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Transcrição:

BALANÇO PATRIMONIAL REGULATÓRIO 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nota 2013 2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 11.209 11.696 Títulos e valores mobiliários 1.215 - Contas a receber ativo financeiro 667 - Impostos a recuperar 288 - Estoques 5.685 - Adiantamento a fornecedores 299 4.508 Outras contas a receber 10 1.160 19.373 17.364 Não circulante Outros ativos 32 7 Imobilizado 4 69.786 60.972 Intangíveis 4 72 202 69.890 61.181 Total do ativo 89.263 78.545 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos e debêntures 3.229 1.885 Fornecedores 7.291 3.169 Tributos e contribuições sociais a recolher 265 23 Dividendos declarados 2.421 - Taxas regulamentares 164 - Outras contas a pagar 207 139 13.577 5.216 Não circulante Empréstimos e financiamentos e debêntures 31.661 30.138 Adiantamento para futuro aumento de capital 4.900 4.900 36.561 35.038 Patrimônio líquido Capital social 38.291 38.291 Reservas de lucro 834 - Total do patrimônio líquido 39.125 38.291 Total do passivo e patrimônio líquido 89.263 78.545 6

Demonstração do Resultado Regulatório Nota 31/12/2013 31/12/2012 Receita operacional bruta 4.838 - Receita transmissão de Energia Elétrica 5 4.838 - Deduções da receita operacional Federais (176) - Encargos Quota para Reserva Global de Reversão - RGR (121) - Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (45) - Receita operacional líquida 4.496 - Custo operacional Material e serviços de terceiros (462) - Taxa de fiscalização do serviço de energia elétrica (19) - Outras (65) - (546) - Lucro bruto 3.950 - Lucro antes das despesas e receitas financeiras 3.950 - Despesas financeiras (841) - Receitas financeiras 414 - Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 3.523 - Imposto de renda e contribuição social 6 (268) - Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 - - (268) - Lucro líquido do exercício 7 3.255 - Lucro Líquido do Exercício 3.255 - Lucro por ação básico e diluído - R$ 0,09 Quantidade de ações ao final do exercício (lote mil ações) 38.291 7

Informações Gerais A ESDE Empresa Santos Dumont de Energia S.A. (a Companhia ) foi constituída em 22 de junho de 2009 e tem como objeto social planejar, implantar, construir, operar e manter a infra estrutura de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. Por se tratar de uma concessionária de serviço público de transmissão de energia elétrica, suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). É constituída como uma sociedade anônima de capital fechado, domiciliada no Brasil. A sede social da empresa está localizada na Rua Olimpíadas, 66 8º andar Sala I - São Paulo - SP. Pelo Contrato de Concessão nº 025/2009, de 19 de novembro de 2009, foi outorgada à Companhia pela União, por intermédio da ANEEL, a concessão de serviço de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, compreendendo a linha de transmissão em 345/138 kv, composto pela subestação Santos Dumont e dois trechos de linhas de transmissão em 345 kv, compreendidos entre o ponto de seccionamento das Linhas de Transmissão Barbacena 2 Juiz de Fora 1 e a Subestação Santos Dumont, todas localizadas no Estado de Minas Gerais. A Companhia entrou em operação parcial em fevereiro/2013. Em 22 de janeiro de 2014 a implantação foi concluída. A Receita Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ANEEL e fixada anualmente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os meses de julho a junho do ano posterior, através de Resoluções Homologatórias. Os serviços de operação e manutenção do sistema de transmissão são realizados pela CEMIG, sob a supervisão e fiscalização da Companhia. O Contrato de Concessão estabelece que a extinção da concessão determinará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da indenização devida à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Assim sendo, a Administração da Companhia entende que ao final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder concedente, contudo neste momento a Companhia não dispõe de bases confiáveis para efetuar a mensuração destes valores tendo em vista as incertezas decorrentes das condições de uso dos bens na data futura e do seu valor no tempo. 8

2. Base de Preparação e Apresentação das Informações 2.1. Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis regulatórias da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedade por Ações e normas e procedimentos contábeis emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de Pronunciamento Contábeis CPC, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, a exceção dos seguimentos dispostos que são conflitantes com as práticas regulatórias: ICPC 01 Contratos de Concessões (IFRIC 12): Esse pronuciamento estabelece que as infraestruturas desenvolvidas no âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário não possui a propriedade, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pelo concessionário. No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, entende-se que o concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão e resulta no registro de um ativo financeiro, o qual é registrado ao custo amortizado. Nas demonstrações contábeis societárias a Companhia classifica os saldos de Contas a receber ativo financeiro, como instrumentos financeiros recebíveis. Recebíveis são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimentos fixos, e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação ou por créditos de liquidação duvidosa. A apresentação das demonstrações contábeis regulatórias visa atender as determinações do órgão regulador, que é a divulgação de um conjunto de 9

informações que representem a situação econômico-financeira da Companhia, em consonância com o arcabouço legal regulatório. As demonstrações contábeis regulatórias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis societárias, que contém as informações das notas explicativas adicionais às divulgadas neste relatório, as quais podem ser consultadas no site da Companhia. 2.2. Base de preparação e apresentação Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis regulatórias estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados. 2.3. Práticas contábeis regulatórias específicas do setor elétrico Plano de Contas A Companhia adota o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001 e alterações subseqüentes estabelecidas através da Resolução ANEEL n.ºs 473, de 06 de março de 2006, 219, de 11 de abril de 2006, 4.815, de 26 de dezembro de 2008, 370 de 30 de junho de 2009 e 396 de 23 de fevereiro de 2010. Ativos e Passivos Regulatórios Trata-se de valores realizáveis ou exigíveis em decorrência do contrato de concessão, que tem como objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico financeiro da concessão e apresentar a realização dos componentes tarifários e da efetiva remuneração com obediência ao Pressuposto Básico da Competência, no processo de confrontação das despesas com as receitas entre os períodos contábeis. Ativo Imobilizado Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Bens e instalações em função do serviço concedido são cadastrados e controlados pela concessionária e permissionária em sistemas auxiliares ou em registros suplementares, por meio de Unidade de Cadastro - UC e Unidade de Adição e Retirada - UAR, por Ordem de 10

Imobilização - ODI, conta contábil, data de sua transferência (capitalização) para o Imobilizado em Serviço. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro UC, conforme determina Resolução ANEEL nº. 367/2009. As taxas anuais estão determinadas na tabela anexa às Resoluções ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999, e art. 9º da Resolução ANEEL nº 367, de 2 de junho de 2009. Os ganhos e perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas/despesas operacionais. Os bens e instalações utilizados nas atividades reguladas são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação e determina que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representa o saldo de valores e/ou bens recebidos de Municípios, Estados, União Federal e Consumidores em geral, relativos a doações e subvenções para investimento na expansão do serviço público de energia elétrica. Em atendimento à Instrução Contábil nº 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as Obrigações Vinculadas à Concessão, registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, estão apresentadas como dedução do Ativo Não Circulante - Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento para obras. Taxas regulamentares Reserva Global de Reversão (RGR) Encargo do setor elétrico pago mensalmente pelas empresas concessionárias de energia elétrica, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela concessionária em ativos vinculados à prestação do serviço de eletricidade, limitado a 3,0% de sua receita anual. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) 11

São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as transmissoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas. 3. Demonstrações Contábeis Regulatórias A companhia apresenta a seguir, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e notas explicativas, conforme modelo de demonstrações regulatórias, definido pela ANEEL no despacho nº 4.991 de 29 de dezembro de 2011. 2013 2012 Descrição Nota Societário Ajustes CPC's Regulatório Societário Ajustes CPC's Regulatório Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 11.209-11.209 11.696-11.696 Títulos e valores mobiliários 1.215-1.215 - - - Contas a receber ativo financeiro 12.052 (11.385) 667 8.914 (8.914) - Impostos a recuperar 288-288 - - - Estoques 18 5.667 5.685 - - - Adiantamento a fornecedores 299-299 4.508-4.508 Outras contas a receber 10-10 1.160-1.160 25.091 (5.718) 19.373 26.278 (8.914) 17.364 Não circulante Contas a receber ativo financeiro 75.068 (75.068) - 54.465 (54.465) - Outros ativos 32 32 7-7 Imobilizado 4 181 69.605 69.786 1.425 59.547 60.972 Intangíveis 4 36 36 72 14 188 202 75.317 (5.427) 69.890 55.911 5.270 61.181 Total do ativo 100.408 (11.145) 89.263 82.189 (3.644) 78.545 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos e debêntures 3.229-3.229 1.885-1.885 Fornecedores 7.291-7.291 3.169-3.169 Tributos e contribuições sociais a recolher 265-265 23-23 Dividendos declarados 2.421-2.421 - - - Taxas regulamentares 164-164 - - - Outras contas a pagar 207-207 139-139 13.577-13.577 5.216-5.216 Não circulante Empréstimos e financiamentos e debêntures 31.661-31.661 30.138-30.138 Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.516 (2.516) - 1.952 (1.952) - Adiantamento para futuro aumento de capital 4.900-4.900 4.900 4.900 39.077 (2.516) 36.561 36.990 (1.952) 35.038 Patrimônio líquido Capital social 38.291-38.291 38.291-38.291 Reservas de lucro 9.463 (8.629) 834 1.692 (1.692) - Total do patrimônio líquido 47.754 (8.629) 39.125 39.983 (1.692) 38.291 Total do passivo e patrimônio líquido 100.408 (11.145) 89.263 82.189 (3.644) 78.545 12

Nota de ajuste 31/12/2013 31/12/2012 Conta Contábil Descrição Nota Societário Ajustes CPC's Regulatório Societário Ajustes CPC's Regulatório Receita operacional bruta 27.912 (23.074) 4.838 50.570 (50.570) - 611.02.1.1.03 Receita transmissão de Energia Elétrica 5 27.912 (23.074) 4.838 50.570 (50.570) - Deduções da receita operacional 611.02.6.1.21 Federais (176) - (176) - - - Encargos 611.02.7.1.31 Quota para Reserva Global de Reversão - RGR (121) - (121) - - - 611.02.7.1.35 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (45) - (45) - - - Receita operacional líquida 27.570 (23.074) 4.496 50.570 (50.570) - Custo operacional 615.02.1.1.11/21 Material e serviços de terceiros (462) (462) - - - 615.02.1.9.38 Taxa de fiscalização do serviço de energia elétrica (19) - (19) - - - Custo de construção (15.573) 15.573 - (47.527) 47.527-615.02.1.1.91/92/93 Outras (65) (65) - - - (16.119) 15.573 (546) (47.527) 47.527 - Lucro bruto 11.451 (7.501) 3.950 3.043 (3.043) - Lucro antes das despesas e receitas financeiras 11.451 (7.501) 3.950 3.043 (3.043) - 635.02.4.1/3/9 Despesas financeiras (841) - (841) - - - 631.02.1.9/ 631.02.4.1 Receitas financeiras 414-414 - - - 710.02.1 Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 11.024 (7.501) 3.523 3.043 (3.043) - Imposto de renda e contribuição social 6 (268) - (268) - Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 (564) 564 - (1.745) 1.745 - (832) 564 (268) (1.745) 1.745-710.02.1.1 Lucro líquido do exercício 7 10.192 (6.937) 3.255 1.298 (1.298) - Participação de não controladores - - Lucro Líquido do Exercício 10.192 (6.937) 3.255 1.298 (1.298) - Lucro por ação básico e diluído - R$ 266,17 85,01 33,90 - Quantidade de ações ao final do exercício (lote mil ações) 38.291 38.291 38.291-13

4. Ativo Imobilizado e Intangível Regulatório O saldo do imobilizado regulatório, é como segue: 31/12/13 31/12/12 Em curso 69.786 60.972 Terrenos 152 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 109 72 Máquinas e Equipamentos 61.230 55.178 Móveis e Utensílios 8 4 A Ratear 8.053 5.484 Estudos e Projetos 153 153 Adiantamento a Fornecedores 81 81 Total do Imobilizado 69.786 60.972 O saldo do intangível regulatório, é como segue: 31/12/13 31/12/12 Em curso 72 202 Total do Intangivel 72 202 Bens vinculados à concessão: De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. 14

5. Receita Operacional Bruta 31/12/13 31/12/12 Societário Ajustes CPC's Regulatório Societário Ajustes CPC's Regulatório Receita pela disponibilidade da rede elétrica Rede Básica - 4.838 4.838 - - - Receita de operação e manutenção 546 (546) - - - - Construção 15.573 (15.573) - 47.527 (47.527) - Financeira 11.793 (11.793) - 3.043 (3.043) - 27.912 (23.074) 4.838 50.570 (50.570) - Os ajustes da receita operacional bruta decorrem da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 6. Imposto de renda e contribuição social 31/12/13 31/12/12 Societário Ajustes CPC's Regulatório Societário Ajustes CPC's Regulatório Corrente 268-268 - - Diferido 564 (564) - 1.745 (1.745) - 832 (564) 268 1.745 (1.745) - Os ajustes de imposto de renda e contribuição social diferidos representam os efeitos tributários sobre os ajustes reconhecidos com as adoções dos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC, principalmente o ICPC01. 7. Lucro líquido Conciliação do lucro líquido regulatório é conforme apresentamos abaixo: 31/12/13 31/12/12 Lucro Líquido - Regulatório 3.255 - Aplicação ICPC 01: - Efeito nas Receitas 23.074 50.570 - Efeito nos Custos (15.573) (47.527) - Efeito nos Tributos (564) (1.745) 6.937 1.298 Lucro Líquido - Societário 10.192 1.298 Os ajustes do lucro líquido são consequência da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 15