Giovana Anzilago Tesser 1, Fabiane Azeredo 1, Juliana Lindemann Rizzato 1, Susana Maria Deon Rizzato 1, Luciane Macedo de Menezes 1 (orientador)

Documentos relacionados
Maíra Massuia de Souza*, Luciane Macedo de Menezes**, Susana Maria Deon Rizzatto***, Gustavo da Luz Vieira****, Ricardo Damo Meneguzzi*

Análise comparativa da expansão maxilar com três marcas de parafusos com limitador posterior: ensaio laboratorial em Typodont

Alterações transversais produzidas pela expansão rápida maxilar com diferentes parafusos expansores em pacientes com fissura de lábio e palato

Efeitos da expansão rápida maxilar sobre a mandíbula

Expansão maxilar rápida não cirúrgica em paciente adulto. Uma alternativa possível

Aspectos etiológicos, classificação, etapas e condutas terapêuticas para o tratamento interdisciplinar das fissuras labiopalatinas

Avaliação da altura facial inferior após expansão rápida da maxila

Efeitos dentários da expansão rápida da maxila no arco inferior com os aparelhos Haas e Hyrax

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E COMPORTAMENTO

Protração maxilar após dois protocolos de expansão: existe diferença?

CORREÇÃO DA DEFICIÊNCIA TRANSVERSA DA MAXILA POR MEIO DA EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA

Expansão rápida da maxila ancorada em implantes uma nova proposta para expansão ortopédica na dentadura permanente

Estudo comparativo das dimensões transversais dos arcos dentários entre jovens com oclusão normal e má oclusão de Classe II, 1ª divisão

Expansão Rápida da Maxila em Adultos sem Assistência Cirúrgica

AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE PALATINA NOS PACIENTES PORTADORES DE MORDIDA CRUZADA POSTERIOR*

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA REVISTA DA LITERATURA, TÉCNICA CIRÚRGICA E RELATO DE CASO

Alterações dimensionais no arco superior decorrentes da Expansão Rápida Maxilar Assistida Cirurgicamente

Avaliação da angulação e inclinação dos elementos dentários em pacientes adultos jovens portadores de fissura transforame incisivo bilateral

TRATAMENTO INTERCEPTATIVO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR E MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO

Alterações dentárias decorrentes da expansão rápida da maxila e máscara facial reversa

Jones Jig e Barra Transpalatina - Tratamento Alternativo na Correção Unilateral da Má Oclusão Classe II, Divisão 2, Subdivisão

FIGURA 10 - Caso 2) Placa superior removível. para distalização dos molares. FIGURA 12 - Caso 2) Dentes ânterosuperiores

Avaliação rotacional mandibular após os efeitos da disjunção rápida da sutura palatina mediana

Utilização da barra transpalatina na correção da má-oclusão de Classe II durante a dentição mista

Planejamento Ortodôntico para Pacientes Portadores de Fissuras Labiopalatinas: Revisão de Literatura

SPLINTER DE THUROW MODIFICADO NO TRATAMENTO DA CLASSE II, DIVISÃO I - RELATO DE CASO CLÍNICO

incisivos inferiores 1,3,4,6. Há também um movimento do nariz para frente, tornando o perfil facial menos côncavo e, conseqüentemente,

Expansão rápida da maxila e as alterações anatômicas da cavidade nasal e do padrão respiratório

A Disjunção Palatal e o Fechamento da Mordida Aberta Anterior na Fase da Dentição Mista

Avaliação da inclinação dentoalveolar e dimensões do arco superior em mordidas cruzadas posteriores tratadas com aparelho expansor removível e fixo

MORDIDAS CRUZADAS. Etiologia

Características oclusais de pacientes com. Classe II, divisão 1, tratados sem e com extrações de dois pré-molares superiores.

Alterações transversais das arcadas dentárias de pacientes tratados sem extração com braquetes autoligáveis

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ORTOPEDIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

Implicações e Tratamento dos Portadores de Fissuras Lábio-Palatinas com Enxerto Ósseo Autógeno

Aparelho de expansão rápida da maxila com cobertura acrílica: proposta de modificação

Resumo para comunicação oral em plenária EXPANSÃO TRANSVERSAL CIRURGICA DA MAXILA EM PACIENTES ADULTOS

Análise da densidade óptica da sutura palatina mediana seis meses após a expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente

artigo inédito ) e imediatamente após a remoção dos aparelhos, depois de um tempo médio de 11 meses de tratamento (T 2

Avaliação da velocidade de erupção de segundos pré-molares inferiores e caninos permanentes superiores em indivíduos com fissura lábio-palatina *

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA PERIAPICAL DOS NÍVEIS DE REABSORÇÃO RADICULAR DE INCISIVOS SUPERIORES APÓS TRATAMENTO ORTODÔNTICO

Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico. Juliane Aparecida de Modesti

Avaliação da expansão maxilar por meio de tomografia computadorizada Cone-Beam em gêmeos com fissura labiopalatina

Intervenção não-cirúrgica da má oclusão de Classe III: quando e como tratá-la?

Mandibular cross-sectional deficiency is a dentofacial

Alterações no volume nasal de pacientes submetidos a disjunção da maxila

Avaliação e mensuração da sutura palatina mediana por meio da radiografia oclusal total digitalizada em pacientes submetidos à expansão rápida maxilar

Conceitos atuais sobre o crescimento e desenvolvimento transversal dos maxilares e oportunidade de expansão mandibular

Confecção e instalação do Sky Hook

Estudo comparativo da discrepância nas dimensões dentárias em pacientes portadores de diferentes deformidades esqueléticas

Tratamento ortodôntico de pacientes com fissuras labiopalatinas: protocolo do HRAC- USP

Avaliação Clínica Comparativa de Dois Casos de Expansão Rápida de Maxila

Bimax III Uma alternativa para o tratamento ou contenção ativa nos casos de Classe III precoce

Disjuntor com cobertura oclusal: confecção laboratorial e aplicação clínica

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PÓS-GRADUAÇÃO

Perfil facial após tratamento de Classe II-1 com ou sem extrações 1

Aparelho para apnéia obstrutiva do sono

Tratamento Ortodôntico da Classe III, Subdivisão: Apresentação de um Caso Clínico (Parte 1)

Estudo Longitudinal das Alterações no Ângulo ANB em Pacientes Classe II Esquelética, tratados com Aparelho Extra-Oral de Kloehn

Avaliação do ângulo nasolabial após o tratamento ortodôntico com e sem extração dos primeiros pré-molares

Tratamento Ortodôntico Associado a Cirurgia Combinada para Correção da Classe III: Relato de Caso Clínico

Estudo da inclinação do plano palatino em relação à base posterior do crânio em indivíduos portadores de oclusão normal

Distração osteogênica da sínfise mandibular como opção de tratamento ortodôntico: relato de caso

(038) Pós-Graduandos em Ortodontia pela UNINGÁ- Varginha- MG 3 Professor Mestre da UNINGÁ- Varginha-MG R E V I S T A U N I N G Á

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ORTOPEDIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

Tratamento ortopédico da Classe III em padrões faciais distintos

Disjuntor Palatino Faltin Jr. Alterações Dentofaciais Decorrentes da Disjunção da Sutura Palatina Mediana

Estudo das Características Oclusais em Portadores de Padrão Face Longa com Indicação de Tratamento Ortodôntico-Cirúrgico

Avaliação cefalométrica das alterações verticais e anteroposteriores associadas ao uso do expansor maxilar com cobertura oclusal

Avaliação da atresia maxilar associada ao tipo facial

Um estudo sore fissuras labiopalatinas. RESUMO

UTILIZAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS NO TRATAMENTO DAS MÁS OCLUSÕES DE CLASSE II E III UMA REVISÃO DA LITERATURA

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

Velocidade de Crescimento Mandibular de Acordo com o Padrão Esquelético

Reabilitação de pacientes com fissuras labiopalatinas: protocolos e resultados esperados

Os efeitos dos aparelhos funcionais sobre a dimensão transversal da maxila e mandíbula

Efeitos transversais da expansão rápida da maxila em pacientes com má oclusão de Classe II: avaliação por Tomografia Computadorizada Cone-Beam

Análise da discrepância de tamanho dentário em pacientes da Clínica de Ortodontia da FO/UERJ

O EMOCIONAL DA FAMILIA DIANTE DO BEBÊ COM FENDA PALATINA

Tratamento Precoce da Mordida Cruzada Posterior com o Quadrihélice de Encaixe

Controle vertical no tratamento da maloclusão classe II, divisão 1 de Angle associada à mordida aberta com aparelho extrabucal conjugado

Estudo do perímetro e do comprimento dos arcos em indivíduos com maloclusão de Classe II

Aparelho removível expansor com concha suspensa Celli-C idealizado para a correção da mordida aberta dentoalveolar anterior: confecção do aparelho

Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR EM DENTIÇÃO MISTA POSTERIOR CROSS BITE IN MIXED DENTITION

Universidade Estadual Paulista. Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Odontologia de Araraquara VANESSA SILVA GROSSI

Transcrição:

XII Salão de Iniciação Científica PUCRS Análise morfológica do arco inferior de portadores de fissura lábio-palatal após expansão rápida da maxila com dois tipos de parafusos: convencional e em leque Giovana Anzilago Tesser 1, Fabiane Azeredo 1, Juliana Lindemann Rizzato 1, Susana Maria Deon Rizzato 1, Luciane Macedo de Menezes 1 (orientador) 1 Faculdade de Odontologia, PUCRS Resumo A expansão rápida da maxila (ERM) visa corrigir a discrepância maxilar transversa, sendo um dos procedimentos adotados no tratamento de pacientes com fissura lábio-palatal. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em modelos de gesso, as dimensões do arco inferior de indivíduos com fissura transforame incisivo unilateral e atresia maxilar, após realização de protocolo padronizado de ERM com dois tipos de parafusos. A amostra foi composta por 18 indivíduos, com idades entre 8 e 13 anos, distribuídos em 2 grupos de acordo com o tipo de parafuso expansor: Convencional (n=11) e limitador posterior (n=7). As distâncias transversas entre caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares permanentes foram mensuradas com paquímetro digital, nos modelos iniciais e 6 meses após ERM. Os resultados foram submetidos ao teste t-student para amostras pareadas e para amostras independentes. Foi observado aumento significativo da distância intercaninos inferior no grupo em que se utilizou parafuso com limitador posterior para ERM. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significante no aumento espontâneo da distância intercaninos entre os dois grupos avaliados. Em relação às distâncias inter-pré-molares e intermolares inferiores, não ocorreram diferenças significativas entre os aparelhos. Portanto, a ERM utilizando tanto parafusos com limitador posterior como parafuso convencional produziu alterações semelhantes sobre a arcada inferior. Introdução Considerada uma malformação congênita de elevada incidência, a fissura de lábio e/ou palato é atribuída a fatores genéticos e ambientais. Os fatores ambientais que se destacam são os nutricionais, infecciosos, psíquicos, radiação, idade da mãe, uso de drogas e outros agentes

químicos. Em 25% a 30% dos casos de fissuras de lábio e/ou palato, a hereditariedade é a responsável, e cerca de 70% a 80% dos casos são considerados de etiologia multifatorial. Essas fissuras são consideradas a segunda malformação mais comum na população. Ainda não é possível saber o número exato de fissurados no Brasil, mas estima-se existirem cerca de 180.000 portadores, com a ocorrência de um para cada 650 nascimentos, e cerca de 35% de mortalidade no primeiro ano de vida. (Loffedo MCL, 1990; Thomé S, 1990) O tratamento das fissuras labiopalatais é multidisciplinar e, até a sua conclusão, necessita de vários procedimentos. Sendo assim, de acordo com o desenvolvimento do indivíduo são realizadas as intervenções cirúrgicas e/ou ortodônticas. Para que o paciente seja integrado à sociedade e ao convívio familiar é importante o acompanhamento de outros profissionais da área médica. (Dempf R, Hausamen JE, Kramer FJ, Teltzrow T, 2002) Apesar de controversas, as cirurgias reparadoras na infância são necessárias. Na reabilitação inicial do paciente, a queiloplastia e a palatoplastia têm funções importantes principalmente quanto à nutrição e fala, porém podem causar sequelas. Estas cirurgias restringem progressivamente o deslocamento anterior e espontâneo da maxila ao longo do crescimento crânio facial e também reforçam o deslocamento natural medial dos processos palatinos individualizados pela fissura. Desse modo, em muitos casos, pode-se observar mordida cruzada anterior e um variável retrognatismo maxilar. O acompanhamento do paciente por uma equipe transdisciplinar bem como outras intervenções cirúrgicas e ortognáticas são necessárias. (Carvalho RM, Júnior FMF, Mazzottini R, Silva Filho OG, 1998) A fim de corrigir as discrepâncias transversais e sagitais impostas sobre a maxila, decorrentes, também, das cirurgias primárias, o ortodontista pode empregar a expansão associada à máscara facial para obtenção da protração da maxila em pacientes fissurados. (Vieira GL, 2006) Avaliou-se, em pesquisa anterior, os efeitos de dois tratamentos sobre a maxila: expansão convencional e expansão com limitador posterior. Os parafusos expansores convencionais apresentaram uma proporção de abertura transversal praticamente igual nas regiões anterior e posterior, e os parafusos expansores com limitador posterior permitiram uma expansão em leque, maior na região anterior (Gastaldo AS, Mallet CGR, 2010). Mas existem efeitos sobre a arcada inferior? Quais seriam? Assim, o objetivo da presente pesquisa é avaliar, medindo-se nos modelos de gesso da arcada inferior, os efeitos da expansão rápida da maxila (ERM) no arco mandibular, em dois grupos de pacientes portadores de fissura lábio-palatal com atresia

maxilar, submetidos a dois tipos de parafusos expansores (convencional e com limitador posterior). Metodologia A amostra foi composta por 18 indivíduos, com idades entre 8 e 13 anos, baseada em escolha aleatória de indivíduos quanto ao gênero e etnia, que procuraram tratamento ortodôntico no Centro de Reabilitação Lábio-Palatal (CERLAP) da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no ano de 2008, os quais foram informados da Pesquisa através de Termo de Consentimento livre e esclarecido. Os indivíduos foram distribuídos em 2 grupos de acordo com o tipo de parafuso expansor: Convencional (n=11) e limitador posterior (n=7). As distâncias transversas entre caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares permanentes foram mensuradas com paquímetro digital, nos modelos iniciais e 6 meses após ERM. Resultados Os resultados foram submetidos ao teste t-student para amostras pareadas e para amostras independentes. Foi observado aumento significativo da distância intercaninos inferior no grupo em que se utilizou parafuso com limitador posterior para ERM. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significante no aumento espontâneo da distância intercaninos entre os dois grupos avaliados. Em relação às distâncias inter-pré-molares e intermolares inferiores, não ocorreram diferenças significativas entre os aparelhos. Conclusão A ERM utilizando tanto parafusos com limitador posterior como parafuso convencional produziu alterações semelhantes sobre a arcada inferior. Referências 1. Loffedo MCL. Fissuras lábio-palatais: estudo caso-controle de fatores de risco [tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 1990. 2. Thomé S. Estudo da prática do aleitamento materno em crianças portadoras de malformações congênitas de lábio e/ou de palato [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São Paulo; 1990.

3. Dempf R, Teltzrow T, Kramer FJ, Hausamen JE. Alveolar bone grafting in pacients with complete clefts: a comparative study between secondary and tertiary bone grafting. Cleft Palate J. 2002; 39(1):18-25 4. Silva Filho OG, Júnior FMF, Carvalho RM, Mazzottini R. A Cirurgia Ortognática na Reabilitação do Paciente Portador de Fissura Unilateral Completa de Lábio e Palato. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1998; 3(4): 51-70. 5. Vieira GL. Comparação da protração maxilar em pacientes portadores de fissura lábiopalatal por meio de dois protocolos de expansão rápida maxilar [dissertação]. Porto Alegre (RS): Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2006. 6. Gastaldo AS, Mallet CGR. Análise morfológica do arco superior de portadores de fissura lábio-palatal submetidos à expansão rápida da maxila com dois tipos de parafusos: convencional e em leque. Porto Alegre; Mar/2010. 7. Altmann EBC et al. Fissuras labiopalatinas. In: Pachi PR. Aspectos pediátricos. 4. ed Carapicuiba: Pró-fono Departamento Editoral, 1997. 8. Capelozza Filho L, Mazzottini R, Abdo RC. Expansão rápida da maxila em fissurados adultos. Ars Curandi em Odontologia. 1980; 7(5): 209-224. 9. So LL. Effects of reverse headgear treatment on sagittal correction in girls born with unilateral complete cleft lip and cleft palate - skeletal and dental changes. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1970; 109(2): 140-147. 10. Gottlieb MA. Defectos congénitos. In: NOWAK. A J Odontologia para el paciente impedido. 1979: 58-69. 11. Bishara SE, Stanley RN. Maxillary expansion: clinical implications. Am J Dentofac Orthop. 1987; 91(3): 3-14.

12. Haas AJ. Palatal expansion: just the beginning of dentofacial orthopedics. Am J Orthod. 1970; 57(3): 219-255. 13. Lima Filho RMA. Alterações na dimensão transversal pela expansão rápida da maxila. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2009; 14(5): 146-157. 14. Ishikawa H, Kitazawa S, Iwasaki H, Nakamura S. Effects of maxillary protraction combined with chin-cap therapy in unilateral cleft lip and palate patients. Cleft Palate Craniofac J. 2000; 37(1): 92-97. 15. Tindlund RS, Rygh P. Soft tissue profile changes during widening and protraction of the maxilla in patients with cleft lip and palate compared with normal growth and development. Cleft Palate Craniofac J. 1993; 30(5):454-468. 16. Capelozza Filho L, Martins DR, Mazzottini R. Análise do diâmetro transverso do maxilar superior de portadores de fissura transforame incisivo unilateral. Ars Curandi Odont. 1979; 6(6): 42-51. 17. Marcusson A, Paulin G. Changes in occlusion and maxillary dental arch dimensions in adults with treated unilateral complete cleft lip and palate: A follow-up study. Eur J Orthod. 2004; 26(4): 385-390. 18. Ross RB. The clinical implications of facial growth in cleft lip and palate. Cleft Palate J. 1970; 7(1): 37-47. 19. Lapa FS, Spina V. Ortodontia aplicada nas fissuras lábiopalatinas. Rev Hosp Clín Fac Méd S Paulo. 1961; 16(3): 208-214. 20. Scanavini MA, Reis SAB, Simões MM, Gonçalves RR. Avaliação comparativa dos efeitos maxilares da expansão rápida da maxilla com os aparelhos de Haas e Hyrax. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2006; 11(1): 60-71.

21. Devenish EA, Foster TD, Chinn D. An improved method of differential rapid maxillary expansion in cleft palate. British Journal of Orthodontics. 1982; 9(3): 129-131. 22. Capelozza Filho L, Mazzottini R, Abdo RC. Expansão rápida da maxila em fissurados adultos. Ars Curandi em Odontologia. 1980; 7(5): 209-224. 23. Wertz RA. Skeletal and dental changes accompanying rapid midpalatal suture opening. Am J Orthod. 1970; 58(1): 41-66. 24. Lines PA. Adult rapid maxillary expansion with corticotomy. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1975; 67(1): 44-56. 25. Haas AJ. Rapid expansion of the maxillary dental arch and nasal cavity by opening the midpalatal suture. Angle Orthod. 1961; 31:73-90. 26. Lima AC, Lima AL, Lima Filho RMA, Oyen OJ. Spontaneous mandibular arch response after rapid palatal expansion: A long-term study on Class I malocclusion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 126(5): 576-82. 27. Sandstrom RA, Klapper L, Papaconstantinou S. Expansion of the lower arch concurrent with rapid maxillary expansion. Am J Orthodont Dentofacial Orthop. 1988; 94(4): 296-302. 28. Haas AJ: entrevista. R Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2001; 6(1): 1-10. 29. Haas AJ. Headgear therapy: The most efficient way to distalize molars. Semin Orthod. 2000; 6(2): 79-90. 30. Haas AJ. Long-term posttreatment evaluation of rapid palatal expansion. Angle Orthod. 1980; 50(3): 189-217. 31. Ulrich DE. Mandibular width changes associated with maxillary expansion [thesis]. Chicago: Northwestern University; 1997.

32. Moussa R, O Reilly MT, Close JM. Long-term stability of rapid palatal expander treatment and edgewise mechanotherapy. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1995; 108: 478-88.