, potência, tipo. b) Capacitores - valor, tolerância, tipo. c) Dispositivos piezo elétricos - fabricante, tipo, capacitância. d) Componentes indutivos - tipo, indutância, resistência cc, número de espiras, seção e material do fio e, se apropriado, especificação e material do núcleo e da bobina. e) Transformadores - tipo, fabricante, isolação, tensão. f) Semi-condutores (Diodos, Diodos Zener, Transistores, Circuitos integrados, Tiristores) - código e, se apropriado, fabricante. g) Pilhas e baterias - fabricante e tipo ou designação normalizada. h) Fusíveis - fabricante, tipo e valor. i) Materiais isolantes - especificação, dimensões e, se apropriado, código. j) Conectores (ex. plugues, soquetes e terminais) - código e, se apropriado, fabricante. Placas de circuito impresso (PCIs) Para PCIs de alta densidade ou complexas, p.ex. PCIs de multicamadas, o lote pode ser aceito com uma declaração de conformidade. A declaração deve demonstrar conformidade em relação aos documentos de compra, p.ex. um plano de qualidade que liste os fatores que em conjunto demonstram a conformidade do produto. Para PCIs simples ou duplas, a arte final deve ser visualmente verificada utilizando um negativo fotográfico (transparência), um desenho certificado ou uma amostra de inspeção controlada. Os documentos de compra devem especificar a espessura do cobre, a espessura da PCI e valores de CTI.

11 / 24 (B.3.2.2.2) (B.3.2.2.2.1) (B.3.2.2.2.2) PCIs povoadas O verniz e coberturas devem ser controlados com relação à especificação do material, eficácia da cobertura e, se requerido, aplicação de duas camadas independentes, i.e. a primeira camada deve curar ou secar por um tempo adequado antes da aplicação da segunda camada. Para PCIs, o fabricante deve manter uma lista de componentes críticos quanto à segurança utilizados na produção (p.ex. resistores e diodos zener), conforme definido pelo OCP que emitiu o Certificado de Conformidade. Os componentes desta lista devem ser verificados em 100%. Isto pode ser realizado por: - uma inspeção visual; ou - para componentes SMD, garantindo o carregamento correto das máquinas pick and place e uma inspeção visual da colocação correta; - por equipamentos de ensaio automáticos desde que o equipamento verifique individualmente cada componente crítico e por inspeção visual conduzida para verificar o código dos componentes em montagens com diodos ou diodos zener. Nota: Se a máquina de pick and place seleciona a bobina de componentes com base na medição do valor do componente, a função de medição deve ser calibrada. (B.3.2.2.2.3) Devem ser fornecidos procedimentos documentados que garantam que as rotinas para montagem e soldagem estão definidas. (B.3.2.2.2.4) (B.3.2.3) (B.3.2.3.1) (B.3.2.3.2) (B.3.2.3.3) (B.3.2.3.4) As segregações das PCIs montadas manualmente devem ser verificadas em 100%. Montagens Procedimentos documentados devem garantir que a documentação da produção inclui todas as variações relevantes do projeto do produto. A documentação da produção deve indicar todos os componentes críticos quanto à segurança e, no caso de partes encapsuladas, o fabricante, o tipo, a mistura e a profundidade do encapsulante. Procedimentos documentados devem garantir que é mantida a segregação entre partes relacionadas (p.ex. terminais) e o cabeamento, e que são utilizadas as cores e/ou etiquetas especificadas. As selagens devem ser verificadas quanto à compatibilidade com o grau de proteção do produto.

12 / 24 (B.3.2) (B.3.2.4) (B.3.2.5) Segurança intrínseca (Ex i) (cont.) Ensaios Quaisquer ensaios do Relatório de Ensaio ou Avaliação ou do Certificado de Conformidade, p.ex. ensaios de alta tensão em montagens completas ou componentes individuais, tais como transformadores, devem ser controlados por procedimentos documentados e conduzidos em 100%, a menos que permitido pela Norma Técnica aplicável. Montagens de circuitos intrinsecamente seguros em invólucros Ex d, Ex p ou Ex q Quando invólucros Ex d, Ex p ou Ex q contém circuitos intrinsecamente seguros, devem ser tomadas precauções, conforme indicado no Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade, para garantir que outros itens listados no Relatório de Ensaio ou Avaliação são selecionados, montados e instalados conforme os desenhos referenciados. (B.3.3) Segurança aumentada (Ex e) (B.3.3.1) Grau de Proteção Procedimentos documentados devem garantir que são verificados: a) a continuidade da soldagem; b) o encaixe de gaxetas e anéis de vedação; c) o encaixe de lingüetas e ranhuras moldadas (macho e fêmea); d) a aplicação de cimentos. (B.3.3.2) Fiação interna e integridade de contatos Procedimentos documentados devem garantir que são verificados se: a) a fiação está efetivamente fixada; b) a fiação está corretamente acabada, p.ex. a isolação dos fios de conexão não foi removida excessivamente (normalmente 1 mm para dentro do metal do terminal); c) a isolação da fiação possui características térmicas apropriadas. (B.3.3.3) Máquinas rotativas Procedimentos documentados devem garantir que: a) as conexões de terminação do rotor e dos barramentos estão segregadas corretamente e não estão sujeitas a esforços indevidos; b) o entreferro é verificado (entre rotor e estator) ou calculado a partir das tolerâncias definidas; c) a folga do ventilador é verificada; d) a folga dos mancais é verificada.

13 / 24 (B.3.3) Segurança aumentada (Ex e) (cont.) (B.3.3.4) Enrolamentos Procedimentos documentados devem garantir que: a) as impregnações estão isentas de bolhas; b) os materiais da isolação são aqueles da especificação; c) a proteção dos condutores é verificada; d) quando dispositivos de proteção (p.ex. térmicos) são especificados no Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade, eles devem ser do tipo e estar na localização especificados. (B.3.3.5 ) Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Tipicamente, os ensaios devem incluir: a) ensaios dielétricos; b) isolação de mancais para máquinas rotativas. (B.3.4) Equipamentos pressurizados (Ex p) (B.3.4.1) (B.3.4.2) Grau de proteção Procedimentos documentados devem garantir que são verificados: a) a continuidade da soldagem; b) o encaixe de gaxetas e anéis de vedação; c) o encaixe de lingüetas e ranhuras moldadas (macho e fêmea); d) a aplicação de cimentos. Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Tipicamente, estes ensaios devem incluir: a) um ensaio de sobrepressão, na pressão especificada no Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade; b) um ensaio de perdas, para garantir que a taxa de perda especificada não é excedida. (B.3.5) Encapsulamento (Ex m) (B.3.5.1) Documentação da produção Proteções térmicas (p.ex. fusíveis térmicos) devem ser do tipo especificado e estar posicionadas de acordo com os desenhos de certificação. As orientações apresentadas em B.3.1.3 são aplicáveis. (B.3.5.2) Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios típicos incluem: a) inspeção visual; b) verificação das características dielétricas.

14 / 24 (B.3.6) Imersão em óleo (Ex o) Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios típicos incluem: a) ensaio de pressão reduzida (somente para invólucros selados); b) ensaio de sobrepressão (invólucros selados e não selados). (B.3.7) Imersão em areia (Ex q) (B.3.7.1) (B.3.7.2) Controle do material O material deve ser de tamanho e tipo definidos. Devem existir evidências como a verificação da flamabilidade dos materiais do invólucro e esses materiais devem ser aqueles especificados no Relatório de Ensaio ou Avaliação ou no Certificado de Conformidade. Preenchimento O preenchimento deve ser feito sem bolhas. É claramente necessário garantir que não são criadas bolhas após o preenchimento por movimento oscilante. O processo de preenchimento deve ser documentado e a documentação de incluir o critério de verificação. (B.3.7.3) Grau de proteção Procedimentos documentados devem garantir que são verificados: a) a continuidade da soldagem; b) o encaixe de gaxetas e anéis de vedação; c) o encaixe de lingüetas e ranhuras moldadas (macho e fêmea); d) a aplicação de cimentos. (B.3.7.4) Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios típicos incluem: a) ensaio de pressão; b) ensaio de rigidez dielétrica do material de preenchimento. 7.2 Processos relacionados a clientes 7.2.1 Determinação de requisitos relacionados ao produto A organização deve determinar: a) requisitos especificados pelo cliente; b) requisitos não declarados pelo cliente; c) requisitos estatutários e regulamentares relacionados ao produto; d) qualquer requisito adicional determinado pela organização

15 / 24 7.2 Processos relacionados a clientes (cont.) 7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados com o produto A análise crítica deve assegurar que qualquer requisito do cliente declarado é compatível com o certificado de conformidade Ex, por exemplo: grupo do equipamento, classe de temperatura, tipo de proteção EPL e faixa de temperatura ambiente. 7.2.3 Comunicação com o cliente Aplica-se o item 7.2.3 da NBR ISO 9001:2008. (7) Tratamento de reclamações O solicitante deve manter registros de todas as reclamações ou deficiências trazidas ao seu conhecimento, relativas ao produto coberto pela autorização para uso do Selo de Identificação da Conformidade, assim como das ações apropriadas tomadas para atendimento aos requisitos da certificação, tornando-os disponíveis ao OCP, quando solicitado. (7.1) Uma Política para Tratamento das Reclamações, assinada pelo representante legal, que evidencie que o solicitante: a) Valoriza e dá efetivo tratamento às reclamações apresentadas por seus clientes; b) Conhece e compromete-se a cumprir e sujeitarse às penalidades previstas nas leis (Lei nº 8078/1990, Lei nº 9933/1999, ou outros.); c) Estimula e analisa os resultados, bem como toma as providências devidas, em função das estatísticas das reclamações recebidas; d) Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamações; e) Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamação que o mesmo tenha recebido e no prazo por ele estabelecido. (7.2) Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada e com liberdade para o devido tratamento às reclamações.

16 / 24 (7) Tratamento de reclamações (cont) (7.3) Desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsável pelo tratamento das reclamações, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintes tópicos: a) RACs e normas aplicáveis ao produto, processo, serviço, pessoas ou sistema de gestão da qualidade; b) Noções sobre as Leis nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências; e nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre as competências do Conmetro e do Inmetro, institui a taxa de serviços metrológicos, e dá outras providências; c) Noções de relacionamento interpessoal; d) Política para Tratamento das Reclamações; e) Procedimento para Tratamento das Reclamações. (7.4) Quando pertinente, instalações individuais e de fácil acesso pelos clientes que desejarem formular reclamações, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamações e informando sobre como e onde reclamar. (7.5) Procedimento para Tratamento das Reclamações, que deve contemplar um formulário simples de registro da reclamação pelo cliente, bem como rastreamento, investigação, resposta, resolução e fechamento da reclamação. (7.6) Devidos registros de cada uma das reclamações apresentadas e tratadas. (7.7) Mapa que permita visualizar com facilidade a situação (exemplo: em análise, progresso, situação atual, resolvida, ou outros) de cada uma das reclamações apresentadas pelos clientes nos últimos 18 meses. (7.8) Estatísticas que evidenciem o número de reclamações formuladas nos últimos 18 meses e o tempo médio de resolução. (7.9) Realização de análise crítica semestral das estatísticas das reclamações recebidas e evidências da implementação das correspondentes ações corretivas, bem como das oportunidades de melhorias. 7.3.7 Controle de alterações de projeto e desenvolvimento A pessoa identificada no item 5.5.1 (a) deve aprovar qualquer troca que pode comprometer a conformidade do produto Ex.

17 / 24 7.4.1 Processo de aquisição a) A responsabilidade para assegurar a conformidade com o produto certificado não deve ser sub-contratada, entretanto fabricação, ensaio e inspeção final podem ser sub-contratada. b) fornecedores que provê um produto, processo ou serviço que pode afetar a conformidade do produto certificado, deve somente ser selecionado após uma avaliação ter sido demonstrada que ele tem capacidade de assegurar a conformidade com todos os requisitos especificados: 1) Evidências objetivas documentadas que o fornecedor pode prover um produto, processo ou serviço e que, o mesmo está apto para a sua finalidade deve ser feita por um ou mais métodos relacionados a seguir: - Que o fornecedor tenha um sistema da qualidade Ex aceitável; - Que o fornecedor tenha um sistema da qualidade certificado de acordo com normas apropriadas e com um escopo aceitável; - Que uma avaliação no site do fornecedor documentada assegure que todos os controles relevantes estão disponíveis, documentados, entendidos e efetivos. 2) Fornecedores provendo serviços de calibração (incluindo verificação nos dispositivos de medição por comparação com equipamento calibrado) devem ser avaliados na sua capacidade de atender os requisitos estabelecidos, adicionando o item 7.6 3) onde as características que afetam o tipo de proteção não podem ser verificadas em um estágio posterior, ex: circuitos intrinsecamente seguros encapsulados, então o produto, processo ou serviço deve somente ser aceito por um dos seguintes métodos: - O fabricante puder demonstrar que o controle do processo implementado pelo subcontratado assegura a conformidade Ex; - O organismo de certificação responsável pela verificação do Sistema da Qualidade realiza auditorias periódicas nos subcontratados. c) fornecedores não utilizados por um período que exceda a um ano deverá ser reavaliado de acordo com o item 7.4.1; d) requisitos b) e c) não são compulsórios para produtos, processos ou o serviço onde o fabricante verifica a conformidade de acordo com item 7.4.3.

18 / 24 7.4.1 Processo de aquisição (cont.) e) a capacidade contínua do fornecedor fornecer produtos, processos ou serviços conformes deverá ser verificadas periodicamente não excedendo a um ano; f) o fabricante deverá prover um meio pelo qual o organismo de certificação responsável pela verificação do Sistema da Qualidade Ex possa também verificar os aspectos de qualquer operação do fornecedor que afeta o tipo de proteção. 7.4.2 Informações de aquisição a) os documentos de aquisição deve claramente descrever os requisitos específicos pertinentes ao produto subcontratado, estabelecido no certificado Ex e à documentação técnica (ex: controle de processo, teste ou inspeção); b) para itens onde a conformidade não pode ser verificada após a fabricação (ex: circuitos intrinsecamente seguros encapsulados), a informação de aquisição deve estabeler os procedimentos da qualidade específicos, recursos e sequência de atividades relevantes ao item em particular; c) o fabricante deve definir o método pelo qual documentos, ex: especificações técnicas, declaradas em uma ordem de compra específica, permaneçam rastreável a esta ordem. d) onde o fabricante não fornece tais documentos com as subseqüentes ordens, então o fabricante deve ter procedimentos para assegurar que os fornecedores tenham as cópias dos documentos e que as suas integridades sejam mantidas. 7.4.3 (B.4) Verificação do produto adquirido O item 7.4.3 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + a) Para os produtos comprados que podem comprometer o tipo proteção, o fabricante deve determinar e implementar planos de verificação que demonstrem a conformidade do produto com o certificado de conformidade Ex, levando em consideração a natureza do produto e a natureza do fornecedor;

19 / 24 7.4.3 (B.4) Verificação do produto adquirido (cont.) b) Ao decidir que tipo de verificação é requerido para um produto comprado específico, o fabricante deve considerar a natureza do produto comprado, o fornecedor, e o quanto ele é crítico para o tipo de proteção; x Nota: Ao considerar se um fornecedor deve realizar a verificação, o fabricante deve levar em conta os resultados de suas avaliações conduzidas no processo de compras. A decisão deve refletir a competência do fornecedor, incluindo se ele possui um sistema da qualidade que cobre a atividade, os recursos, p.ex. equipamento, e profissionais com qualificação adequada e experiência. Este último ponto é particularmente significativo quando é requerida uma decisão, como no caso de inspeção de peças fundidas à prova de explosão. Quando o fabricante delega ao fornecedor a realização de ensaio ou inspeção relevantes para o tipo de proteção, o material deve ser fornecido com uma declaração de conformidade que confirme sua realização. c) quando o fornecedor foi avaliado e evidência objetiva documentada demonstra que o fornecedor é completamente capaz de produzir e verificar o produto ou serviço, não é requerida nenhuma verificação adicional do produto ou serviço, se uma declaração de conformidade, de acordo com a Norma ISO/IEC 17050-1, for fornecida com cada lote ou produto; d) quando o certificado de conformidade especifica ensaios ou inspeções de rotina, estes devem ser realizados em cada produto. Eles podem ser realizados pelo fornecedor ou pelo fabricante. Quando realizados pelo fornecedor, eles devem ser especificados nos documentos de compra (por exemplo, por um plano da qualidade) e confirmados pelo fornecedor (por exemplo, por uma declaração de conformidade de acordo com a Norma ISO/IEC 17050-1) incluindo os resultados de ensaios, se requeridos; e) quando a verificação de um produto adquirido não pode ser realizada após a fabricação (por exemplo, partes internas de um circuito intrinsecamente seguro encapsulado), o produto deve somente ser aceito se fornecido com uma declaração de conformidade de acordo com a Norma ISO/IEC 17050-1. Esta deve indicar especificamente a conformidade aos documentos de compra (por exemplo, um plano da qualidade), que listem os fatores que juntos demonstram a conformidade do produto;

20 / 24 7.4.3 (B.4) Verificação do produto adquirido (cont.) f) quando são permitidos inspeções ou ensaios por amostragem, eles devem ser conduzidos de um modo que demonstre a conformidade do lote inteiro; g) quando o fornecedor ou o fabricante requer treinamento ou habilidade ou conhecimento especializado para realizar uma verificação, este devem ser documentado e os seus registros de treinamento mantidos; h) quando o fabricante opta por não realizar inspeções e ensaios em suas próprias instalações, as inspeções e os ensaios devem ser executados nas instalações dos fornecedores, sob responsabilidade do fabricante; i) quando um fornecedor fornece produto com evidência de conformidade aplicável para Ex (por exemplo, certificado de conformidade), não é requerida verificação adicional, a menos que o fabricante a considere necessária; j) quando a verificação de um produto adquirido refere-se ao material (metal, ligas, partes nãometálicas, resinas e similares), um certificado de análise especifica ou declaração deve ser fornecida. 7.5 Produção e fornecimento de serviço 7.5.1 (B.5) Controle de produção e fornecimento de serviço O item 7.5.1 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Nota: O fabricante deve fornecer procedimentos, equipamentos de produção, ambientes de trabalho e facilidades de inspeção/ensaios que juntos fornecem segurança com respeito a conformidade do produto com o certificado de conformidade. 7.5.2 Verificação dos processos de produção e prestação de serviço Onde o processo pode afetar a integridade do tipo de proteção e onde o resultado desta integridade não pode ser verificado após a fabricação (por exemplo, as condições ambientais para a cura de um elemento encapsulado), o processo específico deve ser medido ou monitorado e evidências documentais devem ser mantidas para demonstrar a conformidade com os parâmetros requeridos.

21 / 24 7.5 Produção e fornecimento de serviço (cont.) 7.5.3 (B.6) Identificação e rastreabilidade O item 7.5.3 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + a) O fabricante deve estabelecer e manter procedimentos para identificação do produto durante todos os estágios da produção, ensaios, inspeção final e colocação no mercado; Obs. A organização deve controlar a identificação unívoca do produto e manter registros. b) É requerida rastreabilidade com respeito ao produto final e suas partes significativas. A rastreabilidade pode ser alcançada usando número de série, lote ou outro método aceitável. Nota: Partes significativas são, por ex., uma placa de circuito impresso (PCI) de circuito intrinsecamente seguro, mas não cada componente eletrônico de uma PCI. 7.5.4 Propriedade do cliente 7.5.5 (B.7) 7.6 (B.8) É responsabilidade do fabricante verificar a compatibilidade do produto fornecido pelo cliente com requisitos do certificado de conformidade Ex. Preservação do produto O item 7.5.5 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + O fabricante deve fornecer um manual de instruções em português aos seus clientes que possibilitem a utilização segura do produto. Se considerado necessário pelo fabricante, as instruções devem conter requisitos especiais para a instalação e a manutenção do produto. Isto pode ser especificado no Certificado. Podem ser requeridos procedimentos para componentes com vida limitada se eles afetarem o tipo de proteção, como, p.ex. baterias. Controle de dispositivos de medição e monitoramento O item 7.6 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Nota: O atendimento do item 7.6(a) da Norma NBR ISO 9001:2008 pode ser feito através da utilização de laboratório de calibração acreditado (que possa demonstrar ao OCP que atua em conformidade com uma norma reconhecida internacionalmente e é, preferencialmente, coberto por um acordo multilateral) e pela obtenção de um certificado ostentando o logo da acreditação. Quando esse certificado é obtido, o laboratório não necessita ser submetido a avaliação adicional.

22 / 24 7.6 (B.8) Controle de dispositivos de medição e monitoramento (cont.) a) Quando um certificado de calibração não apresenta o logo da autoridade nacional de acreditação, cada certificado de calibração deve incluir ao menos a seguinte informação: - Identificação inequívoca do item calibrado; - Evidência que as medições são rastreáveis a padrões de medida internacionais ou nacionais; - Método de calibração; - Indicação da conformidade com alguma especificação pertinente; - Resultados da calibração; - Incerteza da medição, quando necessário; - Condições ambientais, quando pertinente; - Data de calibração; - Assinatura do responsável pela emissão do certificado; - Nome e endereço da organização emissora e a data da emissão do certificado; - Identificação única do certificado de calibração. b) Quando um certificado de calibração não apresenta o logo de uma autoridade nacional de acreditação ou não contém a informação listada em (a), o fabricante deve demonstrar, por outros meios, uma relação válida com os padrões internacionais ou nacionais (por exemplo, uma avaliação documentada do local). 8 Medição, análise e melhoria 8.2.1 (B.9) Satisfação do cliente Aplica-se o item 8.2.1 da NBR ISO 9001:2008. 8.2.2 Auditoria interna O programa de auditoria deve abordar a eficácia dos elementos do sistema de qualidade conforme descrito nesta norma para assegurar que os produtos estejam em conformidade com o certificado Ex. O intervalo máximo entre auditorias deveria ser normalmente 12 meses e não deve exceder 14 meses. 8.2.3 (B.10) Medição e monitoramento de processos O item 8.2.3 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Nota: Se um processo pode afetar a integridade do tipo de proteção, e se a integridade resultante não pode ser verificada após a fabricação (p. ex. as condições ambientais requeridas para a cura de um encapsulante), esse processo específico deve ser medido e monitorado e deve ser mantida evidência documentada que demonstre a conformidade com os parâmetros requeridos (ver também o item B.3 da Portaria 179 ou o item 7.1 da Norma NBR ISO 9001:2008).

23 / 24 8 Medição, análise e melhoria (cont.) 8.2.4 (B.11) Medição e monitoramento do produto O item 8.2.4 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Quando são requeridos ensaios de rotina pelo certificado de conformidade e pela documentação técnica do produto certificado, esses ensaios devem ser executados conforme especificados. Os métodos estatísticos não devem ser utilizados, a menos que especificamente autorizado pelo certificado Ex e pela documentação técnica do produto certificado. Quando praticável, a etiqueta contendo os dados da marcação, não deve ser afixada até que a inspeção final e os ensaios tenham sido finalizados satisfatoriamente. 8.3 Controle de produto não-conforme 8.3 (B.12) Controle de produto não-conforme O item 8.3 da NBR ISO 9001:2008 se aplica + Nota: Uma das finalidades deste item é evitar não-conformidades nos produtos fornecidos. a) O fabricante deve manter um sistema tal que, ao ser fornecido um produto não-conforme em relação ao certificado de conformidade, o cliente do fabricante possa ser identificado; b) O fabricante deve tomar as ações, apropriadas ao grau de risco, quando produto não-conforme for fornecido a um cliente; Nota: É recomendado que o fabricante informe ao OCP responsável pela emissão do Certificado de Conformidade. c) Quando um produto não-conforme, inseguro, for fornecido a um cliente, o fabricante deve informar, por escrito, ao seu cliente e ao organismo de certificação responsável pela emissão do certificado de conformidade e pela avaliação do sistema de qualidade; d) Quando não é possível rastrear o produto inseguro (por exemplo, produto fornecido através de um distribuidor, ou para produtos fornecidos em grandes quantidades, como prensa-cabos), deve ser colocado um aviso em publicações apropriadas, informando a ação recomendada a ser feita;

24 / 24 8.3 Controle de produto não-conforme (cont.) e) Para todo o produto não-conforme que foi fornecido a um cliente, o fabricante deve manter, por um período mínimo de 10 anos, registros de: 1) números de série ou identificação dos produtos fornecidos; 2) o cliente que recebeu o produto; 3) a ação tomada para informar clientes e o organismo de certificação responsável pela avaliação da qualidade no caso de produto nãoconforme inseguro; 4) a ação tomada para implementar a ação corretiva e preventiva. 8.5.2 (B.13) 8.5.3 (B.13) f) Não são permitidas concessões para o produto que façam ele ficar fora do projeto, conforme definido no certificado de conformidade e na documentação técnica do equipamento certificado; Ações corretivas Aplica-se o item 8.5.2 da NBR ISO 9001:2008. Ações preventivas Aplica-se o item 8.5.3 da NBR ISO 9001:2008.