QUALIDADE FISIOLOGICA DE SEMENTE DE SOJA EM FUNÇÃO DO TAMANHO DA SEMENTE E DA CULTIVAR

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Transcrição:

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos QUALIDADE FISIOLOGICA DE SEMENTE DE SOJA EM FUNÇÃO DO TAMANHO DA SEMENTE E DA CULTIVAR Ronaldo João Vendrame 1 Silmar Teichert Peske ² Ewerton Gewehr 3 Vanessa Nogueira Soares 4 A Cultura da Soja A soja é uma planta de origem asiática e que se encontra há mais de cinco mil anos sob domesticação do homem. As variedades de soja cultivadas atualmente são muito distintas dos materiais ancestrais desta espécie. Em sua origem, eram plantas rasteiras originárias da costa leste da Ásia, encontradas principalmente ao longo da bacia do Rio Azul ou Yang-Tsé, na China. As primeiras citações da soja na literatura, remontam ao período de 2883 a.c. e já qualificado como um grão sagrado, ao lado do arroz, do trigo, da cevada e do milheto (MIRANDA, 2010). Conforme Miranda (2010), as sementes de soja chegaram ao Brasil com os primeiros imigrantes japoneses, em 1908, sendo introduzida oficialmente no Rio Grande do Sul, no município de Santa Rosa, em 1914, pelo Professor F.C. Craig, da Escola Superior de Agronomia e Veterinária da Universidade Técnica, hoje ESALQ. Uma década após o início das pesquisas, com a soja, o IAC iniciou a distribuição de sementes para produtores da Região Sul do país, particularmente para o estado do Rio Grande do Sul. ¹ Eng. Agr., Mestre Profissional em C&T de Sementes, PPG em C&T de Sementes, D.Ft./FAEM/UFPel. ² Eng. Agr., Dr. Professor do PPG em C&T de Sementes, D.Ft./FAEM/UFPel. E- mail: peske@ufpel.edu.br ³ Eng. Agr., Doutorando do PPG em C&T de Sementes, D.Ft./FAEM/UFPel. 4 Eng. Agr., Dra. em C&T de Sementes. D.Ft./FAEM/UFPel. Bolsista de Pós Doutorado PNPD/CAPES 509

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I Desde então a cultura da soja tem um grande valor social e econômico, sendo considerado um dos cultivos de maior importância mundial, participando da alimentação humana e animal, sendo fonte de proteínas, lipídios (óleo), minerais e carboidratos. Atualmente, segundo o levantamento para a safra mundial de soja, estima-se uma produção de aproximadamente 338 milhões de toneladas para 2016/17, contra 313,53 milhões de toneladas de 2015/16. (USDA, 2017). A produção de soja no Brasil é crescente, o que explica um crescimento na área semeada de aproximadamente 33,78 milhões hectares na safra 2016/17, apresentando um incremento de 1,6% em comparação a safra anterior. Os efeitos desse aumento da área semeada refletiram para uma estimativa de produção de 103,78 milhões toneladas, um incremento de 8,7% em relação à safra passada (CONAB, 2017). Nesse contexto, enfatiza-se a importância da utilização de sementes de boa qualidade. Segundo as estatísticas da ABRASEM (Associação Brasileira de Sementes e Mudas), a taxa de utilização de sementes (TUS) de soja no Brasil é crescente atingindo 71% na safra 2015/16 (ABRASEM, 2016). Qualidade Fisiológica de Sementes Toda a cadeia produtiva de alimentos inicia com a produção da semente, por isto a importância desta no cenário mundial da alimentação da humanidade. Sendo assim, a semente é considerada um chip, ou seja, um carregador de tecnologias, tais como: produtividade, tolerância a estresse hídrico, temperatura, insetos, herbicidas e doenças. De acordo com Marcos Filho (2011), a qualidade de um lote de sementes é o resultado da interação de atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários, determinando seu potencial de desempenho e, consequentemente, o valor para a semeadura. Portanto, o potencial fisiológico compreende o conjunto de aptidões que permite estimar a capacidade de um 510

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos lote de sementes em manifestar adequadamente suas funções vitais após a semeadura. Assim, sementes com alto potencial fisiológico estão relacionadas diretamente com uma boa germinação e vigor, o que proporciona um rápido estabelecimento de campos de produção, onde permite que se tenha uma lavoura mais uniforme e produtiva. Nesse sentido, a germinação é a emergência seguida do desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, e capacidade de produzir uma planta normal sob condições favoráveis de campo (BRASIL 2009). Além disso, a germinação mínima exigida pela atual lei de sementes para a cultura da soja é de 80%, porém, existe uma forte demanda para que estes níveis sejam aumentados para 85 e até 90%. Já o vigor é o conjunto das propriedades da semente ou do lote de sementes, que determinam sua capacidade de gerar uma plântula normal quando exposta a diferentes condições ambientais (MARCOS FILHO, 1994). Dessa forma, as sementes vigorosas, podem assegurar uma população de plantas adequada sobre variações de condições ambientais de campo encontradas durante a emergência e estabelecimento na lavoura, proporcionado uma maior velocidade na emergência, e consequentemente vantagens no aproveitamento de água, luz e nutrientes (HENNING et al., 2010). Há vários métodos de determinar o vigor de um lote de sementes como: teste de envelhecimento acelerado, teste de vigor baseados no desempenho das plântulas, teste de condutividade elétrica, teste a frio, teste de tetrazólio, além de outros menos conhecidos. O teste de envelhecimento acelerado é um dos testes mais utilizados para determinação de vigor e semente de soja, sendo frequentemente utilizado em programas de controle de qualidade de sementes e por empresas sementeiras de todo mundo. O teste de envelhecimento acelerado consiste na tolerância das sementes resistir a umidade e temperaturas elevadas, contribuindo assim para acelerar o processo de 511

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I deterioração. Assim, o princípio do teste, estabelece que os lotes de sementes mais vigorosos apresentem germinação superior após esse teste (MARCOS FILHO, 2011). Um dos fatores limitantes para produção de sementes de soja de alta qualidade é o dano mecânico, ocasionando trincas, rachaduras e quebraduras que resultam em uma redução na germinação e no vigor das sementes, estes são causados por agentes físicos durante a colheita, transporte, beneficiamento e armazenamento (CARVALHO e NAKAGAWA, 2010). A colheita é a fase mais crítica de todo o processo de produção para obtenção de lotes de sementes com baixa percentagem de dano mecânico. Um dos fatores que causam danos mecânicos no momento da colheita é a umidade inadequada dos grãos, sendo que estes podem ser minimizados quando essa operação realizada com o teor de água entre 13 a 15% (EMBRAPA, 2013). Outro fator causador de danos mecânicos é os impactos causados pelos mecanismos de trilha durante a colheita, sendo que nesse processo, o dano ocorre no momento da debulha, quando as forças são aplicadas sobre as sementes, a fim de separá-las da estrutura que as contêm (MARCONDES et. al., 2005) Além da colheita, a operação de beneficiamento também pode causar danos mecânicos, devido à utilização de equipamentos inapropriados e/ou desajustados. E dependendo do local atingido e do impacto, tem-se maior ou menor redução de vigor, que pode comprometer totalmente um lote de sementes. Os danos mecânicos em semente de soja podem ser identificados pelos testes de hipoclorito de sódio e de tetrazólio. O teste de hipoclorito de sódio é utilizado para determinar rapidamente o percentual de dano mecânico em semente de soja ocasionado durante a operação de colheita ou trilha. Também, pode ser utilizado para a avaliação de danos mecânicos ocasionados na linha de beneficiamento (KRZYZANOWSKI et.al., 2004). Por outro lado, o teste de tetrazólio é indicado para 512

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos avaliação da danificação mecânica em sementes colhidas com umidade superior a 15%, em que o dano não causa rompimento do tegumento (HAMER e PESKE, 1997). Beneficiamento e Determinação do Tamanho de Sementes de soja O beneficiamento de sementes de soja é composto por várias etapas e equipamentos. Inicialmente, as sementes passam por uma pré-limpeza, onde são eliminados materiais mais grosseiros, tais como folhas, hastes e grãos verdes, bem como impurezas pequenas. Após esta etapa, caso as sementes estejam úmidas, há a necessidade da remoção da água em excesso, em secadores. No beneficiamento propriamente dito, temos a máquina de ar e peneiras, o espiral, o classificador por largura e por último a mesa de gravidade. O classificador por peneira tem como objetivo separar as sementes de soja em diferentes tamanhos. Conforme Rodrigues e Schuch (2011), normalmente as empresas adotam o tamanho de sementes entre 4,5mm e 8,0mm, sendo que esta classificação de sementes de soja referese a largura, com intervalo de 0,5 ou 1,0mm entre classes, proporcionando um menor número de sementes duplas e falhas no processo de semeadura. A classificação também proporciona uma melhor caracterização das sementes pela homogeneidade. No processo de classificação de sementes, os extremos de tamanho são descartados como sementes, ou seja, em um lote de sementes, utilizando-se peneiras 5,75 e 6,75, significa que todas as sementes inferiores a 5,75 de diâmetro são descartadas, assim como as que possuem mais de 7,75mm (6,75 mais 1mm). Desta maneira, as sementes pequenas que provavelmente possuem problemas de maturação, são descartadas, assim como as grandes que normalmente possuem maior dano mecânico. A retenção em peneiras e um teste amplamente utilizado pelas empresas, pois tem como objetivo verificar a eficiência do 513

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I processo de classificação das sementes, que consiste em determinar o percentual de sementes pequenas que permaneceram junto com as grandes. A alta percentagem de retenção das sementes em uma determinada peneira tem uma importância fundamental na distribuição das sementes e, consequentemente, no estande e produtividade da lavoura, conforme citação de Rodrigues e Schuch (2011): Qualquer cultura apresentará um potencial máximo de rendimento se as plantas estiverem distribuídas uniformemente. Para tanto, há a necessidade de que a população de plantas seja a ideal para a cultura. Sabe-se, também, que a distribuição uniforme das plantas na área pode contribuir para o melhor aproveitamento da água, luz e dos nutrientes disponíveis no solo. A classificação por peneiras não é apenas uma exigência do mercado, mas também dos agricultores, que estão cada vez mais exigentes, buscando a excelência no plantio, com a distribuição da semente o mais uniforme possível, em que trará redução de custo, devido a menor utilização na quantidade de sementes por área e também um estande mais homogêneo, trazendo assim, maior produtividade e consequentemente maior rentabilidade para o produtor. Neste contexto, a semente de soja tem uma grande importância na cadeia produtiva da C.Vale, sendo produzida em regiões especiais para a produção de sementes. Visando uma maior uniformização da semeadura e consequentemente um melhor estande final, a C.Vale produz sua semente classificada em duas peneiras, sendo denominada de peneira maior (6,5 e 6,75) e peneira menor (5,5 e 5,75). Ela assume que os diferentes tamanhos, independente de cultivares, possuem a mesma qualidade, não afetando assim, o estande da lavoura, bem como o seu desenvolvimento, tendo como consequência a mesma produtividade. 514

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi determinar a relação do tamanho da semente de soja e do cultivar sobre os atributos físicos e fisiológicos da qualidade das sementes. O trabalho foi realizado com lotes de sementes oriundos da Unidade de Produção de Sementes (UBS) da C. Vale em Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina, na safra 2010/2011. A UBS desta Unidade é composta por sete moegas de recebimento, máquinas de pré-limpeza, secadores estacionários, silos aeradores, máquinas de limpeza, mesas densimétricas, espiral e classificadores de peneiras. Sua capacidade de produção é de aproximadamente 320.000 sacas de 40kg num período de 4 meses, sendo as sementes armazenadas em paletes de 60 sacas. Foram coletadas 84 amostras de semente de três cultivares: NK 7059, BMX POTÊNCIA e SYN 3358. No cultivar NK 7059 foram utilizados 30 lotes, sendo 15 lotes da peneira 5,75 e 15 lotes da peneira 6,75 mm; o mesmo para o cultivar BMX POTÊNCIA, enquanto para o cultivar SYN 3358 foram utilizados 24 lotes, sendo 12 lotes da peneira 5,5 e 12 lotes da peneira 6,5 mm. Os testes e as análises foram realizados no LAS (Laboratório de Análise de Sementes) da C. Vale, localizado em Palotina, PR. A metodologia adotada para a realização das análises foram as seguintes: Teste de germinação: Determinado de acordo com os procedimentos definidos pelas Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009). A análise foi feita utilizando-se 400 sementes, com oito repetições de 50 sementes cada uma, com o substrato Rolo de Papel, sendo utilizadas 32 folhas em cada lote, ou seja, 4 folhas em cada repetição, em germinadores com temperatura controlada a 25º C e sendo avaliada 5 dias após a instalação. Teste de envelhecimento acelerado: Para determinação dos testes foi seguida a metodologia de Marcos Filho (2005), utilizando caixas tipo gerbox próprios para os testes, a qual contém uma tela de alumínio que foi fixada no interior da caixa 515

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I sendo distribuídas as sementes sobre a mesma, também foram adicionados 40 ml de água destilada no fundo da mesma. Os gerbox foram fechados e colocados dentro de uma câmara reguladora BOD onde formou um ambiente controlado com uma temperatura de 41ºC e permaneceu durante um período de 48 horas. Após este período as sementes foram colocadas para germinar como descrito por (BRASIL, 2009). Retenção em peneiras: Foram contadas 100 sementes de cada amostra (2 repetições), onde passaram pelo seguinte processo: Foi colocado na parte inferior um fundo cego e imediatamente superior a peneira indicada nas especificações do produto, ou seja 5,5 e 6,5 para o cultivar SYN 3358 e 5,75 e 6,75 para os cultivares NK 7059 e BMX POTÊNCIA. Colocou-se a amostra sobre a peneira especificada com agitação durante 30 segundos. As sementes retidas na peneira indicada foram contadas e definido o percentual. Dano mecânico: A determinação foi realizada em uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5% (5mL), diluída em 95mL de água, ou seja, tendo uma concentração de 0,025% de hipoclorito de sódio. Foram contadas 100 sementes e imersas na solução. Após 10 minutos, a solução foi escorrida e as sementes colocadas em papel toalha e avaliadas, considerando aquelas que soltaram do tegumento como danificadas. Peso de mil sementes (PMS) - Determinado através da pesagem de 800 sementes, divididas em oito repetições de 100 sementes. O peso médio da amostra de cada lote foi obtido utilizando-se a seguinte fórmula: PMS = Peso da Amostra x 1000/ N total de sementes (800). A média das 15 ou 12 amostras, conforme a cultivar e peneira, é o peso médio de mil sementes daquela cultivar e daquela peneira. A análise dos dados foi realizada para cada cultivar em função das mesmas apresentarem diferente ciclo de maturação, diferentes épocas de colheita, o que afeta a deterioração de campo e outros parâmetros. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado em fatorial 2 x 3 (Tamanho de sementes x Cultivar). As médias foram 516

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos comparadas pelo teste de Tukey em nível de probabilidade de erro de 5%. Analisando a tabela 1, verificou-se que ambas as cultivares apresentaram germinação superior a 85%, não foram afetadas pelo tamanho das sementes. Resultados similares foram encontrados por Soares et al. (2015), que ao avaliar a germinação de sementes de soja de diferentes tamanhos, constataram que não houve diferença entre as mesmas. Tabela 1. Germinação de sementes de três cultivares de soja em função do tamanho das sementes. UFPEL, 2012. Cultivares Tamanho Média Sementes SYN 3358 BMX POTÊNCIA NK 7059 Grande (6,5-6,75mm) 90a 88a 91a 90 Pequena (5,5-5,75mm) 88a 86a 90a 88 Média 89 97 91 CV % 3 4 3 Médias na coluna com mesma letra não apresentam diferença, de acordo com o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Em relação ao vigor, verificou-se que para as cultivares BMX POTÊNCIA e NK 7059, não foram afetados pelo tamanho das sementes. Já em relação a cultivar SYN 3358, observou-se diferença entre os tamanhos de sementes, evidenciando que as sementes pequenas foram mais vigorosas, apresentando foi 4pp a mais que as sementes grandes (Tabela 2). Estes resultados, são contraditórios aos de Carvalho e Nakagawa (2012), ao relatarem que as sementes com maior tamanho foram mais bem nutridas, com isso, possuem maiores quantidades de reserva, acarretando em plantas mais vigorosas. 517

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I Tabela 2 - Vigor de sementes de três cultivares de soja em função do tamanho das sementes. UFPEL, 2012. Cultivares Tamanho Média Sementes SYN 3358 BMX POTÊNCIA NK 7059 Grande (6,5-6,75mm) 66b 84a 72a 74 Pequena (5,5-5,75mm) 70a 83a 69a 74 Média 68 84 71 CV % 12 4 12 Médias na coluna com mesma letra não apresentam diferença, de acordo com o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Porém, ao observar a tabela 3, constatou-se que nas sementes maiores o dano mecânico foi superior que nas sementes menores, o que poderá estar interferindo no vigor das sementes. Tabela 3. Dano mecânico em sementes de três cultivares de soja em função do tamanho das sementes. UFPEL, 2012. Cultivares Tamanho Média Sementes SYN 3358 BMX POTÊNCIA NK 7059 Grande (6,5-6,75mm) 19a 16a 15a 17 Pequena (5,5-6,75mm) 14b 11b 14a 13 Média 17 14 15 CV % 19 25 25 Médias na coluna com mesma letra não apresentam diferença, de acordo com o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Ainda na tabela 3, observa-se que o dano mecânico foi maior do que 10% em todas as cultivares, independentemente do tamanho. Entretanto, nos cultivares SYN 3358 e BMX POTÊNCIA as sementes grandes apresentaram 5pp a mais em relação às pequenas. 518

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos Segundo Carvalho e Nakagawa (2010), relatam que os danos mecânicos resultam em uma redução no vigor das sementes. Além disso estes mesmos autores descrevem que o tamanho das sementes pode influenciar na qualidade fisiológica da mesma, afetando o vigor das sementes. No caso da colheita da safra 2010/2011, em Abelardo Luz, ocorreu um período em que a semente foi colhida com teores de água bastante baixos (próximos a 10%), o que fatalmente causa danos mecânicos. Sabe-se que, se a média da amostra é de 10% de umidade, com certeza tem-se sementes com teores inferiores a essa umidade, tendo assim um reflexo negativo quanto ao dano mecânico. Na avaliação, do peso de mil sementes (PMS) das sementes grandes foi superior ao das pequenas, com uma diferença de 30 gramas (Tabela 4). Resultados similares foram encontrados por Barbosa et al. (2010), que ao avaliar a sementes de soja de tamanhos diferentes, observaram que o peso de mil sementes, foi maior nas sementes de maior tamanho. Considerando que as sementes classificadas nas diferentes peneiras possuem a mesma qualidade fisiológica, e que a quantidade de sementes por área é a mesma, sugere-se de que as cooperativas e revendas que comercializam a semente diferenciem os preços, tendo como um preço maior para a semente de menor tamanho. A percentagem de sementes que não ficam retidas numa peneira com perfuração maior do que o diâmetro da semente é superior nas peneiras maiores, variando de 7 a 13% nas peneiras grandes e apenas 1% nas peneiras pequenas (Tabela 5). Percebe-se que na peneira maior tem-se um índice superior ao aceitável (5%) de sementes menores junto com as maiores. A hipótese mais provável é de que, na passagem das sementes pela peneira maior, tem-se um maior fluxo de sementes, sendo que parte das sementes menores ficará junta com a peneira maior. 519

Produção Técnico-Científica em Sementes - Volume I Tabela 4. Peso de mil sementes de três cultivares de soja em função do tamanho das sementes. UFPEL, 2012. Cultivares Tamanho Média Sementes 520 SYN 3358 BMX POTÊNCIA NK 7059 Grande (6,5-6,75mm) 171a 183a 186a 180 Pequena (5,5-5,75mm) 141b 156b 160b 152 Média 156 170 173 CV % 2 2 2 Médias na coluna com mesma letra não apresentam diferença, de acordo com o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Tabela 5. Retenção em peneiras de sementes de três cultivares de soja em função do tamanho das sementes. UFPEL, 2012. Tamanho Sementes SYN 3358 Cultivares BMX POTÊNCIA NK 7059 Média Grande (6,5-6,75mm) 87b 93b 87b 89 Pequena (5,5-6,75mm) 99a 99a 99a 99 Média 93 96 93 CV % 5 6 7 Médias na coluna com mesma letra não apresentam diferença, de acordo com o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Dessa maneira, caso a alimentação de sementes na máquina esteja muito alta, a peneira não conseguirá fazer o trabalho desejado, não passando para a outra peneira (menor) todas as sementes menores, ficando assim juntas com as maiores. Quando, porém, as sementes menores chegarem na segunda peneira para a classificação, tem-se um volume menor de semente, pois as sementes maiores já foram separadas, podendo assim, a máquina, fazer um trabalho mais eficiente. Inclusive, existe a opção de se colocar uma cobertura na peneira

Qualidade Fisiológica de Sementes de Soja de Diferentes Tamanhos superior para que as sementes passem lentamente por essa peneira, sendo assim forçadas a passar pelos furos das peneiras. Considerações Finais 1 - A qualidade fisiológica independe do tamanho das sementes de soja; 2 - Há uma maior retenção de sementes de soja na peneira superior, podendo alcançar mais de 10%; 3 - As sementes grandes de soja tendem a apresentar maior danificação mecânica. Referências Bibliográficas ABRASEM. Associação Brasileira de Sementes e Mudas. Anuário 2016. Disponível em: < http://www.abrasem.com.br/wpcontent/uploads/2013/09/anuario_abrasem_2016_site.pdf >. Acesso: Julho de 2017 BARBOSA, C.Z. dos R.; SMIDERLE, O.J.; ALVES, J.M.A.; VILARINHO, A.A.; SEDIYAMA, T. Qualidade de sementes de soja BRS Tracajá, colhidas em Roraima em função do tamanho no armazenamento. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 41, n. 1, p. 73-80, 2010. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília, Mapa/ACS, p.395, 2009. CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Funep Jaboticabal, p.590, 2012. CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, Tecnologia e Produção. Funep, Jaboticabal, p 588, 2010. CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. 521

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