Construção de Projetos de Vida em Situações de Vulnerabilidade Social: Apresentação de uma Investigação- Ação com técnicos da SCML Joana Carneiro

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Transcrição:

Construção de Projetos de Vida em Situações de Vulnerabilidade Social: Apresentação de uma Investigação- Ação com técnicos da SCML Joana Carneiro Pinto & Helena Rebelo-Pinto Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa

Introdução Larga franja da população sem certificação académica e/ou profissional necessárias para o ingresso num mercado de trabalho cada vez mais exigente 28% com o 1º ciclo de ensino concluído 12% com o 2º ciclo de ensino concluído 16% com o 3º ciclo de ensino concluído 13% com o ensino secundário completo 19% sem ter frequentado/concluído com sucesso qualquer nível de ensino Desempenham funções que se caracterizam por vínculos mais instáveis financeiramente e imprevisíveis temporalmente Particularmente vulneráveis em termos profissionais e sociais Na maior parte dos casos sem apoio para ultrapassar as dificuldades inerentes a esta situação

Introdução É um direito de qualquer cidadão, beneficiar de um acesso universal e igualitário a serviços, para delinear e implementar novos rumos para a sua formação académica e/ou profissional, em conjugação com os seus diversos papéis de vida (Andrade, Meira, & Vasconcelos, 2002; Nieto, Pérez-González, e Riveiro (2011) Ficam sistematicamente excluídas as pessoas socialmente vulneráveis, por estarem fora dos circuitos académicos e/ou profissionais habituais perpetuando-se ciclo de vulnerabilidade e de pobreza Os serviços de apoio, orientação e aconselhamento de carreira podem ter um papel crucial na modificação desta realidade social Mas, a formação académica e profissional dos técnicos que desenvolvem a sua atividade nestas áreas necessita de ser mais diversificada e reforçada (Taveira & Rodriguez-Moreno, 2010)

Parte I: Diagnóstico de Necessidades de Formação Objetivo Identificação de características, necessidades, expectativas e problemas dos formandos no exercício das suas funções no âmbito da Construção de Projetos de Vida Método Participantes: 16 técnicos (13 do sexo feminino, 1 do sexo masculino); Idades entre 34-62 anos (M=43,31; DP=7,45) Instrumento Questionário Diagnóstico de Necessidade de Formação (i) entendimento sobre o conceito de construção de projetos de vida (ii) principais necessidades e problemas sentidos na realização do seu trabalho (iii) expectativas em termos de temas/ conteúdos/ atividades (iv) principais motivações para frequentar a ação de formação

Parte I: Diagnóstico de Necessidades de Formação Resultados Questão 1: A construção de projetos de vida para mim significa (i) Proatividade/autonomia (n=5) (ii) Autoconhecimento (n=3) (iii) Reflexão sobre a história de vida (n=4) (iv) Exploração do meio (n=2) (v) Definição de objetivos (n=9) (vi) Definição e implementação de um plano de ação (n=6) Questão 2: As principais necessidades e problemas sentidos na realização do meu trabalho ao nível do apoio à construção de projetos de vida são (i) Contexto social (n=9): família/grupo de pares, serviços, economia (ii) Contexto SCML (n=14): atendimento, técnicos e recursos (iii) Contexto individual (n=12)

Parte I: Diagnóstico de Necessidades de Formação Resultados Questão 3: O que eu espero de uma ação de formação intitulada A construção de projetos de vida é que esta aborde temas/ conteúdos/ atividades, tais como (i) Conteúdos generalistas (n=14) para apoiar a revisão e atualização de conhecimentos teóricos e de métodos e técnicas de atuação (ii) Conteúdos específicos (n=6): condições base dos utentes e competências dos técnicos (iii) Reflexão entre técnicos de diferentes conhecimentos e experiências (n=1) Questão 4: As minhas motivações para frequentar uma ação de formação intitulada A construção de projetos de vida são (i) Aquisição/ atualização de conhecimentos e competências (n=13) (ii) Reflexão e partilha de experiências e saberes (n=6)

Parte I: Diagnóstico de Necessidades de Formação Discussão Construção de projetos de vida perspetiva próxima das conceções mais atuais de carreira Principais problemas que caracterizam o público-alvo da sua intervenção: (i) pessoal (ii) académica (iii) profissional (iv) social Visão holística das pessoas e das suas carreiras (Hansen, 2001; Watts, 2001) Necessidade de rever, adquirir, treinar, e desenvolver um conjunto diversificado de competências centrais e especializadas de apoio à construção de projetos de vida é como se formássemos [profissionais] para um mundo que não existe e não os preparássemos para o que existe (Oliveira, 1999)

Parte II: Desenvolvimento da ação de formação A construção de Projetos de Vida Objetivos: 3 cursos (12h cada) (i) compreender o conceito, os mecanismos e as condições do processo de desenvolvimento de projetos de vida (ii) Identificar e descrever os pressupostos, as tarefas desenvolvimentais, e os comportamentos característicos de cada fase do desenvolvimento, com particular ênfase na identificação de preocupações e problemas vocacionais ao longo da adolescência e da vida adulta (iii) identificar princípios gerais de intervenção na construção de projetos de vida ao longo do ciclo de vida, e proporcionar contacto com materiais adequados a essa intervenção (iv) conhecer, analisar criticamente, e transpor para a prática modelos de construção de projetos de vida (v) problematizar e definir o papel dos diferentes técnicos no desenvolvimento do potencial humano

Parte III: Avaliação de (In)Satisfação com a Formação Objetivo Identificação de fatores de (in)satisfação associados à implementação da ação de formação Método Participantes: 15 técnicos (todos do sexo feminino); Idades entre 31-62 anos (M=45,93; DP=9,55) Instrumento Questionário Avaliação de Satisfação com a Formação (i) novos entendimentos sobre o conceito construção de projetos de vida (ii) (in)satisfação das necessidades e problemas sentidos na realização do seu trabalho (iii) (in)satisfação com os temas/ conteúdos/ atividades abordados (iv) contributos para a melhoria do seu desempenho profissional (v) satisfação global com a formação, incluindo recomendações para futuras edições

Parte III: Avaliação de (In)Satisfação com a Formação Resultados Questão 1: Após ter frequentado esta ação de formação, considero que a construção de projetos de vida para mim significa (i) Proatividade/ autonomia/ responsabilização (n=6) (ii) Autoconhecimento (n=9) (iii) Exploração do meio (n=6) (iv) Definição de objetivos (n=8) (v) Definição e implementação de um plano de ação (n=6) (vi) Desenvolvimento longitudinal (n=10) (vii) Desenvolvimento latitudinal (n=9) (viii) Apoio (n=9) Questão 2: Após ter frequentado esta ação de formação, considero que as principais necessidades e problemas sentidos na realização do meu trabalho ao nível do apoio à construção de projetos de vida foram satisfeitos/ não satisfeitos; 2a) Quais necessidades e problemas? Porque considera que foram satisfeitos/ não-satisfeitos? 14 (93,33%) estão satisfeitos e 1 (6,67%) está insatisfeito

Parte III: Avaliação de (In)Satisfação com a Formação Resultados Questão 2: Após ter frequentado esta ação de formação, considero que as principais necessidades e problemas sentidos na realização do meu trabalho ao nível do apoio à construção de projetos de vida foram satisfeitos/ não satisfeitos; 2a) Quais necessidades e problemas? Porque considera que foram satisfeitos/ não-satisfeitos? (i) Motivos de satisfação: processo e conteúdos da formação (n=29) (ii) Motivos de insatisfação: alguma desadequação dos modelos teóricos e instrumentos de avaliação/ intervenção face à singularidade da população a quem se dirigem (n=7) Questão 3: Considero que os temas/conteúdos/atividades que eu esperava desta ação de formação foram abordados/ não-abordados; 3a) Quais temas/conteúdos/atividades? Porque considera que foram abordados/ não-abordados? (i) A prática da construção dos projetos de vida (n=10) (ii) A teoria da construção dos projetos de vida (n=17)

Parte III: Avaliação de (In)Satisfação com a Formação Resultados Questão 4: Após ter frequentado esta ação de formação, considero que retirei alguns contributos que me permitirão modificar alguns dos aspetos relacionados com a realização do meu trabalho sim/ não; 4a) Quais contributos? Porque considera que irá/ não-irá modificar alguns aspetos relacionados com a realização do seu trabalho? (i) Mudanças no conhecimento teórico (n=7) (ii) Mudanças na intervenção (n=10) (iii) Mudanças gerais na atuação da equipa (n=4) Questão 5: Recomendações para futuras edições (i) Conteúdos da formação (n=6) (ii) Organização (n=3) (iii) Follow-up (n=3) (iv) Supervisão (n=2) (v) Espaço físico (n=1)

Parte III: Avaliação de (In)Satisfação com a Formação Discussão Formandos muito satisfeitos com a ação de formação recebida utilidade na definição linhas orientadoras e de programas para futuras ações de formação junto de atuais e futuros profissionais que trabalham no apoio à construção de projetos de vida de populações vulneráveis (Lassance, et al., 2007; Moreno, 2006) Motivos de insatisfação: perceção de desadequação dos modelos teóricos e instrumentos face às especificidades da população-alvo a quem se dirigem pertinência e urgência de se investir no desenvolvimento ou na adaptação dos modelos teóricos e paradigmas em Construção de Projetos de Vida, bem como, das metodologias e estratégias de intervenção neste âmbito, para diferentes contextos, populações e problemáticas (Pinto, 2012)

Conclusão e futuro Metodologia de investigação-ação adequada e útil a projetos de melhoria de competências dos profissionais que trabalham com populações específicas Ação de follow-up Analisar as mudanças introduzidas no processo de construção de projetos de vida da SCML após a ação de formação; Discutir para cada momento/ instrumento/ estratégia de intervenção as mais-valias e dificuldades identificadas Promover uma melhor adaptação dos instrumentos/ estratégias de intervenção decorrentes da experiência dos técnicos, ultrapassando as dificuldades sentidas; introduzir pontualmente novos instrumentos/ estratégias que favoreçam a obtenção dos seus objetivos de intervenção junto da população-alvo Discutir pontualmente alguns casos de intervenção, e a utilidade/ dificuldade dos modelos teóricos/ instrumentos/ estratégias nesses casos